Inacreditavelmente,
o judiciário declara: a operação na Petrobras não obedece ao ordenamento comum
e o Supremo Tribunal Federal perdoa esse tipo de desvio de conduta quando é para
um bem maior! Não é possível que esse pessoal esteja agindo seriamente! Essa
declaração trai espírito baderneiro inaceitável do judiciário federal sulista.
É espantosa, absurda, inaceitável. Em sendo verdadeira a notícia, e tudo leva
crer que seja, o judiciário desrespeita as partes, os advogados, o Direito, os
cidadãos e o país. Trata-se de absurdo grosseiro que não pode ser aceito
pacificamente.
Como aceitar
que um jurisdicionado (e todos nós o somos, inclusive juízes) não seja regido
pelo ordenamento legal comum, isto é, que não seja sujeitado ao ordenamento
legal que todos têm de obedecer? Sérgio Moro faz parte de casta especial para a
qual as leis são diferentes? Que leis são estas? Onde estão escritas? E a
segurança jurídica, para onde foi? A casta, todo mundo sabe, é a aristocracia
judiciária, que sem o poder das armas e sem o poder dos votos está a governar
ilegalmente e ilegitimamente o país, atribuindo aos seus ordenamento legal
especial. A casta judiciária trai a confiança nela depositada pelo país. O
Brasil não é a Índia e a casta judiciária, que se atribui de fato prerrogativas
ilegais especiais, tem de ser destruída, pela lei, ou pela força. A Lei tem de
valer para todos, inclusive para Sérgio Moro.
Como pode o
Supremo aceitar o desrespeito absurdo de um mero juiz de primeira instância aos
mandamentos legais que fixam as relações do judiciário com o chefe de Estado? O
Supremo é uma corte judicial, ou é quitanda? Mesmo as quitandas tratam de suas
missões com mais seriedade do que o Supremo atual. Comparar o Supremo com
quitandas, reconheço, ofende as quitandas.
O
comportamento do Supremo, a se levar em conta o que declara a juizada federal
do Sul é inaceitável. Considerando-se que seja verdade o que a juizada federal
do Sul declara, o judiciário vem traindo reiteradamente sua missão, tem agido
com insuportável corporativismo, tem esbofeteado repetidamente a Sociedade. O
judiciário vem traindo o país, debocha de todos nós.
A baderna
judiciária que a juizada confessa estar a acontecer tem de acabar, e logo. Há
que se buscar novos caminhos para que o judiciário volte a cumprir a lei,
especialmente as leis que se aplicam a seus membros.
Só há um
ordenamento legal e que vale para todos, principalmente juízes. Onde já se viu
juízes desrespeitarem a Lei, como se fossem traficantes de favela. Juízes agem
como sindicalistas, juízes que não têm respeito por sindicalistas quando o
sindicato é de trabalhadores, mas atuam como o pior dos pelegos.
A juizada
mais parece sindicado de marginais, um PCC de âmbito nacional e que causa muito
mais dano ao país do que o PCC regional. As bandeiras sindicalistas de juízes
têm de ser quebradas e rasgadas, bem como os privilégios imorais que se
autoconcedem. O judiciário neste momento vergonhoso de sua história debocha da
Sociedade, presumindo que os cidadão sejam estúpidos.
A juizada
federal do Sul diz ainda que o Supremo tolera este tipo de desvio de conduta
(do inefável Sérgio Moro)! É mesmo? A juizada confessa então, na cara de pau,
que Moro cometeu ilegalidade? Confessa que o Supremo, ao "tolerá-la",
ao tolerar o crime de Moro, transgrediu igualmente a Lei? É isso? Por um bem
maior? Qual? O de perpetração de golpe de Estado?
Este
judiciário enlouqueceu, ou revelou seu lado podre? Em ambos os casos, fede.
O
comportamento do judiciário leva a crer que foi corrompido pela camarilha
golpista com os escandalosos aumentos de cerca de 40% para uns e de cerca de
60% para a turma do Supremo, e isto no momento em que nenhuma outra categoria
teve aumento dessa ordem; quando o país passa por crise econômica grave
(causada pela incompetência e vedetismo desse mesmo judiciário); quando a
categoria judicial é a melhor remunerada do país. O judiciário, mesmo com esse
aumento absurdo, vendeu-se por pouco, pois não há dinheiro que pague suficientemente
o crime de alta traição que o judiciário está cometendo contra o Estado
brasileiro, contra a nação brasileira, contra o Povo Brasileiro.
O aumento
absurdo do judiciário e seu comportamento caracterizam corrupção. A corrupção
do judiciário é muito mais grave, tanto pelas suas consequências, quanto pelos
que são roubados no processo, do que a corrupção na Petrobras, pois a corrupção
judiciária subtrai ilegalmente (acima da interpretação legal e corporativa da
juizada) dinheiro público, pois dinheiro do Tesouro, enquanto, no caso da
Petrobras, o dinheiro é de uma empresa, a Petrobras, e não do Tesouro.
O caso caso
da corrupção do judiciário, um poder que acoelhou-se completamente frente à
camarilha golpista e à velha mídia, corrupção cujo dinheiro do suborno é
roubado de toda a população, que entrega de volta ao subornador o
"relevar" cometimento de ilegalidades contra o chefe de Estado e
contra o regime democrático por juizeco de primeira instância, o Moro 80 mil,
tem de ser esmagado pela população por todos os meios.
Do GGN