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domingo, 21 de outubro de 2018

DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM, COMO NASCEM OS ANALFABETOS POLÍTICOS, POR SEBASTIÃO NUNES


Joãozinho acompanhou de longe o golpe militar de 1964 desde os primeiros vagidos em 1960, quando Jânio Quadros foi eleito presidente da república.
Ele tinha 18 anos na época e, para tomar um chope, precisava exibir a carteira de identidade, pois sua cara de menino deixava cabreiros os garçons.

sábado, 21 de abril de 2018

TIRADENTES E A SOBERANIA NACIONAL. Por Flávio Dino

No 21 de abril celebramos a memória de Tiradentes, um dos muitos heróis que lutaram pela independência de nosso país. O exemplo dos inconfidentes mineiros e de tantos outros patriotas inspira-nos até hoje na batalha por um Brasil com soberania. Somente com o trinômio Soberania, Desenvolvimento e Justiça Social, podemos construir um futuro melhor em um país tão marcado pela desigualdade social.
Termos uma Nação soberana significa priorizar um projeto de desenvolvimento para todos, formulado segundo os nossos próprios interesses, e não em obediência a ditames de grupos ou potências estrangeiras. Significa também investirmos em Ciência e Tecnologia e criarmos condição para o florescimento de uma economia complexa, que não dependa de poucos produtos e poucos mercados.
Infelizmente vivemos tempos difíceis, em que assistimos à desindustrialização do Brasil e à destruição de empresas nacionais, às vezes em nome de boas intenções como o combate à corrupção. Sob esta capa, a verdade é que alguns fingem defender o “verde-amarelo”, mas no fundo são apaixonados e prestam continência a outras bandeiras. Vale lembrar o ensinamento bíblico: não se pode servir a dois senhores.
Tiradentes foi injustiçado e massacrado, por defender os interesses do Brasil. Na atual conjuntura, outros patriotas são tratados como inimigos e difamados não por seus eventuais defeitos, mas justamente por se oporem à ganância de altos interesses capitalistas. Foi o que aconteceu com estadistas como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, João Goulart e Leonel Brizola, para falar apenas dos que já deixaram este plano existencial.
O fato é que o patriota verdadeiro não é aquele que, tal qual um fariseu, chora ao ouvir o nosso Hino e depois impulsiona a perda de riquezas estratégicas como o petróleo do Pré-sal. Os grandes países do mundo defendem a sua economia e a sua população. Aqui, lamentavelmente há até agentes públicos que se orgulham de se mancomunar com agentes de outros países para destruir empresas essenciais, que poderiam gerar muitos empregos aqui.
Quando houve a grave crise de 2008, nos Estados Unidos, causada por escândalos de corrupção no mercado financeiro, empresários corruptos foram punidos, mas ocorreu um grande esforço para preservar empresas e empregos. Ou seja, lutaram para preservar o seu interesse nacional.
Daqui a alguns anos, quando arquivos secretos de outros países forem divulgados, mais uma vez vamos descobrir que os tempos turbulentos pelos quais passamos desde 2013 não foram por acaso. Isto é, muitos Silvérios dos Reis vão ser desmascarados.
Desde muito jovem aprendi que, na vida política, você pode estar do lado dos resignados ou com os indignados. Do mesmo modo, você pode ser Silvério ou Tiradentes, traidor do nosso povo ou defensor dos seus direitos. Tenho mostrado, no Governo do Maranhão, de que lado estou, com muita coragem e convicção. Sem medo de nada e de ninguém. E sem medo de ser feliz. Viva o Brasil. Viva Tiradentes.
247/DCM

quinta-feira, 30 de março de 2017

Exclusivo! Americanos vigiaram João Goulart até no Uruguai!

O golpe de 1964.
O artigo traz informações que servem de alerta aos brasileiros. A atual Procuradoria Geral da República tem feito acordos informais com o Departamento de Justiça do governo americano.


É um acordo muito estranho, no qual a gente entrega informações sensíveis sobre nossas empresas públicas e privadas, e os EUA não dão nada em troca.
O artigo abaixo nos ajuda a lembrar com que tipo de governo estamos lidando.

Americanos seguiram João Goulart até o Uruguai

O presidente João Goulart, deposto no golpe do dia 1º de abril de 1964, teve os seus passos milimetricamente vigiados pelos americanos, antes e depois de ser apeado do poder. No dia 2 de abril, tão logo pisou em terras uruguaias – país que lhe concedeu asilo imediato, e de onde só retornou morto, em 6 de dezembro de 1976 -, a Casa Branca ficou sabendo do seu desembarque, por minucioso telegrama enviado ao departamento de estado para políticas e operações (dos EUA), pelo embaixador Lincon Gordon.

Na mensagem, o embaixador relatava o horário exato de sua chegada: 16h30, e detalhava que ele viajou em companhia de cerca de 15 pessoas, das quais nove foram identificadas pelo espião de plantão.
Gordon ainda relatou que, quase no mesmo horário, na Av. Rio Branco, no Centro do Rio, com a presença do general Dutra, cerca de 200 mil pessoas comemoravam a sua queda.

O telegrama de Gordon faz parte do conjunto de documentos solicitados pela Comissão Nacional da Verdade, ao presidente Barack Obama, em 16 de agosto de 2012. Depois de desclassificar a documentação, cujo conteúdo remetia a violações de direitos humanos praticadas por aqui durante o período da ditadura, o governo americano os remeteu ao Brasil em três lotes, nos anos de 2014 e 2015. A documentação endereçada ao país foi coletada junto a vários órgãos dos EUA e foi gerada pela Agência Central de Inteligência (CIA); pelo Departamento de Defesa e também pelo Departamento de Estado.

A primeira remessa, contendo 43 documentos nos foi entregue em junho de 2014, durante a visita do vice-presidente americano Joseph Biden, ao Brasil. O segundo lote, com outros 113 foi remetido em dezembro do mesmo ano e, por fim, mais 538 documentos foram enviados à Brasília, e entregues na Presidência da República, pela Embaixada dos Estados Unidos, em 30 de junho de 2015, durante a visita da presidenta Dilma Rousseff aos EUA.

A imagem do Brasil “florão da América”, esse colosso geográfico que se destaca nas representações do globo terrestre, com uma fileira de pequenos países acoplados ao seu mapa, sempre pareceu aos americanos do Norte, grande demais para não ser visto com a atenção devida. Foi assim que em 1964, o embaixador americano, Lincon Gordon, começou a não achar muita graça nas ideias de João Goulart, um nacionalista preocupado com a reforma agrária e outros conceitos, que em sua concepção poderiam desaguar no socialismo em voga, o de Fidel Castro.



Do Cafezinho, por Miguel do Rosário