sexta-feira, 1 de abril de 2011

NADA DEU CERTO NESTE GOVERNO, CUNHA SANTOS

Uma simples passagem de olhos pelo site da Assembléia Legislativa e concluímos que nada ainda deu certo neste governo.

O Poder Legislativo está às voltas com greves de professores, greve de policiais, reivindicações dos agentes comunitários de saúde e dos servidores da Justiça. Ninguém, absolutamente ninguém parece estar contente com essa administração.

Os professores querem a implantação do Estatuto do Educador que alguns mal educados insistem em não implantar; os agentes comunitários querem melhorias para a categoria e um reforço no combate às endemias que atacam o Maranhão. E os policiais... Bom, estes, junto com todo o Sistema Estadual de Segurança, parece que foram esquecidos no meio do caminho, como aquela pedra de que falava o poeta.

Há poucos dias o deputado Bira do Pindaré recebeu uma comitiva de profissionais de segurança. Parece incrível que isso aconteça em pleno século 21, mas eles não têm Plano de Cargos, Carreiras e Salários, vivem sob o peso de uma carga de trabalho insuportável e apesar da missão que lhes é dada, não ganham insalubridade nem adicional noturno a seu contento.

Seguindo o presidente da Comissão de Obras, deputado Raimundo Louro, os parlamentares resolveram inspecionar as casas falsas que dizem ter construído na Trizidela e rodovias que estariam sendo construídas e recuperadas no Estado. E já faz muito tempo que elas se recuperam para continuar do mesmo jeito que estão.

O Caso Tamires chama a atenção para a violência oficial em contraste com a falta de segurança pública no Estado, conforme descrito pelos deputados Eliziane Gama e Carlinhos Amorim na Assembléia Legislativa. E esse caso, para manchar mais uma vez o nome do Maranhão, já se tornou uma preocupação real da Secretaria Geral da Presidência da República.

O deputado Marcelo Tavares denuncia a existência de uma indústria das enchentes no Maranhão e descobre que somente o Ministério da Integração Nacional já repassou R$ 100 milhões para ajudar os desabrigados da chuva. A ajuda não chegou aos ribeirinhos, a chuva é que voltou para aumentar a destruição.

O deputado Stênio Rezende, líder do Governo, anuncia que o Porto do Itaqui precisa de investimentos. E já faz muito tempo que precisa. E, interditado, o principal Aeroporto do Maranhão, o aeroporto Cunha Machado, aos poucos se transforma em campo de pouso de urubus.

Além de tudo isso, não há obras do governo. Nem no interior, nem na capital, em nenhuma das grandes cidades do Estado. Mais de dois anos depois da queda do ex-governador Jackson Lago, podemos dizer que este é um governo que inevitavelmente não deu certo e que nada deu certo neste governo.

Todo mundo precisa de alguma coisa que qualquer outro governo já teria feito. Mas este não faz. Não quer fazer. Não vai fazer nunca.

Eu canso de olhar a derrocada do Maranhão no site da Assembléia Legislativa e, mais uma vez, tento dormir.

Do Blog do JM Cunha Santos/JP

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