Desesperado
para entregar a cabeça de Lula à Globo, Moro amplia quebra de sigilo de Palocci
para 13 anos
Ele foi
“contratado” pelas forças golpistas para entregar a cabeça de Lula.
Para isso,
ganhou prêmio da Globo, da Times, deu palestras nos EUA, e até agora, nada.
Ele achou
que as delações da Odebrecht iriam arrasar com Lula.
Não
arrasaram. Ao contrário, Lula cresceu.
Já praticou
todo o tipo de tortura contra João Santana e sua esposa, e o máximo que
conseguiu foram histórias confusas e contraditórias sobre caixa 2.
Tinha
esperança que Eike Batista falasse alguma coisa: o empresário não falou nada.
Sua última
esperança é Palocci.
Palocci tem
de delatar Lula. Tem de acusar Lula de assassino, ladrão, estuprador.
Palocci tem
de delatar que Lula é o maior ladrão do mundo, como dizem os coxinhas do
hospício.
Mas Palocci
pode ser libertado das masmorras da Globo em Curitiba a qualquer momento.
Para evitar
isso, Moro ampliou sua quebra de sigilo para 13 anos (!), de maneira a
subsidiar a mídia com vazamentos criminosos (sua especialidade), que sirvam
tanto para o linchamento midiático do ex-ministro como para intimidar o Supremo
Tribunal Federal.
***
Moro quebra
sigilo telefônico de Palocci nos últimos 13 anos, aqui
Juiz federal
Sérgio Moro determinou ampliação da quebra do sigilo telefônico do ex-ministro
Antonio Palocci por um período de quase 13 anos; inicialmente, Moro havia
autorizado a quebra do sigilo no período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro
de 2010; com a mudança, porém, o período em análise engloba a data de 1º de
janeiro de 2005 até o dia 5 de abril deste ano; com a decisão, Moro ampliou a
investigação para o período em que Palocci ocupou os cargos de ministro da
Fazenda no primeiro governo Lula e da Casa Civil, no governo da presidente
deposta Dilma Rousseff.
Para o advogado José Roberto Batochio, a decisão de
Moro “não encontra respaldo no ordenamento jurídico, nem na racionalidade, uma
quebra de sigilo de dados telefônicos ou telemáticos que regride ad infinitum”;
“Dias virão em que se estenderá esse período até os bancos escolares do ensino
elementar para que se saiba o que ocorreu com a borracha ou a caixa de lápis do
infante escolar”, ironizou
O juiz
federal Sérgio Moro determinou ampliação da quebra do sigilo telefônico do
ex-ministro Antonio Palocci por um período de quase 13 anos. Inicialmente, Moro
havia autorizado a quebra do sigilo no período entre 1º de janeiro e 31 de
dezembro de 2010. Com a mudança, porém, o período em análise engloba a data de
1º de janeiro de 2005 até o dia 5 de abril deste ano.
Com a
decisão, Moro ampliou a investigação para o período em que Palocci ocupou os
cargos de ministro da Fazenda no primeiro governo Lula e da Casa Civil, no
governo da presidente deposta Dilma Rousseff. A decisão alcança as linhas
telefônicas pessoais e comerciais de Palocci, que é dono de uma empresa de
consultoria.
O
ex-ministro foi preso em setembro do ano passado, durante a 35ª fase da Lava
jato, batizada de Omertà. Palocci responde a duas ações penais pela suspeita de
ter recebido R$ 75 milhões em propinas originárias de contratos de afretamento
de sondas pela Petrobras e que teriam sido repassadas pela Odebrecht.
Uma destas
negociações incluiria um terreno no valor de R$ 12,5 milhões para o Instituto
Lula e um apartamento vizinho à residência do ex-presidente em São Bernardo do
Campo (SP).
O Ministério
Público justificou a ampliação do prazo de quebra do sigilo telefônico de
Palocci alegando ter encontrado uma mensagem de texto referente ao agendamento
de uma reunião entre Palocci e o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht
em maio de 2015.
“Considerando
a necessidade de identificar os contatos telefônicos do investigado no período
dos fatos, acolho o pedido do Ministério Público Federal e decreto a quebra do
sigilo telefônico de Antonio Palocci Filho, no período compreendido entre 1.º
de janeiro de 2005 a 5 de abril de 2017”, observou Moro em sua decisão. “Se for
o caso, caberá à operadora disponibilizar somente os dados ainda armazenados”,
completou.
Para o
advogado José Roberto Batochio, a decisão de Moro “não encontra respaldo no
ordenamento jurídico, nem na racionalidade, uma quebra de sigilo de dados
telefônicos ou telemáticos que regride ad infinitum.’ “Dias virão em que se
estenderá esse período até os bancos escolares do ensino elementar para que se
saiba o que ocorreu com a borracha ou a caixa de lápis do infante escolar”,
ironizou Batochio.