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domingo, 21 de outubro de 2018
sábado, 21 de abril de 2018
TIRADENTES E A SOBERANIA NACIONAL. Por Flávio Dino
No 21 de abril celebramos a memória de Tiradentes, um dos
muitos heróis que lutaram pela independência de nosso país. O exemplo dos
inconfidentes mineiros e de tantos outros patriotas inspira-nos até hoje na
batalha por um Brasil com soberania. Somente com o trinômio Soberania,
Desenvolvimento e Justiça Social, podemos construir um futuro melhor em um país
tão marcado pela desigualdade social.
Termos uma Nação soberana significa priorizar um projeto de
desenvolvimento para todos, formulado segundo os nossos próprios interesses, e
não em obediência a ditames de grupos ou potências estrangeiras. Significa
também investirmos em Ciência e Tecnologia e criarmos condição para o
florescimento de uma economia complexa, que não dependa de poucos produtos e
poucos mercados.
Infelizmente vivemos tempos difíceis, em que assistimos à
desindustrialização do Brasil e à destruição de empresas nacionais, às vezes em
nome de boas intenções como o combate à corrupção. Sob esta capa, a verdade é
que alguns fingem defender o “verde-amarelo”, mas no fundo são apaixonados e
prestam continência a outras bandeiras. Vale lembrar o ensinamento bíblico: não
se pode servir a dois senhores.
Tiradentes foi injustiçado e massacrado, por defender os
interesses do Brasil. Na atual conjuntura, outros patriotas são tratados como
inimigos e difamados não por seus eventuais defeitos, mas justamente por se
oporem à ganância de altos interesses capitalistas. Foi o que aconteceu com
estadistas como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, João Goulart e Leonel
Brizola, para falar apenas dos que já deixaram este plano existencial.
O fato é que o patriota verdadeiro não é aquele que, tal qual
um fariseu, chora ao ouvir o nosso Hino e depois impulsiona a perda de riquezas
estratégicas como o petróleo do Pré-sal. Os grandes países do mundo defendem a
sua economia e a sua população. Aqui, lamentavelmente há até agentes públicos
que se orgulham de se mancomunar com agentes de outros países para destruir
empresas essenciais, que poderiam gerar muitos empregos aqui.
Quando houve a grave crise de 2008, nos Estados Unidos,
causada por escândalos de corrupção no mercado financeiro, empresários
corruptos foram punidos, mas ocorreu um grande esforço para preservar empresas
e empregos. Ou seja, lutaram para preservar o seu interesse nacional.
Daqui a alguns anos, quando arquivos secretos de outros
países forem divulgados, mais uma vez vamos descobrir que os tempos turbulentos
pelos quais passamos desde 2013 não foram por acaso. Isto é, muitos Silvérios
dos Reis vão ser desmascarados.
Desde muito jovem aprendi que, na vida política, você pode
estar do lado dos resignados ou com os indignados. Do mesmo modo, você pode ser
Silvério ou Tiradentes, traidor do nosso povo ou defensor dos seus direitos.
Tenho mostrado, no Governo do Maranhão, de que lado estou, com muita coragem e
convicção. Sem medo de nada e de ninguém. E sem medo de ser feliz. Viva o
Brasil. Viva Tiradentes.
247/DCM
quinta-feira, 30 de março de 2017
Exclusivo! Americanos vigiaram João Goulart até no Uruguai!
O
golpe de 1964.
O artigo traz informações que servem de
alerta aos brasileiros. A atual Procuradoria Geral da República tem feito
acordos informais com o Departamento de Justiça do governo americano.
É um acordo muito estranho, no qual a
gente entrega informações sensíveis sobre nossas empresas públicas e privadas,
e os EUA não dão nada em troca.
O artigo abaixo nos ajuda a lembrar com
que tipo de governo estamos lidando.
Americanos
seguiram João Goulart até o Uruguai
O presidente João Goulart, deposto no
golpe do dia 1º de abril de 1964, teve os seus passos milimetricamente vigiados
pelos americanos, antes e depois de ser apeado do poder. No dia 2 de abril, tão
logo pisou em terras uruguaias – país que lhe concedeu asilo imediato, e de
onde só retornou morto, em 6 de dezembro de 1976 -, a Casa Branca ficou sabendo
do seu desembarque, por minucioso telegrama enviado ao departamento de estado
para políticas e operações (dos EUA), pelo embaixador Lincon Gordon.
Na mensagem, o embaixador relatava o
horário exato de sua chegada: 16h30, e detalhava que ele viajou em companhia de
cerca de 15 pessoas, das quais nove foram identificadas pelo espião de plantão.
Gordon ainda relatou que, quase no mesmo horário, na Av. Rio Branco, no Centro do Rio, com a presença do general Dutra, cerca de 200 mil pessoas comemoravam a sua queda.
Gordon ainda relatou que, quase no mesmo horário, na Av. Rio Branco, no Centro do Rio, com a presença do general Dutra, cerca de 200 mil pessoas comemoravam a sua queda.
O telegrama de Gordon faz parte do
conjunto de documentos solicitados pela Comissão Nacional da Verdade, ao
presidente Barack Obama, em 16 de agosto de 2012. Depois de desclassificar a
documentação, cujo conteúdo remetia a violações de direitos humanos praticadas
por aqui durante o período da ditadura, o governo americano os remeteu ao
Brasil em três lotes, nos anos de 2014 e 2015. A documentação endereçada ao
país foi coletada junto a vários órgãos dos EUA e foi gerada pela Agência
Central de Inteligência (CIA); pelo Departamento de Defesa e também pelo
Departamento de Estado.
A primeira remessa, contendo 43 documentos
nos foi entregue em junho de 2014, durante a visita do vice-presidente
americano Joseph Biden, ao Brasil. O segundo lote, com outros 113 foi remetido
em dezembro do mesmo ano e, por fim, mais 538 documentos foram enviados à
Brasília, e entregues na Presidência da República, pela Embaixada dos Estados
Unidos, em 30 de junho de 2015, durante a visita da presidenta Dilma Rousseff
aos EUA.
A imagem do Brasil “florão da América”,
esse colosso geográfico que se destaca nas representações do globo terrestre,
com uma fileira de pequenos países acoplados ao seu mapa, sempre pareceu aos
americanos do Norte, grande demais para não ser visto com a atenção devida. Foi
assim que em 1964, o embaixador americano, Lincon Gordon, começou a não achar
muita graça nas ideias de João Goulart, um nacionalista preocupado com a
reforma agrária e outros conceitos, que em sua concepção poderiam desaguar no
socialismo em voga, o de Fidel Castro.
Do Cafezinho, por Miguel do Rosário