Fakenews 1 – a reforma
trabalhista não afetará o nível do emprego
É
evidente que não. O que define o nível de emprego é a demanda e o nível de
automação da empresa. Se a empresa precisa de 100 funcionários para manter a
produção, irá manter os 100 funcionários com ou sem lei trabalhista.
O
que a lei provocará será a precarização do emprego e o aumento da rotatividade.
E como haverá pequena reação cíclica da economia, é até possível que o
desemprego seja reduzido.
A
comparação correta, portanto, será do crescimento da massa de salários x
crescimento do PIB.
Fakenews 2 – a
recuperação da economia
Está
havendo uma celebração indecente da suposta recuperação da economia. É evidente
que, após uma queda pesada da economia, haja algum nível de recuperação.
Aliás,
a fase mais favorável à do crescimento e após a grande queda, pois existe
capacidade ociosa na economia que poderá ser utilizada sem grandes
investimentos.
As
projeções mais otimistas indicam que levará 23 trimestres para o PIB retornar
aos níveis pré-crise. Que rapidez é essa?
Fakenews 3 – a
inflação abaixo da meta é uma vitória
Inflação
fora da meta é erro, seja acima ou abaixo. Acima, é sinal de descontrole.
Abaixo, é sinal de recessão. O próprio Banco Central estima que em 2017 a
política monetária tirou 0,8% do PIB.
E
taxa de juros que conta é a real, aquela que se situa acima da inflação. A taxa
real hoje em dia está em mais de 4% ao ano, contra quase zero de economias
maduras.
Do
GGN