Significa então
que prender pessoas no Brasil não emergem dos fatos, mas da vontade do
magistrado? (TubiNews).
Jornalista
ressalta que a declaração de Léo Pinheiro no depoimento a Moro, de que Lula
encomendou a destruição de provas, poderia resultar na prisão do ex-presidente;
"Entretanto, se estiver com os miolos no lugar, Moro perceberá que há um
limite depois do qual o rigor deixa de ser uma virtude na rotina de um
magistrado. No momento, é desnecessária e arriscada a detenção de Lula",
afirma Josias de Souza.
O colunista
Josias de Souza, em seu blog no UOL, destaca que a declaração de Léo Pinheiro
no depoimento ao juiz Sergio Moro nesta quinta-feira 20, de que Lula encomendou
a destruição de provas, poderia resultar na prisão do ex-presidente.
"No
caso específico, a prisão de Lula se justificaria, em tese, 'por conveniência
da instrução criminal' e 'para assegurar a aplicação da lei'. Um réu que
encomenda a destruição de provas não está senão criando obstáculos
para impedir que a lei se cumpra".
"Entretanto",
acrescenta o jornalista. "Se estiver com os miolos no lugar, Moro
perceberá que há um limite depois do qual o rigor deixa de ser uma virtude na
rotina de um magistrado. No momento, é desnecessária e arriscada a detenção de
Lula", defende.
"É
desnecessária porque, se há um esforço para atrapalhar a produção de provas,
não está funcionando. É arriscada porque a ordem pode ser revogada por um
tribunal superior mediante recurso. Melhor reunir as evidências e
produzir uma sentença sólida", completa.
Do 247