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terça-feira, 13 de junho de 2017

STF por 3 a 2 mantém prisão de Andrea Neves

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu neta terça-feira, 13, a prisão da jornalista Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (MG).

O relator da matéria, ministro Marco Aurélio Mello, votou pela libertação de Andrea. Ele disse que prisão preventiva só deve ser aplicada quando outras medidas cautelares não possam ser determinadas. Seu voto foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele argumentou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não imputou a Andrea questão de obstrução de Justiça e ainda de participação em organização criminosa.

A divergência foi aberta pelo ministro Luis Roberto Barroso. O magistrado afirmou que o quadro não mudou desde o pedido da prisão preventiva de Andrea Neves. Barroso diz que áudios mostram a habitualidade que Andrea Neves operava. "Em plena Lava Jato o modus operandi continuava como se não tivessem o risco de serem alcançados pela Justiça", disse o magistrado, ao votar pela permanência de Andrea Neves na prisão. A ministra Rosa Weber acompanhou a divergência, votando pela manutenção da prisão.

No voto de desempate, o ministro Luiz Fux destacou que o caso provocou perplexidade.

Andrea foi presa na Operação Patmos, da Polícia Federal, acusada de pedir R$ 2 milhões em propinas à JBS. Em troca, ela favoreceria interesses do grupo de Joesley Batista na Vale, mineradora que é privada, mas sofre forte influência do governo federal.

Um primo de Aécio, Frederico, também foi preso e filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil em propinas, que foram entregues a empresas do senador Zezé Perrella (SD-MG), para suposta lavagem de dinheiro.

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sábado, 3 de junho de 2017

Polícia Federal prende Rocha Loures, o homem da mala de Temer por determinação do ministro Edson Fachin do STF

Foto: Câmara dos Deputados 
O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-RR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB), foi preso pela Polícia Federal neste sábado (3) após determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).De acordo com a PF, Loures está na Superintendência Regional em Brasília, e não há previsão de transferência.

O ex-deputado foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, durante negociação de pagamento propina. Ele foi alvo de ação controlada da Procuradoria-Geral da República e foi filmado com uma mala com R$ 500 mil.

Rodrigo Janot havia pedido a prisão de Loures dentro da Operação Patmos, um desdobramento da Lava Jato. Fachin negou o pedido do PGR alegando a imunidade parlamentar, já que Rocha Loures havia assumido o mandato de Osmar Serraglio (PMDB-RR), que ocupava o cargo de ministro da Justiça.

Depois, Serraglio foi retirado da pasta e recusou assumir o ministério da Transparência, oferecido por Temer, e retornou para seu mandato para a Câmara, fazendo com que Loures perdesse a prerrogativa de foro privilegiado.

Janot pediu a reconsideração da prisão do ex-assessor de Temer, assim como em relação ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), argumentando que a prisão dos dois é “imprescindível” para garantia da ordem pública e instrução criminal.

Do GGN