terça-feira, 6 de novembro de 2012

FIEMA abre inscrições para seletivo com 232 vagas e salários que chegam até R$ 6 mil



O Sistema Fiema está com inscrições abertas para seletivo com 232 oportunidades, sendo 136 vagas são para contratação imediata e 96 de cadastro de reserva. Oportunidades de nível superior e médio para os seis municípios em que o Sistema Fiema tem unidades: São Luís, Açailândia, Balsas, Bacabal, Caxias e Imperatriz.

Os vencimentos variam de R$ 665,54 a R$ 6.420 dependendo do cargo escolhido pelo candidato. As vagas para contratação imediata estão em São Luís (9 para o Sesi e 65 para o Senai), Caxias (3 para o Sesi e 15 para o Senai), Imperatriz (2 para o Sesi e 18 para o Senai), Bacabal (3 para o Senai), Açailândia (4 para o Senai) e Balsas (3 para o Senai).

Para São Luís, dentre as 88 vagas oferecidas para o Sesi e Senai para contratação imediata, há 17 oportunidades específicas para pessoas com deficiência (PCD). Para estas vagas os cargos são auxiliar de serviços  gerais, instrutor de aprendizagem industrial, instrutor de nível médio, assistente técnico e assistente técnico de informática. Existem ainda chances para contratação imediata de auxiliar de serviços gerais, técnico e analista de estudos e desenvolvimento, instrutor de aprendizagem industrial, instrutor de nível médio.

Para o interior, também para contratação imediata, há vagas para instrutor de aprendizagem industrial, instrutor de nível médio, assistente administrativo, técnico e analista de estudos e desenvolvimento, técnico em educação, guarda-vidas, motorista, professor de educação artística e de espanhol.

Já as vagas para cadastro de reserva são para onze cargos – instrutor de nível médio, instrutor de aprendizagem industrial professor, técnico em educação, guarda-vidas, médico, médico do trabalho, técnico em educação e desenvolvimento, agente de manutenção, auxiliar de serviços gerais, engenheiro de segurança - e estão alocadas em todas as seis unidades do Sesi e do Senai no Maranhão.

As inscrições vão até o dia 20 de novembro para o Sesi e 22 de novembro para o Senai, só poderão ser feitas nas unidades do Sesi e do Senai onde estão destinadas as vagas e na coordenação de Desenvolvimento Humano do Sistema Fiema, na Casa da Indústria Albano Franco, 1º Andar, Retorno da Cohama.

No ato da inscrição, os candidatos precisam apresentar os documentos exigidos pela instituição – documentos de identificação do candidato, diplomas que comprovem formação exigida para o cargo escolhido e comprovante de experiência no exercício profissional, conforme descrito nas páginas 7, 8 e 9 dos editais dos seletivos - e o formulário de inscrição preenchido, este último disponível no endereço eletrônico http://www.fiema.org.br/editais/6/0.

A não apresentação dos documentos exigidos ou da ficha de inscrição devidamente preenchida implica na não efetivação da inscrição do candidato. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (98) 2109-1834.

Distribuição das vagas

Açailândia

Sesi 1 vagas para cadastro de reserva
Senai 4 vagas para contratação imediata e 9 para cadastro de reserva

Balsas
Sesi 18 vagas para cadastro de reserva
Senai 3 vagas para contratação imediata

Bacabal

Sesi 4 vagas para cadastro de reserva
Senai 3 vagas para contratação imediata e 2 para cadastro de reserva

Caxias
Sesi 3 vagas para contratação imediata e 6 vagas para cadastro de reserva
Senai 15 vagas para contratação imediata e 7 vagas para cadastro de reserva

Imperatriz
Sesi 2 vagas para contratação imediata e 35 vagas para cadastro de reserva
Senai 18 vagas para contratação imediata

São Luís
Sesi 9 vagas para contratação imediata e 12 vagas para cadastro de reserva
Senai 79 vagas para contratação imediata e 2 vagas para cadastro de reserva

Fonte: O Imparcial

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As derrotas de Sarney no Amapá e Maranhão nas eleições de 2012


 O grupo político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi derrotado nas principais cidades do Maranhão e do Amapá, para onde ele transferiu o domicílio eleitoral na década de 90. Seus aliados foram derrotados nas capitais dos dois Estados onde ele construiu sua trajetória política – em São Luís, no Maranhão, e em Macapá, no Amapá.

Em Macapá, uma frente partidária, que uniu PSOL, DEM e PSDB, derrotou o atual prefeito, Roberto Góes (PDT), que tinha o apoio de Sarney. Góes perdeu para Clécio Luís (PSOL), que tinha o apoio do senador Randolfe Rodrigues (PSOL), por uma diferença de apenas 1% dos votos.

Góes foi preso durante a Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, em 2010, e passou dois meses na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele fazia campanha sob uma restrição judicial que o impedia de frequentar bares e restaurantes à noite e sair do Estado sem autorização– notícia que levou à censura deste blog.

Na capital do Maranhão, São Luís, o candidato da governadora Roseana Sarney (PMDB) – seu vice-governador, Washington Oliveira (PT) – acabou em quarto lugar, ficando de fora do segundo turno.
Sarney foi derrotado em três, das quatro maiores cidades maranhenses: Imperatriz, Caxias e Timon. Venceu apenas em São José de Ribamar, onde reelegeu o prefeito Gil Cutrim (PMDB).

O resultado da eleição no Maranhão mostra que o domínio político da oligarquia foi mantido basicamente nos pequenos municípios, os chamados grotões. Das 38 cidades com menos de 10 mil habitantes, os sarneyzistas comandam 31.

Principal adversário político do clã Sarney no Maranhão, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), foi um dos articuladores da campanha que levou o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) a vencer o grupo Sarney em São Luís.

Para Flávio Dino, o quadro eleitoral mostra que o clã Sarney vivencia uma perda de poder:
 Reseana e Washington
“Há, de fato, um declínio de um estilo de política, de um modelo oligárquico e concentrador de poder. Temos agora um jogo menos previsível, várias forças políticas emergentes, e isso é bastante saudavel”, afirma.

Para ele, dois fatores levaram à derrota dos Sarney na capital e nas principais cidades do Estado: um anseio do eleitorado pela renovação do quadro político e o desgaste de um grupo que se perpetua no poder.

“Há um movimento nacional de pluralização do jogo político, de maior horizontalidade, que chegou ao Maranhão para ficar. O Sarney conseguiu durante algum tempo um domínio absoluto e isso implicava a exclusão de outras possibilidades. A batalha política era programada a partir da perspectiva deles. Quem será o candidato que vai enfrentar o grupo Sarney? Era um jogo em que havia uma previsibilidade muito alta, você sabia mais ou menos o que ia acontecer: o candidato do grupo ia ser a Roseana ou o (Edison) Lobão (ministro de Minas e Energia), e alguém da oposição ia tentar enfrentá-los. Durante duas ou três décadas foi assim”, avalia.

Outra consequência da eleição em São Luís foi a divisão do PT: a maioria dos militantes ficou com Hollanda, enquanto uma minoria apoiou o candidato da sigla, o vice-governador de Roseana. Com isso, o PT deverá seguir dividido no Estado: representantes do grupo que fechou com Hollanda deverão ter espaço na Prefeitura, enquanto uma minoria ficará com o grupo Sarney, controlando cargos no governo estadual.

Com esse resultado eleitoral, o grupo de Sarney atravessa um vácuo político para a disputa ao governo em 2014. Governando o Estado pela quarta vez, Roseana – que se reelegeu em 2010 – não poderá concorrer novamente. O nome tido como natural, do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, começa a ser questionado internamente e Roseana estuda lançar Luís Fernando Silva, seu secretário da Casa Civil.

Flávio Dino, que perdeu para Roseana no último pleito, é apontado como pré-candidato ao governo como o nome de oposição ao grupo Sarney. “Não tenho receio de negar isso. Há um movimento de renovação no Estado e de tentativa de superar o mando absoluto do grupo Sarney”.

Por ora, Dino se movimenta com o apoio de uma ampla frente política, cuja coluna vertebral é a aliança que levou Hollanda ao poder: PCdoB, PDT, PSB e a dissidência do PT.

Do blog do João Bosco (Estadão)

As Chapadas de Buriti de Inácia Vaz revisitadas na crônica de Mayron Régis


A Conversa Acalma O Fogo Em Carrancas, Baixo Parnaíba Maranhense

A conversa acalma o fogo. Nesses tempos, o fogo imprime sua fúria sobre as áreas de Chapada e sobre as áreas de Baixo. No caminho, entre Chapadinha e Buriti, presenciam-se inúmeros córregos secos e inúmeras queimadas em áreas de preservação permanente. A falta de chuva no sertão maranhense em 2012 implicou na perda da safra de culturas como arroz e milho e no aumento das queimadas. Tanto uma como a outra não se constituem em nenhuma novidade para o agricultor familiar do Baixo Parnaiba maranhense que, por séculos, cultiva o solo do qual retira seu sustento. Houve tempos em que a chuva evitou por completo o leste maranhense. Algumas áreas se esvaziaram. As pessoas secaram por dentro e por fora.

A agricultura familiar depende, completamente, dos recursos naturais. A agricultura familiar modifica os recursos naturais na hora que produz alimentos, na hora que constrói sua moradia e na hora de consumir produtos industrializados. O Vicente de Paula, morador do povoado Carrancas, município de Buriti, rememorou o que sua família enfrentou ao se mudar para a Chapada. Completara dez anos essa mudança. Eles limparam uma área de mato seco e levantaram uma choupana que serve de cozinha e despensa. Como necessitavam de água, construíram um poço. Como necessitavam de verduras, implantaram uma horta. Para coletar bacuri, valiam-se das áreas dos vizinhos. As áreas dos vizinhos contam com mais bacurizeiros do que a área do Vicente de Paula. 

 Incluiu-se o Vicente de Paula no projeto “Carrancas do senhor Onésio”, financiado pelo CASA (Centro de Apoio Sócio Ambiental), a pedido do senhor Onésio, um dos proprietários de áreas onde a família do Vicente coleta bacuri. A expansão da soja pelas Chapadas de Buriti condenava posseiros como o Vicente de Paula e o senhor Onésio a extinção e com eles se extinguiria espécies como o bacurizeiro e o pequizeiro, árvores nativas do Cerrado maranhense. Vicente de Paula defende a tese que não se deveria permitir nenhum desmatamento na sua região porque as nascentes do rio Preto, afluente do rio Munim, espocam por toda a Chapada.

Concebeu-se o projeto “Carrancas do senhor Onésio” em conversas com os pequenos proprietários e posseiros do povoado. A varanda de dona Graça recepcionava essas conversas. O objetivo principal do projeto, o reflorestamento das margens do rio Preto, interligava-se com outros objetivos como a geração de renda a partir do beneficiamento dos frutos do Cerrado e a segurança alimentar.  Para algumas pessoas, um projeto como esse tardara. As áreas de extrativismo de bacuri e de pequi se reduziram em todo o município de Buriti e desde que os gaúchos promoveram os desmatamentos pouca coisa havia sido feito. Os proprietários se mostraram descrentes com o projeto.

À primeira vista, os pequenos proprietários de Carrancas haviam se rendido aos plantadores de soja. Essa impressão circulava pelo Baixo Parnaiba maranhense. Eles não tomaram partido pelos plantadores de soja, apenas não viam motivação para que confrontassem um segmento que contava com apoio dos governos. E o que eles argumentariam em contraposição ao projeto da soja no Baixo Parnaiba? Que a conservação da Chapada perduraria os recursos hídricos, a biodiversidade local e a cultura das comunidades tradicionais? Bem, essas razões foram incapazes de segurar a fronteira agrícola no sul do Maranhão e vários dos plantadores de soja se deslocavam dessa região para o Baixo Parnaiba. De certa forma, os plantadores de soja prestaram um favor aos pequenos e médios proprietários ao comprarem suas áreas de Chapada. A compra dessas áreas e os desmatamentos posteriores cortaram quaisquer afinidades sociais, culturais, ambientais e econômicas que esses proprietários alegavam em momentos anteriores. A venda da Chapada reafirmava de forma contraditória o poder politico desses proprietários sobre os demais moradores que colhiam frutos ou cortavam madeiras na Chapada. Aqueles que não venderam suas áreas não o fizeram por razões particulares e, provavelmente, uma delas reside na compreensão de que, desprovidos de suas áreas de extrativismo, eles não seriam nada.

É só calcular. O André, plantador de soja, oferecera dez mil reais e mais noventa hectares espalhados em toda Carrancas para que o Vicente abdicasse dos seus mais de 160 hectares. Nessa proposta, o sojicultor contestava a posse do Vicente e o valor do que construíra em dez anos. O Vicente rejeitou a proposta. A resposta negativa se devia ao simples fato que a propriedade valia muito mais do ponto de vista financeiro. A recusa repercutiu. Um morador de Carrancas que recebe pela empreitada em áreas desmatadas perguntava ao Vicente se não era uma perda de tempo. Com essa pergunta, ele pretendia demover Vicente dos seus intuitos. Outros bem que fizeram essa mesma pergunta relativa ao projeto “Carrancas do senhor Onésio”. Caso o André lograsse êxito, o projeto estaria fadado ao fracasso.

O Vicente se sagrou vitorioso na quebra-de-braço com o André. Essa vitória injetou um ânimo nele, de tal jeito, que, logo depois da recusa, ele construiu um galinheiro e cercou a área de manejo de bacuri. Na área de manejo de bacuri, uma das brotações, que cresce rapidamente, proveio de um bacurizeiro que botava em outubro quando a maioria bota em janeiro. Contudo, a real medida do interesse do Vicente transpareceu na sequencia à sua participação na oficina de criação de colmeias.  A criação de colmeias de abelhas nativas pode trazer bons resultados como pode não trazer nenhum. Ele aprendeu a construir as caixas e a fazer a mudança das abelhas tiuba e uruçú dos troncos velhos para as caixas recentemente aprontadas. Quem ensinou o manejo foi o Doutor, agricultor familiar do município de Rosário e integrante da Associação Agroecológica Tijupá. Os bons resultados com a criação de abelhas fazem ressurgir histórias simples de pessoas em Carrancas que coletavam o mel em grande quantidade e coletavam a cera apenas para fabricar as velas que queimariam em homenagem aos mortos no dia dos finados. Esses costumes desapareceram junto com as pessoas que as requisitavam. Ganhava-se de forma individual e de forma instintiva. No projeto “As Carrancas do senhor Onésio” se ganha de forma coletiva e o ano todo porque se tem o bacuri, o pequi, o murici, o caju, o buriti, a manga, o babaçu e a criação de pequenos animais.

Mayron Régis 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Empresas têm que entregar pelo menos 20% da velocidade de Internet, Anatel


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) passa a exigir a partir desta quinta-feira que as empresas entreguem, no mínimo, 20% da velocidade contratada pelos usuários de internet.

A Anatel indica o site Brasil Banda Larga para que os clientes façam testes do serviço que contrataram e vejam se estão recebendo a velocidade exigida.

Além de aumentar a exigência, a Anatel está realizando um mapeamento da qualidade da banda larga em todo o Brasil.

As medições permitirão a avaliação das prestadoras com mais de 50 mil acessos. São elas: Oi, NET, Vivo, GVT, CTBC, Embratel, Sercomtel e Cabo Telecom.

Na segunda-feira (29), a agência começou a enviar os aparelhos para medição da qualidade da banda larga fixa para usuários de Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Os primeiros a receber os equipamentos --batizados de whitebox-- foram os voluntários do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, Estados com o maior número de inscritos no programa que já realizaram o teste de velocidade.

Com as medições, a Anatel reunirá informações para a adoção de medidas que permitam a progressiva melhoria do serviço. Ainda há necessidade de voluntários em todos os Estados.

Quem não for escolhido agora poderá ser sorteado em uma próxima etapa do projeto, já que, anualmente, haverá renovação de 25% da base de voluntários.

INSCRIÇÃO
Para participar do projeto, o voluntário deve se inscrever no site Brasil Banda Larga.

Em seguida, deve fazer o teste de velocidade da conexão, conforme as orientações encaminhadas, por e-mail, pela entidade aferidora da qualidade.

De acordo com a Anatel, é fundamental que o teste seja realizado a partir de um computador ligado à internet por meio da conexão informada durante a inscrição.

Os usuários que cumprirem essa etapa e aceitarem os termos e condições do projeto participam de sorteio para a escolha dos voluntários que receberão o whitebox.

Caso não receba e-mail com link para o teste de velocidade, o usuário deve verificar sua caixa de spam ou entrar em contato com a EAQ pelo endereço suporte@brasilbandalarga.com.br.

Os selecionados para participar do programa não terão qualquer ônus para a instalação dos equipamentos e não serão remunerados pelo serviço.

Uma vez instalado, basta ligar o equipamento de medição ao modem ou ao roteador e deixá-lo funcionando.

Segundo a Anatel, o equipamento não coleta qualquer informação pessoal, nem interfere ou monitora a navegação do usuário.

Além de colaborar para a aferição da qualidade da banda larga, cada voluntário receberá relatório mensal com dados relativos à qualidade do serviço em sua residência ou empresa.

Fonte: O Imparcial