sábado, 4 de setembro de 2010

PADRE FÁBIO CRITICA O PIAUÍ AO DEFENDER JACKSON LAGO

"O espírito de indignação toma conta de Brejo e do Maranhão inteiro", afirmou o padre Fábio ao público presente no Clube Mangueirão, no município de Brejo, na região do Baixo Parnaíba, durante reunião com o candidato ao governo do Estado, Jackson Lago (PDT). No entendimento do religioso, a recondução do pedetista ao Palácio dos Leões é um anseio da população mais pobre do Estado, que acumula sofrimento e opressão anos a fio.

Jackson chegou a Brejo, onde foi recebido em carreata, acompanhado dos candidatos à Assembléia Legislativa, Gardênia Castelo (PSDB) e Dr. Jadiel (PDT). Dirigentes partidários, sindicais e comunitários da região aguardavam o encontro com Lago desde que ele deixou o governo, por decisão judicial. Para o padre Fábio, uma das mais significativas ações do governo Jackson Lago foi ter reduzido as humilhações pelas quais passam os maranhenses que buscam o sistema de saúde no Piauí. "Aqui o candidato Jackson Lago tem apoio, sobretudo, do povo. É a população que reconduzirá o legítimo governador ao comando do Estado", ressaltou o padre.

A construção do hospital em Presidente Dutra e o repasse de verbas para construção imediata de outros dois - em Imperatriz e Pinheiro - foram apontados por Padre Fábio como ações concretas do governo Jackson Lago para fortalecer o sistema de saúde no Maranhão. "Esta cidade historicamente se encontrava abandonada até assumirmos o governo do Estado", destacou o candidato a governador às centenas de pessoas que espontaneamente foram ouvi-lo. Jackson disse que, chegando ao governo, mais uma vez legitimado pelo voto, pretende realizar uma gestão apoiada na força das organizações sociais e dos trabalhadores.

"Queremos chegar ao governo com poder para restabelecer o sistema de produção do Estado. Não acreditamos que o povo saia da pobreza com assistencialismo", frisou o candidato.

Após a reunião no Clube Mangueirão, Jackson Lago seguiu para Mata Roma onde foi recebido pelo ex-prefeito pedetista Graxal (Lauro Pereira Albuquerque) e pelo candidato a deputado estadual Aderson Lago (PSDB). No município, Jackson Lago deixou sua marca como governador em várias obras como asfaltamento de ruas, construção de postos de saúde, escolas, melhoria do hospital, construção de poços artesianos e do sistema de abastecimento de água.

domingo, 29 de agosto de 2010

JACKSON PREVÊ 2º TURNO E DIZ QUE A OPOSIÇÃO IRÁ DERROTAR ROSEANA


Candidato da coligação “O Povo é Maior”, o ex-governador Jackson Lago (PDT) está convencido de que, no próximo mês de outubro, haverá um segundo turno na disputa pelo governo do Maranhão. Ele acredita que a união das forças de oposição irá assegurar uma vitória definitiva sobre o grupo Sarney. Sobre este embate, Jackson afirma que a governadora Roseana Sarney “deve ser avaliada pelo que ela é: a marca de fantasia do grupo Sarney”. Segue abaixo a entrevista com o candidato ao Governo do Estado que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. A ele foram enviadas perguntas por e-mail. Leia agora as respostas:

Jornal Pequeno – Que avaliação o senhor faz do atual estágio da campanha às eleições de outubro no Maranhão?

Jackson Lago - A campanha segue seu curso normal, em ritmo crescente, dentro das nossas expectativas, especialmente depois que a população vem tomando conhecimento do rosário de mentiras a que foi submetida depois da minha deposição. Quiseram fazer crer que meu governo nada fez, mobilizando o aparato de comunicação de que dispõem para mentir e caluniar. À medida em que o povo for tomando conhecimento da verdade, a campanha crescerá.

JP - Que propostas o senhor defende para mudar a situação do Maranhão, marcada por indicadores sociais e econômicos tão negativos?

Jackson Lago - Tenho dito que o Maranhão precisa de um choque de democracia. Ou seja, maior participação popular, maior presença nos conselhos de saúde, educação, segurança etc. É preciso alargar os sistemas de controle social. No plano econômico, é necessário inverter a lógica que tem presidido a instalação de grandes empreendimentos que não são mais do que enclaves econômicos, sem capacidade de gerar cadeias produtivas. No meu Governo criei condições favoráveis à implantação de grandes empreendimentos, submetidos a protocolos de respeito ambiental e compromissos sociais. Do contrário nossas riquezas, como o gás de Capinzal, que meu Governo licenciou, servirão apenas para tornar ricos os mais ricos, aprofundando o fosso da desigualdade social.

JP– O senhor acredita que, com o crescimento dos candidatos da oposição, haverá um segundo turno na eleição para o governo do Estado?

Jackson Lago - Não tenho a menor dúvida. Assim como não tenho qualquer dúvida de que a oposição estará unida no segundo turno.

JP - O senhor ganhou a eleição para governador em 2006, mas teve seu mandato cassado. Que avaliação o senhor faz hoje deste episódio, que teve graves repercussões na vida política do Estado?

Jackson Lago - Foi a mais violenta agressão à vontade popular em toda a história do Maranhão. Ainda mais perversa pois acobertada por um processo judicial forjado. Mas o povo tem agora a oportunidade de novamente dizer se quer o Maranhão livre ou submisso à vontade imperial de uma família.

JP – Em 2006, o senhor apoiou Lula como candidato à Presidência da República. Por que, nestas eleições, a opção pelo PSDB e por José Serra?

Jackson Lago - Eu apoiei Lula em toda a minha trajetória de militante social, até o momento em que ele abdicou de sua biografia para se unir aos opressores do Maranhão. Nestas eleições Lula está do lado dos que nos cassaram e violentaram a vontade popular. Já o PSDB sempre foi oposição no Maranhão, no passado contrariando até mesmo os interesses da sua direção nacional. Nada mais natural e coerente do que estarmos ao seu lado e ao lado daqueles que não se curvaram ao poder da oligarquia.

JP – De que forma a sua campanha pode ser utilizada para denunciar a realidade social do estado?

Jackson Lago - A realidade social salta aos olhos. O que precisamos denunciar é a espiral de silêncio e mentira que funciona como um véu sobre as consciências das pessoas. É um círculo vicioso de desinformação, péssima oferta educacional e fantasia publicitária que acoberta nossa triste realidade.

JP – Qual a avaliação que o senhor faz das candidaturas ao Senado: Lobão, João Alberto, Zé Reinaldo, Vidigal, Roberto Rocha, Professor Adonilson etc?

Jackson Lago - A avaliação que faço é de que Sarney tem três senadores e o Maranhão não tem nenhum. É absolutamente imperativo que o Maranhão eleja senadores que tenham compromisso com a defesa do Estado, e não de um grupo político. Tanto Edson Vidigal quanto Roberto Rocha, candidatos da nossa coligação, tem os atributos para essa nobre missão.

JP - Qual sua análise da atual representação do Maranhão no Senado? Cafeteira? Mauro Fecury? Sarney?

Jackson Lago - A sua pergunta revela o que as pesquisas demonstram. De que ninguém sabe ao certo quem são os atuais senadores do Maranhão. Afinal, Sarney foi eleito pelo Amapá e você não mencionou Lobão Filho. Esse lapso responde por si só a sua pergunta e mostra o grau de atuação dos nossos senadores, que em sua maioria são suplentes.

JP – Como o senhor avalia as demais candidaturas ao governo, especialmente as de Roseana Sarney e Flávio Dino?

Jackson Lago - Roseana Sarney deve ser avaliada pelo que ela é: a marca de fantasia do grupo Sarney. Já eu e o Flávio estamos no lado oposto ao dela.

JP – Como o senhor analisa as recentes pesquisas sobre os candidatos ao Senado e ao governo do Maranhão?

Jackson Lago - Pesquisas são diagnósticos, não são prognósticos. Assim devem ser analisadas. Se eu acreditasse em pesquisas, nunca teria vencido uma eleição. O nosso eleitor, que só tem contato com o contraponto de opinião durante o período eleitoral, tende a se manifestar tardiamente, depois de um longo processo de maturação que vai dissolvendo o torpor do cenário em que ele vive, sem opinião pública, sem crítica de idéias, sem confronto de posições. Então as pesquisas devem ser lidas à luz dessa realidade.

JP - Qual sua opinião sobre a polêmica que vem se travando em torno da Lei da Ficha Limpa? O senhor acredita que sua candidatura passará no crivo do TSE? E se sua candidatura for barrada, que posição o senhor irá tomar?

Jackson Lago - Sou favorável a toda medida que venha contribuir para o saneamento moral da vida política brasileira. Estou tranqüilo pois o crivo da minha consciência, que é rigoroso, é limpo e de boa fé. Qualquer resultado contrário será uma violência, especialmente considerando que o Maranhão todo sabe quem são os honoráveis fichas sujas do Estado.

JP – Em 2006, diversas expressões da política maranhense, sob a liderança do então governador José Reinaldo, construíram a unidade das oposições, que levou à vitória de Jackson Lago. Ao seu modo de ver, será possível a unidade das oposições para estas eleições, na eventualidade de um segundo turno?

Jackson Lago - Mais que possível, será um imperativo ético, político e moral.

JP – O senhor acredita que, com as eleições de outubro, será possível encerrar o ciclo de dominação do senador Sarney no Maranhão?

Jackson Lago - Sem nenhuma dúvida. E a partir do próximo ano teremos a imensa tarefa de superar o legado de atraso e miséria a que esse ciclo nos condenou.

POR MANOEL SANTOS NETO DO JP

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ESTUDANTES SE ENGAJAM NA CAMPANHA DE JACKSON LAGO


Mais um braço do movimento estudantil se incorporou à candidatura de Jackson Lago (PDT) ao governo do Estado nas eleições de outubro deste ano. Durante reunião no comitê de campanha nesta quarta-feira, 25, membros da Comissão de Lideranças Estudantis do Maranhão (Colem), manifestaram apoio ao candidato da coligação “O Povo é Maior”.

Segundo a presidente da Colem, Náthali Moraes, a identificação com a candidatura do ex-governador nasceu a partir da identificação com as propostas e programas para a Educação implantados no curto período de seu mandato, interrompido por determinação da Justiça Eleitoral.

“Não concor rdamos com a falta de atenção e respeito com a classe estudantil que governos anteriores vinham praticando no estado”, disse Náthali Moraes. O Colem é formado por 60 líderes estudantis. Cada líder responde ao menos por cinco escolas da rede estadual de ensino.

Natháli Moraes relatou ao candidato situações que exemplificam o descaso dispensado aos estudantes, que reclamam, sobretudo, da atenção de setores como da segurança pública que causa apreensão na categoria. Recentemente, os estudantes do IFMA se manifestaram sobre a questão em passeata.

No entendimento de Jackson Lago a educação é um dos fatores que contribuem para a libertação de um povo. Em dois anos de mandato, Jackson Lago conquistou avanços com a construção de 173 escolas, parte das 300 que pretendia concluir até o final do governo em 2010.

“A libertação somente acontecerá concretamente se conseguir levar conhecimento para as maioria da população excluída da sociedade maranhense. O estado possui índices alarmantes de analfabetismo e de alfabetizados funcionais. Diante desse quadro é urgente iniciarmos a transformação a partir da educação”, observou o candidato ao governo do Estado.

Quando Jackson Lago foi eleito governador em 2006, a presidente da Colem tinha apenas 13 anos. Aos 17 anos, Náthali Moraes prepara-se para votar pela primeira vez como milhares de estudantes maranhenses. “Os estudantes não querem mais servir de massa de manobra de políticos que somente enganam o povo com promessas que não são cumpridas”, ressaltou a presidente da Colem.
Centro de Notícias

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

JACKSON RETORNA A BURITI E ASSUME COMPROMISSO COM FORUM DO BAIXO PARNAÍBA



O candidato ao governo do Estado, Jackson Lago (PDT), é um dos únicos signatários do documento “Políticas Públicas com Direitos Humanos para o Baixo Parnaíba Maranhenses”. Jackson assumiu o compromisso com as entidades que integram o Fórum em Defesa da Vida do Baixo Parnaíba Maranhense, durante o lançamento da “Plataforma Política”, nesta terça-feira, no Centro de Apoio Pedagógico Bernardete Cunha, no município de Buriti de Inácia Vaz.

Além do candidato pela coligação “O Povo é Maior”, apenas o candidato do PSOL, Saulo Arcangeli, atendeu ao convite do Fórum. Articulado pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), desde 2003, o movimento ganhou a atual denominação a partir de maio de 2010, após encontro em Mata Roma.

Substância ao Governo – “Para que o governo chegue com força ao poder há necessidade do fortalecimento das organizações sociais. São elas que dão substância ao governo”, destacou Jackson Lago em sua fala aos mais de 200 representantes de entidades.

O evento em Buriti de Inácia Vaz foi aberto pelo padre Chagas, pároco de São Benedito do Rio Preto. O documento “Plataforma Política” contém dez eixos temáticos: meio ambiente, saúde, educação, cultura, assistência social, reforma agrária, política agrícola, infraestrutura, segurança pública e direitos humanos. Segundo o padre Chagas o objetivo do fórum foi abrir canais de diálogo entre organizações sociais e os candidatos às eleições.

Foruns - Para Jackson Lago a ideia do fórum coincide com sua proposta de diálogo permanente com as organizações sociais inaugurada em seu governo com a realização dos quatro fóruns regionais pela democratização do Maranhão, reunindo representante de organizações sociais de 104 municípios.

A metodologia do trabalho consistia em debates e discussões durante dois dias, entrando pela noite. O então governador Jackson Lago participava de uma mesa redonda em que eram apresentadas as demandas da sociedade organizada a serem incorporadas ao orçamento geral do Estado.

“Sempre tive compromissos com os menos favorecidos. Esse compromisso fez com que no meu governo fosse escolhido um sindicalista para representar o segmento dos agricultores na estrutura da administração estadual”, exemplificou Jackson Lago.

A “Plataforma Política” com participação de 21 municípios foi elaborada ao longo de vários anos de mobilização social e luta por direitos na região. Com a entrega da Plataforma aos candidatos, o Fórum do Baixo Parnaíba busca o comprometimento dos candidatos. A intenção é, após as eleições, realizar reuniões periódicas para a efetivação das políticas públicas, com referência na Plataforma Política.

Os municípios que integram o Fórum:

Afonso Cunha, Água Doce, Anapurus, Araioses, Barreirinhas, Belágua, Brejo, Buriti de Inácia Vaz, Chapadinha, Coelho Neto, Duque Bacelar, Magalhães de Almeida, Mata Roma, Milagres, Paulino Neves, Santa Quitéria, Santana, São Benedito do Rio Preto, São Bernardo, Tutóia e Urbano Santos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

JORNALISTA DENUNCIA ENGODO DOS SARNEY


MISTIFICAÇÃO GROSSEIRA

Marinaldo Gonçalves*

 Ao longo da minha vida profissional, sempre procurei ocupar meu tempo com o jornalismo investigativo. Por isso, talvez, seja o repositório de muitos fatos envolvendo praticamente todos os políticos que já morreram, bem como dos que ainda vivem, embora, na minha modesta opinião, grande parte deles não passe de verdadeiros mortos-vivos, seja no aspecto moral, seja no que tange ao lado político.

Assim, mesmo próximo de uma indesejada aposentadoria, ainda me preocupo em observar fatos, analisar mais profundamente os acontecimentos, e tirar minhas conclusões. Como é sabido, o governo estadual matem, na folha de pagamentos da Secretaria de Comunicação – Secom, praticamente todas as empresas que editam jornais e emissoras de rádio e televisão, em São Luís e no interior do Maranhão. Até aí, nada demais!

O maucaratismo inicia quando os veículos de comunicação, para fazer jus ao dinheiro espúrio que recebem (espúrio porque produto da mistificação e da deturpação da notícia), fazem sistemática divulgação de notícias fantasiosas e eleitoreiras. Quando a atual administração estadual foi beneficiada pela Justiça e passou a governar, o Cavalo de Tróia da enganação, naquele momento, foi uma cantada e decantada refinaria Premiun, da qual não se fala mais hoje, mas que diziam que seria inaugurada em breve, e que iria gerar mais oito mil empregos diretos. Tudo balela, hoje se vê.

Por outro lado, há quase cinqüenta anos, têm-se notícias de que empresas norte-americanas pesquisaram petróleo, em nossas costas marítimas – Barreirinhas é uma boa referência do que escrevo -, mas lacraram os poços sob alegação de que tal exploração, à época, não seria economicamente viável. O ouro do solo maranhense é explorado desde o início da colonização e conseqüente catequese dos índios por missionários jesuítas.

Também é público e notório que o megaempresário Eike Batista, parente consangüíneo muito próximo do ex-presidente da Petrobras, Eliezer Batista, que, por dever de ofício, deveria ter conhecimento de todas as riquezas minerais do subsolo brasileiro. Portanto, não há mistério algum que o investidor em minérios tenha conhecimento de nossas riquezas.

Mas estranha-se o fato de uma plataforma exploratória de petróleo permanecer, como objeto de exposição pública, por mais de noventa dias, na baía de São Marcos – justamente o período pré-eleitoral, da eleição e do segundo turno da mesma – ensejando o engodo de que um tempo de prosperidade está implantado no Estado.

O senhor Eike Batista cumpre seu papel de capitalista, isto é, procura ganhar mais dinheiro. Espero, mas não confio, que seus negócios com o Estado do Maranhão sejam corretos e estejam dentro dos parâmetros da moralidade e da ética – se é vero que o Capital se pauta por estas virtudes! Da pessoal do bilionário, pouco sabemos, mas, o comportamento dos nossos administradores, infelizmente, conhecemos muito bem.

*Marinaldo Gonçalves é jornalista, escritor, poeta e pesquisador.

Fonte:  Central de Notícias

sábado, 21 de agosto de 2010

JACKSON LAGO CONQUISTA ADESÃO POPULAR EM BURITI DE INÁCIA VAZ


Após ser recebido por centenas de pessoas na entrada da cidade, candidato ao governo do Estado pela coligação “O Povo é Maior”, Jackson Lago (PDT), percorreu as principais ruas da sede do município de Buriti de Inácia Vaz, na manhã de ontem, sexta-feira, 20, em uma grande carreata que terminou no clube Recanto Talarico. 
No local, Jackson Lago destacou importantes iniciativas adotadas em seu curto mandato de governador, interrompido por decisão do TSE. Citou, por exemplo, as criações das secretarias de Segurança Cidadã e da Igualdade Racial.

Jackson disse: “enquanto a sociedade não sentar para discutir métodos de segurança, a violência só tenderá a crescer”, alertou o candidato ao público presente, formado principalmente por jovens. Lamentou o pouco tempo que teve, mesmo assim, tomou medidas decisivas para diminuir a violência no Maranhão, que voltou a crescer a números alarmantes. Enfatizou, também, a implementação de políticas de inserção de populações espoliadas secularmente no Maranhão.

Segundo afirmou Jackson Lago, todas as propostas sobre administração estadual destinadas a ele, serão debatidas diretamente com a população. “Já demonstramos que temos uma forma de governar diferente. Foi pensando diferente que promovemos quatro fóruns da cidade, em que governo e cidadãos discutem questões futuramente transformadas em programas de governo”.

Acompanhavam Jackson Lago, a candidata á reeleição, deputada Graça Paz e do candidato a deputado federal Moacir Feitosa, ambos do PDT, o candidato da coligação “O Povo é o Maior”, foi recepcionado por lideranças do município de Buriti de Inácia Vaz, Brejo, Duque Bacelar e Coelho Neto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

JACKSON LAGO (PDT), CANDIDATO A GOVERNADOR, CHEGA HOJE A BURITI

O candidato pela coligação “O povo é maior”, Jackson Lago (PDT), faz um périplo pela região dos cocais, em visita aos municípios de Buriti de Inácia Vaz, Duque Bacelar, Coelho Neto, e à noite estará em Timon.

Ele vai participar de comício político na cidade que será realizado na avenida 03 com a rua Firmino Gonçalves Pedreira (na rua do Fio).

A informação foi prestada na manhã desta sexta-feira ao blog do Elias Lacerda pelo deputado estadual Chico Leitoa, um dos coordenadores da campanha do pedetista ao governo.

Segundo o deputado, Jackson Lago está aproveitando uma série de visitas de campanha política que fará a cidades da região dos Cocais como a vizinha Caxias. 

O candidato deverá chegar em Timon por volta das 20:30hs.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PROTESTO DE ESTUDANTES EXPÕE CRISE NA EDUCAÇÃO NO GOVERNO ROSEANA

Estudantes da rede pública de ensino de São Luís protestaram nesta terça-feira, 10, contra a qualidade de ensino no estado, em queda segundo avaliação do ENEM. Entoando palavras de ordem como “fora oligarquia”, numa referência direta à família Sarney, alunos de escolas da rede estadual de vários bairros de São Luís seguiram em passeata do CEM Gonçalves Dias, na Avenida Kennedy, até a Praça Deodoro, onde aconteceu o Ato do Dia do Estudante, comemorado em 11 de agosto.

Em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, fechada há um ano para reforma, onde foi montado um palco, um grande número de estudantes se concentrava desde o meio da tarde. No início da noite eram mais de cinco mil estudantes que participavam do ato público organizado pelo MEI (Movimento Estudantil Independente) e pelo CES (Central Estudantil Secundarista).

“Estamos aqui para protestar contra a onda de mentiras repetida diariamente pelo sistema de comunicação da família da governadora, que afirma de maneira fantasiosa que o ensino do Maranhão tem qualidade”, disse Victor Fontinele, do Movimento Estudantil Independente, inflamando a plateia.

Os estudantes repudiaram com vaias o fechamento da Biblioteca Pública Benedito Leite, órgão da Secretaria de Estado da Cultural. Segundo Fontinele, o descaso com a principal biblioteca escolar da cidade demonstra a insensibilidade do governo com o futuro da juventude.

“Hoje é dia de aniversário de Gonçalves Dias e de fundação da Academia Maranhense de Letras. Mas, só temos que nos entristecer com essa data, já que não há motivo para comemorar”, ressaltou Daise Lisboa, presidente do MEI. O protesto dos estudantes ganhou reforço com a participação da diretoria do Conselho Regional de Biblioteconomia. A presidente do CRB, Silvelene da Silva, recolhe assinaturas para mover uma ação civil pública contra o estado, através do Ministério Público do Estado, responsabilizando-o pelo fechamento da biblioteca Pública Benedito Leite.

Segundo avaliação dos organizadores, quase todas as escolas estavam representadas no ato, em média cinqüenta alunos de cada unidade de ensino. Alunos do Liceu Maranhense, Barjonas Lobão, Bernardo Coelho de Almeida, CEM Almirante Tamandaré, e de outras escolas marcaram presença.

No intervalo entre as apresentações das atrações musicais, os lideres estudantis provocaram a platéia com palavras de ordem e discursos contundentes. “Lamentamos que o sistema de comunicação dos Sarney divulgue sempre inverdades, não somente em relação à educação, mas também sobre saúde nesse estado, mostrando indicadores de mentira”, discursou Lucivaldo Lopes, presidente da CES.

Lucivaldo Lopes citou o estrangulamento da saúde em São Luís, causado pelas reformas sem tempo de terminar que o governo do estado promove na rede pública de maneira geral. “O Hospital do PAM Diamante está fechado há quase um ano para fazer uma reforma de 120 dias”, criticou o presidente da CES.

Blog do John Cutrim

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DUTRA: "CANSAMOS DO DOMÍNIO POLÍTICO DO SENADOR SARNEY"

Em discurso, nesta terça feira, no Plenário da Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA) fiz um curto mas forte pronunciamento contra o quase “eterno” domínio de José Sarney no Maranhão. Dutra explicou os motivos que o levarão a fazer greve de fome. Leia abaixo a íntegra do discurso:

“Senhor Presidente, Senhores Deputados e Senhoras Deputadas: estamos voltando do recesso em plena campanha eleitoral. Peço a Vossa Excelência, Senhor Presidente, que autorize o registro nos anais desta Casa, para efeitos políticos e legais, deste pronunciamento, em que explico ao povo brasileiro e ao povo maranhense, de forma especial, os motivos que me levaram a fazer greve de fome com Manoel da Conceição, durante oito dias, no plenário desta Casa.

Destaco, neste pronunciamento, que a greve de fome que fizemos teve o principal objetivo de anular a decisão do Diretório Nacional do PT de entregar o PT do Maranhão à Roseana Sarney, filha do Senador José Sarney, violando a democracia interna. Com a greve de fome, não conseguimos anular a intervenção, mas conquistamos muitas vitórias: a principal foi garantir a candidatura do Deputado Flávio Dino ao Governo do Maranhão. Quero dizer a este Plenário, ao Maranhão e ao Brasil, que o Deputado Flávio Dino será eleito governador, e não será surpresa se ele for eleito em primeiro turno, possibilidade que decorre do cansaço diante do modelo político implantado pelo Senador José Sarney no Estado, que já se “perpetua” por 46 anos.

O Maranhão, já afirmei, é um dos Estados mais ricos do Brasil: temos água doce em abundância, temos o segundo litoral do Brasil e temos diversos e lindos recursos naturais. Somos a mistura de um povo alegre: holandês, francês, português, índio e negro, do qual sou descendente. Mas o nosso Estado é de um povo pobre, porque há 46 anos o Senador José Sarney implantou uma ditadura pior do que a de Saddam Hussein, no Iraque. Basta dizer a Vossas Excelências, que o nosso produto e os nossos recursos todos saem do Maranhão como se fossem um ralo. O ferro-gusa passa pela nossa porta e vai para o exterior. A soja sai in natura e vai para a Ásia e a Europa. O coco que consumimos vem do Piauí. A manga vem da Bahia. As verduras vêm do Ceará e de Pernambuco. As bandas de música que tocam no Maranhão são baianas ou cearenses. A cachaça que tomamos é de fora. O Piauí tem a Mangueira, o Ceará a Ypióca, Pernambuco a Pitu, São Paulo, a Pirassununga; Minas Gerais, várias marcas... Mas no Maranhão, até a cachaça tem que ser exportada.

Cansamos do domínio político do Senador José Sarney e, por isso, fizemos essa greve de fome. Fomos vitoriosos. A candidatura do Deputado Flávio Dino, apesar da pobreza financeira, cresce a cada dia... estou mais “tostado” de tanto fazer campanha a pé. Já andamos 25 quilômetros a pé, fazendo campanha na unha. Andamos a pé em Governador Nunes Freire, em Maracaçumé, em Pinheiro, em Bequimão, em Palmeirândia, em Coroatá, em Caxias. Assim vai ser nossa campanha, para dizer ao Brasil que, no Maranhão, cansamos desse modelo político controlado e manipulado pelo Senador José Sarney.

Tenho certeza de que nesta eleição nós vamos incluir o Maranhão no mapa do Brasil, porque é o único Estado do País em que não houve alternância no poder. Lá existe um cacique que tem 55 anos de mandato. Como eu sempre digo, no Maranhão, o Senador José Sarney só não interfere, só não manda em três atividades econômicas: no caldo de cana da Praça João Lisboa, na fábrica do Cuscuz Ideal e na fábrica de papagaios do Zezé Caveira. No resto todo o Sarney manda. E agora, quer que o Papa autorize a mudar o sinal da cruz: em vez de ser “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, ele quer que seja “Em nome do pai, da filha, do filho, do genro e de mais ninguém”.

É por isso que a greve de fome que fizemos aqui, durante oito dias, está surtindo efeito. Vamos eleger o Deputado Flávio Dino, para que o Maranhão possa respirar liberdade, justiça e paz. Muito obrigado!

Fonte: JP

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BURITI DE INÁCIA VAZ(MA): COMUNIDADES PEDEM SOCORRO CONTRA O DESMATAMENTO

Abaixo-assinado

Abaixo – Assinado em Buriti de Inácia Vaz (MA)

Todos os habitantes no município de Buriti de Inácia Vaz(MA) sofrem as conseqüências do impacto ambiental. Vimos por meio deste solicitar a câmara municipal que seja proibido o desmatamento de todas as espécies nativas do município, principalmente as localizadas nas proximidades dos mananciais. Pedimos socorro imediato.

Pedimos aos vereadores que adotem uma lei municipal que garanta a permanência dos agricultores familiares nas suas localidades de origem, desenvolvendo suas atividades de costume, atividades essas que não agridem tanto o meio ambiente quanto ao agronegócio que destrói de noite para o dia.

Por: Fórum em Defesa do Baixo Parnaíba

sexta-feira, 16 de julho de 2010

AS CARRANCAS DO SENHOR ONÉSIO

O mais entusiasta de um projeto para aquele pedaço de Buriti de Inácia Vaz é o senhor Onésio. Ele e seus irmãos herdaram 160 hectares de sua avó.

As mesmas relações socioeconômicas e políticas moldaram o povo de Carrancas assim como as omunidades próximas. Para o bem ou para o mal, algumas famílias se atracaram com porções de terra na Chapada como reserva moral e financeira para as gerações futuras. Os vizinhos toleravam essa prática porque se amontoavam extensões de terra pra tudo que é lado sem que ninguém passasse um papel passado de posse definitiva.

No quintal da casa do senhor Onésio, lá pelo dia dezessete de junho de 2010, uma mulher do povoado Matinha quebrava dezenas de coco de babaçu para tirar o azeite. A Nair Barbosa, assessora da SMDH (Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos), encontrou a melhor definição para o senhor Onésio. "Ele é precioso". Os moradores de Buriti que freqüentam as reuniões do Fórum em Defesa do Baixo Parnaíba mencionaram seu nome uma vez. Sabia-se de sua existência também pela visita da agrônoma Georgeana Carvalho no começo de 2009 a sua propriedade para uma coleta de bacuris. Na propriedade do senhor Onésio bacurizeiros dão com o pau, mas ele pretende reflorestar mais e mais com a espécie. Não só isso. Os posseiros da comunidade vêem nele e em sua "preciosidade" modelos de referência.

A Chapada se ressente da falta de Onésios que a reflorestem com espécies nativas e que detenham figuras como André e outros plantadores de soja do município de Buriti de Inacia Vaz.

Mayron Régis, assessor Fórum carajás

domingo, 4 de julho de 2010

BAIXO PARNAIBA : PROJETOS PARA AS COMUNIDADES


A cada mês do ano surgem três viagens para o Baixo Parnaíba e a cada viagem se afirma o projeto de assessoria que o Fórum Carajás encetou no inicio do programa “Territórios Livres do Baixo Parnaíba”.

Difícil de prever se haverá uma temporada de calmaria nessa região ou em outras do estado do Maranhão.

Pode ser que um dito cujo ambicione áreas das comunidades e aproximar-se-á de um ou de outro da comunidade para convencê-lo que seus propósitos são os mais abençoados possíveis. Quando não, caso a comunidade se recuse, aproximar-se-á dos políticos locais com dádivas bancárias.

A propósito disto, as baterias de queima de madeira nativa para obtenção de carvão vegetal da Margusa e de outras empresas de ferro-gusa diminuíram nos últimos anos, mas as que ficaram se permitem destruir o que resta do Cerrado em Buriti de Inácia Vaz, perto do povoado Carrancas. O município de Buriti, que faz parte das bacias do rio Munim e do rio Parnaíba, no leste maranhense, atesta os malefícios da monocultura da soja por todo o seu território. As nascentes do rio Preto, afluente do rio Munim, se minimizaram de tal forma pelos desmatamentos nas áreas de Chapada que na propriedade de seu Onésio, nas Carrancas, ele se traduz em um rio de pouca envergadura.

Nessa comunidade, as famílias de pequenos proprietários avaliaram bem como boa a proposta de um projeto de gestão ambiental e territorial das frações de Chapada ainda não vendidas para os produtores de soja.

Mayron Régis

segunda-feira, 28 de junho de 2010

TABOQUINHA E QUEBRA COCO ESTÃO ENVENENADAS

Os plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense  estão envenenando as pessoas, seus rios e seus animais com seus agrotóxicos.

A fazenda Europa, município de Mata Roma, uma propriedade de 10 mil hectares, polui o riacho da Taboquinha com os venenos que seus funcionários aspergem sobre a lavoura de soja. A comunidade da Taboquinha que vive no Baixão e na beira do riacho já sente os efeitos danosos dos venenos como problemas respiratórios. A sorte deles é que a água que consomem vem de poços. Nem o mais corajoso bebe das ou banha nas águas do riacho.

Um tal de Raul envenena a comunidade com suas palavras racistas como quando afirmou que nem Deus gosta dos moradores da Taboquinha porque perderam o arroz plantado devido a falta de chuvas. A fazenda Europa afronta os direitos humanos da comunidade de Taboquinha de todas as formas. Apresenta dividas junto ao Banco do Nordeste desde os anos 90. Essas dívidas possibilitariam a criação de um assentamento federal em vez dos plantadores de soja desmatarem quantidades imensas de bacuri e de pequi para alimentarem as baterias de carvão vegetal da Margusa.

Por outro lado, a comunidade de Quebra Coco, município de Buriti de Inácia Vaz, denunciou publicamente os plantadores de soja pela contaminação dos seus moradores. O uso de aviões está cancelado.

Mayron Régis

Essa viagem aconteceu numa parceria do Fórum Carajás,SMDH e Aprema e contou com apoio da ICCO e da FASE.

OS MEXERICOS OU OS VENENOS DA MONOCULTURA DA SOJA NO BAIXO PARNAIBA MARANHENSE

A História não pode ser apagada por borracha alguma. Aqueles que pretendem anular os veredictos da História geralmente o fazem por mexericos. Os mexeriqueiros, aqueles que mexericam, formam uma corrente humana de amplo espectro ideológico, social e econômico. A defesa de uma nacionalidade acrítica sedimenta essa corrente “pra frente”. Ela se agrupa aleatoriamente. Um deputado de esquerda se afina com um deputado de direita sobre o código florestal. Eles se agarram a uma “verdade” - a de que o código florestal torna impraticável a agricultura no Brasil – e com essa “verdade” mexericam para que a História se paralise perante o que pretendem.

As pessoas temem os mexericos porque eles compõem parte da História do Brasil, uma história de golpes e de contragolpes e de conchavos políticos que se alimentam e se retroalimentam de qualquer “verdade” que o capital e as elites instituam como a “verdade absoluta”. Os políticos, de maneira geral, adoram mexericar e ouvir mexericos porque assumem o caráter de confidência. Aquele que confidencia pede segredo, nem que seja apenas de quem confidenciou. Quer dizer: revele o milagre, mas não revele o santo. Deter segredos para o político simboliza poder e influência. Quase no mesmo nível de um padre.

Sabe-se que em todas as famílias alguém se incumbe de mexericar sobre a vida alheia. Como um hobbie. Contudo, tanto no caso da política como no caso da igreja, os mexericos duelam pelo posto de versão oficial da instituição até que um dos mexericos vença. A peteca dos mexericos inegavelmente açoda os instintos mais nefastos da classe política. Eles caçam adversários reais ou fictícios como o código florestal, como os quilombolas, os indígenas e os movimentos sociais.

Quem “mexerica” muito, sem revelar seus segredos ou dos “seus” para alguém, mas envenenando as pessoas, seus rios e seus animais com seus agrotóxicos são os plantadores de soja do Baixo Parnaiba maranhense.

Por Mayron Régis do Fórum Carajás

terça-feira, 15 de junho de 2010

LEIA A 'CARTA AO POVO MARANHENSE!' POR DUTRA E MANOEL DA CONCEIÇÃO

Estamos em greve de fome desde o dia 11 no Plenário da Câmara Federal. Fomos empurrados para a este sacrifício. Estupraram o Código de Ética do Partido para doar o PT para uma oligarquia corrupta. Violentaram a democracia interna para eternizar o poder de uma família.

Somos fundadores do PT. Nestes 30 anos nunca envergonhamos o Partido. Jamais nos envolvemos em escândalos. Ajudamos eleger o Presidente LULA na esperança de livrar os maranhenses dos desmandos dos Sarneys.

Não conseguimos. Com chantagens, dissimulação e bajulação, Sarney ampliou o poder que exerceu na ditadura às custas de delações, exílios, prisões, torturas e mortes de muitos brasileiros.

A fome de poder desse bruxo não tem limites. Este homem tem a barriga do fim do mundo: ele agora quer se apossar do PT do Maranhão e privatizar a popularidade do Presidente Lula na tentativa de reeleger a filha Roseana.

Sem piedade, trocaram a nossa alma pela promessa de 3 milhões de votos.

Que dívida impagável é esta que Sarney não pára de cobrar do nosso Presidente e do PT? Quem será a próxima vítima dessa dívida? Quanto mais Sarney humilha o PT mais a dívida cresce!

Quem entregou o PT para Fernando Sarney (que de uma lapada desviou 14 milhões de dólares para exterior) ainda tem coragem de falar em honestidade?

Quem doou o PT para a rainha da Lunus, depois de tantos escândalos com recursos públicos, não pode mais falar de ética e transparência.

Quem se torna refém de um oligarca sem caráter e dissimulado, após os escândalos do Senado, não pode mais falar em decência.

Quem destrói lideranças e desrespeita aliados históricos para eternizar uma oligarquia brutal não pode mais falar em democracia.

Quem esquece o passado e tripudia sobre velhos companheiros não pode mais falar em solidariedade, fraternidade, socialismo.

Quem doa o PT em troca da promessa de votos não pode mais falar em reforma política.

Que projeto nacional é este em que o Partido do Presidente da República e da futura presidente se transforma em sublegenda do Partido do vice-presidente?

Porque tanta brutalidade com o PT se o PMDB tenta livremente derrotar o PT na Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo e outros estados?

Entregar o PT para oligarquia Sarney significa jogar no lixo a legalidade partidária. É a negação da ética e da decência na política. É sepultar as esperanças de libertação do povo maranhense após 46 anos de escravidão. É agredir os movimentos sociais, desrespeitar aliados históricos e destruir o Partido no Estado.

Estamos cansados de derrotar Sarney no Maranhão e ele ser vitorioso no tapetão de Brasília.

Por isto estamos em GREVE DE FOME, em defesa da coerência, da decência e da legalidade partidária.

O direito vai prevalecer, pois acreditamos nos petistas que têm consciência e na JUSTIÇA BRASILEIRA.

Plenário Ulysses Guimarães, em 14 de junho de 2010.

MANOEL DA CONCEIÇÃO – PRIMEIRO FUNDADOR NACIONAL VIVO DO PT

DOMINGOS DUTRA – DEPUTADO FEDERAL E FUNDADOR DO PT NO MARANHÃO