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terça-feira, 17 de abril de 2018

LULA LIDERA com 47% das INTENÇÕES de VOTOS NOS DOIS TURNOS, aponta Vox Populi

O PT encomendou ao Instituto Vox Populi e registrou no Tribunal Superior Eleitoral, pesquisa com dois cenários distintos para o primeiro turno das eleições presidenciais.
Nos dois casos, o ex-presidente Lula lidera com 47% das intenções de voto.
A pesquisa foi realizada no período de 13 a 15 de abril. O Vox Populi fez 2000 entrevistas, aplicadas em 118 municípios. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
A leitura, de acordo com o instituto, é de que Lula não perdeu votos, mas sim cresceu em alguns cenários. E que a percepção de injustiça na prisão do ex-presidente é grande.
A pesquisa estimulada aponta que o ex-presidente lidera com folgas, com os supracitados, 47% dos votos.
Em segundo vem Jair Bolsonaro (PSL), com 11%. Em seguida aparecem Joaquim Barbosa (PSB) e Marina Silva (Rede), com 9% e 7% respectivamente.
O Vox Populi apresenta dois cenários: no primeiro o candidato do MDB é Henrique Meirelles. Já no segundo o postulante é o presidente Michel Temer.
A pesquisa aponta que, mesmo na prisão, Lula derrotaria adversários com folga
Veja os resultados dos cenários pesquisados no 1º turno:
Cenário 1 (Se Henrique Meirelles for o candidato à presidência do MDB):
Lula (PT): 47%
Jair Bolsonaro (PSL): 11%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Marina Silva (Rede): 7%
Geraldo Alckmin (PSDB): 3%
Ciro Gomes (PDT): 2%
Álvaro Dias (Podemos): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Manuela D’Ávila (PC do B); Rodrigo Maia (DEM); Guilherme Boulos (PSOL): 0
Em branco / Nulo / Nenhum: 13%
Não sabe/ Não respondeu: 3%
Cenário 2 (Se Michel Temer for o candidato do MDB):
Lula (PT): 47%
Jair Bolsonaro (PSL): 12%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Marina Silva (Rede): 7%
Geraldo Alckmin (PSDB): 3%
Ciro Gomes (PDT): 2%
Álvaro Dias (Podemos): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Manuela D’Ávila (PC do B); Rodrigo Maia (DEM); Guilherme Boulos (PSOL): 0
Em branco / Nulo / Nenhum: 12%
Não sabe/ Não respondeu: 6%
Do Jornal do Brasil/Blog da Cidadania

sábado, 13 de maio de 2017

O Jornalismo de ódio produzido no Brasil

A simples sabujice de acreditar na tese de Lula culpar Dona Marisa já seria uma prova incontestável de falta de caráter e desapreço pela verdade factual e histórica por parte de qualquer jornalista ou ser humano.

Mas elevar o gesto de barbárie ao cúmulo de tornar Lula responsável pela "segunda" morte da mulher é de uma canalhice só possível nesse país de cretinos completamente indiferentes a sinais de humanidade.

É transpor todo limite do tolerável e do absurdo na tarefa diuturna de tentar destruir, a qualquer preço, a biografia de um migrante nordestino pobre alçado aos braços da história como o presidente mais importante e popular do Brasil.

Uma investida nefasta de compensar no campo da intimidade familiar - como tem sido feito desde a sordidez da campanha de 1989 - o fracasso retumbante de um processo judicial só válido nas manchetes, na atuação ignóbil do judiciário e no fígado da elite verde-amarela.

Durante a perseguição midiático-jurídica contra o ex-presidente e a família, os cães amestrados aplaudiram e divulgaram conversas privadas da família do petista sem qualquer conexão com a investigação judicial, nunca recriminaram a invasão domiciliar e o sequestro dele pela Polícia Federal.

Ampliaram, assim, a sanha contra o petista e a família a ponto de levar a óbito Dona Marisa, mulher com vastos serviços prestados à sociedade brasileira. Duvidou-se da morte e até se criticou o ex-presidente por, à beira do caixão, chorar a dor da esposa falecida.

A morte sequer arrefeceu o desejo de macular a imagem dela: o juiz encarregado do processo se recusa a declará-la inocente, como manda a lei, amparado em uma turba de torquemadas da imprensa cuja única missão é criminalizar tudo ligado a Lula. Após o depoimento do petista a Moro, a "criminosa" Marisa é transformada em vítima, sob o súbito surto de preocupação midiática, somente para corroer a imagem do marido.

Que jornalismo é esse capaz de nutrir e sorver um ódio desmedido contra uma figura pública cuja trajetória registra a retirada de milhões da pobreza, o aumento do emprego e a melhoria geral do padrão de vida do país?

Que jornalismo é esse capaz de fingir preocupação social enquanto estimula com sadismo e mentiras a atual destruição diária de direitos básicos no trabalho, na previdência, na educação, no campo, nas terras indígenas?

Como dorme esse jornalismo depois de maquiar a piora econômica com mensagens otimistas de uma situação só interessante ao capital especulativo e aos barões de sempre dessa elite burra e mesquinha?

Como pode esse jornalismo praticar essas desumanidades sem perceber o impacto delas na vida da pessoa simples, do desfavorecido, da vítima do arbítrio policial, jurídico, dos menos abastados?

Como esse jornalismo pode cobrar o direito à vida com plena dignidade - missão básica da profissão - se estimula a destruição contínua de reputações, alimenta o ódio, adula o poder, rasga leis, reproduz inverdades, persegue inimigos e se esforça em criar uma narrativa sustentável para os mais ricos esfolarem os mais pobres e manter, assim, a desigualdade secular brasileira?

A caçada desenfreada a Lula apenas evidencia o exercício de um trabalho cuja rotina em nada lembra jornalismo.

E cujos profissionais em nada lembram seres humanos.

Do GGN, por Tiago Barbosa