terça-feira, 20 de novembro de 2012

Polícia Civil e PM prendem quadrilha de assaltantes e traficantes na Regional de Barra do Corda

Durante o último fim de semana, as Polícias Civil e Militar prenderam um grupo envolvido em assaltos e tráfico de drogas nas cidades de Barra do Corda e Grajaú. Ao todo seis pessoas foram detidas, drogas foram apreendidas e duas motocicletas recuperadas durante as ações policiais.


Keni do Nascimento Timbira, Aldemar Rodrigues de Sousa, Mauricio Ribeiro de Oliveira, Carlos Bruno de Sousa Sardinha e Edmar Lopes Silva Filho foram presos em Grajaú. Em Barra do Corda, a polícia tirou de circulação Marcos Aurélio da Silva.

Com Marcos Aurélio, a Força Tática da PM apreendeu 70gramas de cocaína, uma pedra de crack com 7gramas e 25gramas de maconha. Além disso, foram apreendidos documentos de identidade e uma balança de precisão. A prisão aconteceu em uma casa no Bairro Altamira.

De acordo com o Delegado Regional de Barra do Corda, Alexsandro de Oliveira Passos, Marcos Aurélio foi autuado por tráfico de drogas e permanece à disposição da Justiça. A polícia acredita que Marcos Aurélio faz parte de uma quadrilha de assaltantes e traficantes oriundos de Brasília e que atuam em diversos crimes no interior do Maranhão.

Os demais componentes do grupo foram presos em Grajaú, na noite de sábado (17). Segundo a Polícia Civil, a quadrilha tomou duas motos de assalto e, logo em seguida, praticou dois assaltos a postos de combustível na região. Nos crimes, eles utilizavam um Chevrolet Astra, cor preta, placas JGN-6478 e dois revolveres calibre 38. A prisão ocorreu no Povoado Santa Maria, próximo a um reserva indígena.

Keni Timbira, Aldemar de Sousa, Mauricio de Oliveira, Carlos Sardinha e Edmar Filho foram encaminhados para a delegacia, e autuados por formação de quadrilha e assalto à mão armada. Tanto o veículo como as armas usadas nos crimes foram apreendidas e as motocicletas roubadas foram recuperadas. O grupo deve permanecer à disposição da Justiça para as medidas cabíveis.

Fonte: 1cn.com.br

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vigilância sanitária alerta para procedência das carnes consumidas no MA



Em alguns lugares do Maranhão animais são abatidos de forma irregular. Vigilância sanitária alerta para a procedência das carnes consumidas pelos maranhense
 Uma peça de carne de porco transportada na garupa de motocicleta. A cena foi flagrada por volta das 6h do último sábado (17), na Avenida dos Africanos. O ato demonstra o transporte irregular do produto e denota os riscos a que estão expostos aos que consumirão a carne. O transporte clandestino ignora a fiscalização e o prejuízo que causa aos cofres públicos, pois o produto é comercializado sem arcar com a tributação e o risco à saúde pública. Alguns consumidores ignoram a procedência suspeita da carne e compram sem conhecer a sua origem e os seus perigos. "Em grande parte, os produtos irregulares chegam ao mercado depois de abates realizados em desacordo com as normas sanitárias", destaca o superintendente de Vigilância Sanitária Municipal, Vitorino Reis.

Bois e porcos, diz Vitorino, são mortos em locais insalubres e os funcionários destes abatedouros clandestinos manuseiam as carcaças sem seguir regras de higiene, como a lavagem dos utensílios. Segundo a legislação, todos os locais de abate devem ser fiscalizados por veterinários, que verificam o estado de saúde dos animais para evitar que carne contaminada seja vendida aos consumidores. Sem esse controle, os riscos para o comprador dos produtos se multiplicam.

As fiscalizações ocorrem regularmente nas feiras, mercados e pontos onde ocorrem abate, segundo o superintendente. Em casos como o flagrado por O Imparcial, se forem surpreendidos no momento do carregamento irregular, as equipes apreendem o material sem certificação de origem e levam direto para a incineração, assim como as carnes de matadouros clandestinos.

Caso o produto possua certificado de origem de outros estados, segue para depósitos e passam por análise laboratorial. Se os produtos tiverem condições de consumo, são doados a instituições de caridade cadastradas.

A Vigilância orienta aos comerciantes e consumidores a observar se os produtos de origem animal têm o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) ou estadual. É preciso ainda ficar atento às condições de higiene do estabelecimento e se os manipuladores usam uniformes limpos. "O consumo de carne clandestina, sem registro de procedência, pode causar problemas de saúde, como intoxicação alimentar, além de muitas doenças", aletra Vitorino Reis. Entre estas citadas à cisticercose, brucelose, tuberculose e raiva - infecções que podem levar à morte.

Fonte: O Imparcial

sábado, 17 de novembro de 2012

Ex-prefeito da Raposa é baleado após discussão com ciganos


O ex-prefeito da Raposa, município da região metropolitana de São Luís, José Laci foi baleado no fim da tarde desta sexta-feira (16). De acordo com informações, o fato aconteceu após uma discussão com um grupo de ciganos que teria invadido um terreno de sua propriedade, localizado na Rua dos Ciganos, no povoado Jussara.

Segundo informações do investigador de polícia da Delegacia Especial da Raposa, Valdenê Cordeiro, por volta das 17h, o prefeito foi informado de que um grupo de ciganos invadiu um terreno de sua propriedade. Ao saber dos fatos, ele foi até o local levando o documento que comprovava ser o dono do terreno. Mas, foi recebido por um grupo de ciganos que se recusaram a sair da propriedade.

Após discutir com o grupo, o ex-prefeito foi atingido por três tiros, dois na costa e um no braço. Ele foi socorrido por populares e levado às pressas para Hospital Clementino Moura (Socorrão II), na Cidade Operária, onde recebeu os primeiros socorros. Por volta das 18h40, Laci foi transferido para o Hospital São Domingos, em São Luís.

Após confusão, os autores dos disparos fugiram.

Fonte: O Imparcial

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Africanos são presos com mais de R$ 200 mil


Os africanos Sodop Pierre, de 29 anos, e Belarmin Balcilha, 29, foram presos na manhã de hoje (14) no posto da Polícia Rodoviária Federal do povoado São Francisco (Km 85 da BR-135, em Itapecuru Mirim). 

Com eles, a polícia encontrou R$ 209 mil, cuja origem não foi esclarecida pelos suspeitos. A polícia investigará qual seria o destino do dinheiro. Os suspeitos dizem que era para comprar cabelo.

Sodop – natural da República Democrática do Congo – e Belarmin – que veio da República Centro Africana – estavam num táxi Fiesta preto (placa NMW 5930), fretado em Santa Inês. O carro era dirigido por Antonio Francisco de Assunção Sousa.

Dos R$ 209 mil achados com a dupla, parte (R$ 160 mil) estava embalada em sacos plásticos e o restante (R$ 49 mil) os africanos guardavam nas cuecas.

Segundo a PRF, Sodop Pierre já foi processado em São Paulo por envolvimento com um grupo de africanos que aplicavam na capital paulista o “golpe do dólar preto”.

O golpe consiste em abordar empresários e comerciantes mostrando pacotes com uma quantia supostamente alta de dólares, e oferecendo a moeda norte-americana por um valor bem menor do que o que haveria nos pacotes.

Para dar maior autenticidade à farsa, os golpistas dizem à vítima que os dólares foram recebidos de fugitivos das guerras da África, que não podem usar o dinheiro em território brasileiro, pelo fato de não estarem legalizados no país.

A vítima pensa que levou uma grande vantagem, mas quando vai verificar os pacotes, percebe que foi enganada: apenas algumas poucas cédulas são de dólar verdadeiro; a maioria das notas é papel no formato de cédula pintado de preto.

Sodop Pierre e Belarmin Balcilha foram conduzidos para a Delegacia Regional de Itapecuru Mirim. Segundo informações do delegado interino Odilardo Muniz, os africanos seriam encaminhados para a sede da Polícia Federal, em São Luís, já que a situação dos dois no país é ilegal.

O delegado afirmou, ainda, que um dos homens teria oferecido R$ 25 mil como suborno para um dos agentes da PRF.

Fonte: Jornal Pequeno

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TIM recebe ofício da Anatel pedindo suspensão de uma Promoção


Oferta permite ligações ilimitadas a R$ 0,50 por dia entre números da TIM.

A TIM recebeu ofício da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pedindo a suspensão de uma promoção da operadora, lançada na última terça-feira (13), segundo a assessoria de imprensa informou nesta quinta-feira.

A oferta, valída para 19 DDDs em cerca de cinco estados, permite aos usuários fazer ligações ilimitadas entre números da operadora pagando R$ 0,50 por dia. A tarifa regular da TIM é de R$ 0,25 por ligação entre telefones da operadora.

Foi apurado que a Anatel irá publicar despacho cautelar na sexta (16) ou na segunda-feira (19) suspendendo o Plano Infinity Day, da operadora TIM. A agência teria considerado insuficientes as informações prestadas pela TIM sobre os impactos esperados na rede da operadora com a promoção. Com a suspensão, a Anatel quer que a TIM explique melhor como se preparou e preparou a rede para a promoção.

As razões técnicas específicas para a suspensão serão explicadas no despacho da agência, mas a medida teria como finalidade evitar sobrecarga na rede em um momento em que o plano de melhorias da operadora ainda está em fase de avaliação pela Anatel.

A TIM informou, em nota, que "foram transmitidas para a agência todos os detalhes técnicos e mercadológicos da iniciativa, que é limitada em 19 cidades para oportuna analise conforme regulamentação em vigor".

Suspensão de vendas

Em julho deste ano, a TIM teve a venda suspensa pela Anatel, em 18 estados mais o Distrito Federal, por conta das reclamações registradas entre janeiro de 2011 e junho deste ano.

As vendas foram liberadas depois de mais de dez dias de suspensão porque a operadora apresentou um plano de melhoria de rede, que foi considerado satisfatório pela Anatel.

Na época da liberação, o presidente da Anatel, José Rezenda, afirmou que as empresas se comprometeram a cumprir metas trimestrais de melhoria em suas redes e seus serviços e fiscalizaria o cumprimento dos planos em cada um dos estados. A agência deve se manifestar até o fim do mês sobre o andamento dos planos apresentados pelas operadoras.

Fonte: G1

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Inscrições para 197 vagas e salários chegando a R$ 3 mil ficam abertas até sexta-feira


Foram prorrogadas até a próxima sexta-feira (16), as inscrições para o concurso público da Prefeitura de Poção de Pedras, a 332 km de São Luís. O prazo de encerramento das inscrições havia sido datado para a sexta-feira (9).

Os interessados de níveis fundamental, médio e superior que queiram ingressar na carreira pública municipal ganharam mais uma semana para se inscrever e concorrer a 197 vagas e salários que variam entre R$ 622,00 e R$ 3.000,00 em jornadas de 20, 24 e 40 horas semanais.

Conforme orienta o Instituto Ludus, responsável pela organização do certame, os interessados deverão se inscrever pelo site www.institutoludus.com.br, mediante o preenchimento da ficha de inscrição e pagamento da taxa que varia de R$ 15,00 a R$ 70,00.

O concurso será constituído de prova escrita com 40 questões objetivas sobre conteúdos equivalentes ao grau de escolaridade exigido por cargo. A previsão é de que esta avaliação seja realizada no dia 9 de dezembro, das 8h às 11h.

Esta seleção será válida por dois anos, a contar da data da publicação da homologação na imprensa oficial, mas poderá ser prorrogada por igual período.

Cargos

Ensino Superior - Administrador, Assistente Social, Enfermeiro, Enfermeiro ESF, Engenheiro Civil, Farmacêutico Bioquímico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico Clínico Geral, Pediatra, Plantonista, Médico do ESF, Cirurgião Geral, Anestesiologista, Gastroenterologista, Ginecologista Obstetra, Ultrassonografista, Cardiologista, Oftalmologista, Ortopedista, Médico-Veterinário, Nutricionista, Cirurgião-Dentista, Cirurgião-Dentista do ESF, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Químico e Procurador Municipal;

Ensino Médio - Monitor do PETI e Técnico em Enfermagem;

Ensino Fundamental - Merendeira, Auxiliar de Serviços Gerais, Eletricista, Gari, Motorista e Vigia.

Fonte: O Imparcial

Reintegração de posse termina com confusão e confronto entre população e polícia



O clima fechou na manhã desta terça-feira (13), no bairro Parque Araçagi, em São José de Ribamar. Uma reintegração de posse de um terreno invadido há alguns meses terminou em muita confusão e violência envolvendo moradores e policiais.
 Confusão em reintegração de posse no Parque Araçagi. Confronto entre moradores e polícia.

O terreno de propriedade do atual reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado, que estava representado através de procuração por seu irmão, Afonso Salgado, corresponde a 5 lotes com cerca de 200 m² e está localizado na Avenida São Paulo, no Parque Araçagi.

Afonso Salgado relatou que os moradores já haviam sido notificados há cerca de oito meses e mesmo assim não desocuparam o terreno. Segundo ele, motivados por uma promessa de um dos candidatos a vereador de São José de Ribamar, que teria afirmado aos moradores que conseguiria a transferência da propriedade para os moradores, eles continuaram a ocupar a área.

De acordo com moradores, pelo acordo com o proprietário do terreno, os ocupantes da área iriam desapropriar o terreno sem violência assim que fosse possível encontrar outro local para ficarem.

Entretanto, segundo eles, na manhã desta terça-feira, vários policiais teriam chegado ao local com a ordem de retirada dos moradores e teriam feito isso, agindo com violência.

Em resposta a ação policial, cerca de 300 pessoas ocupantes do terreno, interditaram a Avenida São Paulo, com barricada e queima de objetos. Um total de 70 policiais da Tropa de Choque e Cavalaria participaram da ação.

O comandante Evaldo, que responde pelo o 8º Batalhão da Polícia Militar, e era o responsável pela ação, disse que, a operação estava sob controle, mas em determinado momento houve um descontrole dos próprios moradores. "O nosso acordo era de agir sem violência, mas dois moradores iniciaram um tumulto por pensarem que não deixaríamos os mesmos retirarem seus pertences, o que não era a nossa intenção", afirmou o comandante. Ele disse ainda que espera que até o fim do dia, a situação esteja totalmente controlada e o terreno desapropriado.

Acompanhamento judicial

O membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Maranhão (OAB-MA), advogado Rafael Silva, acompanhou o cumprimento da ordem judicial e disse que intenção era fiscalizar para o acordo fosse cumprido.

“O acordo é que todos os ocupantes possam retirar todos os seus pertencentes e não existe tempo limite para isso. Por isso estamos aqui acompanhando para que não haja nenhum descumprimento dos direitos dados a ambas as partes", afirmou Rafael.

Rafael Silva, disse também que estava buscando medidas junto a prefeitura de São José de Ribamar, para tentar acomodar todos os ocupantes da área em outro local. "Nós estamos nos esforçando para buscar uma medida com o prefeito Gil Cutrim, no intuito de conseguir um ginásio ou um galpão, para acomodar essas pessoas, até que eles encontrem outro lugar para morar", informou o advogado.

Fonte: O Imparcial

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jovem entra na justiça por encontrar aranha em refrigerante



Aranha foi encontrada em uma garrafa na cidade de Praia Grande, SP.

Fato aconteceu em maio, mas até agora a empresa não entrou em contato.

Um morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, comprou uma garrafa de refrigerante e, quando foi abrir, encontrou uma aranha morta dentro da embalagem. Segundo o advogado Nelson Damião Pires, que representa o rapaz, o fato aconteceu em maio deste ano mas, após entrar em contato várias vezes com a empresa, nenhuma providência foi tomada.

De acordo com Pires, o cliente comprou uma garrafa de Aquarius Fresh em maio deste ano e, após notar que havia uma aranha dentro do produto, decidiu não tirar a tampa. O jovem entrou em contato com o telefone disponível pela empresa no rótulo da embalagem no dia 31 de maio, e a atendente disse que tomaria providências e entregou o número do protocolo.

Cinco dias depois, em 5 de junho, ele ligou novamente para o mesmo telefone, já que não havia tido resposta. Segundo o advogado, outro atendente confirmou a reclamação e falou que a empresa entraria em contato em outra oportunidade. No dia seguinte, um representante ligou para o cliente e disse que a empresa iria tomar providências sobre o caso. Essa foi a última vez que a multinacional deu uma resposta sobre o caso.

Sem nenhuma providência, Pires entrou com um processo no Juizado Especial Cível de Praia Grande, ainda em junho. A audiência sobre o caso, porém, aconteceu no último dia 30 e, mesmo sendo convocados a comparecer ao local, nenhum representante da Coca-Cola teria aparecido para dar uma resposta. "Queremos uma indenização por danos morais no valor de 30 salários mínimos. A empresa foi negligente em não mandar ninguém para a audiência. A nossa preocupação é que existem descasos e mais descasos. Eles não estão preocupados com a saúde do consumidor", explica.

Segundo Pires, o cliente foi motivado a divulgar o caso por conta de outra situação semelhante que aconteceu na Baixada Santista. Na última semana, um pino de plástico foi encontrado dentro de uma garrafa de Coca-Cola. "Já encontramos droga, já encontramos aranha. O que vamos encontrar mais?", questiona o advogado.

A FEMSA Brasil, empresa que responde pelo produto, reconhece que recebeu a solicitação do consumidor e que prestou atendimento conforme o Código de Defesa do Consumidor. A empresa informa que, conforme sua política, não se pronuncia durante o andamento de processos jurídicos.

Fonte: g1.com.br

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Projeto Olhar Brasil possibilitará atendimento oftalmológico a mais de 900 mil estudantes do Maranhão


O projeto Olhar Brasil, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, estima atender até 2014, 909.082 crianças, jovens e adultos matriculados na rede pública e inseridos nos programas Saúde na Escola (PSE) e Brasil Alfabetizado (PBA) no estado do Maranhão.

Para isso,o Ministério da Saúde está ampliando e qualificando  a assistência oferecida pelo projeto Olhar Brasil. Uma das medidas será a contratação de estabelecimentos de saúde privados e públicos para atender mais de quatro milhões de consultas e exames oftalmológicos. Com a formação de um cadastro nacional de estabelecimentos de saúde - públicos e privados -pretende-se aumentar a capacidade instalada de atendimento e reduzir as filas de espera. A inscrição dos serviços deve ser feito na internet pelo link que consta no Edital, publicado no dia 1º de novembro no Diário Oficial da União. O cadastro ficará disponível em um site para consulta dos gestores responsáveis pela contratação dos serviços.

"A oferta e o acesso de serviços oftalmológicos de qualidade e especializados são decisivos para quem quer ler e escrever, e representa qualidade educacional para a criança, já que passa a ter maior capacidade para aproveitar seu potencial e, com isso, inclusive, ascender socialmente. Muitas pessoas não aprendem a escrever e desistem do programa de alfabetização justamente porque não consegue enxergar", ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O Ministério da Saúde estima atender até 2014, 10,5 milhões de crianças, jovens e adultos matriculados no PSE e PBA em todo o país.

Dos alunos que passarão pela triagem oftalmológica, 384.178 deverão ser encaminhadas para consulta oftalmológica, e 45,7% desse universo (175.757) precisarão de óculos. Já para os de jovens e adultos cadastrados no Brasil Alfabetizado, o Ministério da Saúde e o MEC preveem que 100% deles serão encaminhados ao oftalmologista. Entre os alunos de faixa etária de 15 a 40 anos, 19.106 mil precisarão de óculos. Já entre os adultos de 41 a 60 anos, 57.319 mil necessitarão de óculos, e dos 31.844 mil alunos com mais de 60 anos, 100% precisarão de óculos.

Os estados e municípios receberão recursos a mais para realizar todas as etapas do projeto. Para realização das consultas serão investidos em todo o Brasil cerca de R$ 100 milhões, acrescidos dos valores para custear o fornecimento de óculos e o tratamento das doenças secundárias identificadas, além do tratamento de doenças da refração. Parte desses procedimentos terá reajuste na tabela do SUS para o atendimento no projeto Olhar Brasil. O valor pago pela consulta terá aumento de 47%, passando de R$ 14,29 para R$ 21, por exemplo.

Fonte: O Imparcial