domingo, 20 de março de 2011

OAB PEDE EQUILÍBRIO DIANTE DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL

Um equilíbrio nas discussões do Congresso Nacional em torno da elaboração do novo Código Florestal, que leve em conta uma tomada de posição que permita o desenvolvimento econômico sem provocar a destruição da natureza, foi defendido hoje (18) pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante. Ele participou na Seccional da OAB de São Paulo da abertura do Seminário "Código Florestal e Perspectivas para a Proteção ao Meio Ambiente", promovido pela Comissão Nacional de Direito Ambiental da OAB e Comissão de Sustentabilidade e Meio Ambiente da OAB-SP.

"O Código Florestal precisa incorporar uma tomada de consciência que coloque o futuro do País - e por que não dizer da Humanidade - dependente da proteção ecológica", salientou Ophir durante o seminário, ao recomendar uma discussão desapaixonada, sem ódios nem rancores, em torno do futuro Código. Ele defendeu necessidade de um ordenamento jurídico, nesse campo, "que reflita as preocupações básicas de não inviabilizar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, não transformar a terra em deserto".

A seguir, principais tópicos do discurso do presidente nacional da OAB durante o seminário sobre o Código Florestal:
"Enquanto o mundo inteiro está chocado com a catástrofe natural no Japão, com o futuro da energia nuclear, com o aquecimento do planeta e com a elevação do nível do mar, o Brasil se debruça sobre um novo Código Florestal, destinado a substituir uma legislação esparsa de 46 anos de idade e que não evitou a perda de importantes sítios ecológicos, como a Mata Atlântica e parte da floresta amazônica.

O debate tem sido travado de forma apaixonada, colocando, de um lado, os proprietários de terras, e, de outro, os ambientalistas insatisfeitos com o projeto relatado na Câmara dos Deputados pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB). Os ruralistas acham que o projeto, com algumas correções pontuais, ajuda a salvar o agronegócio, e consolidar a posição do Brasil como uma dos maiores produtores de alimentos do mundo. Mas os ambientalistas reagem com outros argumentos, sendo o principal deles o de que o desmatamento vai avançar.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por exemplo, aderiu a essa tese, inclusive em nota oficial, ao escolher o lema "Fraternidade e Vida para o Planeta" para a Campanha da Fraternidade deste ano.

Nem ao céu nem ao inferno. Ao longo das décadas, o Código não impediu o desmatamento, mas sem ele teria sido muito pior. Talvez nem florestas tivéssemos mais. As discussões em torno da atualização do Código Florestal devem obrigatoriamente incorporar a ideia de sustentabilidade ambiental para o desenvolvimento sócio-econômico.

A consciência ambiental deve levar também em conta as necessidades internas (e externas) de alimentos.

Por seu lado, os produtores rurais e as empresas precisam ter em mente que o avanço predatório equivale a um suicídio em massa. Os recursos naturais não são renováveis, se esgotam, mas sendo administrados com a devida parcimônia, cuidado e zelo podem ajudar a Humanidade por muito tempo ainda.

É preciso que haja um equilíbrio nas discussões e uma tomada de posição com vistas a permitir o desenvolvimento sem provocar destruição em massa.

Os efeitos da ação predatória da Humanidade sobre a natureza deixou de ser uma especulação, os avanços tecnológicos nos permitem auferir isso de forma bem clara.

Em apenas 5 anos, por exemplo, o mundo perdeu 36 milhões de hectares de florestas. Mais de 16 mil espécies de animais entraram na lista de risco de extinção.

Em nosso quintal, temos um triste legado para as futuras gerações: as florestas brasileiras e todas as suas riquezas naturais estão a perigo. Da Mata Atlântica, por exemplo, que alcança esta região do Brasil, só resta 8% de sua área original. Entre os primatas brasileiros estão relacionadas cerca de 25 espécies ameaçadas de extinção e alguns deles são típicos da Floresta Atlântica.

A Amazônia, em que pese se encontrar em sua maior parte conservada, requer muito cuidado. Segundo o Inpe, a Amazônia sofreu uma perda de mais de 520 mil quilômetros quadrados de florestas de 1978 a 1998.

Pesquisas realizadas pelo próprio governo apontaram que o desmatamento anual da Amazônia cresceu 34% de 1992 a 1994. A taxa anual, que era de pouco mais de 11.000 km2 em 1991, já ultrapassou 14.800 km2.

Os grandes causadores da degradação progressiva são a atividade agrícola de forma não-sustentável e a extração madeireira, que tende a aumentar na medida em que os estoques da Ásia se esgotam.

De acordo com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 80% da produção madeireira da Amazônia provém da exploração ilegal.

Oficialmente, hoje existem 22 madeireiras estrangeiras operando na Amazônia. A falta de controle por parte das autoridades e órgãos competentes, o que abre caminho para atividades altamente destrutivas para a floresta, é demonstrada, por exemplo, com o número de desperdício da madeira extraída (leia-se árvores derrubadas que não têm uso nenhum): ele gira em torno de 60 e 70%.

Desmatamento dos Cerrados
Por sua vez, um cenário de calamidade ambiental que vem se instalando na região do Cerrado brasileiro desde a década de 1970. Entre 2002 e 2008, o desmatamento do errado foi o dobro do ocorrido na Floresta Amazônica, representando a supressão vegetal de 127,5 mil quilômetros quadrados em seis anos, ou 21 mil quilômetros quadrados por ano.

A degradação desse importante bioma ocupado por dez Estados mais o Distrito Federal já é responsável pelo mesmo nível de emissões de gás carbônico da Amazônia. Mais ainda: 12 mil espécies teriam simplesmente desaparecido do Cerrado, enquanto a desertificação e o avanço de culturas agressivas como a da cana de açúcar, só aumentaram.

É preciso ter consciência crítica acerca das principais conseqüências do desmatamento, que resumidamente são: destruição da biodiversidade; genocídio e etnocídio das nações indígenas; erosão e empobrecimento dos solos; enchente e assoreamento dos rios; diminuição dos índices pluviométricos; elevação das temperaturas; desertificação; e proliferação de pragas e doenças.

São dados para reflexão, não para disseminar ódios e rancores. O Código Florestal precisa incorporar uma tomada de consciência que coloque o futuro do País (e por que não da Humanidade) dependente da proteção ecológica.

Necessitamos de um ordenamento jurídico nesse campo que reflita essas preocupações básicas, sem inviabilizar a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, sem transformar a terra em deserto".

http://www.oab.org.br/noticia.

RESGATADAS DUAS PESSOAS A 9 DIAS DO TERREMOTO JAPONÊS

Sobreviventes foram encontrado em Miyagi, uma das mais afetadas pelo terremoto. Mais de 8 mil pessoas morreram no Japão
Foto: EFE
 Mulher é resgatada após 9 dias do terremoto de 9 graus
As equipes de resgate encontraram neste domingo dois sobreviventes, uma mulher de 80 e um jovem 16 anos, entre as ruínas do devastado povoado de Ishinomaki, na província de, nove dias após terremoto e tsunami que afetou o nordeste do Japão.

A televisão pública "NHK" mostrou como os sobreviventes foram levados em helicóptero para um centro médico.

Este inesperado achado acontece depois que soldados do Exército encontraram no sábado um jovem entre as ruínas de sua casa em Kasenumma e acharam erroneamente que era um sobrevivente. O jovem de 20 anos estava em um refúgio e adormeceu no segundo andar das ruínas de sua antiga casa.

O resgate deste domingo aconteceu quando já não existia esperanças de encontrar sobreviventes em povoados arrasados pelo tsunami como Ishinomaki, onde agora também se registra uma onda de frio. Os últimos dados oficiais da Polícia falam em 8.199 pessoas mortas, às quais é preciso somar 12.722 desaparecidos no maior desastre natural do Japão após a Segunda Guerra.

A província de Miyagi, onde foram encontrados os sobreviventes, é a mais afetada pelo terremoto de 9 graus do dia 11 de março e a Polícia acredita que só nessa região os mortos devam superar os 15 mil.

Resgate de jovem feito em Miyagi

sábado, 19 de março de 2011

A ESTRATÉGIA DO CAOS NO MA

LUÍS ALBERTO SANTOS FERREIRA*

Muito se têm falado em estratégia ou planejamento estratégico no Poder Judiciário nos últimos tempos. País de modismos e cavalos selados, não poderia ser diferente na justiça de um país que viveu e vive se espelhando em experiências alienígenas, em suas maiorias fracassadas ou com validade vencida.

O Maranhão, meu adorado Maranhão, infelizmente é um espelho claro dessa ilusão provocada num deserto de práticas absurdas e que ainda detêm o cheiro de mofo dos séculos passados.

Mas vamos ao descortinar do primeiro ato desse teatralismo colorido e fútil. Abram-se as cortinas do site do poder judiciário do Maranhão e ali será visto, em cores e pirotecnia virtual, as exaltadas odes ao planejamento estratégico em nossa justiça.

Profissionais são destacados para falar sobre o tema no exterior (literalmente falam do e para o exterior!); outros se autodenominam “vanguardistas” do planejamento estratégico, transformando-se em outdoors vazios e falsos. Se enchem de rótulos e marcas mais do que camisas de jogadores de futebol. O resultado é algo inesperado e ridículo: o judiciário tenta “entrar na moda”, esforça-se para sambar na avenida da evolução. E no final das contas, assemelha-se a gringo na Marquês de Sapucaí: pulos e molejos sem sal e desconsolados, maquinalmente preparados como a eva byte do telejornal.

A realidade da nossa justiça é bem outra, diferente da maquiagem institucional. Basta um breve passeio profissional pelos juizados especiais da capital. Ali constataremos o império do caos e não o mundo da estratégia.

Na Cohab, os processos de avolumam e se reproduzem mais do que bichos em cativeiros. Entra-se com a ação, mas não se sai com a sentença. Chega a ser insalubre emocional e fisicamente advogar nesses locais. Mutirões se repetem, a imprensa é chamada e a população é iludida com remédios inócuos numa infecção que detém suas raízes na má administração de uns e na indolência de outros.

Mas o ícone do caos é o 7º Juizado Especial, também chamado “Juizado do Ceuma”. Ali não há administrador que dê jeito. É o exemplo internacional da anti-justiça, da estratégia do caos e da incompetência. A coisa é tão séria que teve um advogado que perdeu o processo antes de protocolizar no juizado. Anedotas à parte, o Judiciário maranhense deveria respeitar mais os cidadãos e os advogados que nele militam. Não há planejamento algum no maranhão. Quando isso acontecer, as pessoas serão mais naturais, menos fabricadas por rótulos e as estatísticas efetivamente retratarão a verdade dos processos.

Alguém já escreveu recentemente sobre a Ferrari e a Rural na Justiça. Não há necessidade de chegar a esse tipo de comparação ridícula para diagnosticar o que acontece com nossa Justiça. Basta comparar a receita de arrecadação do FERJ com o que é efetivamente aplicado em prol da população. Afinal, estatística é, sobretudo, uma questão de matemática.

Esperemos, pois, que um dia as coisas melhorem. Para o bem de todos. Para o bem de toda a sociedade e, sobretudo, das partes e advogados.

(*) Advogado
Fonte: Jornal Pequeno

MORROS/MA INDICA LOCAIS DE PROVAS DO SEU CONCURSO

A Prefeitura Municipal de Morros, cidade localizada há 60 km da capital do Maranhão (São Luís), divulgou a convocação com locais das provas objetivas e estatísticas de candidatos para concurso que oferece 270 vagas de níveis fundamental, médio e superior. Confira aqui

Concorrência
A função de fisioterapeuta será a mais disputada com 47 candidatos por vaga. Curiosamente, os postos de professor nas disciplinas de artes, matemática, química, física e biologia tiveram apenas um candidato inscrito.

Prova
A prova objetiva será realizada no próximo domingo, dia 20 de março, na cidade de Morros, das 14h às 18h e será dividida em questões de língua portuguesa, conhecimentos específicos, matemática, fundamentos da educação e noções de informática. As três últimas vão depender do cargo escolhido.

Vagas
Os cargos que farão parte do concurso são diversos. Desde assistente social, professor nível I e II, motorista, fiscal de obras, eletricista e técnico em informática, até farmacêutico, fisioterapeuta, médico clínico geral, psicólogo e nutricionista. A remuneração varia de acordo com a função desejada - de R$ 540 a R$ 4 mil – veja a lista completa no edital anexado. 

Com informações do 180 Graus

O RECEBIMENTO DO SEGURO DPVAT CRESCE 30% NO MA

Nos últimos dois anos, o número de pessoas que receberam o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) aumentou cerca de 30% somente no Maranhão. Em todo o Brasil, foram pagos, no ano passado, R$ 2,28 bilhões referentes a 252,3 mil indenizações por acidentes de trânsito. Os valores pagos individualmente podem chegar a R$ 13.500, nos casos de morte, e variar para menos, de acordo com a gravidade da lesão.

No mês de janeiro deste ano, o Sindicato dos Corretores e Empresas Corretoras de Seguros, Resseguros, Vida Saúde, Capitalização e de Previdência Privada do Maranhão (Sincor-MA) bateu o recorde de atender 90 beneficiários do Dpvat. “De 2009 pra cá, o número de pessoas que procuraram o nosso sindicato para dar entrada no seguro Dpvat cresceu muito”, analisou o responsável pelo setor de Dpvat do Sincor-MA, Adauto Farias Neto.

Ele continuou explicando que a quantidade de pessoas que procuram o sindicato para dar entrada no seguro Dpvat está aumentando apenas agora porque as pessoas estão tendo conhecimento do benefício. “As regras do seguro são muito desconhecidas ainda, e as pessoas não sabem direito quem procurar para conseguir o benefício. Nós fazemos um trabalho de formiguinha para a divulgação”, esclareceu.

O seguro Dpvat é pago anualmente pelos proprietários de veículos automotores – ônibus, caminhões, motos, vans, carros de passeio ou táxi. Esse valor é destinado a pagar indenização para as pessoas que sofrerem lesões que levem à invalidez em acidentes envolvendo algum desses tipos de veículos ou aos beneficiários dessas vítimas, no caso de óbito.

As indenizações do seguro Dpvat variam de acordo com a gravidade do prejuízo causado à vítima. Em caso de morte, os beneficiários da vítima recebem um valor máximo de R$ 13.500. Nos casos de invalidez permanente total ou parcial, a vítima recebe um valor correspondente ao dano que sofreu. Há ainda a indenização das Despesas de Assistência Médica e Suplementares (Dams), que é quando o seguro ressarci em até R$ 2.700 os gastos que o acidentado teve.

Esses valores são previstos em lei e não tem como ser diferente. O valor máximo pago pelo seguro Dpvat é R$ 13.500. “Vejo muitas propagandas na televisão de seguradoras prometendo conseguir que o beneficiário receba mais de R$ 30 mil com o seguro Dpvat. Isso não existe. Esse valor pode ser conseguido de outra forma, não por meio do Dpvat”, decretou o presidente do Sincor-MA, Lúcio Araújo da Cunha.

Se a pessoas está habilitada a receber o seguro Dpvat, ela pode dar entrada no processo pela via jurídica ou pela via administrativa. No caso de optar por entrar na justiça, a vítima ou beneficiário terá que pagar um advogado da área, mas, seguindo as vias administrativas, esse gasto não é necessário. Se procurar o Sincor-MA para iniciar o processo de recebimento do Dpvat, a vítima ou beneficiário terá que gastar apenas para reunir a documentação necessária.

O presidente do Sincor-MA garante que, após da entrada na documentação para a seguradora carioca responsável por fazer os pagamentos do Seguro Dpvat, em até 45 dias o dinheiro está na conta da vítima ou do beneficiário. “Fazendo o procedimento todo de forma séria e honesta, em 45 dias o dinheiro está na conta da pessoa. Nós nem temos contato com o dinheiro e não recebemos nada pelo trabalho”.

Para ter direito ao benefício, além de ter os documentos necessários, o beneficiário ou a vítima precisa dar entrada na documentação no prazo máximo de três anos após o acidente. “É importante também que a pessoa procure uma instituição séria. Os intermediários são dispensáveis”, afirmou Lúcio. Os telefones do Sincor-MA são: 08002807532 e 32357532. 

 Marcela Mendes do Imparcial

sexta-feira, 18 de março de 2011

POLÍCIA DO MA PRENDE BANDIDOS MAIS PROCURADOS DO NORDESTE

Um deles é acusado de libertar pessoas envolvidas com assalto ao Banco Central, em 2005. O outro é suspeito de comandar sequestros

A Polícia Civil do Maranhão prendeu na madrugada desta sexta-feira os dois bandidos mais procurados do Ceará e considerados um dos mais perigosos da região Nordeste. Alexandre de Sousa Ribeiro, o “Alex Gardenal”, é acusado de comandar a fuga de dez presos de um presídio de segurança máxima de Fortaleza (CE) em fevereiro deste ano. Já Francisco Fabiano da Silva Aquino, o “Fabinho da Pavona”, é acusado de comandar sequestros a mão armada em Fortaleza (CE) e em outros Estados brasileiros.
Foto: Divulgação
Alex "Gardenal" e Fabinho da Pavona
A fuga de dez presos comandada por “Alex Gardenal” foi responsável pela libertação de quatro pessoas condenadas pela participação no assalto milionário do Banco Central, em Fortaleza, de 2005. Na época, cerca de R$ 167 milhões foram roubados. Para libertar os dez presos, “Alex Gardenal” utilizou fuzis e pistolas. Houve troca de tiros com oliciais. Parte da fachada da ala administrativa da cadeia foi atingida com uma rajada de tiros.

A prisão dos dois ocorreu nas proximidades da cidade de Santa Inês, a proximadamente 250 quilômetros de São Luís. Os dois tinham ido deixar uma moça na rodoviária uando foram abordados pelos policiais.

A dupla estava no Maranhão há aproximadamente 40 dias. “Eles são dois dos maiores bandidos do Ceará e da região Nordeste”, declarou o chefe de inteligência da Polícia Civil do Ceará, o delegado Maurício Pinheiro. “Eles queriam praticar assaltos no Maranhão também, mas conseguimos capturá-los a tempo”, emendou o secretário de segurança do Maranhão, Aluísio Mendes.

Pelas informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, cada um responde a 15 processos criminais. Alex Gardenal tem três prisões preventivas decretadas pela Justiça Cearense e o Fabinho da Pavona, 13 preventivas.

Wilson Lima, iG Maranhão

ÍNDIO KRIKATI É BALEADO DENTRO DE SUA TERRA, NO MA

No último dia nove de março, o indígena Bebeto Tum Krikati, que vive na Terra Indígena Krikati, foi baleado no tórax enquanto caçava dentro de seu território. Bebeto, que tem apenas 24 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Rafael, em Imperatriz (MA). De acordo com informações, sua situação é muito grave e a família teme que o mesmo não resista aos ferimentos e chegue a falecer.

O povo Krikati acredita que esse fato tem a ver com o processo em curso de desintrusão da terra. Acreditam que o mandante pode ser um dos fazendeiros que ocupa a terra e tem que deixá-la. A situação na região é muito tensa, e os indígenas acreditam que se os órgãos responsáveis não tomarem providências urgentes poderão acontecer novos conflitos.

A terra indígena do povo Krikati fica localizada ao sudoeste do Maranhão, abrange as cidades de Montes Altos, Sítio novo, Amarante do Maranhão e Lajeado Novo, distante 750 km de São Luis, capital do estado. Conta com 146 mil hectares, e uma população de aproximadamente 1.030 pessoas, vivendo em cinco aldeias: São José, Raiz, Recanto dos Cocais, Nova Jerusalém e Alto Alegre.

Essa terra foi demarcada em 1997, homologada em 27 de outubro de 2004, e ainda não foi desintrusada. Sem a desintrusão os conflitos entre os Krikati, fazendeiros e lavradores têm aumentado. Estes últimos alegam morar muito tempo dentro da área, e por isso resistem em sair, mesmo depois muitos deles já terem recebido indenização. Vem ocorrendo ainda que algumas pessoas vendem as terras indenizadas para outros fazendeiros ou pequenos produtores, que depois alegam não terem recebido a indenização e justificam, dessa forma, sua permanência na área.

O Povo Krikati tem solicitado urgência na conclusão da retirada dos não indígenas de sua terra para continuarem usufruindo do seu território em segurança.

www.cimi.org.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

VEREADOR DE SANTA QUITÉRIA ACUSADO DE ASSALTO A BANCO

Vereador em Santa Quitéria, Valdimar dos Santos Carvalho (DEM) é suspeito de integrar quadrilha no Estado
 Foto: Divulgação
O vereador Valdimar dos Santos Carvalho (DEM), da cidade de Santa Quitéria, distante 223 quilômetros de São Luís, capital do Maranhão, foi preso nesta quinta-feira acusado de ter participado de um assalto a uma agência bancaria no início de fevereiro. Durante o assalto, ocorrido em Santa Quitéria, houve troca de tiros da quadrilha com policiais do Grupo Tático Aéreo (GTA) do Maranhão. Em depoimento à polícia, Valdimar negou fazer parte desta quadrilha.

A prisão do vereador democrata, conhecido também como Mosquito, foi decretada pela juíza da comarca de Santa Quitéria, Elaine Silva Carvalho. Além dele, a Justiça também pediu a prisão de mais outros três envolvidos no assalto. Desde fevereiro, ele era considerado foragido e foi encontrado na noite desta quarta-feira, em uma loja de venda de veículos.

Essa não foi a primeira vez que Valdimar Carvalho foi preso. Em 2009, ele também há havia sido detido sob a mesma acusação de assalto a banco. Em dezembro do ano passado, Carvalho também foi preso em flagrante, em Dom Eliseu, a 333 quilômetros de Belém, capital do Pará, sob a acusação de integrar um bando que pretendia assaltar um banco em Jacundá, cidade distante 340 quilômetros da capital paraense. Contra ele também pesam acusações de porte ilegal de armas e interceptação de veículo roubado.

“Ele já é um velho conhecido e vínhamos monitorando ele antes que ocorressem outros assaltos a banco”, declarou o delegado Superintendente de Investigações Criminais, Marcos Affonso. “O vereador estava foragido, mas nós continuamos monitorando e de forma que ontem ele esteve em um determinado estabelecimento comercial. A pessoa do estabelecimento comercial lembrou do nome e comunicou de imediato à polícia. Hoje, pela manhã, efetuamos a prisão dele”, informou o comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Franklin Pacheco.

Durante as eleições de 2008, Valdimar dos Santos Carvalho foi o segundo vereador mais votado em Santa Quitéria, com 6% dos votos. Nos depoimentos à polícia, aos quais o iG teve acesso, o vereador negou participação nos crimes, tanto nesse assalto em fevereiro quanto nos outros aos quais seu nome está diretamente ligado. Seu advogado, até o momento, não foi localizado.

 Wilson Lima, iG Maranhão

STF DECIDE QUE VAGA DE SUPLENTE É DA COLIGAÇÃO

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, decidiu nesta quinta-feira (17) que a vaga de deputado federal licenciado deve ser preenchida pelo suplente da coligação e não do partido, como outros ministro da Corte haviam determinado. Esta é a primeira vez que um integrante do STF decide dessa forma. Desde dezembro, cinco liminares foram expedidas pela Corte garantindo vagas a suplentes dos partidos.

Até a semana passada, 14 mandados de segurança foram protocolados no Supremo sobre o assunto. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), tem mantido o entendimento da Casa de dar preferência a suplentes de coligações, ao contrário das determinações do STF até agora.

“Vamos continuar cumprindo a lei. E a lei determina a posse do suplente da coligação. A Câmara vai continuar com entendimento de que o que vale é a coligação”, afirmou Maia no início de fevereiro.

Na decisão desta quinta, Lewandowski negou o pedido feito por Wagner da Silva Guimarães (PMDB-GO), que concorreu ao cargo de deputado federal nas eleições de 2010 como segundo suplente da coligação e primeiro do partido.

Guimarães pretendia ocupar a vaga deixada pelo deputado Thiago Peixoto (PMDB-GO), que se licenciou para assumir a Secretaria de Estado da Educação de Goiás. O ministro afirma que o sistema de eleições proporcionais adotado no Brasil assegura o direito dos candidatos mais votados e da lista de suplentes apresentada pelos partidos. Para ele, ignorar essa lista seria mudar as regras, o que não compete ao Judiciário.

“Qualquer alteração no sistema proporcional eleitoral brasileiro, a meu ver, implica reforma política cuja competência estabelecida na Constituição e na legislação eleitoral é exclusiva do Congresso Nacional”, afirmou o ministro.

Lewandowski rebate argumentos apresentados nas decisões anteriores ao dizer que a regra de fidelidade partidária não pode ser aplicada à convocação de suplentes.

“Nos casos de investidura em cargos do Executivo, o parlamentar faz uma opção política sem nenhum prejuízo para a legenda que consentiu e é beneficiaria do cargo”, argumentou Lewandowski.

Débora Santos Do G1, em Brasília

quarta-feira, 16 de março de 2011

O MINISTRO DA AGRICULTURA PISOU NO PEQUI MUITO FEIO

Ao reduzir publicamente o cerrado a “nada”, Rossi deixou evidente que a expansão destruidora desse bioma brasileiro, intensificada nos últimos anos, não tem sido feita de maneira aleatóriaO ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pisou feio no pequi. Na semana passada, ao declarar que a expansão da fronteira agrícola nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia “não teria impacto ambiental nenhum”, pois “lá não tem nada, só cerrado”, Rossi cometeu um erro irreparável: além de ofender os amantes do pequi, deixou evidente qual a intenção do setor agropecuário sobre o cerrado brasileiro.

Pequi, para quem não sabe, é uma fruta característica do cerrado. De cor amarela, cheiro marcante e gosto peculiar, ele simboliza, entre outras coisas, a força e autenticidade desse rico bioma brasileiro. A árvore do pequi, o pequizeiro, é típica dessa vegetação. Tem galhos retorcidos, troncos com cascas grossas e folhas ásperas. Típico de regiões de solos ácidos e marcados por estações longas de seca.

Mas aqui não falo em “pequi” no sentido estrito da palavra. Não se trata de gostar ou não gostar daquela frutinha espinhosa – até porque, quanto ao gosto, ela divide opiniões. Falo do fato de o ministro ter ofendido milhões de brasileiros que entendem e respeitam um dos biomas mais complexos e fragilizados do país, o cerrado.

Apesar de ser tratado, muitas vezes, como o “primo pobre” de outros biomas ditos mais exuberantes, como o amazônico, o cerrado é considerado a mais rica dentre as savanas do mundo. Dos sete biomas do país, o cerrado abrange 24% do território nacional. Ele possui 5% de toda a biodiversidade mundial e, em suas chapadas, é onde estão localizadas as nascentes dos principais rios das bacias Amazônica, do Prata e do São Francisco.

Devido à intensa ocupação urbana e à expansão ostensiva da agricultura e pecuária, o cerrado passou a ser um dos biomas mais ameaçados do mundo. Segundo a Conservation International Brasil (CI-Brasil), dos pouco mais de 2 milhões de km² de vegetação original de cerrado restam no país apenas 20%. Pela análise de pesquisadores, se a destruição do bioma seguir no ritmo acelerado em que se encontra, até 2030 o cerrado corre o risco de desaparecer. Por minuto, segundo a CI-Brasil, quase três campos de futebol são desmatados no cerrado.

Menos pessimistas, mas tão alarmantes quanto, estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a preocupação quanto ao bioma cerrado não é por acaso. De acordo com estudo do órgão, divulgado no ano passado, quase metade da área original de cerrado não mais existe. Segundo o IBGE, mais de 986 km² dessa vegetação (48,37%) foi desmatada até 2008.

Ao reduzir publicamente o cerrado a “nada”, Rossi deixou evidente que a expansão destruidora desse bioma brasileiro, intensificada nos últimos anos, não tem sido feita de maneira aleatória, mas premeditada. Sua afirmativa revela que parte do alto escalão da República tem, sim, tomado suas decisões a partir de uma mentalidade ignorante de que o cerrado é menos “floresta” do que outras “florestas” brasileiras. Com essa mentalidade, considera-se que o cerrado então pode ser desmatado indiscriminadamente para a produção, especialmente de grãos, para supostamente “alimentar o mundo” – como se essa expansão ostensiva se tratasse de um favor à sociedade.

O cerrado precisa deixar de ser tratado como moeda de troca, em que se propõe a preservação da Amazônia, em troca da permissão para abrir novas fronteiras no cerrado. Essa mentalidade precisa ser extinta. Do contrário, a perda de biodiversidade, incluindo a vida humana, será incalculável. Não há mais como condicionar as decisões políticas com base nesse pensamento que mais deriva do século XIX.

*Formada em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB), Renata Camargo é especialista em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável pelo CDS/UnB. Já atuou como repórter nos jornais Correio Braziliense, CorreioWeb e Jornal do Brasil e como assessora de imprensa na Universidade de Brasília e Embaixada da Venezuela. Trabalha no Congresso em Foco desde 2008.

Territórios Livres do Baixo Parnaíba com informações de Renata Carmago - Congresso em Foco

GERENTE DE SOJEIRO É PRESO EM SANTA QUITÉRIA, LESTE-MA

Depois de denuncias formuladas pelas comunidades do Pólo Coceira junto ao legislativo e ao executivo de Santa Quitéria, Baixo Parnaiba maranhense, e de boletim de ocorrência registrado na delegacia do município dando conta dos desmatamentos que o empresário Gilmar da MASSUL, vem fazendo de forma irregular como também pagando jagunços para fazer a segurança durante os trabalhos causando assim medo nas comunidades, no dia 16 de março, uma força tática fez buscas no local da denuncia e constatou a veracidade dos fatos. Apreendendo várias armas de fogo como também o gerente do Gilmar com um revolver calibre 38. O mesmo se encontra detido na delegacia da cidade. Vários tratores foram interditados pela polícia. As comunidades vibraram com a ação do município e agora espera a punição do empresário. 

Territórios Livres do Baixo Parnaíba

DINOSSAURO CARNÍVORO ACHADO NO MA, É O MAIOR

Vestígios do maxilar e da narina do réptil do dinossauro foram encontrados na Ilha de Cajual, no Maranhão
Rio de Janeiro - O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou nesta quarta-feira (16/3) a descoberta do maior dinossauro carnívoro do Brasil. Batizada de Oxalaia quilombensis, a espécie faz parte do grupo de espinossaurídeos, dinossauros com crânio alongado e espinhos que formam uma espécie de vela nas costas.

Acredita-se que o animal, que media entre 12 e 14 metros (do crânio à ponta da cauda) e pesava entre 5 e 7 toneladas, viveu há cerca de 95 milhões de anos, no litoral do Maranhão. Antes da descoberta do Oxalaia quilombensis, o maior dinossauro carnívoro brasileiro era o Pycnonemosaurus, que media 9 metros.

Segundo a pesquisadora Elaine Machado, do Museu Nacional, a espécie foi identificada a partir de um conjunto de fósseis, com partes do maxilar e dentes do dinossauro, encontrado em 1999 na Ilha do Cajual, no Maranhão. A identificação da espécie e a divulgação da descoberta, no entanto, demoraram 12 anos.

“Ele era o réptil dominante da Ilha do Cajual. E esse é um grupo de dinossauros que desperta grande interesse não só aqui no Brasil quanto lá fora, porque tem características diferentes de outros dinossauros carnívoros. E, por ter sido uma das estrelas do filme Jurassic Park, ele chama muita atenção”, disse.

O dinossauro brasileiro também é considerado o segundo maior espinossaurídeo do mundo, ficando atrás apenas do Spinosaurus aegyptiacus, identificado em 1915, no Egito. Duas espécies de espinossaurídeos já haviam sido descobertas no Brasil, na Bacia do Araripe: Irritator challengeri e Angaturama limai. O nome Oxalaia é uma homenagem à divindade africana Oxalá e quilombensis remete ao fato de que a Ilha do Cajual já foi um quilombo, onde viveram descendentes de escravos.

Também foram anunciadas hoje, na Academia Brasileira de Ciências, mais três descobertas paleontológicas brasileiras. Entre elas está uma nova espécie de crocodiloformo (antepassado dos crocodilos) de 80 milhões de anos, chamado de Pepesuchus deisae. O crânio do réptil foi encontrado na Bacia Bauru, em São Paulo.

Outra descoberta foi o fóssil, de 7 milímetros, de um maxilar com sete dentes de um lagarto pré-histórico, ocorrida em Presidente Prudente, em São Paulo. A espécie batizada de Brasiliguana prudentis, que media de 15 a 20 centímetros, viveu entre 70 milhões e 80 milhões de anos atrás.

Também foi anunciada a descoberta de penas fósseis de dinossauros de 115 milhões de anos, na Bacia do Araripe.
Agência Brasil

SEDUC/MA NOMEIA E EMPOSSA MAIS 100 PROFESSORES

O Governo do Estado dará posse nesta quinta-feira (17), a mais 100 professores da rede estadual de ensino, aprovados no concurso público de 2009. O ato acontecerá às 13h, na sede da Superintendência de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), localizado no bairro Monte Castelo.

Após a assinatura do termo de posse, os professores serão lotados de acordo com disciplina e Unidade Regional de Educação, que optaram no ato de inscrição do concurso. Eles irão integrar o quadro efetivo de docentes da rede estadual de educação básica (ensino fundamental, ensino médio e educação especial).

No início do mês, a governadora Roseana assinou atos referentes à convocação de 606 professores e à nomeação de 35 excedentes do concurso público para professor realizado em 2009. Na próxima semana, ocorrerá a nomeação e posse de cerca de 400 docentes aprovados no mesmo certame.

A lista dos professores que tomarão posse nesta quinta (17) está disponível no endereço eletrônico do Diário Oficial: (http://www.diariooficial.ma.gov.br/index.php). Basta acessar a edição de 04 de março de 2011, na página 03.

Central de Notícias

terça-feira, 15 de março de 2011

ROSEANA É NOTIFICADA EM PROCESSO DE CASSAÇÃO

Roseana Sarney (PMDB) foi notificada na segunda-feira (14) pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Raimundo Cutrim, no processo em que o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) pede a cassação do seu diploma. A peemedebista foi convocada a apresentar as contrarrazões na inicial do processo.

José Reinaldo Tavares ingressou no TRE no dia 21 de dezembro do ano passado com um Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) para que a Justiça, com base em denúncias de abusos praticados durante a campanha eleitoral, casse os diplomas da governadora Roseana Sarney e de seu companheiro de chapa, Washington Luiz de Oliveira.

Com a representação formulada na Justiça Eleitoral, José Reinaldo acusa a filha do senador José Sarney de abuso de poder econômico e político, ao utilizar-se da máquina pública para celebrar centenas de convênios nos meses que antecederam as eleições, como distribuir bens através de programas sociais não previstos em lei, fazer publicidade pessoal nas campanhas do governo e de realizar gastos de campanha não contabilizados, caracterizado pelo socialista como Caixa 2.

Denúncias
A principal argumentação do ex-governador Zé Reinaldo é o uso de recursos públicos, quase R$ 1 bilhão (ou até mesmo valor superior) somente em convênios eleitoreiros. Com farta documentação, o recurso é formulado apresentando uma extensa lista de provas dos convênios assinados por Roseana, que foram pagos em tempo recorde, geralmente em dois dias entre a assinatura e o efetivo pagamento, com a emissão da ordem bancária. Ou seja – diz o recurso – “num período de menos de 48 horas, eram assinados os convênios, publicados no Diário Oficial, feito o empenho do valor, emitida a ordem bancária, e creditado o dinheiro na conta do município, cujos saques acontecem diretamente “na boca do caixa”.

Na ação, o advogado do ex-governador, Rodrigo Lago, classifica de absurdo os métodos utilizados pelo governo Roseana para atrair o apoio dos prefeitos, e que somente no mês de junho celebrou 979 convênios em um total de R$ 400 mi. Desses, 257 foram celebrados no dia 24 de junho, data da convenção partidária que escolheu Roseana Sarney candidata pela coligação PMDB/PT.

Com a mesma rapidez com que foram assinados, esses convênios foram publicados no Diário Oficial, empenhados e liberados na boca do caixa pelos prefeitos em menos de 48 horas, segundo documentos apresentados no Recurso Contra Expedição de Diploma, protocolado do T.R.E.

Um exemplo de liberação recorde dos recursos em sua integralidade em menos de 24 horas é o convênio nº 94/2010/SES, celebrado entre a Prefeitura de Santa Luzia e o Estado do Maranhão, através da Secretaria de Saúde. O convênio de R$ 1.315.789,47 foi publicado no Diário Oficial no dia 23/06/2010. A ordem bancária nº 20100B04986, de R$ 1.250.000,00 foi emitida exatamente 24 horas depois, no dia 24 de junho de 2010, e o valor creditado na conta nº 243442, agencia nº 2581-X, Banco do Brasil.

Do Blog do John Cutrim/JP

POLICIAIS CIVIS DO MA FAZEM PARALISAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

Os policiais civis fazem hoje (15) uma paralisação de advertência de 24 horas, preparando-se para uma greve por tempo indeterminado que já está marcada para o dia 22 (próxima terça-feira).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen, a categoria não têm aumento desde setembro de 2009 e as gratificações (adicional noturno, trabalho em locais de difícil provimento, auxílio alimentação, entre outras) estão congeladas há três anos.

Amon informou que conversou ontem (14) com o vice-governador Washington Luiz Oliveira (PT), mas ele só vai levar o problema para a governadora Roseana Sarney (PMDB) quando voltar de uma viagem que fará a Brasília hoje e amanhã.

O atendimento hoje nas delegacias se resumirá às ocorrências graves, como homicídios, latrocínios e crimes contra a mulher.

Oswaldo Viviani do J/P