Aécio fala
em matar o próprio primo que receberia o dinheiro sujo, antes de delação. Confira o vídeo aqui.
O tiro de
misericórdia no senador afastado Aécio Neves será dado pelo seu primo Fred
Pacheco, que foi preso depois de ser flagrado carregando malas de dinheiro para
o presidente licenciado do PSDB nacional; familiares de Fred estão indignados
com a postura de Aécio, que não assumiu a responsabilidade pelos crimes e
também disse que o carregador de dinheiro deveria ser alguém que eles pudessem
matar antes de se tornar delator; "Outro dia eu tava pensando,
acordei à 0h30, o que eu tô fazendo? O que eu tenho com isso? Eu não trabalho
para o Aécio, eu não sou funcionário público, eu sou empresário. (...) Trabalho
pra caralho, Ricardo", disse Fred, no momento em que retirou uma mala com
R$ 500 mil no escritório de Ricardo Saud, delator da JBS.
O tiro de
misericórdia no senador afastado Aécio Neves será dado pelo seu primo Fred
Pacheco, que foi preso depois de ser flagrado carregando malas de dinheiro para
o presidente licenciado do PSDB nacional.
Familiares
de Fred estão indignados com a postura de Aécio, que não assumiu a
responsabilidade pelos crimes e também disse que o carregador de dinheiro
deveria ser alguém que eles pudessem matar antes de se tornar delator.
“Tem que ser
um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu.
Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E
você vai me dar uma ajuda do caralho”, disse Aécio a Joesley Batista, um dos
donos da JBS, num dos grampos interceptados pela Polícia Federal.
Filho de um
respeitado desembargador aposentado de Minas Gerais, chamado Lucas Pacheco,
Fred já foi orientado pelos familiares a delatar todos os esquemas de Aécio.
Quando
esteve com Ricardo Saud, executivo da JBS que lhe entregou uma mala com R$ 500
mil, Fred se queixou do papel que desempenhava para o primo. "Outro
dia eu tava pensando, acordei à 0h30, o que eu tô fazendo? O que eu tenho com
isso? Eu não trabalho para o Aécio, eu não sou funcionário público, eu sou
empresário. (...) Trabalho pra caralho, Ricardo", disse
Fred. "Eu tenho com o Aécio um compromisso de lealdade que o que
precisar eu tenho que fazer. Eu falei: 'Olha onde eu tô me metendo'."
Acima,
trecho em que Aécio fala que o carregador deveria ser alguém que eles pudessem
matar antes de se tornar delator.
Do 247
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