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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Segue Aumentando o número de votos contra Michel Temer na CCJ da Câmara dos Deputados

Lula Marques/Agência PT

A quantidade de parlamentares dispostos a dar segmento à denúncia contra Michel Temer segue aumentando.

No dia em que foi definido o nome do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) para relatar a denúncia contra o presidente Michel Temer, a enquete do jornal O Globo mostra um aumento dos votos a favor do prosseguimento do caso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O placar atual é de 17 votos pela aceitação da denúncia e 5 pela rejeição. Outros 10 deputados se dizem indecisos, enquanto que a maioria, 34 deputados ainda não respondeu.

Nesta terça-feira, mais três deputados da CCJ se manifestaram no sentido de que a acusação contra Temer deve ter prosseguimento e não houve aumento entre os apoiadores do presidente. Dois dos deputados que anunciaram voto a favor da denúncia são de partidos da base aliada. É o caso do deputado Rocha (PSDB-AC).

- Votarei pela autorização. Não poderia falar isso antes de ler a petição do MPF, coisa que já fiz e que me convenceu que há elementos suficientes para autorizar - afirmou o tucano, por mensagem de texto.

No plenário, porém, o caminho parece ser mais longo.

O Globo procurou desde quarta-feira passada todos os deputados e até agora 142 anunciaram voto favorável à denúncia em plenário e 57 contra. Ainda faltam, portanto, 200 votos à oposição para obter os 342 necessários para derrotar Temer na Câmara.

As informações são de reportagem de Eduardo Bresciani e Tatyane Mendes em O Globo.

Do 247

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pesquisas por minas de terras raras disparam no Brasil, confira aqui

Em dois anos, país registra 180 pedidos de procura pelo insumo usado em itens de alta tecnologia como smartphones e tablets.

A descoberta de uma reserva de neodímio, um dos 17 elementos do conjunto de minerais chamado terras raras, pelo geólogo João Carlos Cavalcanti - mostrada pelo iG na semana passada, reflete o aumento no número de pedidos para a execução de pesquisas protocolados por mineradoras instaladas no Brasil junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

O órgão do Ministério de Minas e Energia registra 214 requerimentos de autorização de pesquisa por terras raras desde a década de 1940, conforme levantamento feito pelo iG Economia no DNPM.

A maior parte dos pedidos, contudo, se concentra nos últimos dois anos. Em 2011, foram 106 requerimentos de autorização para pesquisar novas reservas de minerais raros como cério, lantânio e monazita. Os elementos são matérias-primas essenciais para produzir eletroeletrônicos de alto desempenho, como baterias de carros elétricos, circuitos de computadores e dispositivos de misseis.

Em 2011, os pedidos ao DNPM somaram 67 solicitações de estudos geológicos para identificar depósitos dos insumos minerais que estão por trás das telas de smartphones, notebooks e tablets.

No primeiro trimestre de 2012, os requerimentos formais feitos ao DNPM somam 11 registros de pesquisa. O volume é mais que o dobro do verificado em toda a década de 1990, por exemplo, quando apenas cinco requerimentos foram protocolados no órgão federal.

Minerais menos raros
Em 2011, busca por insumos da alta tecnologia foi maior que o total das últimas duas décadas. Passe o mouse sobre o gráfico e veja os requerimentos de pesquisa das mineradoras em cada ano Brasil pode ter 52 milhões de toneladas.

O aumento na procura pelos insumos minerais coincide com a disparada de preços iniciada em 2009, após a China estabelecer a cota de 30 mil toneladas para exportação de terras raras em retaliação diplomática ao Japão - contencioso que ganhou dimensão global no mês passado, com Pequim sendo formalmente acusada pelos Estados Unidos e União Europeia por pratica de reserva de mercado junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). A China produz 95% das terras raras vendidas no mundo.

A procura acelerada por terras raras no Brasil coincide também com a estimativa realizada pelo Mineral Commodity Summary 2011, publicação mais importante da geologia mundial. O documento elaborada pelo US Geological Survey (USGS – sigla do serviço geológico dos EUA) indica o Brasil como a nova fronteira global dos minerais raros.

Segundo o USGS, o país tem mais de 52 milhões de toneladas do insumo ainda não exploradas. O volume é imensamente superior as 48 mil toneladas comprovadas em solo brasileiro atualmente. Não à toa, gigantes como a Vale estão tocando pesquisas para identificar novas reservas.

Com informações do IG