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sábado, 13 de janeiro de 2018

Fracassa protesto do MBL em apoio a Sérgio Moro falta gente até para segurar a faixa, por Esmael Morais

Um retumbante fracasso. O MBL (Movimento Brasil Livre) não conseguiu quórum no protesto deste sábado (13), em Maringá (PR), de apoio ao juiz Sérgio Moro e pela retirada de Lula da disputa presidencial de 2018.
O fiasco foi tanto que faltou gente para segurar as faixas do MBL fustigando o PT e enaltecendo o magistrado da lava jato. Dentre os manifestantes estavam gentes condenadas, processadas, e outras que participaram de governos considerados corruptos em Maringá.
O MBL contou com o apoio da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Maringá), que pagou caros anúncios em jornais locais convocando o protesto de hoje anti-Lula e pró-Moro, do ex-prefeito Silvio Barros II, irmão do ministro da Saúde Ricardo Barros, e teve a coordenação geral do deputado Delegado Francischini (SD).
Com o fracasso desta manhã depreende-se: o juiz Sérgio Moro já não faz mais sucesso nem em sua cidade natal.
Por outro lado, o lançamento do Comitê em Defesa da Democracia lotou a Câmara Municipal de Maringá. Ponto para os senadores Roberto Requião (MDB) e Gleisi Hoffmann (PT), incentivadores do “Levante Popular”.
GGN

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Manifesto contra perseguição a Lula chega a 80 mil assinaturas com apoio internacional

[Chegou às 80 mil assinaturas] O documento [que] denuncia a perseguição ao presidente Lula, defende eleições livres e a democracia no Brasil. “A trama de impedir a candidatura do Lula vale tudo: condenação no tribunal de Porto Alegre, instituição do semiparlamentarismo e até adiar as eleições. Nenhuma das ações elencadas está fora de cogitação. Compõem o arsenal de maldades de forças políticas que não prezam a democracia”, diz o texto. 
Nos últimos dias, o manifesto ganhou a adesão de personalidades do cenário internacional, como a ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o historiador inglês Peter Burke, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a escritora portuguesa e presidenta da Fundação José Saramago Pilar del Rio, os professores norte-americanos especialistas em América Latina  Aaron Schneider (Universidade de Denver) e James Green (Universidade Brown). 
A carta avança também no Brasil com a assinatura de figuras reconhecidas, como o teólogo Leonardo Boff, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, os críticos literários João Adolfo Hansen e Luiz Costa-Lima Gávea, o ensaísta e poeta Silviano Santiago, as historiadoras Maria Lúcia Pallares-Burke, Lilia Moritz Schwarcz, Maria Lúcia G. Pallares, Hebe Mattos, Lia Calabre de Azevedo e Beatriz Mamigonian, o cientista político André Singer, a pedagoga e tradutora Zoia Prestes e o jornalista José Trajano. 
Do mundo das artes, a sambista Beth Carvalho, as atrizes Bete Mendes, Silvia Buarque e Soraya Ravenle, o cartunista Renato Aroeira, os cineastas Silvio Tender e Walter Lima Júnior e um dos mais renomados artistas plásticos Ernesto Neto estão entre os novos signatários. 
Do mundo jurídico brasileiro, subscreveram o texto Roberto Tardelli e Gisele Citadino e Eugênio Aragão, entre centenas de advogados, professores de direito e juristas. 
O manifesto circula na Europa e um grupo de intelectuais da Espanha, formado por Maria José Fariñas Dulce (Catedrática Filosofia do Direito UC3 - Espanha), Francisco Infante Ruiz (Titular Derecho Civil - Pablo de Olavide), Lina Galvez Muñoz (Economista - Pablo de Olavide), Antonio Bayos  (Catedrático Derecho Laboral), também assinou o manifesto. 
O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro o julgamento do Lula na Operação Lava Jato no caso do triplex do Guarujá. 
Os signatários do manifesto denunciam que “a tentativa de marcar em tempo recorde para o dia 24 de janeiro a data do julgamento em segunda instância do processo de Lula nada tem de legalidade. Trata-se de um puro ato de perseguição da liderança política mais popular do país”. 
O documento, que surgiu como uma iniciativa do Projeto Brasil Nação, foi lançado no dia 19 de dezembro. O linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Esquivel, o cantor Chico Buarque, os economistas Luiz Carlos Bresser Pereira e Leda Paulani, o jurista Fábio Konder Comparato, os cientistas políticos Luiz Felipe de Alencastro e Maria Victoria Benevides, o embaixador Celso Amorim, os escritores Raduan Nassar e Milton Hatoum, os jornalistas Hildegard Angel, Mino Carta, Franklin Martins e Fernando Moraes, o ator e escritor Gregório Duvivier, o ativista social João Pedro Stedile e a deputada estadual Manuela D’Ávila estão entre os primeiros signatários. 
Do GGN

quarta-feira, 5 de julho de 2017

O fator que forja o atraso da queda de Michel Temer

O início da análise da denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer na Câmara dos Deputados esbarra em um complexo jogo de alianças e interesses numa das maiores crises políticas do país. Enquanto deputados analisam até que ponto podem sacrificar imagens ao veredito público pelo simples apoio a Temer da grande base no Congresso, as ameaças constantes da Lava Jato a diversos políticos e as eleições de 2018 complicam ainda mais o cenário.

Por parte do comando da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é um claro fiel aliado do mandatário peemedebista. Apesar de publicamente afirmar que os prazos para a denúncia de Temer na Casa serão respeitados, táticas vem sendo usadas para protelar ao máximo a conclusão da análise dos deputados sobre se o presidente será ou não julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em outra frente, Maia também evita se expor ou tirar proveito como um possível herdeiro da cadeira do Planalto, caso Michel Temer seja afastado. O presidente da Câmara é o próximo da linha sucessória da Presidência da República. Em gesto de que não pretende, nem temporariamente, comandar o país, a ausência de Temer em agenda internacional fez o deputado também marcar viagem ao exterior para não estimular as hipóteses.

Mas a motivação resguardada por detrás de tanta fidelidade foi evidenciada, recentemente, quando a denúncia de Temer teve início: "Vamos respeitar todos os prazos, os debates, e encerrar esse assunto, para que a Câmara possa focar na agenda para mudar a vida dos brasileiros, para garantir crescimento e empregos, a começar pela reforma da Previdência", disse Maia.

As reformas são prioridades não somente do atual presidente, como também de grande parte dos partidos que formam a base dominante no Congresso. E é delas que os parlamentares, ainda que na contramão do senso público, tentam resgatar apoios para permanecer no poder: além de angariar proteção de investidores, ativar o apoio do mercado.

No contexto da Operação Lava Jato, que não demonstra cessar as investigações e punições a esquemas de corrupção e caixa dois, ápice das piores ameaças ao financiamento de campanhas eleitorais, o que os deputados, senadores e demais políticos necessitam é de confiança e garantia de que empresários (na condição de pessoas físicas) garantam as doações para 2018, ainda que sob o temor das investigações.

Nessa corrida pelas reformas, grande interesse do mercado, os parlamentares também estudam alternativas para sustentar as campanhas do próximo ano. Uma queda imediata de Michel Temer não favorece o tempo que necessitam para trabalhar nelas. É o caso da Proposta de Emenda à Constituição para criar um fundo eleitoral que use recursos públicos na ordem de R$ 3,5 bilhões para alimentar os pleitos.

A urgência para o cenário de imprevisibilidade da Lava Jato e de até que ponto a impopularidade de Michel Temer pode segurar a fúria da população fez com que os congressistas agilizassem a proposta, unindo diversas partidos, da base e da oposição, para iniciar as votações da medida ainda antes do recesso parlamentar.

A discussão atual está em torno de como será feita a partilha desse fundo e de incluir a criação deste fundo na próprio reforma política, que por nome e aparência obtém o apoio popular. Mas a pressa é consenso. Para tomar proveito da emergência, a bancada do governo se compromete à rápida aprovação se, por outro lado, os peemedebistas e aliados saírem beneficiados.

Isso porque a proposta é que não somente o fundo da Câmara seja incluído, mas também a bancada do Senado na divisão dos recursos e, se seguir a proporcionalidade de cadeiras do Congresso, o PMDB deve obter a maior parte dos R$ 3,5 bilhões das quantias. A estratégia é que os partidos administrem o fundo, destinando metade a campanhas do Legislativo e outra metade ao Executivo (presidente e governadores).

Nesta terça-feira (04), o próprio líder do governo no Senado e um dos principais porta-vozes de Michel Temer, Romero Jucá (PMDB-RR), reuniu-se com o  relator da Comissão Especial da Reforma Política da Câmara, deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), da oposição. À parte as discórdias, eles decidiram que o fundo público deve ser incluído na reforma, e iniciando a análise já nesta semana.

"Temos que entregar uma mudança no processo político-eleitoral para a população brasileira, ela está cobrando isso. Essa reforma política tem que ser pra valer, ela tem que ser dura, firme e clara para a sociedade", disse Jucá, cativando o discurso público, sem se esquecer: "o fundo é uma necessidade imperiosa, senão não haverá como fazer eleição."

Para que sejam preparadas todas as estratégias de saída para as ameaças na forma de se postular um candidato, seja deputado e senador, governador e presidente, até o próximo ano, o tempo é conveniente a todos eles. É neste contexto que a denúncia contra o mandatário deve ser atrasada, ainda que não a ponto de colocar em xeque as imagens de possíveis sucessores.

Nessa linha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pretende ampliar o número de debatedores, para além de somente a defesa, dois parlamentares a favor de Temer e dois contrários. No discurso de que a mudança é um ato democrático e de direito à ampla defesa, o deputado assinalou:

"A única diferença para o rito do impeachment é que, naquele caso, cada partido tem uma hora, e agora, pelo Regimento Interno, são apenas dois deputados para cada lado. Por óbvio, é muito pouco. Vamos tentar organizar que o debate seja um pouco maior que isso. Será um debate republicano. Não é para defender a posição de Temer, nem a da oposição, nem a do procurador-geral. É para preservar o rito e a democracia."

A oposição vem pressionando para que a denúncia contra Temer não seja protelada na Câmara dos Deputados. "O ‘não’ ao seguimento da denúncia significará que somos cúmplices com os crimes relatados e estaremos jogando esta Casa ainda mais no fundo do poço em que está. Vamos decidir se queremos ou não entrar no lixo da história", disse o vice-líder do PSOL, Chico Alencar (RJ).

Na noite desta terça-feira (04), foi escolhido o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) para relatar a acusação contra Temer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. O deputado deve apresentar um equilíbrio entre os aliados peemedebistas, por integrar o partido, e a oposição, por ser novato na sigla e já ter transitado pelo PSD.

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, de hoje, a escolha do relator não é tão bem vinda ao grupo dos protetores de Temer. Ainda que aliado Rodrigo Maia, Zveiter vem de uma "família forjada no Direito" e teria a tendência a fazer uma análise técnica. A sua nomeação não é notícia boa, indicou o cenário de parte da base aliada, que teria afirmado que "agora acabou [para Temer]".

Coincidentemente ou não, imediatamente após o resultado no novo relator, o presidente Michel Temer recebeu no início da manhã desta quarta-feira (05) o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no Palácio do Jaburu.
  
GGN, por Patricia Faermann

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A PF está com a credibilidade arranhada porque foi a Capitã-do-Mato do Golpe, por Armando Coelho Neto

Troca de comando e autonomia da PF são factoides da Folha

Os ataques à Presidenta Dilma Rousseff por parte dos delegados da PF deixaram claro o alinhamento ideológico daquela categoria. Sem filtros ou escrúpulos aderiram ao discurso falso moralista, seja por ignorância ou má fé. Ignorância por conta do expressivo contingente de desinformados, muitos dos quais afiados em leis, repletos de diplomas, fartos em arrogância, mas com conhecimento zero da história do Brasil. A propósito, não conhecem bem sequer a história da própria instituição a que servem. Esse contingente sequer lê Diário Oficial. Se o fizesse, saberia quem lhe deu salário, instrumentos legais e materiais para trabalhar. A má fé fica por conta daqueles que sabendo de tudo isso, se entregaram à aventura golpista.
A PF está com a credibilidade arranhada e os mais recentes ministros da Justiça, quando conveniente, ignoram o eficiente papel instrumental dela como capitã do mato do golpe, via Farsa Jato. Preferem incensar, por medo, a Procuradoria da República - farta de convicções e contradições, que de forma direta ou indireta alimenta futrica eterna entre instituições.

Nesse contexto, por serem carregadores de piano da Farsa Jato, delegados não aceitam o descaso dos “ministros”. Desse modo, vivem a sonhar com alguém de olhar mais generoso sobre seu corporativismo. Empoderamento, salário, autonomia, regalias, isonomia com outras carreiras jurídicas são eixos dos seus debates, distantes da realidade nacional, até na contramão do golpe que apoiaram.

Tanto a PF quanto os delegados, estes mais especificamente, estão órfãos e reféns da tramoia golpista. Órfãos, pois foram esquecidos pelos golpistas. Questões para eles fundamentais, inclusive relativas à “deforma da previdência”, estão pendentes e a mercê da transitoriedade de uma pasta que só quer proteger o pretenso titular de uma república desmoralizada. República representada por um acusado de ser chefe de quadrilha, com fundamento em malas de dinheiro, filmagens e gravações sorrateiras e comprometedoras. Portanto, além de contraditório e constrangedor, o sucesso do corporativismo dos delegados dependae do covil golpista.

Além de órfãos, a categoria está refém da Farsa Jato, cuja credibilidade vem caindo. O que sempre se soube está cada vez mais claro. Ela não veio para moralizar coisa alguma e sim para servir de instrumento na destruição da imagem do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Ao mesmo tempo em que a PF cumpre o papel sujo do golpe, ela se tornou refém da falta de resultados morais. O inequívoco apoio a Aécio Neves e a aparente omissão ou incompetência na apuração de seus supostos crimes e de outros privilegiados arranham sua credibilidade.

Mas, a PF não se vê assim, ainda que a massa crítica veja. Os próprios golpistas (vassalos do Tio Sam) sabem que a PF não tem essa credibilidade toda. Conhecem dimensão exata do papel dela. Quem num jogo sujo não sabe o papel do outro? A dita grande mídia também sabe, pois sempre soube, apoiou e hoje se vê obrigada, por outras circunstâncias, a divulgar e ou comentar a podridão do outro lado que até poucos dias posava de moralista. Não foi fácil vender a fumaça da Farsa Jato e hoje ser obrigada a cobrar apenas um resultado ou ter que conviver com as manobras dos golpistas que apoiou. Tudo isso faz da PF refém dos falsos resultados que apresentou e mesmo dos que não apresentou.

Eis o contexto no qual a Folha de S. Paulo veiculou, no sábado último, a seguinte chamada: “Ministro planeja troca de diretor da Polícia Federal”. Em situação normal, a PF precisaria, sim, de troca de comando, até por que o dirigente nacional já disse a que veio, a quem serviu, por quem tem preferência. A antecipação de prisões para o ex-impostor da Justiça Alexandre Morais fala por si só. Sem contar que o atual chefe nacional da PF tem a agenda aberta para Aécio Neves “a hora que o senhor quiser”.

Em situação normal, troca normal. Mas, num instante de ruptura democrática (com a conivência do Judiciário), a que se prestaria a mudança de comando da PF? Mas, a dita grande mídia pressiona Torquato Jardim (Justiça), o qual em recente reunião com delegados da PF, se declarou incomodado com esse tipo cobrança. Ele sabe que mexer com a PF é alimentar mais um factoide. Ao mesmo tempo, já mandou às favas o discurso da pretendida autonomia da instituição.

Olhares mais críticos da sociedade e outros que com clareza enxergam o golpe questionam: - como dar autonomia a uma instituição que se diz republicana mas parece ter partido e bandido de estimação?

Do lado golpista paira a prudente ideia de que nem Dilma Rousseff ousou mexer com o comando da PF. Se Dilma foi vítima de excesso de republicanismo, por que o impostor Temer daria autonomia a PF?

Sem embargo, a instituição que traiu a ainda legítima e legal presidenta do Brasil é a mesma traída por Temer e que pode dela receber o troco. Desse modo, as conversam de bastidores dentro da instituição revelam que a matéria veiculada na Folha de S. Paulo teria sido uma provocação do próprio jornal, na busca de factoide político em festa junina. Nem as entidades de classe dos delegados estavam sabendo. Aliás, na PF, onde candidatos disputam quase a tapas o tal cargo, só tomou conhecimento do assunto quando acionadas por aquele jornal, após ser aplicada a mesma pegadinha no impostor Torquato Jardim.
 
Do GGN

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Razões para o abandono da Globo a Temer/Aécio

Buscando razões para o desembarque da Globo do Governo Temer/Aécio, Alexandre Tambelli
O Golpe patrocinado pelo Mercado, pelo Imperialismo Norte-Americano, por parte do grande empresariado nacional, ancorados na Globo & velha mídia + a Lava-Jato pretendia ser (era o discurso) a grande retomada no rumo do crescimento da economia, do PIB e do emprego e nada disto aconteceu, certo?

Com Temer & Cia. e o neoliberalismo radical não se chegará jamais a uma retomada dos níveis de crescimento econômico-social e de emprego dos tempos de Lula e primeiro mandato de Dilma, pré-Lava-Jato. Esta afirmação não é controversa, a realidade não mente.

Apesar de ser um desejo do Mercado, a mais usual voz nos microfones da Globo e parceiro de negócios, vamos ser sinceros, segurar a opinião pública com este Governo e as suas reformas neoliberais, Governo que é o mais corrupto da nossa História não dá.

Está se tornando um custo muito alto, financeiro e de imagem, a manutenção desse sistema corrupto e incompetente por parte do Capital apoiador do Golpe.

Para tudo o que vai fazer o Legislativo e o Executivo em prol do Capital apoiador do Golpe, para cada votação das reformas, para cada Projeto de Lei, para cada privatização do patrimônio público e descontinuidade de programas sociais dos governos Lula e Dilma com a terceirização de parte deles precisa, este Capital, ao que tudo indica, oferecer dinheiro para parlamentares aliados e integrantes do Governo, que não têm outra Ideologia, senão a do dinheiro. Tudo é na base do dinheiro.

Sem contar que para se garantir a votação das reformas, Temer, ainda,  dá cargos, tira cargos e realoca pessoas nos cargos de órgãos públicos e estatais em benefício de parlamentares que votem favoráveis às reformas e, imaginemos, que o tempo todo deve estar rolando o quanto você quer para votar favorável às reformas da Previdência, Trabalhista, ao congelamento dos investimentos públicos por 20 anos, etc.

Do lado de Temer vem o quanto você quer, que cargos você quer e do outro lado vem um empresário, um representante do agronegócio e diz: - se você propor votar e aprovar tal reforma, tal medida eu te dou X, para outra medida Y.

Está um esculhambação só!

Por exemplo.

Como foi possível aparecer aquela proposta de reforma trabalhista no campo apresentada por um parlamentar do PSDB, que até o salário do trabalhador pode ser extinto, suas férias permutadas em troca de casa e comida? De um Legislativo capaz de votar e aprovar e de um Executivo capaz de sancionar tal proposta de reforma trabalhista no campo em troca de algo. Numa Legislatura séria não apareceria.

E chegou ao ponto de que não é mais o Governo quem define o que deve ser proposto para o Brasil revigorar a economia e o PIB, para os índices sociais e os níveis de emprego normalizarem, é o dinheiro do Capitalista, tão somente, no comando das ações, sem mais nenhum Norte a ser seguido, sem nenhuma obrigação com a sociedade e com o Brasil.

Parece o Topa Tudo por Dinheiro do Sílvio Santos ou o - Você quer pagar quanto? Das Casas Bahia.

Por outro lado.

A JBS patrocinou o Golpe, certo? E precisa de tantas ajudas às escondidas para ter seus interesses mantidos intactos, imaginemos a loucura disto. Coloco Temer no Poder e ele vai precisar de “ajudinhas” ad eternum?

Chegou um momento em que se percebeu que a conta não fecha. O prejuízo de manter os atos escusos não compensa mais os prejuízos com o fiasco Temer. E a JBS detonou com o Governo Temer.

Vem um Governo nascido do Golpe, que foi patrocinado pelo Grande Capital, tendo a JBS como uma das fiadoras principais, e ele não consegue segurar um Delegado Federal querendo aparecer e que deflagra uma Operação Carne Fraca?

E a Globo, fiadora principal do Golpe, dá cobertura à Operação? (JBS que é um dos maiores patrocinadores da Rede Globo.)

Uma hora ia estourar o Golpe.

JBS e o Grande Capital devem ter dado um ultimato à Globo:

Não atrapalha os nossos negócios, com o Temer não dá mais.

E teve a sombria reunião no STF entre 10 grandes do empresariado nacional com a Ministra Carmen Lúcia e que um interlocutor da Globo esteve presente. Foi antes do escândalo JBS/Temer/Aécio. O que se conversou naquela reunião?

O Temer tem popularidade quase zero, com apoio midiático e tudo.

Tirar o Temer da linha de frente das reformas, para elas vingarem, ao menos é o que tentam os fiadores do Golpe com uma roupagem nova, colocando um Governo comandado por um sujeito "honesto" e um Ministério menos incompetente e menos sem noção.

É para vingar o neoliberalismo radical, mas não é para prejudicar os negócios da JBS, a ponto dela poder se tornar a Odebrecht da vez e nem para ser opção única de voto para os neoliberais, o Bolsonaro. Já chega o Trump nos EUA.

A Globo tende a não corroborar mais com a sanha da Lava-Jato em destruir o setor produtivo brasileiro, são seus patrocinadores, espero que tenha caído a ficha, pode colaborar com a derrocada do PT e das esquerdas, se possível for.

Ser apoiadora de uma Operação, como a Lava-Jato, que visa a destruição do setor produtivo nacional?

Sejamos sinceros.

Foi tão radical a mudança de rumo no País que estar junto de Temer é estar a um passo de cair junto com ele, não só em credibilidade (diante de seus telespectadores), mas, economicamente, ir ao rumo da falência.

A Globo vive na encruzilhada entre o querer e o poder.

Querer as reformas neoliberais pode ser o fim de sua própria existência. O Ibope das reformas é baixo, a Globo não convence muita gente, mesmo tentando ser a porta-voz dessas reformas 24 horas do dia.

Com as reformas sem limites e mediação social a Globo quebra junto, todos quebram.

Um mastodonte como a Globo precisa de uma economia em funcionamento para sobreviver.

Defender que a pessoa nunca se aposente é suicídio, não é verdade? Defender uma economia voltada somente para o rentismo? É suicídio puro.

Abandonar Temer sem aviso prévio não foi uma decisão dela, ela foi obrigada por terceiros.

Defendeu Temer até os 48 do segundo tempo e de repente vem um Pênalti e ela foi obrigada a marcar o Gol! Contra tudo o que sempre quis.

A ausência de freios no Jornalismo da Globo, a ausência de regras saudáveis para a interação com a sociedade e do mínimo contraditório foi levando a Globo ao extremismo, idêntico ao que se criou na Sociedade com a figura de Bolsonaro, impulsionada sua existência com a dobradinha mídia oligopólica e Judiciário morista.

Não há mediação nesse Jornalismo que a Globo decidiu praticar desde um pouco depois da vitória de Lula em 2003, só extremo. Então, abandonou Temer sem nenhuma gradação, de imediato, e sem chances de um esclarecimento mais justo ao seu público cativo. Abandonou sem prorrogação.

Seus patrocinadores chegaram para a emissora e disseram: - espera um pouco, patrocinei o Golpe pra derrubar Dilma! Não os meus negócios!

O auto engano de crer que o Mercado pode tudo é o início do fim do Império da Vênus Platinada.

Tudo ficou muito solto com o Temer & Cia com a chave do cofre. A imagem dos patrocinadores visíveis do Golpe desgastada, a imagem de um Governo em ruínas e o empresariado em sinal de alerta, os seus prejuízos não sendo compensados pelo rentismo e nem por uma opinião pública, já avessa aos desejos da Globo e do Mercado, capaz de boicotar marcas anunciantes da emissora e contrária às reformas.

Sem contar o descrédito internacional e a imagem do País lá fora com o Golpe e o Governo do Golpe. O isolamento do País e a truculência do Executivo em posições/críticas de organismos internacionais de peso como a OEA e a ONU e os Direitos Humanos não respeitados pelo Governo Temer. A perseguição da Lava-Jato na base da “convicção” a Lula. E a Globo associada a toda esta patifaria.

E, se me perguntam o motivo de Aécio ser levado junto com Temer pela JBS, PGR, Supremo, Globo, Lava-Jato, ele que foi o mais blindado dos políticos? Respondo assim:

Justamente porque esse Sistema montado do Golpe teve em Aécio um centro irradiador de decisões e, certamente, central de propinas. E, ele estava sem freios, poderia detonar, trazer à tona muitos veios e histórias do Golpe. Atrapalha demais alguém sem limites, querendo o tempo todo levar uma grana aqui outra ali e sem controle das ações, enchendo o saco de deus e o mundo.

Aécio se tornou um estorvo para o Epicentro do Golpe: Mercado, Globo, Império e empresariado top.

Está tudo sem limites no Golpe e no pós-Golpe! Todos exigindo de todos, todos os participantes do Golpe querendo levar vantagens ao mesmo tempo, dentro e fora da Política.

A sobrevivência do Golpe passa por detonar com a parte mais fraca dele, os que não detêm o Capital, apenas se usufruem de gordas mesadas, participando da Política em prol do Capital.

Judiciário e Globo muito manchados com a Imagem da seletividade visível a olhos nus de suas blindagens, decisões judiciais e noticiários precisaram sair do campo de atuação seletivo e atingir alguns aliados de sempre.

Porém, não vai haver um processo de caça às bruxas, acomodação, sim!

O Sistema não viveria sem a certeza da impunidade aos políticos e membros do Judiciário que elege ou recebe/dá apoio.

Daqui a pouco veremos todos, idêntico como acontece na Lava-Jato, usufruindo o que amealharam de dinheiro até aqui e esquecidos do noticiário, porque se um dia ferrarem para valer com um Político ou Magistrado, cooptado para defender o Sistema, não se poderá mais garantir novos adeptos dessa simbiose Grande Capital e Política.

E não nos esqueçamos.

Continua valendo Lava-Jato para Lula, Vaccari e Zé Dirceu diferente de valer Lava-Jato para Cunha, Temer e Aécio.

Do GGN, por Alexandre Tambelli

Moreira Franco apelidado de GATO ANGORÁ comprou apoio da mídia a Temer com promessa de punição a tv paga

Mais uma denúncia gravíssima contra o governo combalido de Michel Temer. O ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, negociou com executivos da Record, SBT e RedeTV! apoio a Michel Temer em troca de uma punição às operadoras de TV por assinatura.

A denúncia foi feita pelo jornalista Samuel Possebom, do site Teletime. Os três grandes canais de televisão fariam cobertura favorável ao governo, se a Agência Nacional de Telecomunicaçoes (Anatel) mudasse seus pareceres para ser favorável ao ressarcimento de dinheiro aos assinantes que deixaram de receber as três redes via cabo ou satélite, em São Paulo e Brasília, no final de março.

A agenda do presidente da Anatel Juarez Quadros registra uma reunião com o ministro Moreira Franco no dia 24 de maio, entre 10:00 e 10:30, e a agenda de Moreira Franco registra um encontro com o ministro Gilberto Kassab no mesmo dia, a partir das 10:30. O encontro entre as emissoras congregadas no Simba, empresa que as redes criaram no ano passado para negociar seus sinais digitais com as operadoras de TV por assinatura, e Moreira Franco não aparece na agenda, mas teria acontecido no dia 23 de maio. No último dia 5 de junho, Moreira Franco deu uma longa entrevista à Rede TV.

A pressão política, segundo relatos na Anatel, teria transbordado para a área técnica da agência. Desde que as emissoras de TV determinaram o fim do carregamento dos sinais nas cidades de São Paulo e Brasília, no final de março, agência oficiou as operadoras de TV paga por conta da ausência de notificação prévia aos assinantes. A regulamentação pede 30 dias. Desde então o assunto está em debate dentro da agência.

Entre deputados da bancada evangélica, sob influência da Igreja Universal (Record), e parlamentares donos de emissoras ligadas às três redes, a bancada da Simba teria 80 votos na Câmara dos Deputados.

Uma outra frente de pressão das emissoras no governo federal é a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça. Nesta quinta-feira (8), o Ministério da Justiça divulgou que instaurou processos administrativos contra Sky, Net, Claro TV e Oi para "apurar possíveis ofensas aos direitos dos consumidores" pela supressão dos sinais das três redes.

Ao site Teletime, Juarez Quadros, da Anatel, negou ter recebido qualquer tipo de pressão do governo federal para agir contra as operadoras e a favor da Simba.


Do 247

terça-feira, 30 de maio de 2017

Luís Roberto Barroso faz mea-culpa mas não assume que o STF apoiou deliberadamente o GOLPE

Impeachment de Dilma “gerou uma sociedade que guarda cicatriz e ainda está dividida”, diz Barroso.

Tímido ensaio para uma autocrítica do Supremo

O Supremo Tribunal Federal tem uma dívida para com a democracia brasileira: não impediu, com argumentos jurídicos e com sua autoridade de guardião da Constituição, que fosse politicamente consumado pelo Congresso um golpe contra a presidente eleita Dilma Rousseff, deixando ir em frente um processo de impeachment viciado. Da composição que homologou o golpe, talvez nenhum dos 11 ministros venha a reconhecer isso em vida, mas a História cobrará. Nesta segunda-feira 29, o ministro Luís Roberto Barroso fez um tímido ensaio de autocrítica: admitiu que a remoção de Dilma deixou uma cicatriz na vida política brasileira, dizendo que o STF não interferiu no processo por  acreditar que não devia fazer uma opção política numa sociedade divida. Desculpe o ministro, mas esta é uma explicação errada para uma atitude errada. O Supremo poderia ter barrado o golpe com fundamentos jurídicos, apontando as inconsistências do processo, o que não significaria uma opção política pelo governo eleito em 2014. Hoje, o Brasil seria muito agradecido ao STF e seus ministros.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Que Lula apresente sua pré-candidatura, disse Flávio Dino

Flávio Dino defende que Lula apresente pré-candidatura

"Acho muito importante que ele apresente a pré-candidatura", disse o governador do Maranhão; para ele, Lula "pode funcionar como locomotiva dessa agenda perdida ­­e que é a verdadeira"; "A meu ver ele deve apresentar isso logo, se dirigir ao país discutindo o programa de governo ­­que a lei permite", declarou. "É preciso que o conjunto de forças políticas que desejam que o Brasil saia desse momento nele enxergue nele um dos poucos, um dos raros estadistas que o Brasil tem", acrescentou.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, defendeu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficialize a sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. "Acho muito importante que ele apresente a pré-candidatura". Segundo o chefe do executivo maranhense, o petista "tem uma força popular que ninguém tem, e isso ajuda a descortinar essas outras agendas".

"Ele pode funcionar como locomotiva dessa agenda perdida ­­e que é a verdadeira. A meu ver ele deve apresentar isso logo, se dirigir ao país discutindo o programa de governo ­­que a lei permite. É preciso que o conjunto de forças políticas que desejam que o Brasil saia desse momento nele enxergue nele um dos poucos, um dos raros estadistas que o Brasil tem. Mesmo que você não goste dele, ele é um ponto de referência de um debate mais saudável, mais racional", disse. A entrevista foi concedida ao site Uol.

Ao comentar sobre a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o governador afirmou que 80% das decisões da Justiça "tecnicamente são corretas, eu teria dado idênticas decisões". "O problema é aquele dito da sabedoria popular: o demônio mora nos detalhes. Acho que têm algumas situações que geram questionamentos em razão dessa apropriação de uma causa justa para fins políticos", complementou.

"Hoje isso é muito evidente, e acho muito ruim para os próprios resultados da Lava Jato. Essa operação serviu de cavalo de Troia para coisas muito ruins, como o impeachment, que foi uma experiência terrível do ponto de vista político e jurídico. Não é pouca coisa violar uma vontade popular sem nenhuma causa constitucional legítima. A Lava Jato jogou essa ideia que, além do trabalho processual técnico, há um trabalho politico; e isso não é papel do Judiciário", acrescentou.

Segundo Flávio Dino, "objetivamente há uma conduta política na linha que, por exemplo, juiz e procurador mobilizam sociedade". "É papel de juiz e procurador liderar mobilização social? Nunca vi isso na minha vida. No Brasil se naturalizou isso. Juízes e procuradores fazem vídeo, lideram manifestações, convocam o povo a se posicionar por uma causa ou outra. Isso é espantoso, nunca ocorreu em lugar no mundo e está acontecendo agora", afirmou.

Sobre Michel Temer, o governador disse que esperava mais diálogo. "Eu conheço bastante o Michel Temer; tenho muito respeito pessoal, pela trajetória profissional; estudei nos livros dele na faculdade de direito; convivi com ele na Câmara. Então, esperava um governo com agenda mais aberta, de mais de pactuação, e não de polarização do País".

Do 247

quinta-feira, 30 de março de 2017

Temer compra apoio da mídia em troca de redução de impostos

Para cobrir o rombo de R$ 58,2 bilhões no Orçamento de 2017, o governo de Michel Temer acabou com a desoneração da folha de pagamentos em 50 setores. Preservou quatro que, segundo a alegação oficial, são intensivos de mão de obra.

Diga-me quem o governo Temer preserva e eu direi onde está a corrupção.
O primeiro deles é o setor de transporte rodoviário coletivo de passageiros. O setor é representado pela Fetranspor (Federação das empresas de Transportes), permanentemente envolvida com a corrupção política.
Segundo o jornal O Globo (https://goo.gl/eNa4Hz) de hoje:

“RIO — Uma pequena mudança na legislação, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio em dezembro do ano passado, abriu caminho para as empresas de ônibus embolsarem R$ 90 milhões em créditos do RioCard pagos pelos passageiros. A nova lei, nº 7.506/16, incluiu os cartões eletrônicos na relação de passagens com prazo de validade de um ano. Embora o RioCard seja uma bolsa de crédito em dinheiro do consumidor, a Alerj desobrigou os empresários, após o prazo, a devolver os valores não utilizados.

Entre as 17 pessoas levadas na quarta-feira, sob condução coercitiva, à Polícia Federal no Rio, estão o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), e o presidente da Federação das Empresas de Transportes (Fetranspor), Lélis Marcos Teixeira. Picciani é suspeito de organizar o pagamento de propina pela Fetranspor ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), para favorecer o setor em atos de fiscalização do tribunal. Foram auditores do TCE os responsáveis pela descoberta dos créditos de R$ 90 milhões retidos pelas empresas. O processo é de 2014, mas até hoje não chegou ao plenário do órgão”.

Alguma dúvida sobre a preferência?
Outros setores foram o de transporte ferroviário e metroviário de passageiros e construção civil, área prioritária de atuação das empreiteiras. E, finalmente, em retribuição à defesa de seu mandato, as empresas de comunicação – rádio, TV e impressos.

Ficaram de fora das benesses oficiais setores muito mais intensivos de mão-de-obra, mas que não costumam colaborar com governos, nem comprando favores nem vendendo apoios, como o segmento de call center, de tecnologia de informação, o hoteleiro, as padarias, o de confecções, o comércio varejista, de autopeças, móveis, têxtil, brinquedos, cerâmicas entre outros.

Ontem, a ANER (Associação Nacional das Editoras de Revistas) organizou belo seminário sobre a pós-verdade e a maneira como a imprensa é o último baluarte contra as informações falsas. Hoje a Folha lançou seu novo manual, com profissão de fé nos princípios jornalísticos.

O patrono dessas causas provavelmente será o consultor Rubnei Quícolli.

Do GGN

sábado, 3 de março de 2012

3 mil vagas para Programa Adolescente Aprendiz apoiado pela Caixa, confira

A Caixa Econômica já beneficiou cerca de 17 mil adolescentes por intermédio do programa. A contratação será realizada nas localidades onde houver vaga disponível.

A Caixa Econômica Federal abriu cerca de 3 mil vagas para o Programa Adolescente Aprendiz. Os interessados devem entrar em contato com as entidades selecionadas, para efetuar a inscrição. É necessário ter de 14 anos e meio a 16 anos incompletos, estar cursando, no mínimo, o 9º ano do Ensino Fundamental e possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
A contratação será realizada, gradualmente, nas localidades onde houver vaga disponível e de acordo com as necessidades estratégicas da CAIXA. O contrato tem a duração de 24 meses e os adolescentes serão capacitados nas ocupações de contínuo (office-boy), auxiliar de escritório e escriturário.

O programa, criado em 2003, já beneficiou mais de 17 mil adolescentes. O objetivo do projeto é promover a inclusão social do jovem, de família em situação de vulnerabilidade socioeconômica, no mercado de trabalho, por meio de sua capacitação profissional em serviços bancários e administrativos.

Do Imparcial