O estado do Maranhão
apresenta o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita no Brasil. O Estado
possui o menor índice de desenvolvimento social, de acordo com o Indicador
Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), da FGV-SP.
Tem a média mais
baixa, com ISDM de 3,35, numa escala que varia de 0 a 10. O Maranhão tem
proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de
pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da
linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa mais que o triplo
da média do país, segundo o IBGE. No quesito Educação, das 10 escolas com
piores índices no Enem, cinco são instituições públicas do Maranhão
.
Em último
lugar de todo o Brasil, aparece o Centro de Ensino Aquiles Lisboa, no município
de São Domingos do Azeitão, que fica na região sul. Acumulamos ainda outro dado
negativo no cenário nacional, somos o último colocado na distribuição de
médicos, com 0,68 médicos para cada mil habitantes, ficando abaixo da média
nacional que é de 1,95 médicos para cada mil habitantes. Na área de saneamento
básico, somos um dos estados com pior rede de tratamento de esgotos do Brasil
(relatório IBGE).
O recente Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) mostrou que o Maranhão segue integrando o grupo dos estados
brasileiros que apresentam os indicadores sociais mais sofríveis. A taxa de
mortalidade infantil (número de crianças mortas no primeiro ano de vida, em mil
nascidas vivas) ainda é alta. Para completar o Maranhão tem ao lado de Alagoas
os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%, e um dos piores
índices de emprego e desemprego segundo o Caged.
Em 2012 o Maranhão apresentou
o menor índice de criação de empregos. Nos quatro primeiros meses de 2013, o
Maranhão registrou um saldo negativo de 3.648 empregos. No mês de abril, os
desligamentos somaram -736 (-0,16%). Na segurança são assassinatos, roubos,
assaltos pela manhã, tarde e noite.
Blog do John Cutrim
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