Estão
passando batidas as reclamações da jornalista Miriam Leitão sobre episódio
ocorrido no voo 6327 da Avianca (Brasília – Rio de Janeiro/Santos-Dumont) em 3
de junho último. Ela acusou a companhia aérea de não ter “agido” contra pessoas
que a teriam agredido durante o voo.
Miriam diz
em seu artigo que sofreu “um ataque de violência verbal por parte de delegados
do PT dentro de um voo” e que esse ataque teria tido “duas horas de gritos,
xingamentos, palavras de ordem” contra ela e contra a TV Globo. Além disso,
Miriam disse que foi “ameaçada”, teve seu nome “achincalhado” e foi acusada de
ter defendido posições que não defende.
Uma
passageira que estava no mesmo voo acusa a jornalista de ter mentido. Lúcia
Capanema, professora de urbanismo da UFF – Universidade Federal do Rio de
Janeiro, diz que os militantes do PT apenas gritaram palavras de ordem contra a
Globo. E divulga um vídeo mostrando cânticos deles contra a emissora.
O advogado
Rodrigo Montego, que também estava no mesmo voo da Avianca que Míriam Leitão,
no dia 3 de junho, e a desmentiu em entrevista ao Portal Fórum, acaba de postar o mesmo vídeo que a
professora de urbanismo supracitada.
A Avianca,
por sua vez, postou uma nota oficial afirmando que adotou os procedimentos
corretos, apesar das críticas de Miriam Leitão de que a empresa não reprimiu a
manifestação contra si (na versão dela) ou contra a Globo (na versão dos
militantes do PT).
Já a nova
presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), emitiu nota em nome do
partido solidarizando-se com a jornalista da Globo, mas dizendo que a emissora
tem responsabilidade pelo clima de ódio que se formou no país.
O vídeo que
você vai assistir a seguir cria uma bela dúvida: Miriam Leitão inventou a
agressão? Assista e tire as suas conclusões:
Além disso,
a “denúncia” da jornalista da Globo levanta uma pergunta muito importante: o
que ela quer que se faça com quem critica a Globo publicamente? Que seja
simplesmente repreendido? O que ela queria, que as pessoas que criticaram a
emissora fossem impedidas de se manifestar?
Do Blog da
Cidadania