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domingo, 30 de abril de 2017

Lula segue absoluto para 2018 na nova pesquisa Datafolha, uma análise completa por Sergio Saraiva

Lula é hoje o maior risco e a única esperança para a retomada da normalidade democrática no Brasil. A resolução desse paradoxo está nas ruas.

A manchete da Folha de 30 de abril de 2017, sobre a pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2018 no Brasil traz dois erros. Um jornalístico e outro de análise estatística.

Bolsonaro sobe e disputa 2º lugar; Lula amplia a liderança
O erro jornalístico e patente, dá destaque ao secundário – o crescimento de Bolsonaro – em detrimento do principal: Lula não é afetado pelas delações da Odebrecht e, além disso, amplia sua vantagem em relação aos adversários. Alguns deles foram destroçados por tais delações, Lula passou incólume em relação a elas.

O erro de análise estatística é cometido também em relação a Bolsonaro. Pelo menos neste instante, seu crescimento nas pesquisas é um dado curioso, embora previsível, mas não altera o resultado previsto na para das eleições presidenciais de 2018. Por ora, ainda a principal adversária de Lula é Marina Silva.

Porém, independente da má vontade do secretário de redação que elaborou a matéria – tipo conhecido do antipetismo – a pesquisa Datafolha permite analisarmos as possibilidades atuais de vários candidatos para as próximas eleições presidenciais.
Bolsonaro – comecemos por ele.
Bolsonaro é o representante da extrema-direita e seu crescimento - 15% de intenção de voto no primeiro turno - deve ser acompanhado. Porém, não é relevante para o resultado final das eleições, neste instante.

Perde para Lula no segundo turno de 43% a 31%, respectivamente. Esse cenário deixa 26% do eleitorado sem candidato definido – ou seja, que não votariam em nenhum dos dois. Lula teria de conquistar 7 pontos percentuais nesse total para se eleger – menos de 3 em cada 10 indecisos. Bolsonaro teria de conquistar 19 pontos percentuais – mais de 7 em cada 10. Façam suas apostas, senhores - vermelho 13.

Marina Silva -  é ainda a principal adversária de Lula. Está em segundo lugar no primeiro turno com 14% - empatada com Bolsonaro – e vence Lula, na margem de erro, em um segundo turno por 41% a 38%, respectivamente.

Por que então a Folha não lhe deu destaque? Simples, Marina está em queda livre no seu recall de votos da eleição de 2014. Era de 52% na pesquisa de novembro de 2015 e está agora com 41% - perdeu 11 pontos percentuais. Lula está em crescimento contínuo – cresceu 7 pontos percentuais debaixo da tempestade e poderá ultrapassar Marina já na próxima pesquisa.  
Informação relevante, os votos de Marina aparentemente migram para Lula, já que a porcentagem de indecisos não aumenta com a queda de Marina – 23% em média e, inclusive, vem diminuindo a cada pesquisa.

João Doria – aparentemente sofre da mesma fraqueza de Alckmin, é um fenômeno puramente paulista. Está em forte e ininterrupta campanha midiática desde que se elegeu para a prefeitura de São Paulo, mas obteve apenas 9% dos votos. É aparentemente um produto que não pegou junto ao público geral, apesar da forte campanha midiática no lançamento. Provavelmente um produto para um nicho de mercado.

No segundo turno, perderia para Lula igualmente a Bolsonaro – 43% a 32%, respectivamente.

Luciano Huck - Doria e Bolsonaro disputam públicos diferentes, mas no mesmo espectro político – o radical de direita. A Folha não liberou os dos brutos da pesquisa, mas não é difícil traçar o perfil dos seus eleitores através do que se constata nas suas campanhas nas redes sociais – homem branco, classe média, desrespeitoso e grosseirão – Bolsonaro emociona os mais jovens e os mais velhos - viúvas da ditadura; Doria é dos adultos e jovens adultos. Mas ambos com o mesmo perfil. Públicos muito restritos e específicos com baixo poder de crescimento.

Dória essencialmente paulista e Bolsonaro com alcance nacional. As chances de crescimento de Doria, portanto, são maiores que as de Bolsonaro – mas se é para apostar no outsider – o político não político – melhor apostar em Luciano Huck.
Muito mais palatável que o milico de pijama ou o dândi empedernido. Luciano Huck tem 3% dos votos, mas isso é enganoso já que não foi testado em um cenário em que não dividisse seus votos com outros candidatos - do PSDB, por exemplo.

Ciro Gomes -  Ciro não decola pois é o eterno Plano B das esquerdas. Só tem chances se Lula não concorrer – 12% de intenções de voto.
Não é pouco, nos cenários em que Lula não participa, isso o embola no segundo lugar com outros candidatos. Mas Marina vence com uma margem mais de 10 pontos percentuais, no mínimo. 
PSDB – não existe eleitoralmente, tornou-se um partido nanico com menos de 10% das intenções de voto não importa quem seja o candidato – Aécio (8%), Alckmin (6%) ou Doria (9%). Sugestivamente, o nome de José Serra sequer participou da pesquisa.

Sergio Moro – é o antípoda de Lula. Mas os dados da pesquisa não são bons para ele.

Sergio Moro e Lula travam, por iniciativa do primeiro ou com seu consentimento, pelo menos, uma batalha entre o santo guerreiro e o demônio da maldade. E o demônio da maldade empatou o jogo. Sergio Moro 42% e Lula 40%.

Mas uma disputa como essa é somente alegórica. Para que ocorresse no mundo real, Sergio Moro teria de se despir do poder da toga. Ocorre que Sergio Moro não seria tolo para tanto. Sem poder decretar prisões preventivas ou mandatos de conduções coercitivas e tendo de dar explicações sobre seus atos, que chance tem Moro? Apanharia até dos desafetos que possui dentro do próprio Judiciário.

Temer – literalmente não existe. Com dois pontos percentuais de inteção de voto, nos cenários em que seu nome foi pesquisado, conseguiu empatar com a própria margem de erro da pesquisa. E um candidato que não ganha nem da margem de erro não existe – zero.

Lula – não há o que analisar sobre Lula, além de que é o virtual presidente do Brasil eleito em 2018, isso se puder disputar e se, sem em função disso, houver eleições. 
Somente para termos uma ilustração, na pesquisa Datafolha não há cenários de segundo turno sem Lula, mas, nos do primeiro turno, quando Lula não está presente, o percentual de votos indefinidos (brancos, nulos, nenhum e não sabe) sobe 10 pontos percentuais – de em torno de 20%, com Lula, para algo como 30% do eleitorado, sem Lula. Ou seja, hoje, ninguém fica com os votos de Lula.

Essa é a manchete que a Folha não deu: Lula – somente preso não ganha em 2018.

Numa análise final: o cenário político nascido do golpe parlamentar de 2016 e seus desdobramentos tornaram Lula, hoje, o maior risco e a única esperança para a retomada da normalidade democrática no Brasil.

A resolução desse paradoxo está nas ruas.
PS: A Oficina de Concertos Gerais e Poesia não nega méritos a quem os tem, neste caso, a ombudsman da Folha, Paula Cesarino Costa, por sua análise da postura adotada pela imprensa mainstream na cobertura da Greve Geral de 28 de abril de 2017: "na sexta-feira, o bom jornalismo aderiu à greve geral. Não compareceu para trabalhar". Tampouco no domingo ao analisar os resultados da pesquisa para eleições de 2018.

 Do GGN

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Flávio Dino têm 54,23% de intenção dos votos para governador do Maranhão

Flávio Dino
O presidente da Embratur, Flávio Dino(PCdoB), venceria a disputa pelo governo do estado do Maranhão com 54,23% dos votos contra 31% do Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão(PMDB). É o que revela pesquisa realizada entre os dias 31 de março e 2 de abril pelo Instituto Amostragem com 1300 eleitores em 40 cidades do Maranhão. A pesquisa está registrada no TRE-MA com protocolo nº 12.454/2012.

Na manifestação espontânea do eleitor, quando o entrevistador não cita os nomes dos candidatos, Flávio Dino tem 13,62% das intenções de votos. Lobão é o preferido de 1,69%. A governadora Roseana Sarney, que não poderá disputar novamente o governo em 2014, é apontada como opção de voto de 19,23% dos eleitores. O Instituto Amostragem aponta também que Edison Lobão lidera a rejeição do eleitorado com 41,92%.

Perguntados sobre quem vai ganhar a eleição para governador, o quadro se repete com Flávio Dino na dianteira. 47,38% das pessoas ouvidas dizem que o comunista sairá vitorioso da campanha de 2014, enquanto 36,38% acreditam que Lobão vencerá a disputa. 2,38% acham que nenhum dos dois deve ser o próximo governador e 13,85% não sabem ou não opinaram.

Flávio Dino é apontado também como o nome que mais se identifica com ações e idéias do governo Dilma Rousseff (PT). O comunista aparece com 37,69% contra 32,92% de Lobão, 7,46% dos entrevistados disseram que os dois se identificam. 19,23% disseram não saber ou não opinaram, enquanto 2,69% disseram que nenhum dos dois representaria o governo Dilma.

Segundo lugar nas eleições de 2010, Flávio Dino avança nas pesquisas de intenção de votos para 2014. Em uma disputa hipotética entre Dino e Roseana Sarney (PMDB), o comunista também estaria em vantagem: são 50,08% para Flávio contra 37,15%. Não sabe/ não opina somam 4,62% e brancos e nulos, 8,15%.

Para 16,31% os eleitores maranhenses ouvidos pelo Instituto, Roseana Sarney,que está no quarto mandato de governadora, é a principal liderança do estado. Mas Flávio Dino, que disputou e perdeu uma vez, já aparece na segunda colocação de maior liderança com 5,15%.

Futuro do Maranhão – A mesma pesquisa revela que 77,46% dos maranhenses acreditam que o melhor para o estado seria alguém que represente a mudança, a renovação. Apenas 17,62% acham que a continuidade do trabalho do grupo Sarney seria a melhor opção para o estado. Neste quadro, 4,92% não souberam responder ou não opinaram.

Flávio também lidera corrida pela prefeitura
Nas pesquisas divulgadas até agora sobre a sucessão em São Luís, Dino aparece com folgada maioria, ostentando até 32% de intenções na espontânea e perto de 50% em alguns cenários na estimulada. Mesmo com os índices favoráveis, ele mantém a disposição de não disputar o pleito de 2012.

A interlocutores próximos e à direção do PCdoB, Flávio Dino já teria praticamente descartado a candidatura. “Não há um decisão final, definitiva, mas tudo indica mesmo que ele não será candidato a prefeito”, diz o presidente do PCdoB, Márcio Jerry.

Com informações do JP

sábado, 5 de maio de 2012

Dep Luciano Leitoa lidera pesquisa em Timon com 63% de intenções, confira

O deputado estadual Luciano Leitoa (PSB) é o candidato preferido do eleitorado de Timon na sucessão da prefeita Socorro Waquim (PMDB), conforme pesquisa realizada na cidade no final de abril. Leitoa venceria em todos os cenários os demais políticos que concorrem ao mesmo mandato se a eleição fosse hoje.

Em bem detalhada documentação realizada pelo Instituto Data Mérita para o Jornal e Portal de Notícias Tribuna do Maranhão a preferência pelo candidato fica comprovada mesmo enfrentando os adversários diretos nas pessoas do vice-prefeito Edivar Ribeiro e/ou vereador Thales Waquim. O deputado Alexandre Almeida, que corre por fora numa candidatura que não recebeu ainda apoio oficial, aparece como o segundo colocado.

Nesses dois cenários, Luciano Leitoa enfrenta Alexandre Almeida e Thales Waquim e respectivamente Alexandre Almeida e Edivar Ribeiro.
Nesse cenário, Luciano Leitoa aparece num confronto com Alexandre Almeida e Irmão William.
Neste quesito, a pesquisa Jornal e Portal de Notícias Tribuna do Maranhão/Data Mérita localiza o candidato Thales Waquim com o maior índice de rejeição, 17,69%; Luciano Leitoa fica em segundo com 7,74%; Alexandre Almeida com 6,85%; Edivar Ribeiro 6,19%; Irmão William 5,97%.
Espontânea – Nesse caso, o candidato Luciano Leitoa figura também em primeiro lugar e sua votação cai. Agora, o detalhe é que nesse campo estão representados todos os candidatos, incluindo os dois prováveis candidatos do PMDB.
A pesquisa foi encomendada pelo Jornal e Portal de Notícias Tribuna do Maranhão, sendo registrada no site do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, sob o número do protocolo: MA-00019/2012, e avalia tanto a parte política quanto a administrativa de Timon.

Do Blog do John Cutrim