terça-feira, 5 de outubro de 2010

“O MÉRITO DE ROSEANA TER LEVADO NO 1º TURNO FOI DE FLÁVIO DINO!”

Confesso que nos momentos finais da eleição, enquanto Roseana Sarney tinha pouco menos de 50% de votos na apuração, eu torcia por Flávio Dino. Esperava que uma união na oposição comandada por ele, Jackson Lago, Roberto Rocha, Vidigal e José Reinaldo pudesse ser vitoriosa e pudesse dar ao Maranhão uma nova chance. Ah, como eu estava enganado… Aliás, o mérito de Roseana ter levado no 1º turno foi DELE!

Menos de 24h depois do pleito, em entrevista coletiva realizada após as eleições, Flávio Dino tratou a eleição como algo polarizado entre e Roseana Sarney. Deu provas incontestes de sua incapacidade política, prepotência inexplicável coroando-se rei de um lugar que não existe. Flávio Dino falou bobagens de grandeza espetacular. Mais, a pior delas, sem dúvida algum, foi desprezar todos os outros candidatos que também enfrentaram o Grupo Sarney nas eleições.

No texto distribuído por sua assessoria de imprensa, ele afirmou que “com a vitória da atual governadora Roseana Sarney em primeiro turno, fica reservado a ele e ao seu grupo político o campo da oposição no Maranhão”. Quer dizer que se houvesse 2º turno Flávio Dino não faria oposição? Quer dizer que Flávio coroou-se único representante da oposição e nomeou seus cavaleiros como únicos representantes da oposição? E os outros, meu filho?

O comunista contou que agora é a oposição em SI MESMA. Uma espécie de alucinação ontológica de proporções indescritíveis. Ele disse que vai “acompanhar, fiscalizar e cobrar o cumprimento dos projetos do governo eleito”. Flávio Dino já havia dito a mesma coisa quando foi derrotado pro João Castelo, meses depois os vereadores do PCdoB dele foram pegos em escândalos com verbas públicas. Menos, ex-deputado, menos…

A arrogância de Flávio Dino é algo cavalar. Para ele, a derrota logo no primeiro turno “é um resultado inédito no Maranhão”. O que ele quis dizer com isso? Por acaso a derrota de TODA a oposição logo no 1º turno é ago mais importante para Dino do que a vitória da oposição no 2º turno em 2006?

Os delírios de Flávio Dino durante esta tal entrevista ultrapassam a barreira da loucura. Segundo ele essas eleições são inéditas na história das eleições para governador em “em toda a história brasileira”.

Flávio Dino deve achar que a simples participação dele nas eleições a tornam algo histórico, mesmo que ele seja humilhado como em 2008 ou derrotado como anteontem. A arrogância de Flávio Dino não é novidade, ficou apenas mascarada durante as eleições por motivos mais do que óbvios. Contudo, a maior lição que se tira do caráter político deste senhor é a ausência de qualquer menção ao ex-governador Jackson Lago durante sua “coletiva”. Se Jackson teve a hombridade de declarar apoio a Dino quando se vislumbrou a possibilidade de 2º turno, o comunista em momento algum fez qualquer menção ao pedetista na nota divulgada pelos canalhas de sua assessoria de imprensa.

AQUI VALE UM LEMBRETE: Flávio Dino foi um dos maiores divulgadores da “inelegibilidade” de Jackson Lago na reta final das eleições. No interior do estado o que se diz é que muitos eleitores do pedetista resolveram não votar. Hoje foi divulgado que a abstenção no MA foi a maior do país, cerca de 20%, algumas centenas de milhares de votos. Roseana obteve uma vantagem inferior a 5 mil votos sobre seus adversários.

Portanto, é bom que Flávio Dino faça menos pose e comece a preparar uma explicação bem sólida. Afinal de contas, quem garante que entre estas centenas de milhares que não foram votar não estavam algumas dezenas de milhares de eleitores de Jackson lago que poderiam levar a eleição para o 2º turno? Pois é, meu povo. Existe uma possibilidade muito grande de Roseana Sarney ter sido eleita com a ajuda de Flávio Dino…

Bem que Jackson Lago poderia dar comentar esta “abstenção” e as declarações de Flávio na reta final da campanha em sua coletiva. Seria algo interessante com uma repercussão incrível. Seria algo que “abaixaria o facho” desse arrogante.

Blog do Linhares

VITÓRIA APERTADA ANUNCIA O FIM DA ERA SARNEY

A governadora Roseana Sarney e seu grupo não tem muito para comemorar. O resultado foi pequeno. A diferença é apertada. Uma vitória voto a voto. Uma conquista rídicula.

Faço essa análise considerando que os partido de oposição estavam disputando contra Roseana Sarney, que já administrou o Estado por duas vezes e permanece por mais dois anos no comando do governo, totalizando dez anos.

Além disso, sempre foi uma política carismática, embora seu carisma venha reduzindo ao longo dos últimos anos. Prova disso são os resultados das duasa últimas eleições para governador.

O resultado de menos de 1% em relação a soma dos seus oponentes, não chega a ser uma considerada uma grande vitória. Mas um momento para reflexão e questionamentos. Aos poucos, como se observou, a população no interior do Estado diz não ao grupo Sarney.

Além do mais, teremos que levar em consideração que meses antes do pleito, Roseana sarney havia liberado mais de R$ 1 bilhão para as prefeituras aliadas no interior maranhenses. Exerceu todo seu poder sobre as lideranças políticas.

Roseana entrou na eleição com o apoio de 160 dos 217 prefeitos, da ampla maioria dos vereadores em todo o Estado e não menos a ajuda da maioria dos candidatos a deputado federal e estadual. Uma máquina poderosa para derrubar qualquer adversário com larga vantagem. Não foi o que ocorreu.

Despejou dinheiro a rodo na capital, na contratação de militantes, de carros plotados, no pagamento de postos de combutíveis, no acordo com a maioria dos vereadores de São Luís. Arrisco a palpitar que a candidata eleita não gastou menos de R$ 20 milhões só na capital.

Então, a peso de ouro, São Luís fez a diferança. Foi aqui na capital que Roseana Sarney ganhou fôlego para garantir a vitória, conforme post publicado na madrugada de hoje.

O momento, imagino, é para pensar, traçar planos, executar as obras essenciais que a popualção necessita, mudar o estilo arcaico de fazer política, renovar métodos e, sobretudo, jogar no lixo e no inferno os que só estão no governo ou no próximo governo para aumentar patrimônios, ainda que tenha que cortar na própria carne.

Blog do Luis Cardoso

FOI DE RASPÃO

A diferença de votos entre Roseana Sarney e seus adversários foi de somente 4.877 votos. Pela pequena margem que levou a peemedebista a vencer a eleição para o governo do Maranhão logo no primeiro turno, alguns internautas fizeram circular a seguinte frase no twitter: “Roseana há dois anos levou no tapetão e agora ganhou no raspão”! Esse pessoal não se emenda mesmo!

Blog do john Cutrim/JP

LISTA DOS POLÍTICOS IMPORTANTES NÃO ELEITOS

Germano Rigotto
Senador – PMDB – RS
2.445.881 votos (21,24%)
3º lugar

José Fogaça
Governador – PMDB – RS
1.554.836 votos (24,74%)
2º lugar

Yeda Crusius
Governadora – PSDB – RS
1.156.386 votos (18,40%)
3º lugar

Ideli Salvati
Governadora – PT – SC
754.223 votos (21,90%)
3º lugar

Osmar Dias
Governador – PDT – PR
2.645.341 votos(45,63%)
2º lugar

Gustavo Fruet
Senador – PSDB – PR
2.502.805 votos (23,10%)
3º lugar

Aloízio Mercadante
Governador – PT – SP
8.016.866 votos (35,23%)
2º lugar

Romeu Tuma
Senador – PTB – SP
3.970.169 votos (10,79%)
5º lugar

Walter Feldman
Deputado Federal – PSDB – SP
105.085 votos (0,49%)
74º lugar

José Genoíno
Deputado Federal – PT – SP
92.362 votos (0,43%)
81º lugar

Fernando Gabeira
GOvernador – PV – RJ
1.632.671 votos (20,68%)
2º lugar

César Maia
Senador – DEM – RJ
1.627.050 votos(11,06%)
4º lugar

Brizola Neto
Deputado Federal – PDT – RJ
55.654 votos (0,70%)
51º lugar

Rita Camata
Senadora – PSDB – ES
375.510 votos (10,74%)
3º lugar

Fernando Pimentel
Senador – PT – MG
4.595.351 votos (23,98%)
3º lugar

Hélio Costa
Governador – PMDB – MG
3.419.622 votos (34,18%)
2º lugar

Arthur Virgílio
Senador – PSDB – AM
644.340 votos (21,91%)
3º lugar

Mão Santa
Senador – PSC – PI
433.690 votos (14,14%)
3º lugar

Heráclito Fortes
Senador – DEM – PI
424.350 votos (13,84%)
4º lugar

Tasso Jereissati
Senador – PSDB – CE
1.754.567 votos (23,70%)
3º lugar

Marcos Cals
Governador – PSDB – CE
775.852 votos (19,51%)
2º lugar

Lúcio Alcântara
Governador – PR – CE
654.035 votos (16,44%)
3º lugar

José Carlos Aleluia
Senador – DEM – BA
951.199 votos (8,12%)
5º lugar

Paulo Souto
Governador – DEM – BA
1.033.600 votos (16,09%)
2º lugar

Geddel Vieira Lima
Governador – PMDB – BA
1.000.038 votos (15,56%)
3º lugar

Heloísa Helena
Senadora – PSOL – AL
417.636 votos (16,60%)
3º lugar

Marco Maciel
Senador – DEM – PE
934.720 votos (11,86%)
3º lugar

Raul Jungman
Senador – PPS – PE
599.937 votos (7,61%)
4º lugar

Jarbas Vasconcelos
Governador – PMDB – PE
585.724 votos (14,06%)
2º lugar

Efraim Morais
Senador – DEM – PB
692.451 votos (28,17%)
3º lugar

Estadão Por Guilherme Waltenberg

DOS SARNEY A TIRIRICA

SÃO PAULO - Deve-se a Luiz Inácio Lula da Silva a vitória em primeiro turno da governadora Roseana Sarney (PMDB), representante da oligarquia mais longeva e característica da política brasileira. O gesto de Lula, que obrigou o PT local a hipotecar apoio à família Sarney, foi decisivo para que Sinhá passasse raspando: 50,08% dos votos na capitania hereditária do Maranhão.

Em eventual segundo turno, que a ação de Lula impediu, Flávio Dino (PC do B) teria grande chance de vencer com o apoio de Jackson Lago (PDT). Este é, sem dúvida, um aspecto periférico do resultado eleitoral de anteontem, mas é também revelador de um aspecto central da liderança de Lula, que o petismo trata com desdém ou finge ignorar.

Apadrinhado por Lula, o clã Sarney se sustenta como a verdadeira tiririca do nosso patrimonialismo.

O palhaço Tiririca é o personagem da hora. Com 1,3 milhão de votos, o deputado federal mais votado do país teve quase 500 mil eleitores a mais do que Plínio Sampaio.

Fala-se aqui em "voto de protesto". Protesto contra a inteligência, talvez. Tiririca ajudou a eleger alguns espertalhões mais espertos do que ele, é verdade, mas não chega a ser um problema político. Há muita gente mais nociva no Congresso. Tiririca é, antes, um problema (ou o sintoma de um problema) social.

Sua votação acachapante vale como retrato da tragédia educacional brasileira. Esse é um aspecto. Mas Tiririca já se tornou também -esse é o outro lado da mesma tragédia- alvo de comentários odiosos contra pobres e analfabetos.

Um promotor fanfarrão aproveitou a onda de caça ao palhaço para tentar anular o registro do candidato por suposto analfabetismo. Ameaçou ainda submeter Tiririca a um teste de leitura e escrita. O juiz do caso teve o bom senso de barrar o golpe circense do professorzinho.

Invocar o conhecimento para humilhar os que não o tem, alimentando um velho apartheid social, é apenas uma forma de ignorância da nossa elite pseudoilustrada.

Da Folha de S. Paulo
Fernando de Barros e Silva

'A OPOSIÇÃO DO MARANHÃO CONTINUARÁ A EXISTIR', DIZ FLÁVIO DINO

"Se ela foi eleita governadora, eu fui eleito oposição. A oposição continuará a existir".
Em entrevista coletiva concedida hoje no hotel Holiday Inn, o candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino, reafirmou a sua crença no campo da mudança política do Maranhão. Ele disse que, com a vitória da atual governadora Roseana Sarney em primeiro turno, fica reservado a ele e ao seu grupo politico o campo da oposição no Maranhão.

"Se ela foi eleita governadora, eu fui eleito oposição. A oposição continuará a existir e vai cumprir o seu papel, que é de acompanhar, fiscalizar e cobrar o cumprimento dos projetos do governo eleito", disse Flávio Dino, que afirmou ainda que esse campo político se manterá forte no estado. "Não há risco de rendição ou capitulação da esquerda no Maranhão", garaintiu, sob aplausos de lideranças políticas e de movimentos sociais que o acompanhavam.

Flávio Dino concedeu a entrevista coletiva acompanhado da candidata a vice-governadora, Miosótis; do presidente do diretório estadual do PPS, Paulo Matos; do ex-governador e candidato ao Senado pelo PSB, José Reinaldo Tavares; do coordenador geral da campanha, Márcio Jerry Saraiva Barroso, e dos deputados eleitos pela coligação Muda Maranhão Rubens Pereira Jr (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB), Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS).

Resultado

O candidato disse que se orgulha do resultado obtido nas eleições. Após a contagem final dos votos, Flávio Dino teve 859.402 votos, que representam 29,4% dos votos válidos no Maranhão. Ele lembrou que as eleições foram encerradas no primeiro turno por uma diferença inferior a um décimo. "É um resultado inédito no Maranhão e, até onde me lembro, em toda a história brasileira nas eleições para governador", comentou Flávio Dino. Ele lembrou ainda que a sua campanha foi feita em condições extremamente adversas, tanto na conjuntura nacional quanto estadual.

Flávio Dino disse ainda que a assessoria jurídica está analisando e avaliando o resultado das eleições, mas que até o momento, não há intenção de contestar os números do pleito. "Aceitamos o resultado, consideramos que este foi bom e desejamos boa sorte à governadora Roseana Sarney", disse.

Flávio Dino disse ainda que não se arrepende de ter disputado o governo do Estado. "Posso ir dormir em paz com a minha consciência e andar de cabeça erguida. É importante que o povo saiba que aqui há vencedores. Continuarei a ser um servidor do povo do Maranhão e do Brasil, um militante da Justiça sem perder a esperança", afirmou.

Assessoria do PCdoB

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

COMPOSIÇÃO DO LEGISLATIVO FEDERAL E ESTADUAL DO MA

Senado
Lobão
João Alberto

DEPUTADOS FEDERAIS ELEITOS NO MARANHÃO

Definidas as vagas para a Câmara Federal pelo Maranhão. Os mais eleitos foram Gastão Vieira e Sarney Filho.
Veja os candidatos eleitos a deputado federal, conforme os dados divulgados pela Justiça Eleitoral:

Coligação "O Maranhão Não Pode Parar 1"
Gastão Vieira (PMDB)
Sarney Filho (PV)
Cléber Verde (PRB)
Luciano Moreira (PMDB)
Pedro Fernandes (PTB)
Waldir Maranhão (PP)
Nice Lobão (DEM)
Alberto Filho (PMDB)
Pedro Novaes (PMDB)
Professor Sétimo (PMDB)
Domingos Dutra (PT)
Zé Vieira (PR)

Coligação "O Povo é Maior"
Edivaldo Holanda Jr. (PTC)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Carlos Brandão (PSDB)
Hélio Santos (PSDB)

Coligação "Muda Maranhão"
Ribamar Alves (PSB)

Coligação "O Maranhão Não Pode Parar 2"
Lourival Mendes

DEPUTADOS ESTADUAIS ELEITOS PELO MARANHÃO

Definidas as vagas para a Assembléia Legislativa do Maranhão. Os mais eleitos foram Ricardo Murad e Raimundo Cutrim.
Veja os candidatos eleitos a deputado estadual, conforme os dados divulgados pela Justiça Eleitoral:

Coligação "O Maranhão Não Pode Parar E1"
Ricardo Murad (PMDB)
Raimundo Cutrim (DEM
Max Barros (DEM)
Vianey Bringel (PMDB)
Edilázio (PV)
Victor Mendes (PV)
César Pires (DEM)
Rigo Teles (PV)
Roberto Costa (PMDB)
Afonso Manoel (PMDB)
Stênio Rezende (PMDB)
Arnaldo Melo (PMDB)
Manoel Ribeiro (PTB)
Hemetério Weba (PV)
Carlos Filho (PV)
Antônio Pereira (DEM)
Tatá Milhomem (DEM)

Coligação "O povo é Maior"
Gardênia Castelo (PSDB)
Neto Evangelista (PSDB)
Valéria Macedo (PDT)
André Fufuca (PSDB)
Camilo Figueiredo (PDT)
Graça Paz (PDT)
Carlinhos Amorim (PDT)

Coligação "Muda Maranhão"
Cleide Coutinho (PSB)
Luciano Leitoa (PSB)
Marcelo Tavares (PSB)
Eliziane Gama (PPS)
Rubens Pereira Jr. (PCdoB)

Coligação "O Maranhão Não Pode Parar E2"
Edson Araújo (PSL)
Carlinhos Florêncio (PHS)
Rogério Cafeteira (PMN)
Marcos Caldas (PRB)
Eduardo Braide (PMN)

Coligação "O Maranhão Não Pode Parar E4"
Hélio Soares (PP)
Léo Cunha (PSC)
Dr. Pádua (PP)

Partido dos Trabalhadores (PT)
Francisca Primo (PT)
Zé Carlos (PT)
Bira (PT)

Coligação "Unidos pelo Maranhão"
Jota Pinto (PR)
Alexandre Almeida (PTdoB)

Fonte: TSE

BOLSA FAMÍLIA ELEGE ROSEANA SARNEY NO MARANHÃO

 Roseana Sarney ganhar na capital maranhense tem apenas uma explicação lógica: a oposição teve sua chance e vacilou. O grande culpado pela vitória de Roseana Sarney foi o despreparo da oposição, que recebeu um voto de confiança, mais meteu os pés pelas mãos.

Que digam os professores, que digam os policiais… Nunca na história do Maranhão os votos em branco fizeram tanta falta para decidir uma eleição. Os verdadeiros motivos todos sabem: o descrédito nos políticos. Quem pensa, pensou bem e não votou. Mas, aqueles que não conseguem pensar porque estão de barriga vazia? É Nessa hora que o bolsa família fala mais alto.  
O Maranhão confirmou que ainda é o estado do nordeste com o maior número de miseráveis, e tão somente por conta deles, o Lula conseguiu emplacar seu produto: a Dilma Rouselff, que trouxe com ela Roseana Sarney, que continuará governadora e que na sua bagagem trouxe o Lobão, João Alberto, Ricardo Murad, Nice Lobão até o Edilázio da Nelma…

Fonte: Blog do Ricardo Santos/JP

domingo, 3 de outubro de 2010

INDEFINIÇÕES MARCAM ELEIÇÕES NO MARANHÃO

Três candidatos têm chance de chegar ao segundo turno, mas Roseana pode levar já no primeiro.

As eleições no Maranhão nunca na história ocorreram sob um cenário de indefinição tão grande quanto em 2010. Não há certezas se o pleito será definido no primeiro, no segundo turno ou quais candidatos participariam de um eventual segundo turno.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) lidera as pesquisas de intenção de votos no Estado e é a única garantida em um possível segundo turno e com chances de liquidar a fatura em turno único. Conforme o último levantamento Ibope/TV Mirante, divulgado quinta-feira, a peemedebista tem 47% das intenções de voto. O deputado federal Flávio Dino (PCdoB) vem em segundo com 23% e o ex-governador Jackson Lago (PDT), em terceiro, com 18%. Lago e Dino acreditam que as eleições no Maranhão vão para o segundo turno e os dois disputam uma eventual segunda vaga. Pela primeira vez na história política do Maranhão, três candidatos diferentes têm chances reais de chegar a um segundo turno em uma eleição para o governo estadual.

Leia também

Durante a campanha desse ano, houve muita indefinição quanto à validade ou não da candidatura de Jackson Lago. A confirmação do nome de Lago, no entanto, somente ocorreu na quinta-feira quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o registro do pedetista.

Lago teve o seu registro de candidatura impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) do Maranhão com base na Lei Complementar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa. O raciocínio do MPE é que Lago tornou-se inelegível automaticamente quando ele teve seu mandato cassado em abril do ano passado. A defesa de Lago contestou o argumento do MPE afirmando que a sanção de inelegibilidade não está prevista nos acórdãos da cassação do pedetista.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) deferiu o registro de Lago por unanimidade, ainda em agosto, alegando que a lei não poderia ser aplicada em 2010 sob pena de ferir princípios constitucionais, como o da não retroatividade penal (art. 5º da Constituição). Até a quarta-feira passada, ainda não se sabia se a candidatura de Lago iria ser julgada pelo TSE. Esse clima de instabilidade propiciou o surgimento de conversas no sentido de convencer Lago a desistir da sua campanha em prol da esposa, Clay Lago, ou que ele abdicasse da sua candidatura em prol de Flávio Dino.

O medo da oposição era que ocorresse em 2010, o que aconteceu em 2002. Na época, o candidato do grupo Sarney, José Reinaldo Tavares (hoje adversário da família) iria para um segundo turno contra Jackson Lago. Ricardo Murad, líder do governo Roseana na Assembleia em 2010 e hoje candidato à reeleição, também disputava aquele pleito mas teve sua candidatura impugnada pelo TRE-MA por ser cunhado de Roseana, que na época tentava uma vaga ao Senado. Depois do primeiro turno, a eleição foi para o segundo turno entre Tavares e Lago mas Murad desistiu de sua candidatura. Com os votos de Murad anulados, Tavares liquidou a fatura em turno único.

Mas, na quinta-feira, o TSE liberou por quatro votos a três a candidatura de Jackson Lago. No quartel general do pedetista, houve sentimento de alívio principalmente porque, segundo a defesa do pedetista, houve uma correção “moral” no deferimento da candidatura pedetista. “Agora o dr. Jackson pode fazer a sua campanha tranquilamente”, apontou o advogado de defesa de Lago, Daniel Leite.

Campanha

Os três principais candidatos ao governo do Estado do Maranhão apostaram em estratégias diferentes na campanha eleitoral de 2010. Roseana vinculou a sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e prometeu um governo de continuidade, com a ampliação de programas sociais, mais investimentos em saúde e educação. Ela também focou seu discurso em grandes obras, como a construção de três grandes hospitais de alta complexidade no interior e uma ponte de 4,1 quilômetros, cujo prazo de conclusão seria de quatro anos.

Ao contrário de 2006, Roseana conseguiu uma grande coalizão em prol de sua candidatura. Um total de 93% dos prefeitos do Estado manifestou apoio à candidata peemedebista. Além disso, 17 partidos integram a base de sustentação da governadora nas eleições desse ano (PMDB, PT, DEM, PTB, PMN, PTdoB, PRP, PV, PSL, PP, PRTB, PSDC, PTN, PHS, PR, PRB e PSC) na coligação “O Maranhão não pode parar”. No entanto, o apoio do PT à candidatura Roseanista, foi construída a custa de muitas divergências internas do partido. Metade dos integrantes do PT no Maranhão não aprovou o apoio ao PMDB e fazem palanque a Flávio Dino.

Dos apoios, o mais importante foi do presidente Lula. Lula gravou duas chamadas de apoio a Roseana. Em uma delas, em forma de entrevista, ele aconselhou Roseana a não baixar o nível da campanha na reta final. Além disso, a campanha de Roseana foi a mais rica dos candidatos ao governo: R$ 4,4 milhões arrecadados segundo o TSE.

Lago focou a sua campanha no discurso da injustiça, tentando mostrar ao eleitor a importância de voltar ao poder para que ele fosse julgado por “quatro anos de mandato e não por dois”. A propaganda pedetista na televisão apostou na ridicularização da imagem da governadora como forma de ataque. Até mesmo um sósia do senador José Sarney foi usado para fazer críticas à Roseana Sarney.

Ainda com base no discurso da retomada do governo interrompido, Lago prometeu continuar aquilo que tinha iniciado, como a construção de hospitais de urgência e emergência no interior e 300 escolas. A campanha de Lago também foi marcada pela falta de recursos financeiros. Dos três principais candidatos, ele foi o que menos arrecadou conforme dados da Justiça Eleitoral. Algo em torno de R$ 105 mil.

Os problemas da candidatura de Jackson iniciaram, na realidade, já na fase de composição de chapa. A intenção de Lago após ter saído do governo em abril do ano passado era reeditar a “Frente de Libertação do Maranhão”, que ajudou a elegê-lo em 2006. O máximo que conseguiu foi a promessa de um apoio de outros partidos da oposição em um eventual segundo turno, se ele chegasse lá. Por isso, a coligação de Lago, “O Povo é maior”, partiu para a disputa eleitoral apenas com o PDT, legenda do ex-governador, com o PSDB e com o PTC.

A candidatura de Flávio Dino focou sua estratégia no sentimento de mudança. Ele propôs um governo “honesto, sem o ódio do passado”. Prometeu construir 100 escolas técnicas e cinco universidades. Até o início de setembro, tinha dificuldades em incorporar esse discurso. Mas nas últimas três semanas, foi o candidato que mais cresceu nas pesquisas de intenção de votos no Estado, tanto que hoje está tecnicamente empatado com Jackson Lago.

Com recursos financeiros limitados, mas não tanto quanto os de Jackson Lago, Dino apostava no início da corrida eleitoral em um apoio formal do PT. Assim, poderia trabalhar melhor sua imagem à do presidente Lula. Sem o apoio formal do partido, ainda tentou vincular sua imagem ao do governo PT. Mas foi barrado pela Justiça Eleitoral maranhense por uso indevido de som e imagens de arquivo de Dilma Rousseff.

Além disso, a falta de apoio oficial do PT prejudicou parte de suas estratégias no tempo em rádio e televisão. A coligação “Muda Maranhão” conta, assim como a de Lago, com apenas três partidos (PCdoB, PPS e PSB). Também apostou em críticas e em ironias para tentar tirar votos de Roseana Sarney e, na reta final, Dino enfrentou duas polêmicas. A primeira de ter eventualmente desrespeitado a governadora ao chamá-la de onça em um comício e depois de estar tentando articular, nos bastidores, a desistência da candidatura de Lago. O comunista negou tanto o desrespeito à governadora, quanto uma ação reivindicando a desistência do pedetista.

Além de Roseana, Dino e Lago, também disputam a eleição o professor da Universidade Federal do Maranhão, Saulo Arcangeli (PSOL), o eletricista Marcos Silva (PSTU) e o também professor Josivaldo Corrêa. Ao senado, serão 11 candidatos. O ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), é o grande favorito a uma das vagas.

O outro candidato da coligação “O Maranhão não pode parar”, João Alberto (PMDB), aparece na segunda colocação nas pesquisas de intenções de votos ao senado no Estado. Também disputam uma vaga ao senado, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB); o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal (PSDB); o deputado federal Roberto Rocha (PSDB); os professores Adonilson Lima (PSB), Socorro Silva (PSOL) e Paulo Rios (PSOL), o eletricista Charles Eletricista (PCB) e os militares de esquerda Claudicéia Durans (PSTU) e Luíz Noleto Chaves (PSTU).

Wilson Lima, iG Maranhão

sábado, 2 de outubro de 2010

ONDA 12 NO MARANHÃO INTEIRO

O vice-prefeiro de Imperatriz, Jean Carlo Pereira (PDT), está coordenando um grande movimento na Região Tocantina chamado “Onda 12″.

Segundo Jean Carlo, a ideia é mobilizar a população nas cidades em torno de carreatas, a partir das 18h deste sábado, em apoio à candidatura de Jackson Lago.
“Estamos organizando carreatas em todas as cidades da Região Tocantina como forma de mobilizar a população para votar em massa no nosso candidato a governador Jackson Lago e desencandear para o Maranhão inteiro a “Onda 12″. Pedimos a todos os nossos aliados, militância da coligação “O Povo é Maior”, que organizem na sua cidade carreatas às 18h deste sábado. Não importa a quantidade de carro, o importante é mobilizar e sensibilizar a população para aderir à Onda 12″, afirma.

Fonte: Blog do Robert Lobato/JP

PESQUISA CONSTAT/JP APONTA SEGUNDO TURNO NO MA


A segunda rodada de pesquisas do Instituto Constat publicada neste sábado, 02 de outubro, indica que a eleição para o Governo do Maranhão será decidida em segundo turno. Segundo a pesquisa, a candidata do PMDB, Roseana Sarney, lidera a corrida ao Palácio dos Leões com 41% das intenções de votos. Flávio Dino (PCdoB) é o segundo com 26%, enquanto Jackson Lago (PDT) aparece em terceiro com 21% das intenções de voto.

Os demais candidatos Marcos Silva (PSTU), Saulo Arcangeli (PSOL) e Josivaldo Corrêa (PCB) estão com 1%, cada um. Nulos e brancos somam 3%, e 7% dos eleitores disseram estar indecisos. A soma de todos os candidatos chega a 50%, nove pontos percentuais a mais que a candidata peemedebista.

A pesquisa Constat, contratada pelo Jornal Pequeno, foi realizada entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, e está registrada no TRE-MA sob o número 37704/2010. Foram entrevistados 1.500 eleitores em 40 municípios de todas as regiões do estado. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos com um intervalo de confiança de 95%.

Rejeição

Segundo a sondagem da Constat, a candidata Roseana Sarney é a mais rejeitada entre os eleitores, com 28%. O segundo com maior índice é Jackson Lago, com 24%, enquanto Flávio Dino tem 4% de rejeição.

Segundo turno

A Constat voltou a fazer simulações sobre o segundo turno. Na disputa entre Roseana Sarney e Flávio Dino, o candidato do PCdoB venceria com 46% das intenções de voto contra 45% da peemedebista. No cenário em que disputam o segundo turno Roseana e Jackson, a peemedebista venceria com 52% das intenções de voto contra 37%. E na terceira simulação, entre Flávio Dino e Jackson, a vitória seria de Dino com 26% contra 21% de Lago.

Na pesquisa para o Senado, o candidato Edison Lobão lidera com 25% das intenções de voto. Na sondagem anterior, ele tinha 21%. Na disputa pela segunda vaga, João Alberto continua à frente, mas, segundo o Constat, o candidato José Reinaldo cresceu em relação à última pesquisa e chegou a 17% das intenções de voto. Já o candidato do PMDB passou de 17% para 18%.

Os candidatos do PSDB aparecem também empatados tecnicamente disputando a quarta colocação. Edson Vidigal tem 8% e Roberto Rocha 7% das intenções de voto. Paulo Rios e professora Socorro, ambos do PSOL, Noleto (PSTU) e Adonilson (PCdoB) aparecem com 1% das intenções de voto cada um.

Segundo a pesquisa 7% dos entrevistados votam nulo ou em branco e 14% estão indecisos.

Fonte: Blog do John Cutrim/JP

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

'O TSE ME DESRESPEITA DESDE 2009', AFIRMA JACKSON LAGO

Em entrevista ao iG, ex-governador do Maranhão afirma que eventual desistência da candidatura eram boatos

A liberação da candidatura de Jackson Lago (PDT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao governo do Estado do Maranhão, deu um novo ânimo ao front pedetista. Não somente pelo deferimento da candidatura do ex-governador, mas porque acabou, pelo menos momentaneamente, com os boatos relacionados a uma desistência de Jackson Lago na corrida pelo governo do Maranhão.

Hoje, com a candidatura pedetista confirmada, Lago esqueceu compromissos de campanha e se dedicou a conceder entrevistas a rádios do interior do Maranhão e a jornais, revistas e portais de internet. Em seu escritório, em um apartamento de classe média alta, no bairro Ponta D’Areia, ao lado de livros de medicina e uma fotografia do fundador da República Popular da China, Mao Tsé-Tung, Lago afirmou ao iG que o TSE o desrespeita desde 2009 e que achava injusta a demora do seu julgamento. “Agora é hora de mostrar que eu sou candidato”, resumiu.

iG – Qual é a sua avaliação do resultado do TSE liberando a sua candidatura?

Jackson Lago – Não poderia ser outra a decisão. Eu tenho uma vida inteira de correção, de seriedade e de combate à corrupção. Eu tenho uma história de vida e gostaria que muitos a tivessem da mesma forma. Afinal, sou um homem de respeito.

iG – O senhor acha que faltou respeito do TSE?

JL – Acho que eles deveriam ter respeitado o Jackson Lago ao manter o meu mandato de governador no ano passado. Ou se não tivessem demorado 42 dias para julgar o consenso.

iG – O senhor acha que foi desrespeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral nos dois casos, tanto na cassação, quanto na demora do seu registro de candidatura?

JL – Acho, sem dúvida.

iG – Com o resultado do TSE, muda algo a partir de agora nessa reta final de campanha?

JL – Cessa, de uma vez por todas, a especulação de que eu não seria candidato, de que os meus votos não valiam. Enfim, uma série de especulações relacionadas ao meu nome.

iG – Agora o foco é lançar essa mensagem ao público, mesmo sem a propaganda eleitoral na televisão?

JL – Agora é momento de divulgação da decisão do TSE, que lamentavelmente demorou 42 dias, quando outros processos demorar três.

iG – Por quais motivos o senhor acha que o processo demorou tanto a ser julgado?

JL – Eu não sei. Agora, o da Rosana foi julgado em três dias. O meu demorou 42 dias.

iG – O senhor acha que houve alguma influência de seus adversários?

JL – Não sei. Estou dando estatísticas, dando números. Da Roseana foram três dias e o meu foram 42.

iG – Em 2009, depois do processo de cassação do seu mandato o senhor culpou uma eventual influência da família Sarney nesse caso. Agora, o senhor tem a mesma opinião sobre a demora do julgamento do seu registro de candidatura?

JL – Quem é que tem dúvida que no último meio século, a família Sarney esteja vinculada e influencie instituições federais, quer sejam civis ou militares. De direita ou de esquerda. Eu não tenho a menor dúvida disso, de que houve influência sim no meu caso.

iG – Essa demora no julgamento do seu registro no TSE atrapalhou a campanha de Jackson Lago?

JL – As pessoas de menor formação política ficaram duvidosas. Entre as que têm maior formação, não alterou em nada.

iG – Surgiram informações na imprensa de que o Jackson Lago poderia renunciar. Que houve até acordos com aliados para isso. De fato, houve alguma conversa nesse sentido?

JL – Jamais faria isso. Nem cogitaria. Eu não cometi nenhuma ilicitude e tinha certeza de que essa violência que aconteceu no Maranhão (a cassação do seu mandato como governador em abril de 2009), não ocorreria uma segunda vez.

iG – Falou-se até que o candidato Flávio Dino teria orquestrado a sua desistência...

JL – Lamentável quem cogitou isso. Eu não desistiria com base na minha coerência política.

iG – As pesquisas indicam uma disputa entre o senhor e o Flávio Dino caso ocorra um segundo turno. O senhor o considera uma ameaça?

JL – É bom que ele seja candidato, que comece a participar de um processo, mas ele é uma promessa para o amanhã.

iG – Em um eventual segundo turno entre Roseana e Flávio Dino, o senhor faria palanque para Dino?

JL – Em minha vida inteira eu nunca traí o meu grupo ou me aliei ao grupo dominante no Estado. E não seria agora, em 75 anos de vida pública, depois de um mandato, que eu iria votar em alguém ligado ao Grupo Sarney.

iG – No caso o senhor faria palanque?

JL – Qualquer um que fosse para o segundo turno contra o grupo dominante eu apoiaria, muito embora eu ache que a minha candidatura é que irá para o segundo turno.

iG – Ontem o Ibope afirmou que Dino está três pontos percentuais à sua frente...

JL – O Ibope sempre errou. E eu conheço em longas datas. Nunca acertou nas nossas campanhas para prefeito e para governador. Recentemente o deputado Ciro Gomes afirmou em O Estado de São Paulo que (Carlos Augusto) Montenegro vende até a mãe para fazer resultados.

iG – Mesmo assim, com essas dificuldades, como o senhor avalia a campanha de 2010? Foi igual à de 2006 (quando ele chegou ao governo)?

JL – Para mim foi uma campanha melhor, porque agora em 2010 sou mais conhecido. Fui governador durante dois anos, tive uma presença, em termos de realizações, em dezenas de municípios do Estado. Pude adotar uma prática de descentralização, de municipalização, deixou de ser uma prática, uma rotina e mostrei que o Maranhão tem dinheiro para fazer obras.

Wilson Lima, iG Maranhão

STF DECIDE DISPENSAR TÍTULO DE ELEITOR E EXIGIR SÓ DOCUMENTO COM FOTO PARA VOTAR

Tire suas dúvidas sobre a documentação exigida para a votação.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quinta-feira, por oito votos a dois, que não é preciso mais levar dois documentos - um com foto e o título de eleitor - no momento da votação. Para que uma mudança a apenas três dias das eleições não traga contratempos aos eleitores, O GLOBO tira algumas dúvidas sobre a documentação exigida no dia do primeiro turno, em 3 de outubro.

1 - Eu posso votar apenas com o título de eleitor?
Não. O STF decidiu que, para votar este ano, o eleitor precisará apresentar um documento oficial com foto.

2 - Eu posso votar apenas com um documento oficial com foto, sem levar o título?
Sim. Pela decisão da Corte, basta um documento oficial com foto, mesmo sem levar o título, para que se possa votar.

3 - Posso votar apenas com a certidão de nascimento?
Não. A certidão de nascimento não tem foto e, por este motivo, não será aceita para a votação, mesmo que você leve também o título de eleitor, já que os dois documentos não têm foto.

4 - Que documentos com foto eu devo levar para votar?
Carteira de identidade, passaporte, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira de motorista ou uma carteira funcional (de identificação profissional, como por exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil).

5 - Então posso votar só com estes documentos, mesmo que não tenha o título?
Sim, desde que o documento seja oficial e tenha foto, é possível votar, mesmo sem o título.

6 - A carteira de estudante com foto serve para eu poder votar?
Não. A carteira de estudante não é considerada documento oficial e, portanto não será aceita no momento da votação.

7 - Então, não devo levar o título de eleitor?
É sempre bom levar o título, mesmo não sendo obrigatório, além do documento oficial com foto. É no seu título de eleitor que estão as informações sobre sua zona e seção eleitoral. Se por acaso o local de votação tiver mudado, por exemplo, ou qualquer outra dúvida, o título ajuda o eleitor a descobrir com mais facilidade onde deve votar.

8 - Eu posso levar uma cola para lembrar os números de todos os candidatos?
Sim, pode e deve. São muitos números, pois este ano cada eleitor escolherá o presidente da República, o governador do seu estado, dois senadores, um deputado federal e um deputado federal. Então, a Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor leve uma cola, com os números de seus candidatos anotados.

Fonte: O Globo

SEM CREDIBILIDADE

O Ibope não tem mais nenhuma credibilidade no Maranhão todo mundo sabe. Sendo assim, nem vale a pena divulgar os números da última pesquisa divulgada ontem. A realidade do cenário das eleições todo mundo sabe qual é e o resultado será confirmado nas urnas neste domingo. Portanto, fim de papo.

Fonte: Blog do John Cutrim

CORRIGINDO: TSE APROVA CANDIDATURA DE JACKSON POR 4 A 3

O blog tinha informado que o placar do TSE teria sido 5 a 1, mas na verdade foi 4 a 3, inclusive com o voto favorável do relator Hamilton Carvalhido, que o blog tinha registrado que tinha dado provimento ao recurso do Ministério Público.

Por maioria dos votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiveram o registro de Jackson Lago (PDT) ao governo do Maranhão. Ele teve a candidatura contestada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), com base na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), por conta de condenação por abuso de poder político nas eleições de 2006. No Maranhão, o Tribunal Regional Eleitoral local (TRE-MA) não aplicou as novas regras de inelegibilidade usando como argumento o princípio da anualidade.

Dos sete ministros da corte, quatro entenderam que Jackson Lago deve ter o registro liberado por conta do tipo de instrumento jurídico usado na época para cassar o mandato do pedetista. Como foi usado um recurso contra expedição de diploma (RCed), não houve, durante o julgamento original, a decretação da inelegibilidade de três anos, como previa a antiga redação da Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar 64/90). “Na época, não houve decretação da inelegibilidade. Então, não é possível conceder o recurso”, afirmou o relator do caso, Hamilton Carvalhido.

Acompanharam o relator os ministros Arnaldo Versiani, Marcelo Ribeiro e Marco Aurélio Mello. Os dois últimos, além de concordar com os argumentos do relator, acrescentaram que a ficha limpa deveria obedecer o artigo 16 da Constituição Federal, que prevê o princípio da anualidade para leis que alteram o processo eleitoral. Por maioria, o TSE entendeu, na análise de duas consultas e de casos específicos, que as novas regras não modificam o processo e não são pena, mas sim critério de inelegibilidade.

A divergência foi inaugurada pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, que adiantou seu voto na tentativa de convencer os colegas de corte a barrarem Jackson Lago. Para ele, com a Lei da Ficha Limpa, instrumentos como o RCed e a ação de impugnação de mandato eletivo (Aime), também têm poder, agora, de decretar inelegibilidade. Antes, a jurisprudência da corte não ´permitia. “Todas servem para apuração do abuso de poder”, afirmou Lewandowski, que foi acompanhado pela ministra Cármen Lúcia e pelo ministro Aldir Passarinho Junior.

Lago foi cassado pelo TSE, no ano passado, por abuso de poder político. Na época, os ministros entenderam que, em um evento do governo do Maranhão meses antes das eleições de 2006, configurou a irregularidade por conta de um discurso do chefe do Executivo na época, José Carneiro Tavares (PSB), afirmando que “muitos candidatos que estão aqui presentes são bons para o Maranhão, não a filha de um senador”. A referência era a Lago e ao ex-ministro Edson Vidigal, que estavam presentes, e à adversária Roseana Maranhão, que acabou herdando o cargo com a cassação do pedetista.

Fonte: Blog do John Cutrim