segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Presos suspeitos de assassinar jovem em ritual de magia negra

Menor teve o pescoço cortado e o corpo jogado do segundo andar de uma casa onde funcionava o centro de candomblé.


A Polícia Civil apresentou nesta segunda-feira três suspeitos de matar uma adolescente de 17 anos durante um ritual de magia negra no Bairro São Bernardo, Região Norte de Belo Horizonte. O crime brutal aconteceu no dia 31 de outubro de 2013, data escolhida pelos assassinos por ser Dia das Bruxas. A menor teve o pescoço cortado e o corpo jogado do segundo andar de uma casa onde funcionava o centro de candomblé.

Camilla Christina Oliveira de Souza se interessou pela religião e passou por um ritual de iniciação para começar a frequentar o centro. De acordo com a delegada Cristiana Angelini, a jovem recebeu uma guia – um colar – preto que deveria usar sempre. Incomodada com a peça, ela resolveu retirar, o que gerou a raiva do pai de santo Raony Dias Miranda. Ele combinou com outros dois frenquentadores do centro de matar Camilla e “fechar o corpo” dos três. Eles consideraram falta de respeito a adolescente não aceitar a guia.

No dia 31, os assassinos armaram uma emboscada para a jovem, atraindo Camilla para a casa onde funcionava o centro de candomblé. Quando ela chegou, foi atacada com uma “gravata” por Warley dos Reis Valentin da Silva, que teve ajuda de Kliver Marlei Alves dos Santos. Os dois seguraram a menor e Raony cortou o pescoço dela com uma faca. Em seguida, os três beberam o sangue da adolescente, arrastaram o corpo e jogaram do segundo andar da casa. O corpo de Camilla foi encontrado na calçada da casa cheio de fraturas.

Os envolvidos fugiram logo depois do crime. Policiais foram até o local para recolher o corpo e fazer perícia, mas acharam estranho o corpo estar sem sangue. Ao entrar no imóvel acharam o sangue dentro de uma bacia, junto com a faca usada no crime. Testemunhas informaram aos policiais que ouviram muitos gritos quando a menina foi morta e que os assassinos colocaram som alto para disfarçar. O irmão de Camilla, também ouvido pela polícia, disse que recebeu uma ligação no dia do assassinato com alguém se identificando como lúcifer e avisando que algo ruim aconteceria.

Quando foram presos, os envolvidos negaram o crime. Disseram que um rapaz matou Camilla e os obrigou a jogar o corpo. Os três já tem passagens na polícia por tráfico de drogas e Kliver foi preso recentemente por porte ilegal de arma.


Fonte: O Imparcial

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