sexta-feira, 16 de julho de 2010

AS CARRANCAS DO SENHOR ONÉSIO

O mais entusiasta de um projeto para aquele pedaço de Buriti de Inácia Vaz é o senhor Onésio. Ele e seus irmãos herdaram 160 hectares de sua avó.

As mesmas relações socioeconômicas e políticas moldaram o povo de Carrancas assim como as omunidades próximas. Para o bem ou para o mal, algumas famílias se atracaram com porções de terra na Chapada como reserva moral e financeira para as gerações futuras. Os vizinhos toleravam essa prática porque se amontoavam extensões de terra pra tudo que é lado sem que ninguém passasse um papel passado de posse definitiva.

No quintal da casa do senhor Onésio, lá pelo dia dezessete de junho de 2010, uma mulher do povoado Matinha quebrava dezenas de coco de babaçu para tirar o azeite. A Nair Barbosa, assessora da SMDH (Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos), encontrou a melhor definição para o senhor Onésio. "Ele é precioso". Os moradores de Buriti que freqüentam as reuniões do Fórum em Defesa do Baixo Parnaíba mencionaram seu nome uma vez. Sabia-se de sua existência também pela visita da agrônoma Georgeana Carvalho no começo de 2009 a sua propriedade para uma coleta de bacuris. Na propriedade do senhor Onésio bacurizeiros dão com o pau, mas ele pretende reflorestar mais e mais com a espécie. Não só isso. Os posseiros da comunidade vêem nele e em sua "preciosidade" modelos de referência.

A Chapada se ressente da falta de Onésios que a reflorestem com espécies nativas e que detenham figuras como André e outros plantadores de soja do município de Buriti de Inacia Vaz.

Mayron Régis, assessor Fórum carajás

domingo, 4 de julho de 2010

BAIXO PARNAIBA : PROJETOS PARA AS COMUNIDADES


A cada mês do ano surgem três viagens para o Baixo Parnaíba e a cada viagem se afirma o projeto de assessoria que o Fórum Carajás encetou no inicio do programa “Territórios Livres do Baixo Parnaíba”.

Difícil de prever se haverá uma temporada de calmaria nessa região ou em outras do estado do Maranhão.

Pode ser que um dito cujo ambicione áreas das comunidades e aproximar-se-á de um ou de outro da comunidade para convencê-lo que seus propósitos são os mais abençoados possíveis. Quando não, caso a comunidade se recuse, aproximar-se-á dos políticos locais com dádivas bancárias.

A propósito disto, as baterias de queima de madeira nativa para obtenção de carvão vegetal da Margusa e de outras empresas de ferro-gusa diminuíram nos últimos anos, mas as que ficaram se permitem destruir o que resta do Cerrado em Buriti de Inácia Vaz, perto do povoado Carrancas. O município de Buriti, que faz parte das bacias do rio Munim e do rio Parnaíba, no leste maranhense, atesta os malefícios da monocultura da soja por todo o seu território. As nascentes do rio Preto, afluente do rio Munim, se minimizaram de tal forma pelos desmatamentos nas áreas de Chapada que na propriedade de seu Onésio, nas Carrancas, ele se traduz em um rio de pouca envergadura.

Nessa comunidade, as famílias de pequenos proprietários avaliaram bem como boa a proposta de um projeto de gestão ambiental e territorial das frações de Chapada ainda não vendidas para os produtores de soja.

Mayron Régis

segunda-feira, 28 de junho de 2010

TABOQUINHA E QUEBRA COCO ESTÃO ENVENENADAS

Os plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense  estão envenenando as pessoas, seus rios e seus animais com seus agrotóxicos.

A fazenda Europa, município de Mata Roma, uma propriedade de 10 mil hectares, polui o riacho da Taboquinha com os venenos que seus funcionários aspergem sobre a lavoura de soja. A comunidade da Taboquinha que vive no Baixão e na beira do riacho já sente os efeitos danosos dos venenos como problemas respiratórios. A sorte deles é que a água que consomem vem de poços. Nem o mais corajoso bebe das ou banha nas águas do riacho.

Um tal de Raul envenena a comunidade com suas palavras racistas como quando afirmou que nem Deus gosta dos moradores da Taboquinha porque perderam o arroz plantado devido a falta de chuvas. A fazenda Europa afronta os direitos humanos da comunidade de Taboquinha de todas as formas. Apresenta dividas junto ao Banco do Nordeste desde os anos 90. Essas dívidas possibilitariam a criação de um assentamento federal em vez dos plantadores de soja desmatarem quantidades imensas de bacuri e de pequi para alimentarem as baterias de carvão vegetal da Margusa.

Por outro lado, a comunidade de Quebra Coco, município de Buriti de Inácia Vaz, denunciou publicamente os plantadores de soja pela contaminação dos seus moradores. O uso de aviões está cancelado.

Mayron Régis

Essa viagem aconteceu numa parceria do Fórum Carajás,SMDH e Aprema e contou com apoio da ICCO e da FASE.

OS MEXERICOS OU OS VENENOS DA MONOCULTURA DA SOJA NO BAIXO PARNAIBA MARANHENSE

A História não pode ser apagada por borracha alguma. Aqueles que pretendem anular os veredictos da História geralmente o fazem por mexericos. Os mexeriqueiros, aqueles que mexericam, formam uma corrente humana de amplo espectro ideológico, social e econômico. A defesa de uma nacionalidade acrítica sedimenta essa corrente “pra frente”. Ela se agrupa aleatoriamente. Um deputado de esquerda se afina com um deputado de direita sobre o código florestal. Eles se agarram a uma “verdade” - a de que o código florestal torna impraticável a agricultura no Brasil – e com essa “verdade” mexericam para que a História se paralise perante o que pretendem.

As pessoas temem os mexericos porque eles compõem parte da História do Brasil, uma história de golpes e de contragolpes e de conchavos políticos que se alimentam e se retroalimentam de qualquer “verdade” que o capital e as elites instituam como a “verdade absoluta”. Os políticos, de maneira geral, adoram mexericar e ouvir mexericos porque assumem o caráter de confidência. Aquele que confidencia pede segredo, nem que seja apenas de quem confidenciou. Quer dizer: revele o milagre, mas não revele o santo. Deter segredos para o político simboliza poder e influência. Quase no mesmo nível de um padre.

Sabe-se que em todas as famílias alguém se incumbe de mexericar sobre a vida alheia. Como um hobbie. Contudo, tanto no caso da política como no caso da igreja, os mexericos duelam pelo posto de versão oficial da instituição até que um dos mexericos vença. A peteca dos mexericos inegavelmente açoda os instintos mais nefastos da classe política. Eles caçam adversários reais ou fictícios como o código florestal, como os quilombolas, os indígenas e os movimentos sociais.

Quem “mexerica” muito, sem revelar seus segredos ou dos “seus” para alguém, mas envenenando as pessoas, seus rios e seus animais com seus agrotóxicos são os plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense.

Por Mayron Régis do Fórum Carajás

terça-feira, 15 de junho de 2010

LEIA A 'CARTA AO POVO MARANHENSE!' POR DUTRA E MANOEL DA CONCEIÇÃO

Estamos em greve de fome desde o dia 11 no Plenário da Câmara Federal. Fomos empurrados para a este sacrifício. Estupraram o Código de Ética do Partido para doar o PT para uma oligarquia corrupta. Violentaram a democracia interna para eternizar o poder de uma família.

Somos fundadores do PT. Nestes 30 anos nunca envergonhamos o Partido. Jamais nos envolvemos em escândalos. Ajudamos eleger o Presidente LULA na esperança de livrar os maranhenses dos desmandos dos Sarneys.

Não conseguimos. Com chantagens, dissimulação e bajulação, Sarney ampliou o poder que exerceu na ditadura às custas de delações, exílios, prisões, torturas e mortes de muitos brasileiros.

A fome de poder desse bruxo não tem limites. Este homem tem a barriga do fim do mundo: ele agora quer se apossar do PT do Maranhão e privatizar a popularidade do Presidente Lula na tentativa de reeleger a filha Roseana.

Sem piedade, trocaram a nossa alma pela promessa de 3 milhões de votos.

Que dívida impagável é esta que Sarney não pára de cobrar do nosso Presidente e do PT? Quem será a próxima vítima dessa dívida? Quanto mais Sarney humilha o PT mais a dívida cresce!

Quem entregou o PT para Fernando Sarney (que de uma lapada desviou 14 milhões de dólares para exterior) ainda tem coragem de falar em honestidade?

Quem doou o PT para a rainha da Lunus, depois de tantos escândalos com recursos públicos, não pode mais falar de ética e transparência.

Quem se torna refém de um oligarca sem caráter e dissimulado, após os escândalos do Senado, não pode mais falar em decência.

Quem destrói lideranças e desrespeita aliados históricos para eternizar uma oligarquia brutal não pode mais falar em democracia.

Quem esquece o passado e tripudia sobre velhos companheiros não pode mais falar em solidariedade, fraternidade, socialismo.

Quem doa o PT em troca da promessa de votos não pode mais falar em reforma política.

Que projeto nacional é este em que o Partido do Presidente da República e da futura presidente se transforma em sublegenda do Partido do vice-presidente?

Porque tanta brutalidade com o PT se o PMDB tenta livremente derrotar o PT na Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo e outros estados?

Entregar o PT para oligarquia Sarney significa jogar no lixo a legalidade partidária. É a negação da ética e da decência na política. É sepultar as esperanças de libertação do povo maranhense após 46 anos de escravidão. É agredir os movimentos sociais, desrespeitar aliados históricos e destruir o Partido no Estado.

Estamos cansados de derrotar Sarney no Maranhão e ele ser vitorioso no tapetão de Brasília.

Por isto estamos em GREVE DE FOME, em defesa da coerência, da decência e da legalidade partidária.

O direito vai prevalecer, pois acreditamos nos petistas que têm consciência e na JUSTIÇA BRASILEIRA.

Plenário Ulysses Guimarães, em 14 de junho de 2010.

MANOEL DA CONCEIÇÃO – PRIMEIRO FUNDADOR NACIONAL VIVO DO PT

DOMINGOS DUTRA – DEPUTADO FEDERAL E FUNDADOR DO PT NO MARANHÃO

quarta-feira, 19 de maio de 2010

FILHO DE SARNEY FRAUDOU OPERAÇÃO, DIZ PF

O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), lavou e repatriou US$ 1 milhão enviado ilegalmente para fora do país, diz a Polícia Federal.

Ele usou um esquema fraudulento de comércio exterior para trazer o dinheiro de volta ao Brasil --a conclusão consta de um dos inquéritos da Polícia Federal oriundos da Operação Faktor (ex-Boi Barrica).

Filho de Sarney enviou para a China verba desviada de obra, vê PF

Fernando Sarney é indiciado pela PF acusado de evasão de divisas

Filho de Sarney é acusado de fraude em obra do PAC

A Folha revelou no final de março que a PF suspeitava desse tipo de transação envolvendo Fernando. Agora os policiais afirmam, no relatório final da investigação, ter comprovado que a operação foi feita.

De acordo com a PF, o filho do presidente do Senado usou recursos de uma conta nas Bahamas, não declarada à Receita Federal, para quitar uma dívida de um grupo empresarial do Piauí com um exportador chinês. Em troca, Fernando recebeu no Brasil o equivalente ao dinheiro depositado lá fora.

O mecanismo é chamado de dólar-cabo, instrumento financeiro operado por doleiros ao qual brasileiros que têm contas ilegais no exterior recorrem quando precisam dos recursos em reais aqui no país.

Por conta desse artifício, Fernando Sarney foi indiciado, na semana retrasada, sob acusação de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. No mesmo inquérito foi indiciado, sob acusação de crime contra a ordem tributária, um empresário piauiense que também teria feito parte do esquema, segundo a PF. Fernando Sarney nega ter cometido irregularidades.

China

Conforme a Folha revelou em março, o governo chinês confirmou às autoridades brasileiras que Fernando opera uma conta nas Bahamas, conhecido paraíso fiscal, e que dessa conta transferiu, no início de 2008, US$ 1 milhão a um fabricante de peças e acessórios de motocicletas da China.

A partir das informações prestadas pelos chineses, a PF refez o caminho do dinheiro. Segundo o inquérito, o grupo empresarial piauiense teria feito uma importação subfaturada de peças de motocicleta da Prestige Cycle Parts & Accessories, localizada na província chinesa de Qingdao. O grupo teria pago somente uma parte da compra pelas vias legais (a Folha não conseguiu precisar todos os valores envolvidos). A outra parcela (US$ 1 milhão) foi quitada por Fernando.

Segundo a PF, a empresa piauiense de motocicletas há anos faz importações da China. De um modo geral, a operação financeira funcionou da seguinte forma, segundo a investigação: supondo que a importação que teria sido feita pelo grupo do Piauí tenha custado US$ 1,5 milhão. No contrato de câmbio, devidamente registrado no Banco Central, o grupo teria informado uma compra de apenas US$ 500 mil. Faltaria ao exportador receber, portanto, US$ 1 milhão.

Na outra ponta entra Fernando Sarney, transferindo o dinheiro para a conta da companhia chinesa. No Brasil, Fernando recebe os recursos convertidos em reais do caixa dois da empresa do Piauí, de modo que nenhum dos dois recolham ao fisco os devidos impostos.

Essa não foi a única movimentação financeira realizada pelo filho do presidente do Senado lá fora sem informar à Receita. No final de março, a Folha também revelou que a Suíça congelou uma conta operada por Fernando naquele país no valor de US$ 13 milhões. O bloqueio ocorreu quando ele tentava transferir parte dos recursos para Liechtenstein, paraíso fiscal.

Outro lado

A reportagem não conseguiu ontem contato nem com os advogados de defesa nem com o empresário Fernando Sarney.

Nos últimos meses, Fernando tem negado irregularidades e se recusado a comentar as acusações da Polícia Federal alegando que os inquéritos que envolvem o seu nome correm em segredo de Justiça.

Segundo o empresário, o vazamento do conteúdo dos inquéritos é criminoso.

No começo deste mês, quando Fernando Sarney foi indiciado pela Polícia Federal por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o advogado do empresário, Eduardo Ferrão, confirmou que seu cliente havia prestado depoimento à PF, mas disse que não tinha informações sobre o indiciamento.

Fernando Sarney disse no começo de março que a imprensa trata de suas movimentações financeiras de forma "truncada e dissociada da realidade".

"Por essa razão, seguindo orientação dos meus advogados, e até mesmo em respeito ao sigilo estabelecido pela própria Justiça, não me pronunciarei a respeito", disse o empresário na ocasião.

Fonte: Folha Online

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DEZ DEPUTADOS DO MA NÃO VOTARAM NO FICHA LIMPA

Dos 18 deputados federais da bancada maranhense apenas oito participaram da sessão da Câmara que aprovou o texto-base do projeto Ficha Limpa. O projeto foi aprovado por 388 votos.Dos 513 deputados, 380 participaram. Todos os deputados maranhenses presente na sessão votaram pela aprovação do texto.

O único deputado presente a votar contra foi o deputado Marcelo Melo (PMDB-GO) que justificou que o voto alegando ter se equivocado na hora do voto por cansaço físico.

O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), não votou por estar impedido regimentalmente. Os dez maranhenses faltosos engrossaram oi grupo de 123 parlamentares ausentes à sessão. Ainda falta a análise dos destaques para que a proposta siga para o Senado.

QUEM VOTOU
Carlos Brandão PSDB Sim
Davi Alves Silva Júnior PR Sim
Domingos Dutra PT Sim
Flávio Dino PCdoB Sim
Julião Amin PDT Sim
Pedro Fernandes PTB Sim
Ribamar Alves PSB Sim
Sarney Filho PV Sim
Total: 8

QUEM FALTOU
Cleber Verde (PRP)
Clóvis Fecury (DEM)
Gastão Vieira (PMDB)
Nice Lobão (DEM)
Pedro Novais (PMDB)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Professor Sétimo Waquim (PMDB)
Roberto Rocha (PSDB)
Waldir Maranhão (PP)
Zé Vieira (PP)
Total: 10

Fonte: JP

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ESTADÃO: ''SARNEY'' APARECE EM CAIXA 2 DE ARRUDA

Operação Caixa de Pandora. Documento de contabilidade paralela registra a anotação de um valor e quanto teria sido de fato pago - '250/150 PG' -, mas apontamento isolado do nome não permite indicar a quem da família do senador supostamente se refere.

Um documento da contabilidade de caixa 2 da campanha do ex-governador José Roberto Arruda lista o nome "Sarney". A anotação manuscrita foi feita pelo próprio Arruda, como comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente do nome "Sarney", o documento registra a anotação de uma quantia e quanto teria sido efetivamente pago: "250/150 PG".

Veja também:

Senador nega envolvimento com ex-governador

O apontamento isolado do nome "Sarney" não permite indicar a quem da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), supostamente se refere. Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa 2 do governador cassado que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras do Distrito Federal.

Em janeiro de 2007, no mês em que Arruda (ex-DEM, hoje sem partido) tomou posse, o secretário Márcio Machado esqueceu em cima da mesa de uma emissora de televisão, em Brasília, duas planilhas. A primeira, publicada pelo Estado no dia 4 de dezembro do ano passado, continha os nomes de 41 empresas que teriam doado para o esquema de caixa 2 da campanha de 2006 do então candidato do DEM ao governo do Distrito Federal. Machado admitiu que era o autor das anotações.

A segunda planilha, com nove nomes, é que foi submetida ao laboratório de perícia de Ricardo Molina. O perito afirma que foi escrita pela mão do ex-governador Arruda a relação de cinco desses nove nomes onde, na quinta anotação, aparece "Sarney - 250/150 PG". Para chegar a essa conclusão, Molina comparou o documento da contabilidade do caixa 2 com uma carta escrita recentemente por Arruda, também de próprio punho, no dia 11 de fevereiro. A carta, com horário registrado das 17 horas e intitulada "Aos amigos do GDF", foi escrita minutos depois de Arruda ter a prisão decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"Conclusões seguras". A análise da perícia técnica diz que os trechos escritos "permitem conclusões seguras" sobre os nomes listados nesta ordem: "1-Izalci-300/200-OK", "2-Chico Floresta-80-OK", 3-Ronaldo-Via-OK-500/2x200-1x150", "4-J.Edmar-1.000/100PG+120+800" e "5-Sarney-200/150PG". E acrescenta: "Os nomes listados nos números de 1 a 5 foram certamente produzidos pelo punho escritor do governador Arruda." O trabalho da perícia, assinada no dia 7 de abril, concluiu de maneira categórica: "Acima de qualquer dúvida razoável, podemos afirmar que a escrita cursiva emanou do punho do governador José Roberto Arruda."

Em dezembro do ano passado, quando o Estado publicou a primeira reportagem sobre as anotações do caixa 2 de Arruda, Márcio Machado admitiu a autoria da tabela com os nomes das 41 empresas, mas disse que não saberia dizer quem era o responsável pelo documento que menciona "Sarney". Agora, o perito Ricardo Molina desfaz a dúvida: "Existe, portanto, uma conexão de fato entre os dois documentos questionados."

Anotação. Comparando os "PGs" da planilha de Machado, a perícia concluiu que a anotação "PG" à frente dos valores ligados a "Sarney" também é do arrecadador de Arruda que virou secretário de Obras. Por causa do escândalo do "mensalão do DEM", o PSDB exigiu a saída do tucano do governo e da presidência regional do partido no DF.

Em dezembro, Machado disse ao Estado, por meio de seu advogado, que a planilha era uma projeção de doações que seriam solicitadas às empresas por meio do tesoureiro oficial da campanha, José Eustáquio Oliveira. O tucano diz que não se recorda dos números nem acompanhou essas doações. Os dois documentos - o de Arruda e o de Machado - estão em poder do Ministério Público.

PARA LEMBRAR

Arruda foi cassado em março
O ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) é acusado de comandar um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, que ficou conhecido como "mensalão do DEM". O esquema foi revelado pela Polícia Federal em novembro de 2009. Arruda teve de se desfiliar do DEM e foi preso em fevereiro acusado de coagir uma testemunha. Em março, teve o mandato cassado.

FONTE: O Estado de São Paulo

domingo, 25 de abril de 2010

DUTRA RECEBE A MEDALHA JOAQUIM NABUCO DO CNJ

O Deputado Domingos Dutra (PT-MA), recebeu quinta-feira (22), a Medalha Joaquim Nabuco, condecoração instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) destinada àqueles que lutam em prol dos Direitos Humanos.

Juntamente com o Deputado Dutra, apenas nove personalidades foram escolhidas por 15 conselheiros do CNJ para receber o prêmio. A partir de 2010, ano em que foi criada em função do centenário da morte do jurista abolicionista, será concedida anualmente a cidadãos brasileiros ou estrangeiros, integrantes ou não do meio jurídico, que forem considerados merecedores do reconhecimento.

Os homenageados receberam a comenda pelos conselheiros do CNJ, entre eles o Dr. Walter Nunes, que homenageou o Deputado Dutra. Para o Deputado Dutra, é uma honra receber essa homenagem pelo trabalhado realizado, principalmente, através da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. “Testemunhar o reconhecimento do trabalho desempenhado me impulsiona a novas conquistas”, afirmou o Deputado ao lado da esposa Dra. Núbia Dutra e dos amigos Raimundo França Dutra, membro da sociedade de Direitos Humanos de Caxias (MA), e Célia Costa, professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Entre as autoridades presentes, estava o Ministro Gilmar Mendes, que se despediu da presidência do CNJ e Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (23). O Ministro afirmou que encerrar o mandato com a outorga da medalha às autoridades de Direitos Humanos é uma grande felicidade. “Trata-se de homenagear tanto a figura exemplar que foi Joaquim Nabuco, símbolo de Direitos Humanos e cidadania, como as pessoas e atividades que lutam para concretizar os Direitos Humanos no Brasil”, parabenizou. Para o Ministro Gilmar Mendes, a nova condecoração ressalta a importância do exercício de Direitos Humanos em regiões e atividades distintas.

Também foram homenageados Hélio Bicudo, jurista e político; Antônio Augusto Cançado Trindade, juiz da Corte Internacional de Justiça; Victoria Vogl, religiosa e dirigente do Instituto de Psiquiatria Forense de João Pessoa; Maria Acirene Araújo da Costa, auxilia na recuperação de presos no Amapá; Marilene Aranha Silveira, coordenadora do Núcleo de Advocacia Voluntária do CNJ; Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista (in memorian) e Orlando Villas Boas, indigenista (in memorian). Os agraciados pela Medalha Jerome Valcke, secretário geral da Fifa; e Maria da Penha, biofarmacêutica e vítima de violência, receberão a comenda em outra oportunidade.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

POSSES DE TERRAS E SEGURANÇA ALIMENTAR EM BURITI DE INÁCIA VAZ

As posses de terras dos agroextrativistas nas chapadas de Buriti de Inácia Vaz e a posse do senhor Onésio, senhor de setenta anos, que recusou propostas de um plantador de soja para vender seus 160 hectares. O André, cujas áreas de soja ultrapassam mais de 3.000 hectares, perturbou tanto a vida de seu Adão, vizinho e compadre do senhor Onésio, para grilar sua posse de terra que o sindicato de trabalhadores rurais e a comunidade de Matinha se aglomeraram num grande grupo para impedir o desmatamento. O André desistiu, mas propôs ao seu Adão trocar a sua posse na chapada por outra área e o seu Adão concordou. Para o senhor Onésio quaisquer que sejam as ofertas pelo seu baluarte de bacurizeiros ele as espantará para bem longe.

A verossimilhança entre os campos de soja nas bacias do rio Buriti e rio Preto, municípios de Brejo, Buriti e Santa Quitéria, as mortes de peixes e a proliferação dos casos de câncer. A área de chapada do senhor Onésio protege uma das nascentes principais do rio Preto, uma chapada que antecede os projetos de monoculturas em muitos bacurizeiros e é tanto que a sua esposa sai todos os dias para engordar seu saco com os bacuris que caem no chão. O senhor Onésio vende a polpa de bacuri a dez reais o quilo, um preço salgado para uma polpa de muito boa qualidade. O povo da Matinha, vizinho das Carrancas, povoado do senhor Onésio, muda-se para a chapada nos primeiros meses do ano e aperta os bacuris antes de pô-los nos sacos de estopa. Uma mulher da Matinha ignora os termos da noite para se aventurar na chapada. Algumas áreas de bacurizeiros na mata só o senhor Onésio e a sua mulher conhecem.

A segurança alimentar conta pouco porque o senso comum subestima o valor dos alimentos para a saúde humana tanto física como emocional. Causam invejas uma pessoa como o senhor Onésio, do povoado Carrancas, município de Buriti de Inácia Vaz, Baixo Parnaíba maranhense, e sua esposa. Até à hora da partida eles saudavam as visitas de São Luis para que relevassem o almoço. Para eles um almoço só com arroz, feijão e ovos não era caprichado. Se fossem avisados de antemão matariam uma galinha da terra.

Diferente do que pensava o casal, aquele grupo que tangenciara chapadas comera um feijão delicioso em sua casa. Esse é o verdadeiro feião, arregaçava o motorista do carro, o senhor Nonato que de tantas viagens feitas aos rincões do Baixa Parnaíba também ali se detivera anteriormente. Terminado o almoço, o senhor Onésio os levou à casa da sua cunhada cuja família possui alguns hectares na chapada encabrestados por bacurizeiros. Para alguns proprietários de Buriti de Inácia Vaz, posse da terra e segurança alimentar se condicionam.

Por: Mayron Régis, assessor Fórum Carajás

A viagem para Buriti de Inácia Vaz contou com apoio da ong alemã ASW

sexta-feira, 26 de março de 2010

SUÍÇA BLOQUEIA US$ 13 MI DE IRMÃO DE ROSEANA SARNEY

O governo suíço achou e bloqueou conta de US$ 13 milhões controlada pelo filho mais velho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Os depósitos foram rastreados a pedido da Justiça brasileira, por suspeita de que a família do senador tenha remetido ilegalmente dinheiro para fora do Brasil.

Os depósitos estão em nome de uma empresa e eram movimentados exclusivamente por Fernando Sarney, que cuida dos negócios da família no Maranhão. O dinheiro não está declarado à Receita Federal, segundo a Folha apurou.

O bloqueio da conta na Suíça é um desdobramento da Operação Faktor (ex-Boi Barrica), conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Nesse inquérito, Fernando já foi indiciado por formação de quadrilha, gestão financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Recursos no exterior não declarados à Receita caracterizam sonegação de tributos e geralmente são frutos de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Empresas da família Sarney são alvo do fisco e da PF sob a suspeita desses crimes.

O bloqueio determinado pelos suíços ocorreu quando Fernando tentava transferir recursos daquele país para o principado de Liechtenstein, conhecido paraíso fiscal entre a Áustria e a Suíça.

Trata-se de um bloqueio administrativo, adotado preventivamente quando há suspeitas sobre a natureza do dinheiro. Se comprovado que o dinheiro tem origem ilícita, como corrupção ou fraude bancária, o bloqueio passa a ter caráter criminal, e os recursos podem ser repatriados ao país de origem.

Procurado pela reportagem, Fernando disse que não comentaria o assunto. Em 2009, em entrevista ao jornal, ele negou operar contas no exterior.

A Folha também entrou ontem em contato com o escritório do advogado do empresário, Eduardo Ferrão, mas ele não pôde atender a ligação porque estava numa reunião com o pai de Fernando, José Sarney.

Essa é a segunda conta no exterior movimentada por Fernando que foi rastreada pelas autoridades brasileiras e não informada à Receita Federal.

Como a Folha revelou no início do mês, o governo chinês já havia informado o Ministério da Justiça que Fernando transferiu em 2008 US$ 1 milhão de uma conta no Caribe para Qingdao, na China. A ordem foi assinada de próprio punho pelo empresário.

Segundo as autoridades chinesas, os recursos foram creditados na conta da Prestige Cycle Parts & Accessories Limited (uma empresa, pelo nome, de acessórios de bicicleta), exatamente como estava escrito no ordem bancária. Os investigadores brasileiros ainda não sabem qual a finalidade desse depósito.

Tanto no caso da Suíça quanto no da China, as contas não estão diretamente no nome de Fernando, mas no de "offshores" -empresas localizadas no exterior, normalmente em paraísos fiscais. A conta suíça estava registrada em nome de uma empresa chamada Lithia. Fernando consta nos registros da conta como único autorizado a movimentá-la, segundo a Folha apurou.

As autoridades brasileiras aguardam novas informações dos governos estrangeiros para decidir quais passos serão tomados a partir de agora.

A Receita continua a auditoria da família Sarney -as empresas e várias pessoas físicas. A devassa começou em 2008 a partir do trabalho da PF. Os fiscais já detectaram indícios de crimes contra a ordem tributária, como remessa ilegal de recursos para o exterior, falsificação de contratos de câmbio e lavagem de dinheiro.

Na Operação Faktor, a PF interceptou com autorização judicial diálogos e e-mails de Fernando, de familiares e de amigos. Nessas conversas e mensagens, eles tratavam, às vezes em código, de transações no exterior. Numa, o filho de Sarney fala sobre levantar "dois americanos" -US$ 2 milhões, no entendimento da PF.

A movimentação constante de contas ilegais pode caracterizar o que o direito penal define como "crime continuado". Segundo investigadores do caso, a prática pode justificar uma prisão em flagrante.

Outro lado

Empresário diz não falar "sobre o que não conhece"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O empresário Fernando Sarney disse ontem que soube pela Folha do bloqueio da conta bancária na Suíça e, sem confirmar nem negar que é o controlador desses depósitos, afirmou que não iria se manifestar "sobre o que não conhece".

A Folha repassou ao empresário os detalhes de que dispunha sobre a decisão do governo suíço. Ele pediu que o jornal procurasse seu advogado.

Eduardo Ferrão, o advogado, disse que estudaria o assunto, mas não telefonou de volta até a conclusão desta edição. Em um novo contato, sua secretária afirmou que ele não podia atender porque estava reunido com José Sarney.

No início do mês, Fernando já tinha se recusado a comentar a movimentação de recursos em uma conta na China, também não declarados à Receita.

O empresário não tem se manifestado sobre a Operação Faktor por considerar que o inquérito tramita em segredo de Justiça e que o vazamento de informações "é criminoso".

Sobre as acusações, José Sarney afirmou que o assunto não lhe diz respeito. "Fernando é maior de idade e tem advogado constituído. Quem responde é ele ou o advogado dele", disse.

LEONARDO SOUZA

ANDREZA MATAIS

DA FOLHA DE S. PAULO/J P

PT/MA REJEITA ALIANÇA COM OS SARNEY, DIZ DEPUTADO

O deputado Valdinar Barros (PT) assegurou, na sessão desta quinta-feira (25), que a maioria do PT do Maranhão não quer fazer aliança com o grupo Sarney. A garantia foi dada às vésperas do início do congresso estadual do partido que começa amanhã e termina neste sábado, no Sesc Olho d’Água. Valdinar disse que ‘a política perversa’ praticada pelo grupo Sarney ‘não tem espaço’ dentro do PT maranhense.

Para Valdinar Barros, é inadmissível a hipótese de o partido ficar atrelado ao grupo Sarney nas eleições deste ano, e confessou que como sindicalista e fundador da legenda em Imperatriz, nunca imaginou que isso pudesse vir a acontecer.

De acordo com o parlamentar, os criadores do partido doaram parte da vida na construção do PT “e hoje, dia 25 de março, a executiva do Partido dos Trabalhadores é convidada a ir ao Palácio dos Leões, para discutir com aqueles que durante esses 30 anos combatemos no Maranhão, que combatemos há 30 anos e iremos continuar combatendo porque essa concepção política perversa, orientada no Estado pela família Sarney, não tem espaço no PT; nunca teve e nunca terá”.

O parlamentar petista citou a matéria da “Folha de S. Paulo” (Contas de Fernando Sarney são bloqueadas na Justiça), mas assegurou não ser esse o motivo de defender que não haja a aliança. “Eu não sei que ironia do destino é essa: coincidentemente são US$ 13 milhões. Porque o número 13? Será que foi de propósito? Fico questionando, que ironia do destino: justamente US$ 13 milhões foram bloqueados na Suíça, paraíso fiscal do senhor Fernando Sarney”, ironizou.

“Mas isso é ‘fichinha’ diante dos problemas que enfrentamos durante 30 anos: o sarneysismo tomou nossas terras, o sarneysismo manda espancar lavrador, o sarneysismo comanda a imprensa deste Estado, o sarneysismo não tem nada que sacie a fome desse povo e agora quer tomar o nosso partido que foi construído com suor e lágrimas, justamente essa família que, quando enfrentávamos as primeiras campanhas de Lula, o chamava de sapo barbudo, de comunista”, afirmou.

quinta-feira, 25 de março de 2010

DEPUTADO DIZ, QUE NENÉM MOURÃO USOU AVIÃO COM FINS ELEITOREIROS


O líder da oposição na Assembleia, deputado Edivaldo Holanda (PTC), vai encaminhar, nos próximos dias, denúncia à Procuradoria Regional Eleitoral revelando um esquema político/eleitoreiro, que utilizou o patrimônio público do Estado, para beneficiar a governadora Roseana Sarney (PMDB) e os secretários estaduais Ricardo Murad (Saúde), Max Barros (Infraestrutura) e Gastão Vieira (Planejamento).

Nesta quarta-feira (24), Edivaldo Holanda apresentou na Tribuna da Casa fotos, publicadas na edição do último dia 12 do “Jornal Fatos do Município”, que mostram o prefeito de Buriti de Inácia Vaz, Neném Mourão (PRB), acompanhado dos secretários Max Barros e Gastão Vieira, desembarcando no município a bordo de um helicóptero (prefixo PT-HNU) pertencente à Secretaria de Estado da Saúde.

O fato aconteceu três dias após o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE) decidir manter Mourão no cargo. O prefeito havia sido cassado no final do ano passado acusado de doar, com fins políticos, dinheiro, cestas básicas e pares de chuteiras.

O helicóptero da Secretaria de Estado da Saúde teria sido liberado pelo secretário Ricardo Murad para fazer o translado de Neném Mourão de São Luís para Buriti de Inácia Vaz, onde dezenas de correligionários seus o aguardavam para comemorar a decisão que o manteve no cargo de prefeito. “As fotos são claras e não deixam dúvidas. Mostram o prefeito usando um bem público para fazer campanha eleitoral. Isto aqui vai ter que parar nas mãos da senhora Carolina da Hora, Procuradora Eleitoral, para que ela possa tomar as devidas providências contra este crime que acontece perante nós, deputados, perante a sociedade do Maranhão e perante os senhores representantes da Justiça neste Estado”, afirmou Edivaldo Holanda.

O deputado criticou veementemente a governadora Roseana Sarney e os três secretários que, numa demonstração clara de abuso de poder e desrespeito total aos princípios jurídicos e da administração pública, cederam um bem público a um aliado político com o único objetivo de se beneficiarem eleitoralmente. “Este helicóptero, que foi arrendado pelo secretário Ricardo Murad sem licitação e que custa milhões aos cofres do Estado, deveria estar sendo usado para transportar doentes, remédios e vacinas. Mas o que vemos nestas fotos é um total desrespeito para com os maranhenses. Vemos um governo, cujo setor de Saúde está desmantelado, cedendo um bem público para um prefeito fazer uma festa eleitoreira, que conta com as participações de dois secretários [Max e Gastão] que, na Ilha Fiscal de Buriti de Inácia Vaz, representam o governo Roseana Sarney”, disse Holanda.

A denúncia apresentada por Edivaldo Holanda despertou repúdio entre os demais deputados da bancada oposicionista. O presidente da Assembleia, deputado Marcelo Tavares (PSB), classificou o episódio como um desrespeito ao povo do Maranhão. “É por este motivo que remédios e vacinas não chegam ao interior do Estado. Só podemos ter fé, deputado Edivaldo, que muito em breve o povo saberá dar a resposta para estas pessoas que brincam com a vida de milhares de maranhenses e com a inteligência dos pais e mães de família”, comentou.

Para o deputado petista Valdinar Barros, os fatos narrados e comprovados por Edivaldo Holanda refletem muito bem a cara do governo irresponsável de Roseana Sarney. “Este é um governo que vive de mentiras, de propagandas enganosas. Na região Tocantina, por exemplo, as obras anunciadas pela governadora nunca saíram do papel”.

Da Agência Assembleia/J P

sábado, 20 de março de 2010

NENÉM MOURÃO RETORNA AO CARGO


Francico Evandro Freitas Costa Mourão, o Neném Mourão (PRB) e o seu vice, Lourival Batista da Silva (DEM) retornaram aos seus cargos nesta terça-feira, 16 de março, depois de ficarem afastados da prefeitura de Buriti por quatro meses seguidos, visto que suas cassações ocorreram em meados de novembro de 2009.

Prefeito e vice foram cassados no dia 17 de novembro, assumiu o presidente da Câmara de Vereadores de Buriti, Raimundo Nonato Mendes Cardoso, que foi empossado em 26/11 no cargo de prefeito em substituição ao então titular.

Neném Mourão e o vice, Lourival Silva, foram afastados dos cargos, pela juíza Karine Lopes de Castro (25ª Zona Eleitoral). Mourão foi acusado de doar dinheiro, pares de chuteiras, cestas básicas e um milheiro de telhas a moradores de Buriti em troca de votos. O material era transportado em veículos da própria prefeitura.

Contudo, O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão ao julgar Recurso Eleitoral que pedia a reforma da decisão do Juízo da 25ª Zona Eleitoral que cassou o prefeito e vice-prefeito do Município de Buriti-MA, os membros daquela corte decidiram por unanimidade, no dia 09/02, pelo provimento do recurso impetrado por Mourão a fim de retornar ao cargo.

Todavia, os desembargadores concluíram pela inexistência de provas suficientes e falta dos elementos necessários à caracterização da prática de captação ilícita de sufrágio, mantendo os atuais prefeito e vice-prefeito em seus respectivos cargos.

Nesse meio tempo Neném Mourão aguardava a publicação da sentença e o julgamento de eventuais embargos de declaração impetrados pela parte autora, em razão disso a ordem de recondução, só aconteceu nessa última terça-feira.

sexta-feira, 5 de março de 2010

SAI O RESULTADO DO CONCURSO DE PROFESSORES DO MA

Foi divulgada, na manhã desta quinta-feira (4), no auditório da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), pelos secretários de Estado da Educação, César Pires, e de Administração e Previdência, Luciano Moreira, a lista dos aprovados no concurso público para provimento de 5.320 vagas de professor da rede estadual de ensino.

RELAÇÃO DOS APROVADOS PARA O ENSINO MÉDIO REGULAR - MUNICÍPIO BURITI/MA

LÍNGUA PORTUGUESA
KERENA ALVES DE CARVALHO GOMES CAMPELO
MANOEL DE JESUS CARVALHO MORAIS
ISA MARILIA SILVA DE OLIVEIRA
HIDALBERTO RIBEIRO CARDOSO
ORMESINDA MARQUES CARDOSO NETA
SAMUEL SERRATE CORDEIRO NETO
MARIA DOS ANJOS SILVA DE OLIVEIRA
MARCOS ANTONIO FERNANDES BARBOSA
08 Candidato(s) nesta opção

LÍNG.ESTRANGEIRA - INGLÊS
LUIZ AUGUSTO SILVA RODRIGUES
01 Canditao(s) nesta opção

MATEMÁTICA
ALEX SANDRO LOPES SANTOS
CARLOS MAGNO PEREIRA DA SILVA
TAIRO AGUIAR ALVES
FRANCISCO JOSE DA SILVA FRANCA
ABEL PAULO DA SILVA
FRANCISCO DAS CHAGAS VIEIRA LIMA
EVANDRO DA SILVA RABELO
07 Candidato(s) nesta opção

FÍSICA
SAMARA CLOTILDES SARAIVA RODRIGUES
JOAO DE DEUS CARVALHO FRAZAO
02 Candidato(s) nesta opção

QUÍMICA
RUIDEGLAN PINHEIRO FERNANDES
NADIA LIVIA AMORIM DA SILVA
FABIO CESAR DO NASCIMENTO SANTOS
03 Candidato(s) nesta opção

BIOLOGIA
JESUS VENUS SILVA COSTA
ROBERTH LUIZ CARVALHO CIPRIANO
JOSE ORLANDO DE ALMEIDA SILVA
CARLOS LUSTOSA DA SILVA JUNIOR
04 Candidato(s) nesta opção

HISTÓRIA
FABRICIO JOSE RODRIGUES PINHEIRO
THIAGO VIEIRA DA SILVEIRA
02 Candidato(s) nesta opção

GEOGRAFIA
JEFFERSON SOARES DO MONTE OLIVEIRA
01 Candidato(s) nesta opção

EDUCAÇÃO FÍSICA
CICERO SOARES DE MELO NETO
01 Candidato(s) nesta opção

Clique aqui e veja a lista completa dos aprovados

Na ocasião, foi assinado o ato de convocação dos aprovados dentro do número de vagas para apresentarem a documentação exigida no Edital, que acontece no período de 8 a 13 de março, nas 19 Unidades Regionais de Educação do Estado.

Para César Pires, "o concurso foi tão bem coordenado pela Secretaria de Administração e Previdência, que nos dá a certeza que a Seduc vai poder montar o quadro com os melhores talentos que o Maranhão tem. Assim, teremos indicadores como repetência, reprovação e evasão melhorados em nosso estado. Trata-se de um esforço coletivo para buscar a qualidade de ensino", enfatizou.

O secretário de Administração e Previdência, Luciano Moreira garantiu ainda a criação de um cadastro de reservas. "Durante a vigência do concurso vai haver a oportunidade de convocar os classificados porque à medida que se aprofundam as demandas, as necessidades de cada unidade, de cada escola, também crescem as oportunidades", afirmou.

O concurso foi realizado no dia 13 de dezembro, em São Luís, Imperatriz, Caxias e Bacabal e obteve 49.396 inscritos.

A remuneração anunciada no Edital foi reajustada em janeiro de 2010 de acordo com a Lei nº 9.183 de 09/12/09, com valores que variam de R$ 854,98 a R$ 1.631. Para professores com formação em nível médio, o salário será de R$ 854,98. Para os de formação superior com área de atuação no ensino fundamental, a remuneração será de R$ 1.217,57, e os de formação superior que atuam no ensino médio, R$ R$ 1.631.

(Da Agência de Notícias / governo do Estado)