Saiu, pela segunda vez,
na coluna do Radar do mais asqueroso hebdomadário tupiniquim (a Veja, claro!)
que este que lhes escreve teria “aconselhado” ao Presidente Lula, após
confirmação da sentença condenatória do juiz de província pelo ainda mais
provinciano TRF da 4ª Região, que abandonasse os planos de sua candidatura.
Trata-se da mais
deslavada mentira, com a agravante da reincidência teimosa, depois que me dei
ao trabalho de desmentir a informação ao jornalista irresponsável. A notícia é
simplesmente estapafúrdia porque:
Em primeiro lugar, mal
o Presidente Lula teve tempo de falar comigo. Está com agenda cheia e
extremamente demandado no cenário político nacional. Nas últimas vezes que dele
estive perto, apenas logrei cumprimentá-lo.
Em segundo lugar, não
sou ninguém para dar “conselho” dessa natureza ao que considero o maior dos
brasileiros da contemporaneidade. Se o Presidente Lula me demandar, o
será para auxiliá-lo a concretizar seus planos, jamais para julgá-los. Não
tenho o topete para fazer de outro modo.
Em terceiro lugar, Lula
é o plano mais seguro para a restauração do consenso democrático neste país.
Não há quem o possa eficazmente substituir nesse mister. Sua candidatura, a
esta altura da deterioração da institucionalidade, não lhe pertence, mas
pertence a toda a sociedade que reclama a volta de um projeto de nação. Não há
como e nem porque Lula desistir de concorrer.
Não me impressiona a
tática de querer encher meu ego com a recitação de títulos acadêmicos que tive
oportunidade de conquistar por generosidade de uma sociedade carente de
políticas que estendam a todas e todos essa chance. Eles valem pouco diante do
tamanho da tarefa de reconstrução de nossa democracia sequestrada e estuprada
por um bando de interesseiros em causa própria. Eles valem nada diante do porte
de Lula na história contemporânea do nosso sofrido continente.
Vamos em frente, ainda
que por desgosto da imprensa mentirosa, lutar por que Lula possa nos ajudar a
voltar a ter esperança! Lula será candidato e será eleito. Este é a minha e a
nossa vontade como brasileiras e brasileiros com um mínimo de discernimento e
responsabilidade pelo Brasil.
GGN