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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Aécio Neves acaba de ser denunciado pelo PGR Rodrigo Janot por corrupção e obstrução judicial


O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), responsável pelo golpe que arruinou a economia e a imagem do Brasil, acaba de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção e obstrução judicial.

De acordo com as delações da JBS, Aécio recebeu propinas de R$ 2 milhões, em troca de benefícios no governo de Michel Temer.

A irmã de Aécio, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e o advogado Mendherson Souza Lima também foram denunciados, mas apenas por corrupção passiva. Os três foram presos na Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio.

A denúncia fortalece pedido de prisão que poderá ser julgado já na próxima semana.

Leia mais na reportagem da Agência Brasil:

Janot denuncia Aécio Neves ao STF por corrupção e obstrução da Justiça

André Richter - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou hoje (2) denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB) pelos crimes de corrupção e obstrução da Justiça. Na denúncia, a PGR acusa Aécio Neves de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos delatores da JBS.

A irmã do parlamentar, Andrea Neves, o primo de Aécio, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), também foram denunciados. Todos foram citados na delação premiada da JBS. De acordo com o procurador, o recebimento do valor teria sido intermediado por Frederico e Mendherson, que teria entregue parte dos recursos em uma empresa ligada ao filho de Perrella. A denúncia está baseada em gravações feitas pela Polícia Federal, durante uma ação controlada.

A denúncia será analisada pelo ministro Marco Aurélio e julgada pela Primeira Turma do Supremo, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. A data ainda não foi definida.

Sobre a acusação de obstrução da Justiça, Janot sustenta na denúncia que o senador afastado tentou embaraçar as investigações da Operação Lava Jato, na qual também é investigado, ao "empreender esforços" para interferir na distribuição dos inquéritos dentro da Polícia Federal. Ao fim, o procurador solicitou ao STF que Aécio e sua irmã sejam condenados ao pagamento de R$ 6 milhões por danos decorrentes dos casos citados de corrupção.

A defesa do senador afastado têm alegado que o pedido de dinheiro a Joesley Batista, feito em conversa gravada pelo delator, foi um empréstimo. Em vídeo divulgado recentemente, Aécio disse que o valor se referia à venda de um apartamento da família dele a Joesley. Segundo Aécio, a partir de então, Joesley armou uma situação na qual o empréstimo de R$ 2 milhões pareceria um ato ilegal. O senador nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo empréstimo, descaracterizando atos de corrupção.

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domingo, 28 de maio de 2017

Novo ministro da Justiça de Temer pode demitir chefe da PF para barrar de vez a lava jato, como disse Jucá em grampo

Investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, Michel Temer fez, neste domingo, um movimento arriscado: nomeou Torquato Jardim para o Ministério da Justiça, com a missão de ampliar o controle sobre a Polícia Federal; segundo o colunista Gerson Camarotti, da GloboNews, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, poderá ser demitido; rejeitado por 95% da população.

Temer é alvo de 14 pedidos de impeachment – um deles apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil– e transformou o Palácio do Planalto num bunker, para tentar se manter no cargo; se cair, Temer perderá o foro privilegiado e poderá ser investigado pelos crimes apontados nas delações da JBS e da Odebrecht; em seu governo, as verbas para a Lava Jato foram reduzidas em 30% e um dos objetivos do golpe, como revelou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), era "estancar a sangria"

Michel Temer realizou neste domingo um movimento arriscado e que ao mesmo tempo mostra como está pressionado no cargo. Na tarde de hoje, o peemedebista tirou Osmar Serraglio do Ministério da Justiça e colocou no lugar Torquato Jardim no lugar. Serraglio assumirá a pasta da Transparência. O objetivo de Temer com a substituição é fazer com que o governo tenha mais poder sobre a Polícia Federal, conseguindo assim mais influência sobre as investigações da Operação Lava Jato.

O colunista Gerson Camarotti, da GloboNews, afirmou que o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, pode ser retirado do posto e os investigadores da Lava Jato já demonstram preocupação com a mexida de Temer. Serraglio era considerado um ministro passivo, com pouca capacidade de interferir na PF. Torquato assume para exercer justamente esse papel.

No governo de Michel Temer, as verbas para a Lava Jato caíram 30% e o peemedebista segue firme na estratégia de fazer tudo para permanecer no poder, mesmo sendo rejeitado pela maioria da população brasileira e investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

Ao trocar os ministros e escancarar o plano de interferência na Polícia Federal, Temer só corrobora a famosa frase disparada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) e registrada em gravação; que o objetivo do golpe era "estancar a sangria".

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