Em
junho de 2001, o Jornal Nacional veiculava uma série de reportagens que viria a
ser premiada. Marcelo Canellas e Lucio Alves apresentavam a “Fome no Brasil”. O
dado revelado era que uma criança morria de fome no Brasil a cada cinco
minutos. Em pleno “milagre neoliberal”, como gostam de citar alguns
intelectuais e políticos de direita no Brasil, uma criança morria a cada cinco
minutos no Brasil. Vou repetir, porque penso que o número deveria ser usado em
qualquer discussão sobre política e economia de agora em diante. Ao começar a
ouvir qualquer argumento dos defensores desta hipocrisia de direita, pare e
escreva “em 2001, aos sete anos do governo FHC, uma criança morria de fome a
cada cinco minutos no Brasil”. Repita ou escreva, não importa, mas sempre
comece por esta informação. Em seguida, olhe a ginástica retórica que o
interlocutor fará e avalie se ela se encontra no campo da ignorância ou da
mácula moral insanável. Qualquer das duas opções, é uma conversa que não vale à
pena.
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segunda-feira, 10 de julho de 2017
domingo, 9 de julho de 2017
Golpistas tiraram o país do caminho da inclusão social, diz Lula
"O
Brasil estava no caminho da inclusão social e da redução da fome e da miséria,
com programas sociais que são referência em todo mundo. Com a sabotagem
promovida pelos golpistas e o golpe, o Brasil saiu desse caminho",
escreveu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao comentar a notícia do
Globo de que o Brasil poderá voltar ao Mapa da Fome da ONU, com Michel Temer
(saiba mais aqui).
O
Brasil havia saído desse mapa em 2014, no último ano do governo da presidente
legítima Dilma Rousseff.
Confira,
abaixo, a postagem do ex-presidente em seu
Facebook:
O
Brasil estava no caminho da inclusão social e da redução da fome e da miséria,
com programas sociais que são referência em todo mundo. Com a sabotagem
promovida pelos golpistas e o golpe, o Brasil saiu desse caminho. #equipeLula.
"Quando
o país atingiu um índice de pleno emprego, na primeira metade desta década,
mesmo os que estavam em situação de pobreza passaram a dispor de empregos
formais ou informais, o que melhorou a capacidade de acesso aos alimentos. A
exclusão de famílias do Bolsa Família, iniciada ano passado, e a redução do
valor investido no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar
(PAA), que compra do pequeno agricultor e distribui a hospitais, escolas
públicas e presídios, são uma vergonha para um país que trilhava avanços que o
colocava como referência em todo o mundo — afirma Francisco Menezes,
coordenador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e
consultor da ActionAid, que participaram da elaboração do relatório."
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