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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Moro sem provas se desespera e se vinga no sigilo de Palocci

Desesperado para entregar a cabeça de Lula à Globo, Moro amplia quebra de sigilo de Palocci para 13 anos

Ele foi “contratado” pelas forças golpistas para entregar a cabeça de Lula.

Para isso, ganhou prêmio da Globo, da Times, deu palestras nos EUA, e até agora, nada.

Ele achou que as delações da Odebrecht iriam arrasar com Lula.

Não arrasaram. Ao contrário, Lula cresceu.

Já praticou todo o tipo de tortura contra João Santana e sua esposa, e o máximo que conseguiu foram histórias confusas e contraditórias sobre caixa 2.

Tinha esperança que Eike Batista falasse alguma coisa: o empresário não falou nada.

Sua última esperança é Palocci.

Palocci tem de delatar Lula. Tem de acusar Lula de assassino, ladrão, estuprador.

Palocci tem de delatar que Lula é o maior ladrão do mundo, como dizem os coxinhas do hospício.

Mas Palocci pode ser libertado das masmorras da Globo em Curitiba a qualquer momento.

Para evitar isso, Moro ampliou sua quebra de sigilo para 13 anos (!), de maneira a subsidiar a mídia com vazamentos criminosos (sua especialidade), que sirvam tanto para o linchamento midiático do ex-ministro como para intimidar o Supremo Tribunal Federal.
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Moro quebra sigilo telefônico de Palocci nos últimos 13 anos, aqui

Juiz federal Sérgio Moro determinou ampliação da quebra do sigilo telefônico do ex-ministro Antonio Palocci por um período de quase 13 anos; inicialmente, Moro havia autorizado a quebra do sigilo no período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010; com a mudança, porém, o período em análise engloba a data de 1º de janeiro de 2005 até o dia 5 de abril deste ano; com a decisão, Moro ampliou a investigação para o período em que Palocci ocupou os cargos de ministro da Fazenda no primeiro governo Lula e da Casa Civil, no governo da presidente deposta Dilma Rousseff.

Para o advogado José Roberto Batochio, a decisão de Moro “não encontra respaldo no ordenamento jurídico, nem na racionalidade, uma quebra de sigilo de dados telefônicos ou telemáticos que regride ad infinitum”; “Dias virão em que se estenderá esse período até os bancos escolares do ensino elementar para que se saiba o que ocorreu com a borracha ou a caixa de lápis do infante escolar”, ironizou

O juiz federal Sérgio Moro determinou ampliação da quebra do sigilo telefônico do ex-ministro Antonio Palocci por um período de quase 13 anos. Inicialmente, Moro havia autorizado a quebra do sigilo no período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Com a mudança, porém, o período em análise engloba a data de 1º de janeiro de 2005 até o dia 5 de abril deste ano.

Com a decisão, Moro ampliou a investigação para o período em que Palocci ocupou os cargos de ministro da Fazenda no primeiro governo Lula e da Casa Civil, no governo da presidente deposta Dilma Rousseff. A decisão alcança as linhas telefônicas pessoais e comerciais de Palocci, que é dono de uma empresa de consultoria.

O ex-ministro foi preso em setembro do ano passado, durante a 35ª fase da Lava jato, batizada de Omertà. Palocci responde a duas ações penais pela suspeita de ter recebido R$ 75 milhões em propinas originárias de contratos de afretamento de sondas pela Petrobras e que teriam sido repassadas pela Odebrecht.

Uma destas negociações incluiria um terreno no valor de R$ 12,5 milhões para o Instituto Lula e um apartamento vizinho à residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo (SP).

O Ministério Público justificou a ampliação do prazo de quebra do sigilo telefônico de Palocci alegando ter encontrado uma mensagem de texto referente ao agendamento de uma reunião entre Palocci e o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht em maio de 2015.

“Considerando a necessidade de identificar os contatos telefônicos do investigado no período dos fatos, acolho o pedido do Ministério Público Federal e decreto a quebra do sigilo telefônico de Antonio Palocci Filho, no período compreendido entre 1.º de janeiro de 2005 a 5 de abril de 2017”, observou Moro em sua decisão. “Se for o caso, caberá à operadora disponibilizar somente os dados ainda armazenados”, completou.

Para o advogado José Roberto Batochio, a decisão de Moro “não encontra respaldo no ordenamento jurídico, nem na racionalidade, uma quebra de sigilo de dados telefônicos ou telemáticos que regride ad infinitum.’ “Dias virão em que se estenderá esse período até os bancos escolares do ensino elementar para que se saiba o que ocorreu com a borracha ou a caixa de lápis do infante escolar”, ironizou Batochio.

Com informações do 247

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Léo Pinheiro OAS criou narrativa "débil, fantasiosa e absurda" para incriminar Lula, diz Zanin Martins

Fotos: Roosewelt Pinheiro/ABr com Agência Câmara

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmaram que as recentes declarações de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, em seu interrogatório junto à 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, tinham o objetivo de livrá-lo da prisão, em uma possível negociata de delação premiada junto aos investigadores da Lava Jato.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (20), o advogado Cristiano Zanin Martins apontou que Léo "foi claramente incumbido de criar uma narrativa que sustentasse ser Lula o proprietário do chamado triplex do Guarujá". Por outro lado, segundo a defesa, a palavra do executivo é apenas uma "contra o depoimento de 73 testemunhas, inclusive funcionários da OAS, negando ser Lula o dono do imóvel".

O advogado critica a atuação de Léo Pinheiro, que, segundo ele, inventou um suposto diálogo no qual Lula teria orientado a destruição de provas ou indícios de contribuições de campanhas políticas. Zanin descreve o diálogo, não presenciado por nenhuma testemunha, como "fantasiosa e absurda".

"É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao Juízo, não mereceu nenhuma providência", completou a defesa, acrescentando que a tese de que o triplex do Guarujá é do ex-presidente também é incompatível com documentos da própria OAS, sendo alguns deles, assinala o advogado, firmados propriamente por Léo Pinheiro.

"Em 3/11/2009, houve emissão de debêntures pela OAS, dando em garantia o empreendimento Solaris, incluindo a fração ideal da unidade 164A. Outras operações financeiras foram realizadas dando em garantia essa mesma unidade. Em 2013, o próprio Léo Pinheiro assinou documento para essa finalidade",  exemplificou Zanin Martins.

Por outro lado, o executivo "negou ter entregue as chaves do apartamento a Lula ou aos seus familiares" e "também reconheceu que o imóvel jamais foi usado pelo ex-Presidente" e tampouco "soube responder" sobre a suposta entrega do apartamento ao ex-presidente. 

 Do GGN