"O estopim
do impeachment foi a divulgação da conversa de Dilma e Lula. Janot avalizou-a.
Temer, antes da Presidência -agora está blindado-, já constava em listas e
menções de propina. Janot nunca investigou. Onde há imparcialidade?",
critica o procurador da República Celso Antônio Três, 54; responsável pelo
processo do Banestado, o procurador mostrou-se ainda bastante crítico quanto a
alguma ações do juiz federal Sérgio Moro: "A condução injustificada de
Lula, sucedida pela divulgação de interceptação clandestina –sem outorga
judicial, estopim do impeachment–, maculou a imparcialidade"; Celso
Antônio Três defendeu o sigilo das delações durante as investigações,
alegando que a divulgação de informações compromete os resultados.
Responsável
pelo processo do Banestado, o procurador da República, Celso Antônio Três
criticou vários pontos da Lava Jato e afirmou que Rodrigo Janot teve
responsabilidade no golpe.
"O
estopim do impeachment foi a divulgação da conversa de Dilma e Lula. Janot
avalizou-a. Temer, antes da Presidência -agora está blindado-, já constava em
listas e menções de propina. Janot nunca investigou. Onde há
imparcialidade?"
Três também
foi bastante crítico à atuação de Sérgio Moro: "A condução injustificada
de Lula, sucedida pela divulgação de interceptação clandestina –sem outorga
judicial, estopim do impeachment–, maculou a imparcialidade."
As
informações são de reportagem de Frederico Vasconcellos na Folha de S.Paulo.
"Para o
procurador Celso Antônio Três, é demagogia invocar o interesse público para
divulgar as delações da Lava Jato.
Segundo ele,
a divulgação "derrete o mundo político, o Estado, dilapida a economia, os
investimentos e os empregos". 'A lei da delação impõe sigilo até a
apresentação da denúncia. Preserva a apuração e a honra do delatado até então
indefeso', afirma, em entrevista por e-mail.
Três foi
filiado ao PT nos anos 80. Ao assumir função pública, afastou-se da sigla, da
qual foi alvo de representações por investigações que realizou. É autor de
documento, distribuído no Senado, com críticas às "10 Medidas Contra a
Corrupção" defendidas por Sergio Moro e pela força-tarefa."
Do 247
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