O Cafezinho
tem a honra de publicar, em primeira mão, um dos manifestos políticos mais
importantes dos últimos tempos.
Clique no link
abaixo para ler o manifesto: Carta aberta contra Justiça Política no Brasil.
Sei que
muitos manifestos tem sido publicados desde o impeachment, mas suspeito que
nenhum tenha obtido nomes tão representativos como este.
Trata-se de
uma denúncia duríssima contra o golpe (que vem assim grafado: golpe), contra a
justiça política (que vem assim descrita: justiça política) e contra a retirada
de direitos do trabalho.
Um trecho:
2.
DENUNCIAMOS as diferentes forças reacionárias que atuaram para o êxito do golpe
político parlamentar desferido no ano 2016, com destaque para o controle
monolítico dos grandes meios de comunicação social e para a justiça política
ainda em curso em diferentes órgãos mediante a utilização indevida da
investigação criminal e do processo judicial para fins de perseguição política
de um determinado grupo para outro alçar ao poder e cumprir uma agenda
devastadora de conquistas dos segmentos explorados, oprimidos e excluídos no
Brasil.
O documento
já vem traduzido nas seis principais línguas ocidentais, demonstrando que o seu
objetivo é furar o bloqueio da mídia brasileira, a qual, aliás, também vem
denunciada no texto como protagonista do golpe e principal sustentadora da
justiça política e da retirada de direitos do trabalho.
Entre os
signatários, temos dois ministros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
instância máxima do judiciário, a única com poderes de punir e impor limites à
atuação dos juízes: Carlos
Eduardo Oliveira Dias e Gustavo Tadeu Alckmim.
O documento
traz ainda a assinatura de:
duas
ministras do Tribunal Supremo do Trabalho: Delaíde Miranda Arantes e Maria
Helena Malmann.
uma juíza do
trabalho do TRT 2 (SP) e presidenta do Conselho Executivo da Associação Juízes
para a Democracia (AJD), Laura Rodrigues Benda.
Rogério
Favreto, desembargador federal do TRF 4.
João Batista
Damasceno, juiz de direito do TJRJ, professor da UERJ e membro da AJD;
Élder
Ximenes Filho-Promotor de Justiça do MP-CE.
Ana Cristina
Borba Alves – Juíza Estadual do TJSC, associada da AJD e presidenta do FONAJUV
(Fórum Nacional da Justiça Juvenil).
Eméritos e
Catedráticos Professores da USP Fábio Konder Comparato (Direito) e Maria
Victoria de Mesquita Benevides(Sociologia);
Acadêmicos
com estudos na área da atuação política do Poder Judiciário, como Andrei
Koerner (Ciência Política/Unicamp), e Magda Biavaschi(Cesit/Unicamp);
Roberto
Amaral, histórico personagem da esfera política, ex-presidente do PSB e
cientista político;
Cézar
Britto, ex-Presidente do Conselho Federal da OAB;
Luis Carlos
Moro, ex-Presidente da ABRAT (Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas);
Grijalbo
Fernandes Coutinho, desembargador do TRT 10;
juízes de
carreira como Hugo Cavalcanti Melo Filho, José Nilton Ferreira Pandelot e
Claudio José Montesso;
consagrados
professores titulares de Direito Constitucional de importantes universidades
brasileiras, como Marcelo Cattoni (UFMG), Menelick de Carvalho Netto (UnB),
Marcelo Neves (UnB), Gilberto Bercovici (USP), Juliana Neuenschwander(UFRJ),
Gisele Cittadino(PUC Rio), Willis Santiago Guerra Filho(UNIRIO), João dos Reis
da Silva Junior( UFSCAR ) e Martonio Mont’Alverne Barreto Lima (UNIFOR);
renomados
professores de Direito do Trabalho e de Filosofia, de renomadas instituições
superiores, como Daniela Muradas Reis (UFMG), Jorge Luiz Souto Maior(USP),
Aldacy Rachid Coutinho(UFPR), Wilson Ramos Filho(UFPR), Cristiano Paixão(UnB),
Sayonara Grillo Coutinho(UFRJ), Rodrigo Carelli(UFRJ), Everaldo Gaspar Lopes de
Andrade (UFPE) e Márcio Túlio Viana (PUC-MG);
atrizes e
atores consagrados, como Bete Mendes, Dira Paes e Osmar Prado.
Para ver a
lista com os primeiros 438 nomes que assinaram o documento, clique no botão abaixo:
É importante
considerar que o documento correu, até o momento, em redes fechadas, de maneira
discreta, e que só agora ele se torna público, com um link aberto para que
outros nomes possam se juntar. Quem quiser assinar, favor clicar no botão
abaixo. Qualquer cidadão ou cidadã brasileiro pode assinar.
Lembramos
que há traduções em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. Os
signatários contam com a ajuda dos internautas para divulgar o documento junto
à imprensa e à opinião pública correspondente às comunidades falantes de cada
uma dessas línguas. Clicando nos links abaixo, você será direcionado à Carta na
respectiva língua indicada, incluindo a versão em português sem este texto
explicativo:
Do DCM