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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Suposto acordo entre José Sarney e PSDB para salvar Aécio Neves inclui também a base de apoio de Dino no Maranhão

O acordo entre o PMDB e o PSDB para manter o apoio a Temer e salvar o senador Aécio Neves, também passou pelo crivo do ex-presidente José Sarney junto aos seus aliados no Senado, caso do presidente do Conselho de Ética, João Alberto (PMDB-MA).

 Alberto teria sido orientado a protelar ao máximo a análise do pedido de cassação feito pela PSOL e Rede Sustentabilidade, que tem como base a delação do empresário Joesley Batista, da JBS; Sarney também quer no pacote tirar o PSDB do Maranhão da base de apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB).

As manobras utilizadas pelo presidente do Conselho de Ética do Senado João Alberto (PMDB-MA) para salvar o mandato de Aécio Neves (PSDB) fazem parte de uma acordo muito bem costurado e com as digitais de José Sarney (PMDB). Para o PSDB não pular da barca do Governo Federal, Sarney prometeu que salvaria o tucano. É o que tem feito.

Alberto foi muito bem orientado para protelar ao máximo a análise do pedido de cassação feito pela PSOL e a Rede Sustentabilidade. o processo tem como base a delação do empresário Joesley Batista, da JBS. Além disso, existia um esforço para manter todos os benefícios ao tucano, mas que a Justiça mandou retirar como o direito à verba de gabinete e ao uso do carro oficial. Mesmo afastado, porém, Aécio continuará a receber o salário-base de R$ 33,763.

No acordão ficou acertado ainda o apoio do PMDB ao candidato à presidência do PSDB em 2018, que poderá ser Geraldo Alckmim ou João Dória.

Sarney também tem tratado de incluir a situação do PSDB no Maranhão nesse pacote. Hoje, a legenda ainda está ao lado do PCdoB de Flávio Dino.

247/MA

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Dinossauro da política maranhense José Sarney aconselhou Michel Temer a resistir e não renunciar

Michel Temer recebeu o oligarca maranhense José Sarney (PMDB-AP), no Palácio do Planalto; a informação foi postada pela jornalista Andréia Sadi, em seu perfil no Twitter; acuado com as gravações que comprovam autorização para a compra do silêncio de Eduardo Cunha por R$ 500 mil semanais, Temer cogitava renunciar à Presidência; Sarney, no entanto, aconselhou Temer a não renunciar; a rejeição do peemedebista seja superior a 90%.

Horas antes de fazer pronunciamento na tarde desta quinta-feira, 18, Michel Temer recebeu o oligarca maranhense José Sarney, no Palácio do Planalto. A informação foi postada pela jornalista Andréia Sadi, em seu perfil no Twitter.

Acuado com as gravações que comprovam autorização para a compra do silêncio de Eduardo Cunha por R$ 500 mil semanais, Temer cogitava renunciar à Presidência. Mas, Sarney aconselhou Temer a não renunciar.

Pouco importa que o Brasil esteja à beira do abismo, a rejeição do peemedebista seja superior a 90% ou clamor da população pelo afastamento do presidente.

Para Sarney o que importa é manter seus privilégios de amigo íntimo e um dos patronos da manobra que levou Michel Temer ao Planalto. Tudo em nome da vã esperança de que com o PMDB na Presidência a oligarquia tenha sobrevida na política do Maranhão.

Investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sem apoio popular e com a base esfarelando no Congresso Nacional, Temer atendeu aos apelos de Sarney. Bradou que não renunciará e vai enfrentar as investigações da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República.

De acordo com os donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, Michel Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).

Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.

Após dizer nesta quarta-feira (17), que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha, Temer afirmou, nesta quinta (18) que não vai renunciar.

“Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos, e exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dúvida não pode persistir por muito tempo”, disse Temer, em pronunciamento. "Não renunciarei. Repito não renunciarei", disse.

Do 247 MA

terça-feira, 9 de maio de 2017

O velho Sarney quer voltar ao Senado

De acordo com informações obtidas na mídia ligada ao grupo Sarney, José Sarney (PMDB-AP) estaria cogitando disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2018 pelo Amapá, estado que estranhamente é seu reduto político.

 Caso regresse ao cargo, Sarney somaria mais R$ 33 mil a sua aposentadoria tripla, que é de cerca de R$ 73 mil; o peemedebista é apontado por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam quase R$ 800 mil; ex-presidente também é citado – 49 vezes – na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

De acordo com informações obtidas por um blogueiro ligado ao grupo Sarney, o oligarca José Sarney estaria cogitando disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2018 pelo Amapá, estado que estranhamente é seu reduto político.

Sarney estaria “animadíssimo” com a possibilidade de voltar ao Senado.

Caso regresse ao cargo, Sarney somaria mais R$ 33 mil a sua aposentadoria tripla, que é de cerca de R$ 73 mil.

Batalha judicial
As três aposentadorias recebidas por Sarney geraram polêmica.

Enquanto o presidente Michel Temer (PMDB), seu aliado político, tenta aprovar uma reforma da previdência que segundo pesquisa Vox Populi tem rejeição de 93% dos brasileiros, Sarney trava uma briga na justiça para manter os três vencimentos após ter sido condenado por uma juíza federal a devolver os valores recebidos, desde 2005, que estão acima do teto salarial determinado pela constituição, que é de R$ 33,7 mil por mês.

Ou seja, ao mesmo tempo que o governo Federal alega gigantesco rombo na previdência para por em prática uma reforma que prevê, entre outras medidas, aumento nos tempos de contribuição e aposentadoria dos trabalhadores, Sarney vem recebendo o dobro do que é permitido por lei em aposentadorias.

Aposentadorias
José Sarney acumula uma pensão no valor de R$ 30.471,11 mil como ex-governador do Maranhão, outra de R$ 14.278,69 mil, que recebe como servidor aposentado do Tribunal de Justiça maranhense, e mais R$ 29.036,18 mil como ex-senador.

Impedimento
Sarney enfrenta denúncias que podem levar a justiça a impedir sua candidatura ao senado no Amapá, caso condenado. Em uma investigação que apura o pagamento de propina em obras da ferrovia Norte-Sul, o ex-presidente José Sarney é apontado por delatores da Odebrecht como beneficiário de repasses que somam quase R$ 800 mil, no que foi identificado até o momento na ‘Planilha da Propina’ da empreiteira. De acordo com o ex-executivo Pedro Carneiro Leão Neto, os pagamentos eram feitos a Ulisses Assad, então diretor da Valec, que se referia a Sarney como ‘o Grande Chefe’ e ‘Bigode’ para solicitar a propina na obra.

José Sarney é citado também – 49 vezes – na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro.

Com informações do 247