Fotos: Lula Marques/AGPT, Assembleia Legislativa
do Paraná,
Secom TRF4, Ricardo Stuckert, Secom STF e TSE.
O martírio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesse
sábado (07/04) foi o ápice de toda a condução ilegal do processo.
“O processo do Lula foi de exceção, midiático e do
espetáculo, com atropelo de direitos e garantias fundamentais. O juiz, que
devia ficar equidistante das partes, tratou o réu como inimigo dele”, afirmou
aqui Leonardo Isaac Yarochewsky, professor de Direito Penal da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),
Lula foi preso sem que o Supremo Tribunal Federal (STF)
tivesse publicado a decisão sobre o habeas corpus negado.
Sem também que todos os recursos jurídicos possíveis tivessem
se esgotados no TRF-4.
Escancarou para o Brasil e o mundo o que vem sendo
denunciado há tempos: a perseguição judicial e política contra Lula.
Resultado: as fichas estão começando a cair.
Estamos assistindo a uma crise institucional dentro do
judiciário.
A primeira instância deixou de ser primeira.
Juízes e procuradores fazem política abertamente, sem nenhum
pudor.
Com sua pressão populista sobre a segunda instância, que foi
anulada e não tem coragem de reformar decisões da primeiras, Moro, seus colegas
e procuradores botaram os chefes da Justiça no corner.
Gilmar vem dizendo isso há tempos.
Teori tentou enquadrar o Moro pouco antes de morrer.
Lula foi defendido por ninguém menos que Sepúlveda
Pertence e, mesmo assim, nada mudou.
A perseguição sofrida por Lula curiosamente não é liderada
por nenhum partido.
Lula está sendo caçado pela burocracia judiciária.
Tristes trópicos
Palavras de importante editor-executivo de um jornalão.
Por motivos óbvios não dá para identificá-lo.
A mensagem foi enviada no sábado ao jornalista Olímpio Cruz