Dois
delegados da Polícia Federal foram assassinados na madrugada desta
quarta-feira, 31, em Florianópolis. Elias Escobar, 60 anos, e Adriano Antônio
Soares, 47 anos, estavam em uma casa noturna quando houve um desentendimento e
os tiros foram disparados. Uma pessoa ficou ferida no tumulto.
Adriano
Antônio Soares era o responsável por investigar as circunstâncias da queda do
avião que matou o ministro Teori Zavascki, então relator da operação Lava Jato
no Supremo Tribunal Federal, e outras quatro pessoas em Paraty (RJ) janeiro
deste ano. Soares, que atuava como chefe da Polícia Federal de Angra dos Reis
desde 2009, havia sido designado para investigar o caso ainda em janeiro.
Elias
Escobar era chefe da Polícia Federal em Niterói até março deste ano.
O
delegado que assumiu a investigação, Ênio Mattos, informou ao jornal Diário
Catarinense que ainda não se sabe o que teria provocado a briga. Nesta manhã,
testemunhas estão sendo ouvidas pela DP. "Foi um desentendimento entre o
homem que era um civil contra os dois policiais. Só isso que eu sei até
agora", disse.
Segundo
a central de emergência da PM, buscas foram feitas na região para tentar
localizar dois suspeitos, mas até por volta das 7h30min ninguém havia sido
preso. O Instituto Geral de Perícias (IGP) isolou a área e recolheu o corpo de
uma das vítimas.
Do 247
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