quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ROGÉRIO CAFETEIRA REAGE A COMENTÁRIO DE BLOGUEIRO

Rogério Cafeteira o da direita
O deputado Rogério Cafeteira (PMN) reagiu duramente a um comentário postado pelo jornalista Décio Sá em seu blog, que diz que o deputado preferiu o confinamento (com o objetivo de decidir a eleição da Mesa Diretora) a dar atenção ao filho, que estava internado em um hospital. Em defesa do respeito à individualidade, o desabafo deu o tom do primeiro discurso de Rogério Cafeteira na tribuna, nesta quarta-feira, 2.

“Fui atacado da maneira mais vil que pode existir. Peço ao jornalista Décio Sá que respeite minha família. Quando entrei para a vida pública sabia de todas as mazelas que poderiam vir, os ataques [da imprensa]. Isso é inerente à vida pública e ele pode fazer a crítica que quiser, exceto tocar no nome da minha família”, assinalou.

Rogério Cafeteira esclareceu que o principal motivo que o levou a não se dirigir ao hospital foi ausência de gravidade no quadro clínico da criança. Tranquilo com relação à saúde do filho, ele disse que “queria dar uma demonstração de união do grupo, para que não houvesse exceções”.

Em tom firme, Rogério Cafeteira apontou que a independência é uma de suas marcas. “Tenho amigos, não tenho tutor, nem dono. Eu voto e tomo as posições que achar que são corretas”, declarou.

Ao referir-se aos laços de parentesco com o senador Epitácio Cafeteira (PTB), ele afirmou que o vínculo parental não é motivo para tolher sua liberdade. “O senador Cafeteira é meu tio, é como um pai para mim, mas não é meu dono. Ele jamais pediria [para que voltasse atrás], até porque aprendi com ele que voltar atrás de uma palavra dada, é como se fizesse um ato de indignidade”.

Rogério Cafeteira também defendeu o posicionamento de todo o grupo que permaneceu unido em torno da candidatura do deputado Arnaldo Melo para presidente: “É fruto da indignação a tentativa de colocar em nós a pecha, o carimbo de traidores. Isso é inadmissível. A nossa postura foi a mais correta que poderia existir”.

Ele afirmou que os novos deputados tentaram, de todas as formas, expor os problemas que os afligiam. “Infelizmente, talvez por sermos novos, não fomos respeitados”.

Rogério Cafeteira defendeu, por fim, o respeito à individualidade dos deputados e a harmonia do Legislativo. “Vamos fazer uma grande legislatura nos quatro anos. Vamos baixar as armas e trabalhar”.

Viviane Menezes
Agência Assembleia

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