Levantamento feito pela
Folha de São Paulo junto a promotores de justiça, delegados, policiais federais
e secretárias de Segurança apontou atuação do PCC em 16 Estados (AL, BA, CE,
MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RN, RS, SE, SP e TO).
O número de Estados com
ações recentes do grupo é o dobro do constatado pela CPI do Tráfico de Armas da
Câmara em 2006. A expansão é atribuída principalmente a fatores econômicos
(mais negócios) e a mudanças em sua hierarquia. Para autoridades, a migração ganhou
força a partir de 2006, ano dos ataques da facção em SP, graças ao aumento da
repressão no Estado e à busca por novos mercados.
“O vínculo aqui começou
há quatro anos, quando presos maranhenses foram para presídios federais e
tiveram contato com criminosos do PCC”, afirmou Aluísio Mendes, secretário de
Segurança Pública do Maranhão. Segundo ele, quando retornaram ao Estado, os
presos “vieram com a idéia de fundar uma célula do PCC” e criaram o PCM
(Primeiro Comando do Maranhão).
O mesmo ocorreu em Alagoas.
Segundo o delegado Paulo Cerqueira, da Deic (Divisão Especial de Investigação e
Captura), o PCC se infiltrou a partir de 2009.
Para o coordenador do
Núcleo de Estudos da Violência da USP, Sérgio Adorno, a descentralização do PCC
favorece seu crescimento porque o comando pode ser reconstruído quando algum
membro é preso ou sai da organização.
Fonte: 1cn.com.br
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