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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

MAIS DA METADE DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS COMEÇAM 2019 ENDIVIDADAS

Mais da metade das famílias brasileiras começaram o ano endividadas e esse número aumentou em comparação ao mês passado. É o que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje, 5 de fevereiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 
O percentual de famílias endividadas no Brasil aumentou de 59,8% em dezembro de 2018 para 60,1% em janeiro deste ano. As pessoas que registram atrasos de pagamentos, a chamada inadimplência, também cresceu de 22,8% para 22,9%. 
Por outro lado, se a comparação é feita com o mesmo período do ano passado, ou seja, janeiro de 2018, houve uma pequena queda: famílias inadimplentes representavam 25% e endividadas 61,3%.  
O único dado que teve diminuição tanto em comparação ao mês anterior, de dezembro de 2018, quanto em relação a janeiro de 2018, é o total de famílias que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas ou contas em atraso. Em janeiro de 2018 eram 9,5%, em dezembro passado 9,2% e agora 9,1%. 
De acordo com a economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Marianne Hanson, os números materializam a persistência de um "ritmo lento de recuperação do consumo e a cautela das famílias na contratação de novos empréstimos e financiamentos". 
Por outro, na visão de Hanson, juros mais baixos teriam favorecido para o pequeno aumento do endividamento, em comparação ao mês anterior. "As famílias brasileiras também se mostraram mais otimistas em relação à sua capacidade de pagamento, e o percentual de famílias que disseram não ter condições de pagar suas contas em atraso também recuou", acrescentou. 
As dívidas dos brasileiros se dão, principalmente, por meio do cartão de crédito. São 78,4% das famílias que têm dívidas por isso. Os números desse tipo de endividamento também são maiores em famílias que detêm de menos de dez salários mínimos (79,1%). 
Os dois segundos maiores endividamentos ocorrem por meio dos chamados carnês (14%) e o financiamento de carros (9,7%). Em seguida vem o financimento de casa (8,6%) e o crédito pessoal (8,4%).
Arquivo
GGN

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Analfabetismo e falta de escolaridade no Brasil têm cor e lugar

Os dados da educação divulgados hoje pelo IBGE não são dos melhores: o Brasil tem quase 12 milhões de analfabetos e quase 25 milhões de pessoas entre 14 e 29 anos fora da escola. Ainda, 51% da população adulta no país concluiu apenas o ensino fundamental contra 15,3% que detém ensino superior.  
Mas os dados revelam que os baixos níveis de educação têm cor e localização geográfica: enquanto mais de 22% dos brancos tem nível superior, a porcentagem reduz para 8,8% na população preta ou parda. E as menores médias de anos de estudo estão no Norte (7,4 anos) e no Nordeste (6,7) do país. 
É no Nordeste também onde há a maior taxa de analfabetismo do Brasil, com a estimativa de 14,8% para pessoas de 15 anos ou mais, quase quatro vezes mais do que no Sudeste (3,8%) e no Sul (3,6%). Em todo o país, a porcentagem é de 7,2%, que em números reais são 11,8 milhões de analfabetos. Enquanto para pretos ou pardos a taxa foi de 9,9%, branco representam menos da metade, com 4,2%. 
Taxa de escolarização das pessoas de 18 a 24 anos de idade, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões - 2016 
Os valores proporcionais são superiores no caso de idosos, com 20,4% de analfabetismo no Brasil. A desigualdade em relação à cor também ocorre com o analfabetismo: enquanto 11,7% dos idosos brancos são analfabetos, idosos pretos ou pardos são 30,7%.
Distribuição das pessoas de 25 anos ou mais de idade, por cor ou raça, segundo o nível de instrução - Brasil – 2016.
Já nos números de frequência escolar, são alarmantes para principalmente duas faixa-etárias: Quase 70% das crianças até 3 anos de idade não frenquentavam a creche e a mesma porcentagem para jovens de 18 a 24 anos, que estão fora da escola.  
Em números gerais, de 14 a 29 anos, são quase 25 milhões de brasileiros que não foram à escola ou não concluíram o ensino. A justificativa é que mais da metade deles afirmaram estar trabalhando, outros 24,1% não tinham interesse em seguir nos estudos.  
Leia a íntegra do relatório abaixo:
Arquivo
GGN