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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"JAIR BOLSONARO É O PIOR REPRESENTANTE DESSE SISTEMA", DIZ LULA

Foto: Ricardo Stuckert
"Esta não foi uma eleição normal", escreveu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de dentro da prisão na sede da Polícia Federal em Curitiba. A nova carta de Lula alerta para todos os riscos, contra avanços do país, do novo governo a partir de janeiro de 2019. E conclama a população a "manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores e do povo que mais precisa".
"Tudo isso está ameaçado pelo futuro governo, que tem como objetivo aprofundar os retrocessos implantados por Michel Temer a partir do golpe que derrubou a companheira Dilma Rousseff em 2016", lembrou.
"Jair Bolsonaro se apresentou ao país como um candidato antissistema, mas na verdade ele é o pior representante desse sistema. Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer."
Leia a íntegra da carta de Lula:
Companheiras e companheiros,
Do fundo do meu coração, agradeço por tudo o que fizeram neste processo eleitoral tão difícil que vivemos, absolutamente fora da normalidade democrática. Quero que levem meu abraço e minha gratidão a cada militante do nosso partido, pela generosidade e coragem diante da mais sórdida campanha que já se fez contra um partido político neste país.
Agradeço à companheira Gleisi Hoffmann e a toda a nossa direção nacional, por terem mantido o PT unido em tempos tão difíceis; por terem sustentado minha candidatura até as últimas consequências e por terem se engajado totalmente, com muita força, na candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Agradeço ao companheiro Fernando Haddad por ter se entregado de corpo e alma à missão que lhe confiamos. Ele enfrentou com dignidade as mentiras, a violência e o preconceito. Saiu das eleições como um líder brasileiro reconhecido internacionalmente.
Agradeço à companheira Manuela D’Ávila e aos partidos que nos acompanharam com muita lealdade nessa jornada.
Saúdo os quatro governadores que elegemos, em especial a companheira Fátima Bezerra, e também os que não conseguiram a reeleição, mas não desistiram da luta nem dos nossos ideais. Saúdo os senadores e deputados eleitos e todos os que, generosamente, se lançaram candidatos, fortalecendo a votação em nossa legenda.
A luta extraordinária de vocês nos levou a alcançar 47 milhões de votos no segundo turno. Apesar de toda perseguição, de todas as tramoias que fizeram contra nós, o PT continua sendo o maior e mais importante partido popular deste país. E isso nos coloca diante de imensas responsabilidades. 
O povo brasileiro nos deu a missão de manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores e do povo que mais precisa. Tudo isso está ameaçado pelo futuro governo, que tem como objetivo aprofundar os retrocessos implantados por Michel Temer a partir do golpe que derrubou a companheira Dilma Rousseff em 2016.
Esta não foi uma eleição normal. O povo brasileiro foi proibido de votar em quem desejava, de acordo com todas as pesquisas. Fui condenado e preso, numa farsa judicial que escandalizou juristas do mundo inteiro, para me afastar do processo eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral rasgou a lei e desobedeceu uma determinação da ONU, reconhecida soberanamente em tratado internacional, para impedir minha candidatura às vésperas da eleição.
Nosso adversário criou uma indústria de mentiras no submundo da internet, orientada por agentes dos Estados Unidos e financiada por um caixa dois de dimensões desconhecidas, mas certamente gigantescas. É simplesmente vergonhoso para o país e para a Justiça Eleitoral que suas contas de campanha tenham sido aprovadas diante de tantas evidências de fraude e corrupção. É mais uma prova da seletividade de um sistema judicial que persegue o PT.
Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sérgio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial. Moro não se transformou no político que dizia não ser. Simplesmente saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza.
Eu não tenho dúvida de que a máquina do Ministério da Justiça vai aprofundar a perseguição ao PT e aos movimentos sociais, valendo-se dos métodos arbitrários e ilegais da Lava Jato. Até porque Jair Bolsonaro tem um único propósito em mente, que é continuar atacando o PT. Ele não desceu do palanque e não pretende descer. Temos de nos preparar para novos ataques, que já começaram, como vimos nas novas ações, operações e denúncias arranjadas que vieram neste primeiro mês depois das eleições.
Jair Bolsonaro se apresentou ao país como um candidato antissistema, mas na verdade ele é o pior representante desse sistema. Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer.
Não teve coragem de participar de debates no segundo turno, de confrontar conosco suas ideias para a economia, o desenvolvimento, a geração de empregos, as políticas sociais, a política externa. E vai executar um programa ultraliberal, de entreguismo e privatização, que não foi apresentado aos eleitores e muito menos aprovado nas urnas.
Ele explorou o desespero das pessoas com a violência; a indignação com a corrupção e a decepção com os políticos. Mas não tem respostas concretas para nenhum desses desafios. Primeiro porque a proposta dele para segurança é armar as pessoas, o que só vai aumentar a violência. Segundo, porque Sérgio Moro e a Lava Jato premiaram os corruptos e corruptores da Petrobras. A maioria está solta ou em prisão domiciliar, gozando as fortunas que roubaram. E por fim, Bolsonaro é, de fato, o representante do sistema político tradicional, que controla a economia e as instituições no país.
As mesmas pessoas que elegeram Bolsonaro vão julgá-lo todos os dias, pelas promessas que não vai cumprir e pelo que vai acontecer em nosso país. Temos de estar preparados para continuar construindo, junto com o povo, as verdadeiras soluções para o Brasil, pois acredito que, por mais que queiram, não vão conseguir destruir nosso país.
O PT nasceu na oposição, para defender a democracia e os direitos do povo, em tempos ainda mais difíceis que os de hoje. É isso que temos de voltar a fazer agora, com o respaldo dos nossos 47 milhões de votos, com a responsabilidade de sermos o maior partido político do país.
E como diz a companheira Gleisi, não temos de pedir desculpas por sermos grandes, se foi o eleitor que assim decidiu. Queremos e devemos atuar em conjunto com todas as forças da esquerda, da centro-esquerda e do campo democrático, num exercício cotidiano de resistência.
Temos de voltar às ruas, às fábricas, aos bairros e favelas, falar a linguagem do povo, nos reconectar com as bases, como disse o Mano Brown. Não podemos ter medo do futuro porque aprendemos que o impossível não existe.
Até o dia do nosso reencontro, fiquem com um grande abraço do
Luiz Inácio Lula da Silva.
GGN

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Com fidelidade canina a Temer, Istoé joga ‘bomba’ em Janot

Depois de ter sua verba de publicidade federal aumentada em 1.384% desde que Michel Temer assumiu a Presidência, como O Cafezinho já revelou, a revista Istoé voltou a cometer das suas para ajudar seu político investigado favorito.

Para atingir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a revista estampa em sua capa o título “bombástico”: “As pressões indevidas de um procurador chamado Janot”. A reportagem é toda ela baseada na gravação de uma conversa entre o procurador Ângelo Goulart e a procuradora potiguar Caroline Maciel, diretora da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Ângelo Goulart foi preso, a pedido de Janot, por receber dinheiro da JBS para vazar informações. Na conversa, ele é avisado que Janot estaria perseguindo todos que apoiassem a candidatura de Raquel Dodge à sucessão dele. Raquel seria a preferida de Temer. O senador José Agripino Maia, por exemplo, teria sido denunciado pelo procurador-geral da República apenas por ter manifestado apoio a Dodge.

Ao comentar a reportagem no texto “A bala de festim da Istoé contra Janot”, Luis Nassif afirma que a relevância do texto está em “demonstrar didaticamente a deformação jornalística do princípio de Arquimedes: dê-me uma notícia e um ponto de apoio na mídia que eu reconstruirei a história”.

“Como todo sub-produto jornalístico, juntam-se alguns pontos verdadeiros – trechos do diálogo –e embrulham-se nas interpretações que são do interesse da repórter e da publicação”, continua Nassif.

Segundo o jornalista, “Se isso é tudo o que Michel Temer e Aécio Neves tem contra Janot, ele passa incólume”. Prejudicada fica “a candidatura da respeitada Raquel Dodge”. Ao ser identificada como candidata de Temer, para Nassif, “tudo indica que Raquel foi o alvo dessa armação”.

E se a credibilidade da Istoé em relação a Temer já está abaixo de zero, como mostra a Revista Fórum, ao lembrar da última entrevista do presidente na revista, Fernando Brito, no Tijolaço, encontra outra relevância para o texto que Nassif recomenda ignorar.

“É terrível ver a instituição que deveria fiscalizar a lei e proteger os cidadãos transformada num valhacouto de politiqueiros, arapongas, embriagados pelo poder absoluto que passaram a ter sobre todos, inclusive sobre seus parceiros de Olimpo, lugar dos deuses que julgam ser”.

Do Cafezinho

Lúcio Funaro é a bomba da vez, diz velha mídia O Globo e Veja

Na manchete de O Globo e na edição de Veja, a estrela da lama deste final de semana é o doleiro Lúcio Funaro, que, segundo a revista, “tinha pleno conhecimento de como funcionavam os esquemas de corrupção que abasteciam o cofre do PMDB”.

Ou não é tudo ou é muito pouco para sustentar um acordo de delação com um escroque no naipe de Funaro, o que levanta especulações sobre o que haverá, em relação a ele, no relatório da Polícia Federal que será apresentado na segunda-feira, prazo dado pelo Ministro Edson Fachin.

Certamente não seria por conta de uma informação genérica que Funaro estaria sendo chamado pela ribalta.

Mas ele pode integrar uma “segunda fase” da ofensiva de Rodrigo Janot que, disse ontem o Estadão, seria “fatiada”, para manter o fogo alto e impedir que Temer consiga, de uma só vez, fazer a Câmara mandar  sustar o processo no Supremo Federal.

Eliane Cantanhêde, em sua coluna de hoje, diz que, na primeira fase da denúncia, o mais “quente” será a relação entre Temer e a JBS por intermédio do coronel reformado João Baptista Lima, e a reforma da casa de Maristela Temer:

“Como parecia claro desde o início, o que vai se configurando como mais grave e concreto contra o presidente Michel Temer é a relação dele com o coronel PM João Baptista Lima, o “coronel Lima” das delações da JBS. Por enquanto, e até surgirem fatos novos, bem mais grave e concreto do que a mala de R$ 500 mil do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e a fita gravada clandestinamente por Joesley Batista.

Tudo parece indicar que foi a JBS quem pagou a reforma da casa de uma das filhas de Temer, em São Paulo. O dinheiro sairia da empresa sob pretexto de doação de campanha, iria parar na empresa do coronel Lima e dali sairia para o pagamento de arquitetos e fornecedores de material para a obra.”

Pode ser, porque há quatro dias o Jornal Nacional explora o tema, agora com uma intervenção do chefe de Gabinete de Temer em São Paulo numa obra no apartamento da mãe de Marcela, Norma Tedesco.

Num terreno pantanoso, tudo é imprevisível, menos a lama. O fato é que o destino do país ainda seguirá por um longo tempo – cujo fim não está à vista – onde dependemos do que alguém diz que alguém fez e outro alguém decide se devemos ou não saber disso.

E nada do povo poder falar por si mesmo, pelo voto.

Do Tijolaço

domingo, 23 de abril de 2017

A Globo e seu destempero obsessivo por querer Lula preso

Para entendermos o que está sendo jogado é preciso dar mais de atenção ao ex-ministro Antônio Palocci.

Colocar Lula atrás das grades é uma obsessão não só do juiz Sérgio, mas também – e prioritariamente – das Organizações Globo. A delação fajuta do empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, vem ocupando espaços preciosos nos principais telejornais do conglomerado da família Marinho. Entre os dias 19 e 22, o PT e o ex-presidente mereceram quase três horas na programação global.

O massacre não se limitou aos meios eletrônicos, o jornal O Globo, na edição de sábado (dia 22), cravou em um editorial de meia página que “Lula é o chefe” de uma organização criminosa.

As tênues evidências apresentadas pelo delator Pinheiro foram apontadas como provas absolutas no jornalão dos Marinhos. São: o registro de que um carro do “Instituto Lula” teria se deslocado seis vezes, entre os anos de 2012 e 2014, ao Guarujá (cidade onde foi construído o tal tríplex) e a agenda pessoal do empreiteiro, na qual foram anotados encontros dele com o ex-presidente e seus familiares.

Qual a razão de tamanho massacre? Impedi-lo de voltar nos braços do povo em 2018? Talvez, essa não seja a única razão. Para entendermos o que está sendo jogado neste tabuleiro de delações e vazamentos é preciso dar um pouco mais de atenção ao movimento feito pelo ex-ministro Antônio Palocci no depoimento que prestou ao juiz Moro, no último dia 20. 

No levantamento so dite Poder360, uma das provas da perseguição das Organizações Globo a Lula está no tempo destinado no Jornal Nacional a falar mal do ex-presidente

Sem pedir qualquer benefício da delação premiada, ele se prontificou em fazer novas revelações de como se processaram as contribuições de campanhas de outras empresas através do chamado “caixa 2”. Presume-se que ele estaria pretendendo falar como o sistema financeiro costuma se relacionar com os partidos políticos. Mas, não é só isso.

Palocci e muita gente boa que passou pelo Ministério da Fazenda e pelo BNDES sabem como os Marinhos conduziram negociações que os salvaram da bancarrota, no início dos anos 2000. Em 31 de marco de 2002 o balanço divulgado pelas Organizações Globo (Globopar) acusou uma dívida externa do grupo de 2,6 bilhões de dólares. Dos quais 2,2 bilhões em moedas estrangeiras.

O editor Mauricio Dias, numa reportagem publicada sobre a portentosa dívida dos Marinhos, na primeira semana de novembro de 2002, na revista “Carta Capital” – “Vênus Endividada” -, anotou um episódio hilário e enigmático ocorrido naquela época. O desavisado apresentador Fausto Silva no seu programa dominical deixou escapar que a crise na Globo era tamanha que “estamos usando papel higiênico dos dois lados”.

O Sistema Globo que sempre se posicionou fortemente contra qualquer tipo de moratória, chegou a suspender o pagamento das suas dívidas por 90 dias. O que gerou, na época, pressões fortíssimas por parte de seus credores nos Estados Unidos. As agências internacionais de classificação – como a Standard & Poor – reduziram a nota da Globo de “B” para “CC”. Ou seja, devedor de alto risco.

Para sair do buraco e se livrar dos tribunais norte-americanos onde foi impiedosamente processada por seus credores, a Globo contou com o ombro amigo do governo federal – e, em especial do BNDES – que lhe emprestou a juros de pai para filho mais de US$ 1,3 bilhão. Operações iniciadas no mandato de Fernando Henrique Cardoso e concluídas na era Lula.

No seu depoimento ao juiz Moro, Palocci deixou uma frase solta que os leigos não entenderam muito bem. “Às vezes, os governos são obrigados a ajudar empresas a se recuperarem”.

Será que o “Verdugo de Curitiba” estaria interessado em ouvir o que Palocci teria a revelar da maneira como a sua grande aliada – a Globo – conseguiu sair do atoleiro financeiro com préstimos públicos?

Neste texto, não estamos nem tratando do rumoroso caso de marotas operações contábeis praticadas, em 2009, pela Globo no qual um débito fiscal de mais R$ 2 bilhões se transfou em créditos de R$ 300 milhões. Uma confusão tão cabeluda que registra até o desaparecimento do processo na Receita Federal.

Impedir que um notório inimigo (já deixou de ser adversário) chegue ao poder em 2018, parece virou um caso de vida ou morte para a família Marinho. O popular “interesse nacional” que vá às favas!

A verdade é que a prática vergonhosa do “lawfare” (uso da Justiça com objetivos políticos) e a manipulação escandalosa da informação pela grande mídia não estão conseguindo, no Brasil, produzir os efeitos desejados. Lula, para desespero geral, tem crescido nas intenções de voto para a campanha presidencial de 2018.

O cidadão que revela que votará no ex-presidente no ano que vem também brada pela moralização do País.  Dá a impressão de ser um contrassenso.  Mas, não é. Para sorte de Lula, a formação da opinião pública no País – e no resto do mundo – já não segue os primados do século passado. Tanto os meios eletrônicos quanto os impressos vêm perdendo audiência, credibilidade e robustez financeira. A Internet se encarregou de tomar isto deles.

Os exaustivos 32 minutos diários de ataques ao Lula no “Jornal Nacional” ou os furibundos editoriais em “O Globo” têm conseguido repercussão entre aqueles que sempre foram contra o PT e tudo que se declare de esquerda.

Só ampliarão sua penetração quando passarem a fazer jornalismo de verdade. Alimentar-se sempre de vazamentos dados na boca pelos procuradores e pelo juiz Moro não é jornalismo. Chama-se: “correia de transmissão”.

Golpes de manchetes e editoriais raivosos não serão suficientes para transformar Lula em réu. Monocraticamente, o juiz Moro terá que prestar esse favor aos seus padrinhos do PSDB e da Globo. Nem que para isso também mande às favas a imparcialidade e a verdade.

P.S: Para quem quiser ter mais detalhes sobre as agruras globais na área financeira aqui vai o link da deliciosa matéria publicada, em 2002, por Mauricio Dias, na Carta Capital: “Vênus Endividada

Do GGN, por Arnaldo César

quinta-feira, 30 de março de 2017

Moro é “justiceiro político” e quer usá-lo como seu “troféu”, diz Cunha

De dentro do Complexo Médico Penal em São José dos Pinhais, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) criticou nesta quinta-feira, 30, a sentença do juiz Sérgio Moro, que o condenou a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, de lavagem e de evasão de divisas na Lava Jato.

 Para Cunha, Sergio Moro "quer se transformar em um justiceiro político" e tenta usá-lo como "seu troféu em Curitiba"; "Esse juiz não tem condição de julgar qualquer ação contra mim, pela sua parcialidade e motivação política", escreveu o peemedebista; "É óbvio que irei recorrer, e essa decisão não se manterá nos tribunais superiores, até porque contém nulidades insuperáveis".

De dentro do Complexo Médico Penal em São José dos Pinhais, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) criticou nesta quinta-feira, 30, a sentença do juiz Sérgio Moro, que o condenou a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, pela Petrobras (leia mais).

Para Cunha, Sergio Moro "quer se transformar em um justiceiro político" e tenta usá-lo como "seu troféu em Curitiba". "Esse juiz não tem condição de julgar qualquer ação contra mim, pela sua parcialidade e motivação política", escreveu o peemedebista.

O ex-presidente da Câmara diz que a decisão de condená-lo é "política" porque tenta "evitar a apreciação do habeas corpus no Supremo Tribunal Federal". "É óbvio que irei recorrer, e essa decisão não se manterá nos tribunais superiores, até porque contém nulidades insuperáveis."

Segundo o peemedebista, além de "absurda e sem qualquer prova válida", a sentença de Moro "jamais poderia ser dada 48 horas após as alegações finais".

Essa é a primeira condenação de Cunha na Lava Jato. Ele também é réu em outras duas ações, por suposto recebimento de propina em contratos de aquisição de navios-sonda pela Petrobras junto a um estaleiro sul-coreano e também em um desdobramento da operação, que prendeu Lucio Funaro, apontado como operador financeiro do ex-deputado. Cunha ainda é investigado em ao menos outros cinco inquéritos.


Do 247

sexta-feira, 23 de março de 2012

Preso professor suspeito de vender cocaína para alunos em São Paulo

Um professor de uma escola estadual em Lençóis Paulista (287 km de SP) foi preso nesta sexta-feira suspeito de traficar cocaína para seus próprios alunos.

Moacir Moura Júnior, 29, dava aulas de português como professor substituto a adolescentes na E.E Dr. Paulo Zilo. Além das funções docentes, Moura, ex-presidiário, é também membro de uma facção criminosa, segundo a polícia.

A suspeita partiu de denúncias de mães de alunos que apontavam a venda de drogas dentro da escola. O professor foi abordado no final da aula de hoje, por volta das 12h.

Junto com livros, apostilas e giz, em sua bolsa foram encontrados 300g de cocaína, parte dela já dividida em pedaços menores, pronta para a revenda.

"Tudo indica que ele comercializava a droga dentro da escola, pelos papelotes prontos para a venda. Toda a droga está avaliada em cerca de R$ 9 mil", disse o delegado Luiz Cláudio Massa, da delegacia da cidade.

À polícia, Moura afirmou ter Ensino Médio completo. O professor disse que em nenhum momento os diretores lhe pediram comprovante de antecedentes criminais ou diploma universitário, segundo a polícia. Ele estava na vaga desde o início do ano.

Além da cocaína, Moura carregava consigo R$ 1.000 em dinheiro. Ele será indiciado por tráfico de drogas.

Da Folha

terça-feira, 20 de março de 2012

HOMICIDA DE CHAPADINHA É PRESO EM S. LUÍS PELO DENARC

Equipes de captura do Departamento de Narcóticos (Denarc) prenderam, na manhã desta segunda-feira (19), um homem acusado de homicídio na cidade de Chapadinha, a 246 km de São Luís. Segundo informações, Marcelo de Sousa Matias, também é suspeito de envolvimento com o tráfico na capital.

Com base nas informações policiais, Marcelo é autor de um homicídio ocorrido, na madrugada de sábado (16) na cidade de Chapadinha. A vítima, identificada por Cleiton Diego Boasqualli, foi morta com três disparos de arma de fogo.

De acordo com o delegado titular do Denarc, Cláudio Mendes, após o homicídio, Marcelo fugiu em direção a cidade de Vargem Grande. "Recebemos informações de que nesta manhã ele estaria vindo do município de Nina Rodrigues para São Luís", relatou o delegado.

O delegado Cláudio ressaltou que acusado é investigado pelo envolvimento com o tráfico na Região Metropolitana. No entanto, no momento da prisão não foram encontrados entorpecentes em poder dele.

Após a prisão, ele foi recambiado para Chapadinha onde, além do homicídio, também responde por um mandado de prisão preventiva na 2ª Vara Criminal.

Com informações do Imparcial  

quinta-feira, 1 de março de 2012

"GURU", O FRAUDADOR DAS NOTAS DO UNICEUMA É PRESO

A polícia da capital maranhense, através de agentes da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), prendeu duas pessoas envolvidas no esquema de venda de notas no UniCeuma, em São Luís.

O nome dos acusados seriam Leandro Gabriel e Heitor Araújo Gomes. O primeiro seria a pessoa identificada como "Guru", responsável por toda a logística do esquema de fraudes das notas.

O delegado Breno Galdino, em conversa com O Imparcial por telefone, confirmou a prisão do Guru na tarde desta quinta-feira (1º). "Estou na Seic apreendendo materiais e ouvindo as pessoas detidas que estão envolvidas no esquema de notas", disse.

Com informações do Imparcial