quinta-feira, 30 de junho de 2011

SARNEY É EXPULSO DO ORKUT E DO FACEBOOK, CONFIRA AQUI

O Presidente do Senado Federal, José Sarney, acabou de ser expulso das redes sociais Orkut e Facebook. De acordo com a assessoria do Senado, o parlamentar estava navegando pela Internet quando uma mensagem na tela do computador avisou: “Você foi expulso. As redes sociais não admitem a sua entrada. Por favor, não insista. Passe bem”.
Sarney pensou que se tratava de um vírus, e fez um novo cadastro. No entanto, ao digitar o nome José Sarney, no Facebook, uma mensagem apareceu na tela: “Este nome é impróprio para participar desta rede social”. Sarney tentou com outro nome, mas quando enviou a sua foto, novamente o Facebook alertou: “Esta foto causa arrepio e não é própria para participar desta rede social”.

As empresas que gerenciam as redes sociais que impediram a entrada do Sarney, disseram não saber o que aconteceu, e acreditam que o Google (dono do Orkut), e o Facebook, pesquisaram na Internet a história de Sarney, que resultou na expulsão do mesmo da rede.

Como sugestão, o diretor do Google e do Facebook pediram para que Sarney, ao se cadastrar novamente, utilize o nome “Não sou Sarney”, e poste uma foto mascarado para que a rede social não o reconheça.

John Cutrim

quarta-feira, 29 de junho de 2011

FLÁVIO DINO DERROTA SARNEY

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) tomou posse nesta quarta-feira (29) em Brasília, em cerimônia realizada no auditório do MTur, como presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), no lugar de Mário Moysés. A nomeação dele ao cargo representa uma derrota do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que é adversário político de Dino no Maranhão.
Participaram da solenidade, bastante prestigiada, o ministro do Turismo, Pedro Novais, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Moreira Franco, o deputado federal Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara (mesmo partido de Novais, também deputado), o deputado federal Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB, e o agora ex-presidente da Embratur, Mario Moysés.

“Trago para o cargo de presidente desta instituição a minha experiência nas áreas jurídica e política com o objetivo de dar continuidade às décadas de trabalho realizado pela Embratur. Superaremos todas as dificuldades existentes e continuaremos a mostrar a competência do nosso País, que sediará os dois maiores eventos esportivos do planeta”, disse Dino.

Para o novo presidente, a Copa do Mundo e a Olimpíada serão uma grande oportunidade de exibir o Brasil para o mundo e de deixar legados materiais, com a ampliação da infraestrutura, incluindo investimentos na rede hoteleira, saneamento e segurança pública, e, principalmente, legados imateriais, como consolidar a imagem do País no mercado internacional.

“Esperamos receber 600 mil turistas durante o mundial. Esta é uma década de ouro para o Brasil e temos que aproveitá-la para atingir um dos principais objetivos do setor: atrair visitantes estrangeiros antes, durante e depois dos eventos”, afirmou.

Segundo Flávio Dino, as metas são ousadas, mas factíveis. Uma delas é chegar em 2020 recebendo o dobro de turistas no Brasil (ou seja, dez milhões). O novo presidente da Embratur será subordinado ao ministro do Turismo, Pedro Novaes, também é maranhense, mas ligado à família Sarney.
Flávio quer dobrar o volume de turistas
Flávio Dino disse que no planejamento estabelecido à frente da Embratur, pretende chegar a 2020 com o dobro do volume de turistas e o triplo dos gastos dos turistas estrangeiros. “Temos desafios pela frente e precisamos consolidar uma imagem e fortalecer o objetivo de colocar o Brasil em destaque no cenário internacional”, ressaltou.

Segundo ele, este trabalho já começou nos municípios e estados: “Vamos mostrar a competência e a honestidade do Brasil. Nosso país não é apenas natureza exuberante, mas um país moderno e competente capaz de promover com sucesso a Olimpíada e a Copa do Mundo”, frisou o comunista.

Flávio lembrou que a Embratur vai se empenhar em sua gestão para deixar um grande legado em 2014. “Para isso é preciso muito trabalho e a capacidade de compartilhar o trabalho de modo a mostrar aos outros países o quanto o Brasil é sensacional”, assegurou.

Conforme ele a economia política do turismo é importante e para isso o apoio dos estados, municípios e o poder legislativo, além da iniciativa privada será fundamental. “Afinal é a iniciativa privada responsável também pelo nosso desenvolvimento e contamos com parcerias a serem estabelecidas”, destacou Dino.

Ao finalizar seu pronunciamento, Flávio Dino afirmou ser um político e esse fato não desmerece sua indicação. “É preciso valorizar a política e minha contribuição é dar uma prova do espírito cívico. Trago para a Embratur a minha experiência política. Neste momento devemos, como diz o slogan, o Brasil te chama a celebrar a vida”, asseverou.
Antes de encerrar a cerimônia o ministro do Turismo, Pedro Novais, destacou a importância da indicação de Flávio, “nosso companheiro do Maranhão”. “Flávio Dino: um garoto, amigo e companheiro no Legislativo que chega para se somar à grande missão de desenvolver o turismo brasileiro. O ministério se sente honrado em recebê-lo como presidente”, declarou.
 Derrota de Sarney
A escolha de Dilma Rousseff vai na contramão da posição da presidente durante a campanha eleitoral de 2010, quando ela apoiou a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do Maranhão. Flávio também era candidato ao cargo e ficou revoltado na época com a aliança entre PT e PMDB no estado.

Dino afirmou que não se distanciará da política estando à frente da Embratur. “Sou político, sim, com muito orgulho e por opção”.

Ironicamente, na mesa principal da cerimônia de posse, estavam sentados, ao lado de Dino e Moysés, quatro peemedebistas. Eram eles: Pedro Novaes, ministro do Turismo; Nelson Jobim, ministro da Defesa; Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos; e Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara. Flávio citou o nome de alguns deles, como o de Jobim: “Será muito bem-vindo no nosso gabinete, não apenas por cortesia, mas sobretudo por dever como servidor público”.

A Embratur, criada em 1966, é a autarquia do Ministério do Turismo responsável pelo marketing dos produtos turísticos brasileiros no mercado internacional.Com a criação do Ministério do Turismo, em 2003, perdeu funções e ficou com a responsabilidade exclusiva de promoção do turismo no exterior.

John Cutrim (Com informações da Veja e Panrotas. Fotos: Elza Fiúza/ABr)

terça-feira, 28 de junho de 2011

REPÚDIO A ROSEANA SARNEY

O Movimento Quilombola da Baixada Ocidental Maranhense (MOQUIBOM) vem a público manifestar seu repúdio, diante de várias notícias publicadas em veículos controlados pela senhora Roseana Sarney Murad, sobre a recente vinda, ao Maranhão, das Ministras de Estado Maria do Rosário (Direitos Humanos), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Márcia Quadrado (Desenvolvimento Agrário, em exercício), do presidente nacional do Incra, Celso Lisboa de Lacerda e do presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araújo.

Após décadas de grilagem, pistolagem, assassinatos, torturas e todo tipo de violência contra os camponeses do Maranhão, causa indignação ver a senhora Roseana Sarney noticiar, orgulhosa, que teria dado “uma bronca” neste grupo de autoridades federais, que vieram para cá ouvir nossas legitimas e históricas reivindicações. A suposta grosseria virou notícia e, segundo essas mesmas notícias, o problema teria sido a quebra do protocolo. Às favas com o protocolo! Nós não estamos nem um pouco preocupados com isso. No Maranhão, diante de tanto sangue derramado de nossos irmãos e irmãs, da impunidade que favorece assassinos de camponeses, da corrupção evidente, da completa degeneração do poder público e do avanço avassalador da grilagem, nós não temos nenhum compromisso com protocolos palacianos.

Por razões bem diferentes, o povo maranhense também grita!
A senhora Roseana, se gritou, foi porque certamente queria um espetáculo de mentiras, com fotos e imagens de TV e ela no papel de benfeitora, com todos os outros atores políticos (inclusive as vítimas do latifúndio) atuando como meros coadjuvantes. Jamais compactuaremos com isso! Nós queremos coisas bem diferentes. Nós exigimos respostas concretas do Estado brasileiro! Foi revoltante ler uma mentira publicada no jornal O Estado do Maranhão, de propriedade da senhora Roseana, no dia 21 de junho, véspera da chegada das autoridades federais. Lá estava dito, na primeira página: “Ministras vêm ao Maranhão para conhecer programas fundiários do governo”.

Quanta falta de respeito com a nossa luta! Conhecer programas do governo? Mentira! O presidente do Instituto de Terras do Maranhão, sr. Carlos Alberto Galvão, declarou que o órgão dirigido por ele não tem capacidade para atender 20% da demanda atual – arrecadação de terras públicas para assentar camponeses, titulação de terras quilombolas – por falta de funcionários e recursos financeiros. A verdade é que as ministras vieram ao Maranhão atendendo a uma exigência nossa que, diante de inúmeras situações de opressão, acampamos em frente ao Palácio dos Leões e do Tribunal de Justiça, depois fomos para dentro do INCRA, com 21 pessoas ameaçadas de morte chegando ao extremo de fazer greve de fome. Foi essa legítima pressão social que trouxe todas essas autoridades federais ao Maranhão.

O que importa o protocolo ou a birra de quem quer que seja, diante da imensa gravidade da nossa situação, dos despejos, de lavradores assassinados, de ameaças de morte, associações queimadas, sede de organizações invadidas?

Esperamos, agora, que o governo federal não se intimide com a difícil realidade política do Maranhão, cumpra seu papel e honre os compromissos e a palavra empenhada diante de centenas de pessoas. E esperamos que o governo estadual também apresente à sociedade maranhense um Plano de Trabalho que, efetivamente tenha a capacidade de retirar 1,5 milhão de maranhenses da situação de extrema pobreza – consequência da alta concentração de terras em tão poucas mãos que expulsam e matam; e, da “apropriação por parte de pequenos grupos, mediante influências políticas e corrupção ativa, daquilo que pertence a todos. Esses pequenos grupos fazem do bem público um patrimônio pessoal” (Carta dos Bispos do Maranhão).

Queremos deixar bem claro que o nosso movimento quilombola tem a total e absoluta autonomia em relação a partidos e governos. Por isso, temos a liberdade para seguir reivindicando, cobrando, exigindo e, se preciso for, radicalizando, por aquilo que acreditamos ser o justo.

Nossa luta continuará!

São Luís – MA, 27 de junho de 2011
Pelo Movimento Quilombola da Baixada
Givanildo Nazaré Santos Reges
João da Cruz
Almirandir Madeira Costa
Catarino dos Santos Costa
Maria Teresa Bitencourt

John Cutrim JP

segunda-feira, 27 de junho de 2011

NO MA JUIZ PRORROGA PRISÃO DOMICILIAR DE 57 DETENTOS

Eles ficarão mais 60 dias cumprindo pena na própria casa por conta das condições ruins da penitenciária

O juiz da 1ª Vara de Execuções Penais (VEP) de São Luís, Jamil Aguiar, determinou nesta segunda-feira a prorrogação por um período de 60 dias da prisão domiciliar de 57 presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. No início do mês, ele já havia determinado a prisão domiciliar destes detentos por um período de 30 dias.

A medida foi adotada após a interdição de uma área da Penitenciária de Pedrinhas onde esses presos estavam abrigados. Pedrinhas foi parcialmente interditada em função das péssimas condições de higiene e da superlotação, segundo portaria também da Vara de Execuções Penais da capital maranhense. A prorrogação da prisão domiciliar ocorreu porque, segundo o juiz Jamil Aguiar, o Estado ainda não conseguiu adequar a unidade prisional a condições mínimas de uso.

O prazo inicial da prisão domiciliar destes 57 presos venceu nesta segunda-feira, 27 de junho. Foram diretamente beneficiados aqueles que cumpriam regime semiaberto e aqueles com bom comportamento nas saídas temporárias dos feriados de Páscoa e Dia das Mães.

Apesar do direito de cumprirem a prisão em casa, os 57 detentos beneficiados com essa medida terão que cumprir algumas regras. Eles estão proibidos de ingerir bebida alcoólica e freqüentar festas. Eles podem sair de casa apenas para freqüentar o trabalho do horário das 8h às 18h. A Penitenciária de Pedrinhas tem um total de 372 detentos e é uma das unidades prisionais onde ocorreu a rebelião do ano passado que resultou na morte de 18 presos.

Wilson Lima, iG Maranhão 

domingo, 26 de junho de 2011

BRASILEIRO É DIRETOR DA FAO

O brasileiro José Graziano da Silva foi eleito neste domingo (26) o novo diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, da sigla em inglês). O anúncio foi feito por volta de 10h30 da manhã deste domingo.
Com o apoio de 92 países, ele ficou apenas quatro votos à frente de Miguel Ángel Moratinos, ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, na segunda e decisiva ronda do pleito. Uma votação anterior incluindo outros quatro candidatos havia ocorrido logo antes, e Graziano já estava à frente de acordo com o resultado anunciado por volta de 9h.

Eliminados os quatro candidatos com menos votos, o brasileiro conseguiu alcançar a maioria absoluta do quórum, que era equivalente a 90 votos.

Graziano, agrônomo, professor e escritor, foi ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome enquanto a pasta existiu, entre 2003 e 2004, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. Ele coordenou a elaboração do programa Fome Zero, dando também início à sua implementação.

A FAO elegeu o substituto do senegalês Jacques Diouf no comando. Ele está à frente da organização internacional desde 1994, eleito a três mandatos seguidos de seis anos cada. O cargo será assumido por Graziano em 1º de janeiro de 2012.

O futuro diretor geral terá que enfrentar um dos maiores desafios da Humanidade em sua tentativa de aumentar a produção de alimentos sem degradar o meio ambiente, com o objetivo de alimentar 9 bilhões de pessoas até 2050.

No total, seis candidatos -os outros são Franz Fischler (Áustria), Indroyono Soesilo (Indonésia), Mohammad Saeid Noori Naeini (Irã), Abdul Latif Rashid (Iraque)- apresentaram em abril, na sede central da entidade, seus programas de trabalho aos ministros e representantes dos 191 países membros.

A 37ª conferência da organização, realizada em Roma, na Itália, teve a participação de 179 países.

Com as informações do G1

sábado, 25 de junho de 2011

SARNEY É CONTRA MUDANÇA EM LICITAÇÕES DESDE 2009

BRASÍLIA – Menos de uma semana depois da aprovação, pelos deputados, da lei de licitações especial para a Copa do Mundo com um dispositivo que o governo considera “anti-cartel”, as empreiteiras mostraram a força que têm no Senado, onde a proposta será apreciada depois de a Câmara concluir a votação de pontos específicos dela nos próximos dias. E demonstraram-na pela voz do próprio presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

Nesta segunda-feira (20/06), Sarney disse não ver “nenhum motivo” para o Senado autorizar o governo a não revelar aos participantes de um leilão o valor que estima que custaria construir a obra que está sendo licitada. Durante o leilão, o cálculo orçamentário do governo seria conhecido apenas pelos tribunais de contas e os órgãos de controle. Viria a público depois.

Na sexta-feira (17/06), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, Orlando Silva, defenderam essa modelagem. Argumentaram que é recomendada internacionalmente pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e aplicada na União Européia para coibir “formação de cartel” e “conluio” numa licitação.

Em documento do dia 18 de maio, redigido após uma reunião de associados, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) disse que não aceita a regra “em nenhuma hipótese”. A posição da entidade ajuda a entender a manifestação de Sarney contra a ideia.

Desde dezembro de 2007, como um dos presidentes da Casa de lá para cá, Sarney boicota a votação de outro projeto do governo que mexe nas regras de licitações e contraria interesses dos empreiteiros.

Em janeiro de 2007, ao lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo mandou ao Congresso proposta que altera a Lei de Licitações (8.666). Entre outras coisas, ela reduz o prazo de recursos usados por empreiteiras para melar o resultado de um leilão e impede que eles tenham poder de parar toda a licitação. Proíbe empresas com dirigentes foras-da-lei de fazer negócios com o setor público.

Também permite ao governo inverter as fases de uma licitação para agilizar o processo, algo que o Planalto gostaria de fazer na lei de licitações especial para a Copa. Este dispostivo foi igualmente condenado pela CBIC no documento de 18 de maio.

O projeto de 2007 foi aprovado pelos deputados em quatro meses. Chegou ao Senado em maio daquele ano, quando o então presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi parar no noticiário policial por causa de relações pessoais justamente com um empreiteiro, Zuleido Veras, e o lobista de uma outra empreiteira, Claudio Gontijo, da Mendes Junior.

Na época, por pressão das empreiteiras, o projeto, que só passaria por duas comissões do Senado antes de ir a plenário, teve de tramitar também numa terceira. Nela, foi bastante modificado, mas seguiu para o plenário em novembro e está pronto para ser votado desde dezembro de 2007. Contudo, jamais foi posto em pauta pelo presidente do Senado, a quem cabe decidir o que o plenário vota.

Em dezembro de 2007, o presidente da Casa era Garibaldi Alves (PMDB-RN), hoje ministro da Previdência. Desde 2009, o comando está com José Sarney. Ambos engavetaram o projeto e recusaram-se a colocá-lo em votação. Em março de 2009, a CBIC chegou a mandar uma carta a Sarney fazendo lobby contra o projeto.

Ao abordar a nova proposta do governo nesta segunda-feira, Sarney usou a expressou “sigilo do orçamento” para se referir ao mecanismo condenado pelas empreiteiras. Para o governo, essa é uma interpretação deliberadamente equivocada da proposta. Não haveria sigilo porque o orçamento do governo seria tornado público depois de um leilão.

O governo acredita que o debate foi propositalmente distorcido pelas empreiteiras, que são contra a idéia.

John Cutrim com informações do Correio do Brasil

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O CURSO DE MEDICINA DA UFMA É O 2º DO BRASIL NO SISU, VEJA

Mais de 440 mil estudantes se inscreveram para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), edição do segundo semestre deste ano. As inscrições foram encerradas no último domingo. O que chamou a atenção foram as inscrições para os cursos de medicina, principalmente na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que ficou na segunda colocação. Atrás somente da Universalidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio) e à frente da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

O curso de direito da UFMA também está entre os mais procurados do país, junto com os cursos de Análise de Sistemas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IF-SP); Direito da Universidade de Mato Grosso do Sul (UFMS); Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa); Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR); Direito na Unirio e Medicina na Universidade Federal Fluminense (UFF).

O Maranhão também está entre os mais receberam inscrições totais com 36,1 mil. O estado ficou na 5ª colocação, atrás somente de Minas Gerais, que o maior detentor de inscrições (61.185 mil); Rio de Janeiro (55 mil), São Paulo (51 mil) e Pernambuco (36,4 mil). No Amapá, apenas 392 estudantes se inscreveram no Sisu foi o que ficou na última colocação.

Matrícula
Os aprovados terão os dias 27 e 28 deste mês para fazer a matrícula nas instituições de ensino. Caso o participante tenha conseguido uma vaga no curso marcado como segunda opção, poderá permanecer no sistema e esperar pela segunda chamada. Os selecionados para a primeira opção perdem a vaga se não fizerem a matrícula.

No dia 2 de julho, o Ministério da Educação vai divulgar a segunda chamada, com prazo de matrícula nos dias 5 e 6 de julho. Após esse período, o sistema gera uma lista de espera que fica disponível para as instituições selecionarem candidatos para as vagas remanescentes. Podem entrar na lista os estudantes que não foram selecionados (em nenhuma das opções escolhidas) nas duas primeiras chamadas. Os interessados deverão fazer essa opção no próprio sistema, entre os dias 2 e 7 de julho.

Fonte: O Imparcial

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SUPER POP DA REDE TV COBRE SÃO JOÃO DE SÃO LUÍS DO MA

Os atrativos turísticos de São Luís receberão destaque em rede nacional através de matéria especial veiculada no Programa Super Pop, comandado pela apresentadora Luciana Gimenez. Após exibição ao vivo do Arraial Oficial da Prefeitura “Vem Pra cá, Brasil” no Fantástico, da Rede Globo, será a vez da Rede TV mostrar porque o São João ludovicense é considerado o mais envolvente do Brasil.
 Durante três dias, 11 pessoas, entre repórter, produção e câmeras da televisão paulista e técnicos da Setur, visitarão pontos da cidade, conhecendo o que há de mais animado na capital maranhense. A Secretaria Municipal de Turismo (Setur) preparou uma programação diversificada, onde vários atrativos serão contemplados, como visitas ao Centro Histórico, praias, restaurantes com comidas típicas e monumentos.

“Temos uma programação voltada especialmente aos profissionais da Rede TV, que têm grande audiência no Maranhão. Esperamos que eles gostem e transmitam fielmente o que um turista sente ao visitar São Luís, além de conhecer nosso São João, sem dúvida, um dos mais ricos do Brasil”, disse o secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão.

A equipe da Rede TV chegou à cidade nesta quinta-feira (23) e ficará até o sábado (25). Está sendo ciceroneada por uma equipe da TV São Luís e por técnicos e guias da Setur. A equipe visitará o Arraial Oficial da Prefeitura “Vem pra cá, Brasil”, instalado na Praça Maria Aragão.

John Cutrim

quarta-feira, 22 de junho de 2011

IBGE:DOS 50 MUNICÍPIOS MAIS POBRES, 32 ESTÃO NO MA, VEJA

Menor renda foi registrada em Belágua (MA), cujo valor é R$ 147,70.

A divulgação dos dados do Censo Demográfico do IBGE revela como se comportou a desigualdade social no Brasil de 2000 a 2010 - período em que a renda média do brasileiro subiu 3% em cidades paulistas e 46% em cidades maranhenses. Mesmo assim, dos 50 municípios mais pobres do Brasil, trinta e dois (32) estão localizados no Maranhão. A menor renda foi registrada em Belágua (MA), cujo valor é R$ 147,70.

Entre 2004 e 2009, o índice de pobreza extrema no Maranhão teve redução de 46%, período que compreendeu os governos José Reinaldo Tavares e Jackson Lago.

A pesquisa da renda domiciliar per capita também aponta que o Distrito Federal tem a maior renda per capita, com R$ 1.774. Contudo, entre os municípios, Niterói (RJ) é o primeiro, com R$ 2.031, 18. O Estado com menor renda per capita é o Maranhão, com uma média de R$ 405, que também angariou a primeira colocação entre os municípios com a menor renda: Belágua.

Veja a relação dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas - Fonte IBGE.
01 - Belágua (MA) R$ 146,70
02 - Marajá do Sena (MA) R$ 153,47
03 - Cachoeira do Piriá (PA) R$ 163,65
04 - Fernando Falcão (MA) R$ 166,73
05 - Matões do Norte (MA) R$ 170,76
06 - Melgaço (PA) R$ 172,28
07 - Assunção do Piauí (PI) R$ 174,44
08 - Milagres do Maranhão (MA) R$ 175, 99
09 - Satubinha (MA) R$ 177, 11
10 - Bagre (PA) R$ 178,04
11 - Cachoeira GRande (MA) R$ 180,02
12 - Santo Amaro do Maranhão (MA) R$ 181,08
13 - São Roberto (MA) R$ 181,77
14 - Ipixuna (AM) R$ 181,98
15 - Presidente Juscelino (MA) R$ 182,18

Fonte: IBGE / Folha Online

QUILOMBOLAS NO MA COBRAM MAIS PROTEÇÃO A MINISTRA

Ministra dos Direitos Humanos foi ao Maranhão, o Estado com 2º maior número de mortes no campo.
Após uma série de protestos de comunidades quilombolas no Maranhão, entre as quais a invasão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o governo federal anunciou um conjunto de medidas para tentar minimizar os conflitos entre posseiros e quilombolas no Maranhão.

Durante audiência com quilombolas na manhã desta quarta-feira, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que haverá aumento dos efetivos da Força Nacional nas comunidades quilombolas para protegê-los de possíveis ataques.

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Ela também firmou um compromisso de que seja implementado um grupo de trabalho que fará o monitoramento de possíveis ataques contra quilombolas no Estado. “Agora, só regularização fundiária e proteção não resolve o problema. Também é necessário combater a impunidade. E isso é trabalho do governo do Estado”, afirma a ministra.

O presidente nacional do Incra, Celso Lisboa, garantiu que pelo menos 34 comunidades quilombolas terão seus títulos de propriedade de terra dentro dos próximos 60 dias. Hoje, no Maranhão, pelo menos 268 processos estão parados no Incra por falta de documentação como, por exemplo, laudos antropológicos. Além disso, os representantes da Fundação Palmares também aproveitaram o encontro com os quilombolas para entregar 30 certificados de reconhecimento à comunidades negras que não eram reconhecidas.

O governo do Estado também garantiu nesta quarta-feira que implementará um plano integrado de políticas públicas voltadas para os quilombolas. A secretaria de Segurança afirmou que pretende intensificar ações de proteção aos líderes jurados de morte no Estado. Dados da Pastoral da Terra apontam que pelo menos 72 pessoas estão marcadas para morrer no Maranhão em função de conflitos de terra.

A reunião com a ministra teve a participação de 720 quilombolas e também foi marcada por um momento de constrangimento. Quanto ela tentou se retirar da mesa para a reunião com o governo do Estado, foi impedida por lideranças quilombolas. Eles afirmaram que ela não teve tempo de ouvir as reais reivindicações. Somente uma hora depois, com a intermediação do deputado federal Domingos Dutra (PT), a equipe do governo federal conseguiu concluir os trabalhos na audiência quilombola.

No ano passado, cinco líderes quilombolas morreram fruto de conflitos no campo. O Maranhão é o segundo Estado do Brasil em mortes em zona rural. O Pará é o líder desse ranking, pelos dados da Pastoral da Terra.

Wilson Lima, iG Maranhão 

O QUE ABRE E FECHA NESTE FERIADO EM SÃO LUÍZ/MA

Grandes supermercados não fecharão as portas durante o feriado na capital maranhense; Justiça e funcionalismo público vão emendar.

O feriadão de Corpus Christi vai mudar a rotina de São Luís. As repartições públicas e a Justiça deixarão de atender na quinta-feira e voltam apenas na segunda. Os supermercados abrem normalmente e o funcionamento do comércio será facultativo. Os shoppings da capital maranhense também abrirão parcialmente.

Supermercados:
Assim como tem ocorrido em outros feriados, o funcionamento da rede supermercadista nesse feriado de Corpus Christi será normal: das 8h às 22h, conforme informações da Associação Maranhense de Supermercados (Amasp).

Comércio
:
O setor comercial de São Luís, principalmente a Rua Grande (maior centro de compras da capital do Estado), terá regime especial de funcionamento. Na quinta-feira, a abertura das lojas será facultativo. Na sexta-feira, todas as lojas voltam a funcionar normalmente.

Funcionalismo público:
A governadora Roseana Sarney (PMDB) decretou ponto facultativo nas secretarias e órgãos da administração estadual na sexta-feira, quando se comemora o dia de São João. Dessa forma, o funcionalismo público não tem atividades na quinta-feira e sexta-feira, voltando à normalidade na segunda-feira no período da tarde.

Educação e Saúde:
Funcionam os serviços de urgência e de emergência das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do governo do Estado e dos Socorrões I e II durante todo o feriado. As Unidades Mistas funcionarão apenas para casos de emergência. Na quinta-feira e sexta-feira não haverá aulas na rede pública estadual de ensino. Na quinta-feira, em função do feriado; na sexta, por causa do ponto facultativo decretado pela governadora Roseana Sarney.

Policiamento:
As delegacias funcionarão em regime de plantão nos bairros Vila Embratel, Cidade Operária, Cohatrac, e na avenida Beira Mar na quinta-feira. Na sexta-feira, as delegacias voltam a funcionar normalmente.

Poder Judicário
:
O Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão também não terá expediente tanto na quinta, quanto na sexta-feira desta semana. Nesse período, funcionará apenas o plantão Judiciário. A folga foi expedida por meio do ato da presidência número 12/2010, decretado em janeiro desse ano. Na segunda-feira, dia 27, o poder judiciário volta à normalidade.

Wilson Lima, iG Maranhão 

terça-feira, 21 de junho de 2011

FLÁVIO DINO FALA SOBRE O CARGO E FUTURO POLÍTICO

O novo presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino, assume o cargo às 10 horas do próximo dia 29. Jurista de formação e com carreira política em ascensão, ele destaca que esses dois aspectos vão ajudá-lo na condução do setor do turismo.
 Sobre o futuro político, ele lançou mão da máxima “Cada dia com sua agonia” para dizer que não pode dizer se a sua ida para a Embratur o impedirá ou não de ser candidato nas próximas eleições para o cargo de prefeito de São Luís.

Flávio Dino diz que “se a decisão política partidária e dos aliados for que eu seja candidato a prefeito, eu serei candidato a prefeito”. Ele concedeu a seguinte entrevista ao Portal Vermelho.

Portal Vermelho - A sua área é jurídica, qual a expectativa ao assumir um cargo nesse setor?

Flávio Dino - A política de turismo é uma política pública e como tal deve ser gerida politicamente. Essa experiência jurídica e política que eu tenho pessoalmente ajudam a compreensão dessa política pública e sua gestão. Na verdade, a política pública de turismo, que possui suas especificidades, não é isolada das demais políticas de Estado.

Ao contrário, para ser bem sucedida, seja na sua dimensão interna ou internacional, depende da interface com outras políticas que são desempenhadas pelo Estado. Exatamente ai que entra essa experiência jurídica e política que eu possuo de articular política pública de turismo com outras políticas de Estado e com isso fortalecer a política pública de turismo e possibilitar a realização desses macros objetivos que nós temos, sobretudo no terreno econômico.

PV - Quais são esses objetivos?
FD - A política pública de turismo é reconhecida mundialmente, algo consolidado na sua grande aptidão de gerar emprego, renda e divisa para o país, recursos para financiamento do Estado brasileiro. Esses macros objetivos sustentam a necessidade de ela ser priorizada permanentemente e, no caso brasileiro, com uma singularidade de grande importância.

A política de turismo se torna mais estratégica na medida em que o Brasil sediará em 2014 e 2016 os dois maiores eventos do planeta, que devem ser trabalhados antes, durante e depois, como capazes de fortalecer a imagem do país no cenário internacional e elevar o patamar de participação do Brasil no mercado de turismo internacional que ainda é muito pequeno.

A estimativa é de que um bilhão de pessoas circulam no mundo e no Brasil a presença de turistas estrangeiros está na ordem de cinco milhões e cem mil turistas. Portanto, temos um grande espaço de crescimento.

PV - E com relação ao mercado interno. Com o dólar em baixa, muitos brasileiros viajam para o exterior. O que pode ser feito para estimular mercado interno e aproveitar esses turistas dentro do Brasil?
FD - Também ai os eventos esportivos ajudam. Porque nós teremos 14 cidades que serão sede de jogos da Copa do mundo e nós devemos fortalecê-las como destinos turísticos para estrangeiros e para os brasileiros.

Na medida em que articularmos e promovermos ações de promoção desses destinos, que não são só os estados sedes, mas também os estados vizinhos, que podem e devem ser abrangidos por esse esforço de divulgação e promoção, se fortalece a imagem desse destinos, alguns já consolidados, outros por consolidar, também se beneficiará e se incentivará o turismo interno.

PV - ...
FD: ... Além do fato dos investimentos de infraestrutura, de saneamento e de mobilidade que estão articulados com os eventos esportivos melhorarão as condições de vida para a população e para os estrangeiros.

PV - Eu ia perguntar exatamente isso, de que maneira essas melhorias na infraestrutura das cidades e nos serviços, como o de segurança no Rio de Janeiro, por exemplo, ajudarão no turismo interno?

FD - Nenhuma proposta ou projeto que seja implementado nessas áreas tem efeito isolado em relação a outros aspectos. Por isso é importante compreender a centralidade dos grandes eventos para a política de turismo. Não por eles em si apenas. Eles são importantes por eles mesmos. A estimativa é que 900 mil pessoas de outros países nos visitarão para participar desses dois eventos. Isso já de grande importância, mas é fundamental aproveitar essa janela de possibilidade única. Nenhum país deve oportunidade de num espaço de tempo tão curto sediar dois eventos que geram impactos que são reconhecidos por todos.

PV - Esses dois eventos podem ajudar também a ampliar a oferta de produtos turísticos no Brasil, ou seja, atraindo outros e mais eventos?

FD - O turismo de eventos e negócios é essencial. Em São Paulo, por exemplo, o turismo de eventos e negócios é de grande importância. Há um esforço da Embratur de atrair eventos internacionais e a medida que a ‘expertise’ brasileira for comprovada com a realização de dois eventos de altíssima complexidade, com certeza estimulará que outros eventos internacionais possam ser realizados no Brasil, ajudando que a imagem do nosso país tenha agregação de outros elementos, porque hoje os carros-chefes de atração de turista estrangeiros para o Brasil são a nossa natureza e o nosso povo.

Precisamos agregar a isso outros elementos, entre os quais está o fato de ter atrativos naturais, cultura viva de grande diversidade, povo caloroso, alegre, hospitaleiro, mas temos o ativo da modernidade, que tem boa estrutura. Novamente aqui os grandes eventos esportivos vão ajudar a agregar esses elementos e com isso nós podemos ocupar um lugar melhor no mercado internacional do turismo na medida em que nossa imagem se pluralize com outros elementos.

PV - Qual o nível de preocupação da Embratur no combate ao turismo sexual?
FD - Novamente é preciso contar com ações de outros órgãos do Estado, como o Ministério da Justiça, com ação repressiva, sobretudo, e também do Ministério dos Direitos Humanos. No caso específico da Embratur, há preocupação que existe e permanece quando da divulgação do nosso país não se fortaleça esses elementos. Inconscientemente no passado havia indevida associação entre a imagem do nosso país a fatores que estimulariam o turismo sexual. Isso tem que ser veementemente combatido.

PV - Qual a sua expectativa com relação ao seu futuro político. As eleições municipais estão se aproximando. Você será candidato?

FD - A expectativa é que cada dia com sua agonia (risos). Esse é um ótimo problema. De fato, o partido está muito bem posicionado na luta política no Maranhão. Se fortalece a cada dia em São Luis e em outras cidades do estado. O PCdoB vem de duas campanhas vitoriosas politicamente que o colocaram no patamar muito bom de protagonismo político.

A indicação para Embratur não enfraquece isso; ao contrário, fortalece esse processo de construção de uma alternativa política no estado. Como isso se traduz concretamente nas eleições para prefeito de São Luís é algo a ser tratado em 2012. Nem é correto afirmar hoje que eu serei candidato a Prefeito de São Luís, como também não é correto dizer que em função da indicação para Embratur eu não serei candidato a prefeito, porque se a decisão política partidária e dos aliados for que eu seja candidato a prefeito, eu serei candidato a prefeito.

(Márcia Xavier – Brasília), com informações do JP

MEDICINA DA UFMA ENTRE OS 3 CURSOS PREFERIDOS DO SISU

O mais concorrido foi o da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, seguida das federais do Maranhão e Ouro Preto

Os três cursos mais procurados na edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2011 foram as graduações em Medicina da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Unirio), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). As inscrições foram encerradas no último domingo e a lista dos aprovados em primeira chamada será divulgada quarta-feira (22). Ao todo, 446 mil candidatos participam da seleção.

Com 70 vagas disponíveis, o curso de medicina da Unirio foi o campeão de inscrições: 19.503. Entre os dez mais procurados estão ainda análise de sistemas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IF-SP), direito da Universidade de Mato Grosso do Sul (UFMS), direito da UFMA, ciência e tecnologia da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), engenharia civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR), direito na Unirio e medicina na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Minas Gerais foi o estado com maior número de inscritos: 61.185. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (55 mil), São Paulo (51 mil), Pernambuco (36,4 mil) e Maranhão (36,1 mil). No Amapá , apenas 392 estudantes se inscreveram no Sisu. Cada candidato podia escolher até duas opções de curso ou instituição, elegendo sua prioridade.

Os aprovados terão os dias 27 e 28 deste mês para fazer a matrícula nas instituições de ensino. Caso o participante tenha conseguido uma vaga no curso marcado como segunda opção, poderá permanecer no sistema e esperar pela segunda chamada. Os selecionados para a primeira opção perdem a vaga se não fizerem a matrícula.

No dia 2 de julho, o MEC divulga a segunda chamada, com prazo de matrícula nos dias 5 e 6 de julho. Após esse período, o sistema gera uma lista de espera que fica disponível para as instituições selecionarem candidatos para as vagas remanescentes. Podem entrar na lista os estudantes que não foram selecionados (em nenhuma das opções escolhidas) nas duas primeiras chamadas. Os interessados deverão fazer essa opção no próprio sistema, entre os dias 2 e 7 de julho.

O número de inscritos nesta seleção é quase o dobro do registrado no processo do segundo semestre de 2010, quando 231 mil participaram. O número de vagas também é maior: 26 mil em 48 instituições públicas, contra 16 mil vagas em 35 universidades e institutos no ano passado.

A lista de aprovados na primeira chamada será divulgada na próxima quarta-feira, 22, e estará disponível para consulta na página do Sisu e na Central de Atendimento do MEC, pelo telefone 0800-616161.

Os candidatos selecionados terão os dias 27 e 28 de junho para fazer a matrícula na instituição de ensino para a qual foram aprovados. A documentação necessária pode ser consultada no boletim de acompanhamento do estudante, disponível no sistema.
Em 2 de julho será feita a segunda chamada. Os estudantes selecionados na primeira chamada em sua primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores, mesmo aqueles que não fizerem a matrícula.

Após as duas chamadas regulares, estará à disposição das instituições participantes uma lista de espera, a ser utilizada de forma prioritária para o preenchimento de vagas não ocupadas. Podem participar da lista os candidatos não selecionados em nenhuma de suas opções nas chamadas regulares e os candidatos selecionados em sua segunda opção, que queiram continuar concorrendo em sua primeira opção. A manifestação somente poderá ser efetuada na primeira opção de vaga do candidato. O prazo para declarar interesse em permanecer na lista vai de 2 a 7 de julho.

Agência Brasil

segunda-feira, 20 de junho de 2011

RECUSA DE VENDA DE TERRAS E MORTE DE RIACHOS EM BURITI

O Vicente de Paula, posseiro de 150 hectares, na data Espingarda, povoado das Carrancas, municipio de buriti de Inacia Vaz, baixo parnaiba maranhense, ofereceu para o povo do Fórum Carajás umas espigas de milho de um milharal que semeara havia um mês.

Essa semeadura se encontrava numa tira de Chapada que um tal de André que obtivera através de uma troca de terras envolvendo o senhor Adão, também morador das Carrancas.

Fazia mais de mês que o André e seus funcionários raspavam tudo quanto é canto de terra entre baixões e Chapadas das Carrancas e da circunvizinhança para trocar algum pedaço com o Vicente. A proposta do Vicente e do seu irmão para o André era que trocariam os seus 150 hectares por cem hectares escriturados e oitenta mil reais.

 O corretor de imóveis chegou com 80 hectares e 10 mil reais. O irmão de Vicente se irritou logo e não quis mais saber do assunto. As áreas do Vicente e do seu Onésio na Chapada das Carrancas refrescam parte daquela Chapada amplamente desmatada pelo André e seus plantios de soja.

No final da área do Vicente alguns trabalhadores emprenham as unidades da Carvoaria do seu Noé Fernandes Filho de mata Roma com bacurizeiros e pequizeiros. Segundo o Vicente, esse desmatamento do André e  de seus confrades carvoeiros aterrou duas nascentes do riacho Tocas, afluente do rio Preto.

Mayron Régis dos Territórios Livres do Baixo Parnaíba

POBREZA DIMINUIU COM ZÉ REINALDO E JACKSON LAGO

Entre 2004 e 2009, o índice de pobreza extrema no Maranhão reduziu de 47%, período que compreendeu os governos José Reinaldo Tavares e Jackson Lago.
Os dados sobre a pobreza extrema no Maranhão foram apresentados pelo técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Rafael Guerreiro Osório, durante o seminário A Dimensão e a Medida da Pobreza Extrema no Brasil – O Caso do Maranhão, organizado em São Luís pelo Instituto, em parceria com o Sebrae.
O diagnóstico mostrou que a proporção da população maranhense abaixo da linha da miséria (renda de R$ 70 por pessoa) ainda é muito superior à média nacional. Os extremamente pobres são 13% no estado, enquanto no restante do país eles são 5%.
O levantamento apontou ainda que 63% dos maranhenses mais pobres moram na zona rural de pequenos municípios e 78% não têm acesso ao saneamento básico.
Nos 8 anos de governo Roseana, que antecedeu o de Zé Reinaldo e Jackson Lago, os indicadores sociais do Maranhão eram os piores entre todos os estados brasileiros.
Entretanto, mesmo ameaçados por todos os lados e sem apoio especifico do governo federal, cuja ação foi orientada por José Sarney, o Maranhão sob o comando de Reinaldo e Lago conseguiu evoluir, reduzindo a pobreza no Estado que recrudesceram nas mais de quatro décadas de gestão da família. Fato, comprovado, agora pelos estudos do IPEA.
Com informações do Blog do John Cutrim 

sábado, 18 de junho de 2011

RIVAL DE SARNEY ASSUME ESTATAL DE SEU MINISTÉRIO

Ex-deputado Flávio Dino (PC do B-MA) vai para a Embratur, depois de quase 6 meses sob veto do presidente do Senado.

Cinco meses e meio depois do início do mandato, a presidente Dilma Rousseff atendeu ao PC do B e nomeou o ex-deputado Flávio Dino (MA) para a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). A nomeação completa a lista de cargos nacionais do partido, deixando pendentes agora o preenchimento dos indicados em postos federais nos Estados.

Cotado desde o início do governo para uma secretaria do Ministério da Justiça e para a Advocacia-Geral da União, o ex-deputado sempre foi barrado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Dino disputou o governo do Maranhão contra Roseana Sarney (PMDB) e é uma liderança de oposição em ascensão no Estado. Ele vai presidir a principal estatal vinculada ao Ministério do Turismo, comandado por Pedro Novais (PMDB-MA), indicado de Sarney.

Além do Ministério do Esporte, ocupado por Orlando Silva, o PC do B tem cargos nas pastas da Saúde e da Ciência e Tecnologia. Dino vai substituir um afilhado do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci - ele pretendia levar Mário Augusto Lopes Moysés da Embratur para a Autoridade Pública Olímpica (APO).

Parte do PMDB também foi atendida ontem com as nomeações de Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e do ex-deputado Marcelo Melo (GO), ambos para diretorias da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Jucá Neto é ex-assessor da Infraero em Pernambuco. Ele foi demitido em 2009 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, o que provocou reclamações do senador. Em retaliação às exonerações - além do irmão, a cunhada foi demitida -, Romero Jucá prometeu apresentar uma emenda constitucional para tirar o comando do Ministério da Defesa das mãos de um civil - ou seja, de Jobim -, obrigando o preenchimento do cargo por um militar.

 Denise Madueño e Eugênia Lopes - O Estado de S.Paulo 

MA É O 4° ESTADO COM MAIOR PERCENTUAL DE ANALFABETOS

O Maranhão é o quarto estado com o maior percentual de analfabetos na faixa etária acima de dez anos e ocupa a sexta posição entre as unidades federativas com a maior quantidade de pessoas que não sabem ler e escrever. Temos um milhão de habitantes completamente analfabetos o que representa 19,31% da população. O estado só perde para os estados da Paraíba (21,9%), Piauí (22,9%) e Alagoas (24,3%).
Os dados são baseados nos resultados preliminares do Censo 2010 e mostram uma realidade assustadora para os nordestinos, os nove estados da região lideram o ranking do analfabetismo. O Acre, com 15,19%, completa a lista dos dez estados com o maior percentual de iletrados. Mais quatro representantes do nordeste aparecem entre os estados com população de analfabetos superior a um milhão de pessoas. A Bahia lidera com 1,8 mi, seguida por São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará e Maranhão.

Segundo a pedagoga Áurea Regina Machado, especialista em Orientação Educacional, para reverter este quadro, o governo federal aumentou os investimentos, ao longo dos anos, para ampliar a matrícula na Educação Básica e a permanência dos alunos no espaço escolar. Contudo, a especialista ressalta que os esforços não garantiram um resultado mais expressivo na escolarização.

Ela explica que no Maranhão o problema que atinge 19,31% da população maranhense ocorre principalmente com aqueles que não tiveram acesso à escola e que, historicamente, estão à margem dos bens culturais proporcionados pela educação. Na análise de Áurea, a forma de implantação dos programas de combate ao analfabetismo pode ser um fator explicativo dos poucos avanços. “Muitas secretarias de educação, dada a urgência social de alcançar resultados, terminam implementando programas prontos que, na maioria das vezes, não respondem às demandas reais”, argumenta.

A pesquisa do IBGE também mostra que seis municípios maranhenses aparecem entre as 100 cidades com maior percentual de analfabetos a partir dos 15 anos de idade. Estão nessa lista Marajá do Senna, São João do Soter, Belágua, São Raimundo do Doca Bezerra, Fernando Falcão e Timbiras. Estes mesmo municípios integram a lista das dez cidades maranhenses com o maior percentual de iletrados acima dos 10 anos de idade. Nessa relação, São Luís aparece como o município com menor índice de pessoas que não sabem ler ou escrever no Maranhão, 4,5%.

Interferência
De acordo com a pedagoga Áurea Regina é preciso investir na formação de profissionais voltados para a aprendizagem e com respeito aos saberes produzidos na cultura e na relação entre grupos e classes sociais. Os principais pontos que deve ser abordados são a intolerância ao fracasso educacional; professor-alfabetizador com autoridade; referencias curriculares voltados para o ensino e a aprendizagem; e universalização da educação infantil.

Agenor Barbosa do Imparcial 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ACIDENTES COM POLÍTICOS EM 2011 NO MA JÁ SOMAM QUATRO

Os acidentes automobilísticos estão sendo comuns entre políticos do Maranhão. No começo do ano, no dia 2 de fevereiro, o deputado estadual Magno Barcelar e a esposa Danúbia, prefeita de Chapadinha, sofreram acidente na BR-222. Ambos saíram ilesos.
Este foi o primeiro acidente com políticos do estado e pode-se dizer que seria um prenúncio de uma tragédia. No mês de maio, mais precisamente no dia 12, o senador Edison Lobão Filho foi vítima de uma grave colisão na estrada de Paço do Lumiar. 

O parlamentar ficou em coma por cerca de 20 dias, respirava com auxílio de aparelhos e teve que realizar várias cirurgias, incluindo uma drenagem de flúidos no pulmão, pois teve uma perfuração em um dos órgãos. Ele voltou às atividades no Senado Federal nesta semana ainda de cadeira de rodas.

Mas o pior ainda estava por vir. Nesta quinta-feira (16) dois acidentes graves envolveram políticos. O primeiro aconteceu com o ex-senador e ex-prefeito de Coelho Neto, Magno Bacelar, de 73 anos.

Barcelar, que é tio do deputado citado acima, foi atingido por um veículo que tentava ultrapassar um carro que vinha no sentido contrário, próximo a cidade de Bacabeira, quando se dirigia a São Luís na BR-135. Magno segue internado no Hospital UDI, no Jaracati.

O mais trágico dos acidentes ocorreu no fim da noite de quinta, quando o deputado federal Luciano Moreira retornava de um encontro do Ministério Público na cidade de Barreirinhas. O carro que o parlamentar estava desviou de um animal que apareceu na pista, perdeu o controle e capotou várias vezes. Luciano sacou do carro e morreu.

O Imparcial

quinta-feira, 16 de junho de 2011

BARRADOS MARANHENSES QUE BUSCAM SAÚDE EM TERESINA

Nestes últimos dias, os maranhenses que buscaram atendimento médico nos hospitais de Teresina foram barrados na portaria. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) da capital piauiense suspendeu os procedimentos médicos aos maranhenses devido o governo do Maranhão não estar repassando os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) correspondentes aos atendimentos prestados. Essa é segunda vez que ocorre em pouco mais de um ano.
O presidente da FMS, Pedro Leopoldino, informou a um site noticioso de Teresina que novos atendimentos aos pacientes do Maranhão por meio da rede municipal de saúde estão suspensos. “A medida é uma forma de garantir que o estado vizinho cumpra o termo de compensação firmado em março de 2010”, disse ele. De acordo com o termo, os municípios maranhenses que encaminham pacientes para Teresina devem ressarcir a FMS no máximo em três meses pelo custo do atendimento.

Ele ainda disse que a pactuação entre a capital piauiense e o Maranhão foi uma forma de garantir o atendimento dos maranhenses que buscam a rede pública de saúde de Teresina para tratamentos, especialmente de alta complexidade, como os oncológicos. Segundo dados da FMS, somente no ano de 2009 foram gastos com pacientes do estado vizinho cerca de R$ 13 milhões. "Não estamos negando atendimento ou discriminando os pacientes do Maranhão. Fizemos um acordo para que essa compensação financeira fosse feita, mas até agora não recebemos os recursos. E isso onera o nosso sistema público que têm os recursos para atender os teresinenses", explicou Pedro Leopoldino.

Ele também falou que mensalmente o governo federal repassa recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para aos estados de acordo com a população e Teresina estaria sendo prejudicada. "Como recebemos um valor x da União temos que gastar apenas esse valor. Mas na prática estamos tendo pacientes, parte deles do Maranhão, acima do nosso limite, sem nenhuma compensação financeira", acrescentou Leopoldino.

O veto a pacientes do Maranhão se deu por meio de determinação da FMS, que implantou no final de 2009 a Central de Marcação de Consultas e Exames para organizar o atendimento do SUS em Teresina. Todos os procedimentos de alta complexidade, como o tratamento de oncologia, por exemplo, são atendidos na Central. Para facilitar a regulação do fluxo, foram instaladas centrais em Timon e Caxias. Desse modo, o paciente do Maranhão só pode vir a Teresina se for encaminhado pela central dos dois municípios.

SES diz que não foi cobrada
A Secretaria de Saúde do Maranhão informou via nota que o Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco (Timon), que atualmente é unidade de saúde especializada para atendimento na área materno-infantil, está desenvolvendo normalmente suas atividades, não havendo qualquer interrupção nas consultas e na marcação de exames. “Em relação ao atendimento de pacientes maranhenses no Piauí, informamos que o assunto está sendo discutido na Comissão Intergestores Bipartite (CIB/MA), que inclusive aprovou Resolução, em abril de 2010, que assegura ao Estado do Piauí o ressarcimento de todos os procedimentos prestados a pacientes do Maranhão que forem formalmente encaminhados pelos seus respectivos municípios. Para a compensação financeira ser efetuada, a primeira providência que se faz necessária é a apresentação das faturas por parte da Fundação Municipal de Saúde de Teresina. Ocorre que até o presente momento o Estado do Maranhão não recebeu qualquer cobrança formal, por meio de documentos comprovando os referidos atendimentos”.

MEMÓRIA
Pactuação em 2010
Segundo a deputada estadual Cleide Coutinho (PSB), ocorreu em abril do ano passado, uma reunião na cidade de Teresina que contou com as presenças de vários secretários de saúde, dentre eles, de Caxias, Timon, Coelho Neto e Teresina, além de representantes da Procuradoria da União do Piauí, da secretaria de Estado de Saúde do Maranhão e do coordenador da Programação Pactuada e Integrada do Ministério da Saúde. O objetivo foi formalizar uma pactuação para que os pacientes de alta e média complexidade, oriundos do Maranhão, pudessem ser atendidos pelos estabelecimentos credenciados pelo SUS do Piauí. Meses antes, a FMS de Teresina havia suspendido o atendimento.

Nessa reunião foi aprovada a Resolução n° 49/2010 que dispunha “sobre o atendimento no Paiuí, garantindo a este estado, a partir da presente data, o ressarcimento dos procedimentos de média complexidade que forem encaminhados por municípios maranhenses”. Ou seja, através dessa resolução, ficou decidido todo protocolo de encaminhamento dos pacientes, bem como o ressarcimento das despesas geradas por esses atendimentos. Entre as decisões tomadas ficou estabelecido que, quanto aos procedimentos contemplados pela Central Nacional de Regulação (CNRAC), para pacientes que necessitem de assistência eletiva de alta complexidade nas especialidades de cardiologia, neurologia, oncologia, ortopedia e gastroenterologia.

Na reunião também ficou estabelecido critérios quanto ao atendimento de Média e Alta Complexidade não contemplados pelo CNRAC, tais como quimioterapia, radioterapia, cintilografia e ressonância magnética. “Esta resolução é de abril do ano passado, mas já se passaram vários meses e até hoje o que foi decidido não foi cumprido, pois até agora não aconteceu o reembolso para o estado vizinho”, diz Cleide Coutinho.

Ismael Araújo do Imparcal

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MARANHENSES QUEIMAM OBRA EM SP POR NÃO SEREM PAGOS

De acordo com o site paulista epribeirao.com.br, da cidade de Ribeirão Preto, cerca de 15 trabalhadores maranhenses, que prestavam serviços em uma obra no município, protestaram, na tarde desta terça-feira (14), contra atraso nos pagamentos. Segundo os pedreiros, o empreiteiro responsável pelo grupo teria recebido R$ 28 mil e fugido sem repassar o dinheiro a eles.

Um dos lesados, o pedreiro Raimundo Nonato Abreu, revelou que além de não receberem o dinheiro, eles terão que sair do alojamento onde estão hospedados sem direito a nada.

Manifestação
Apesar de os funcionários e os seguranças da construtora não permitirem o acesso dos trabalhadores, eles invadiram a obra e atearam fogo em pedaços de madeira. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu controlar o protesto.

Explicação

O empreiteiro Cláudio Cordeiro foi encontrado pela polícia paulistana e negou que estava fugindo com o dinheiro. Ele disse que pagou o grupo de trabalhadores, mas os pedreiros não teriam assinado os recibos.

Representantes dos trabalhadores e o empreiteiro foram encaminhados para o 3º Distrito Policial de Ribeirão Preto, que investigará o caso.

Com informação do Imparcial

MPX, DE EIKE BATISTA, COMPRA USINAS PARA MONTAR NO MA

Empresa pretende transferir os projetos para o Complexo Termelétrico Parnaíba, no Maranhão.

A MPX Energia, empresa do grupo EBX, de Eike Batista, firmou nesta quarta-feira acordo com a Bertin Energia e Participações para compra dos projetos das usinas termelétricas Joinville e MC2 João Neiva, ambas no Espírito Santo, movidas a gás natural liquefeito e com capacidade total de 660 MW.

A negociação entre MPX e Bertin foi antecipada na edição de hoje do Valor. A MPX pretende transferir os projetos para o Complexo Termelétrico Parnaíba, no Maranhão. A companhia já possui licença de instalação para implantar 1.863 MW de geração a gás natural na região, aproveitando os planos da OGX Maranhão, que pretende produzir 5,7 milhões de metros cúbicos de gás por dia em 2013.

Os dois projetos comercializaram energia no leilão A-5 realizado em 30 de setembro de 2008, na forma de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado por Disponibilidade (CCEAR), totalizando 450 MW médios, a um preço (Índice de Custo Benefício - ICB) de R$ 146,00 por MWh e receita fixa anual de R$ 323,8 milhões.

Os CCEARs têm prazo de 15 anos, com início de vigência em janeiro de 2013, informa a MPX. A aquisição ainda está sujeita à autorização pela Agência Nacional de Energia Elétrica ("ANEEL") para transferência dos projetos para o Maranhão. O valor do negócio não foi revelado.

Valor Online 

terça-feira, 14 de junho de 2011

NO PROCESSO DE CASSAÇÃO DE ROSEANA: ORGÃOS SE NEGAM A FORNECER DOCUMENTOS, VEJA

Ao entrar o recurso, no Tribunal Superior Eleitoral (RCED 809/2011), pedindo a cassação do diploma de Roseana Sarney por abuso de poder político e econômico, o ex-governador José Reinaldo Tavares requereu que fossem requisitados alguns documentos públicos que estavam em poder de órgãos públicos do Estado do Maranhão.

Ao despachar no processo, o ministro Arnaldo Versiani concedeu o prazo de 30 dias para que os documentos fossem requeridos juntos aos respectivos órgãos públicos. Assim fez o ex-governador, através de seu advogado.

Foram feitos requerimentos de acessos aos documentos da Secretaria de Saúde, Planejamento, Infra-Estrutura, DEINT, NEPE, Tribunal de Contas do Estado.

No entanto, nenhum dos órgãos forneceu qualquer informação, alegando justificativas as mais estapafúrdias.

Na Secretaria de Saúde, o próprio Ricardo Murad tratou de assinar o despacho negando o acesso aos documentos de transferências fundo-a-fundo feitas no ano passado, bem como os extratos de convênios celebrados pela pasta em 2010.

Nas outras secretarias ocorreu o mesmo.

No entanto, o mais sintomático aconteceu no Tribunal de Contas do Estado. O ex-governador José Reinaldo, como cidadão e atendendo ao que determinou o Superior Tribunal Eleitoral, requereu que o Tribunal de Contas fornecesse a relação dos municípios que estavam inadimplentes no ano de 2010, fato que os impossibilitaria de celebrar convênios. Foi solicitada ainda a informação se o TCE havia instalado alguma auditoria sobre os convênios celebrados pelo governo do Estado no ano de 2010.

Em um despacho lacônico e risível, o Tribunal de Contas afirmou que o cidadão José Reinaldo Tavares não tinha “legitimidade” para ter acesso aos documentos públicos.

É engraçado que o mesmo TCE é tão atuante em tomar decisões céleres em relação à prefeitura de São Luís, para suspender licitação de hospital, impedir a contratação de servidores, etc, e em relação ao governo do Estado é sempre tão prestimoso e subserviente, a tal ponto de negar acesso aos documentos públicos que possam comprometer o governo do Estado.

É importante lembrar que no processo que culminou com a cassação de Jackson Lago, o Tribunal de Contas do Estado remeteu toda a documentação referente a convênios, mesmo sem que o Tribunal Superior Eleitoral solicitasse.

O que se sabe é que, por mais que o presidente do Tribunal de Contas, Edmar Cutrim, queira dá o menor sinal de independência, sofre os efeitos da mão pesada dos Leões.
A negativa dos órgãos públicos do governo do Maranhão, não permitindo que se tenha acesso aos gastos feitos com a farra de convênios em 2010 para eleger Rosana Sarney, mostra o pavor do fantasma da cassação da governadora.

Diante disso, o advogado do ex-governador comunicou o fato ao ministro Arnaldo Versiani, do TSE, que saberá como funcionam algumas instituições no Maranhão: a serviço de uma família.

John Cutrim

O NOVO MAPA AGRÍCOLA ESTÁ NO CENTRO-NORDESTE, VEJA

Entre 2010 e 2021, haverá aumento anual na produção na região de 2,2%, o que corresponde a um crescimento de 13,3 milhões de toneladas de grãos na safra 2010/11.

O novo mapa agrícola do Brasil está localizada na região centro-nordeste do País, segundo estudo "Brasil-Projeções do agronegócio 2010/11 a 2020/21", realizado pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Na próxima década, muitos produtores de grãos vão preferir cultivar suas lavouras na região localizada entre os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - denominada Matopiba", mostra o estudo divulgado há pouco pela Pasta. Essa expectativa leva em consideração os baixos preços da terra na região.

Pelo estudo, entre 2010 e 2021, haverá aumento anual na produção na região de 2,2%, o que corresponde a um crescimento de 13,3 milhões de t de grãos na safra 2010/11 para 16,6 milhões de t no início da próxima década. A área plantada com grãos do Matopiba terá crescimento anual de 1,5% entre 2010/2011 e 2020/2021, passando de 6,4 milhões de hectares para 7,5 milhões de hectares. O coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, José Gasques, avalia que o volume produzido pode até ultrapassar as expectativas, alcançando 20 milhões de t grãos em 2021, com a área de cultivo correspondente a 10 milhões de hectares.

Quanto às projeções em outros Estados, o relatório indica que Goiás terá o maior aumento de produção de cana-de-açúcar (42,1%) na próxima década sobre volume pouco expressivo atualmente. A variação corresponde a 74 milhões de t daqui a 10 anos, em comparação com 52 milhões de t verificadas na safra 2010/11.

São Paulo permanecerá como o maior produtor nacional de cana, devendo ampliar a colheita de 441,8 milhões de t na safra passada, para 574,4 milhões de t em uma década, um crescimento de 30%. No período, a área de cultivo saltará de 5,2 milhões de hectares para 6,7 milhões de hectares.

Mato Grosso responderá pela maior produção de soja em grão e de milho do País. O Estado produz hoje 20,2 milhões de t de soja e deve aumentar sua safra para 25,7 milhões de t, uma elevação de 27,22%. No caso do milho, a previsão é de crescimento de 9 milhões de t na ultima safra para 12 milhões de t no início da próxima década, com a área de cultivo crescendo 25%, de 2 milhões de hectares em 2010/11 para 2,5 milhões de hectares em 2020/21.

A produção de arroz deverá continuar a dar ao Rio Grande do Sul a liderança na produção do cereal na próxima década. Atualmente, o Estado responde por 64% da produção nacional, que deverá crescer 23,6% em 10 anos. Atualmente, o volume de produção é de 8 milhões de t devendo alcançar 10 milhões de t em 10 anos.

Com informações de Célia Froufe, da Agência Estado

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CIDADE NO DO PIAUÍ FORMA CAMPEÕES DE MATEMÁTICA

Veja o video da reportagem completa clique: aqui
Cocal dos Alves fica a 262 quilômetros da capital, Teresina, e possui apenas 20 escolas. Na última Olimpíada Brasileira de Matemática, quatro estudantes da cidade conquistaram medalha de ouro. Um desempenho que superou o de 11 estados brasileiros.

Jornal Nacional

AL VAI ANALISAR 122 PEDIDOS DE CRIAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão recebeu 126 solicitações para a criação de novos municípios no Estado. Desse total, quatro foram repetidos, então serão analisadas as propostas de criação de 122 municípios. Caso todos os pedidos sejam acatados, o Maranhão vai passar a ter 339 municípios, o que representa um aumento de 56% em relação aos atuais 217.

Os representantes de povoados e comunidades maranhenses tiveram 30 dias para protocolar a solicitação com um abaixo-assinado com mais de 10% dos eleitores do local. O prazo acabou às 18h do último sábado dia 11 de junho. Neste último dia sete pedidos foram protocolados.

Com o fim do prazo para protocolar os pedidos, a partir de hoje inicia-se o prazo de 120 dias para a Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional elaborar estudos de viabilidade para cada núcleo urbano que pleiteia a emancipação. Serão analisados os aspectos econômico-financeiro; político-administrativo e sócio-ambiental e urbano.

Um Grupo de Trabalho (GT), formado por técnicos, foi criado pela Assembleia Legislativa para assessorar a Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional, presidida pelo deputado Andre Fufuca (PSDB). Os deputados Carlinhos Florêncio (PHS), Rigo Teles (PV), Vianey Bringel (PMDB), Hemetério Weba (PV), Marcelo Tavares (PSB) e Camilo Figueiredo (PDT) também são titulares da Comissão.

Segundo o coordenador do GT, o economista Milton Calado, para subscrever a criação de um novo município a Comissão considerará não só a viabilidade do município a ser criado, mas também o impacto que o desmembramento provocaria sobre a área remanescente do município de origem.

Cada requerimento protocolado na Assembleia Legislativa está acompanhado de um memorial descritivo da área a ser desmembrada, detalhando, além do núcleo urbano, populacional e eleitoral, todos os povoados contidos na área a ser emancipada. Os dados demográficos devem estar estimados no último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os demais dados – como arrecadações – serão fornecidos pelos órgãos municipais, estaduais e federais de planejamento, fazenda, estatística e meio ambiente.

Transcorrido o prazo de 120 dias, os estudos de viabilidade municipal serão publicados no Diário Oficial do Estado, momento em que se abrirá um prazo de 10 dias para a impugnação dos mesmos. Dentro deste prazo, também será realizada pelo menos uma audiência pública em cada núcleo urbano envolvido no processo.
Na última etapa a Assembléia Legislativa votará uma proposta autorizando o TRE a realizar um plebiscito, que dará  a palavra final, sobre a criação de um novo município.

A pressão da OAB
Antes mesmo de encerrar o prazo para os representantes de povoados e comunidades maranhenses darem entrada no protocolo para a criação de novos municípios, Conselho Seccional da Ordem dos Advogados no Maranhão (OAB-MA) já havia aprovado por unanimidade uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra resolução que cria novos municípios no Estado. OAB protocolou a ação no Tribunal de Justiça que deve ser posicionar sobre o assunto esta semana

Políticos
Alguns dos locais candidatos a virarem municípios tem nome de políticos: Governadora Roseana Sarney, Presidente Lula, senador João Alberto, deputado Waldir Filho, deputado Mercial Arruda. Os deputados alias, são os patronos dos pedidos, como é o caso do pedido para criação do município de Governadora Roseana Sarney  desmembrado do município de Santa Luzia que tem como um dos padrinhos a deputada estadual petista Francisca Primo

São Luis

Três pedidos de emancipação são oriundos da capital maranhense. As áreas do Itaqui Bacanga, o bairro do Maiobão e o do Maracanã figuram entre os pleitos das comunidades que desejam atingir o status de municípios. Os três pedidos tem como ponto em comum o apadrinhamento do deputado Zé Carlos do PT

Marcela Mendes do Imparcial 

domingo, 12 de junho de 2011

MARABÁ-PA É UMA DAS CIDADE MAIS VIOLENTA DO PAÍS, VEJA

Estudo da Vale projeta que número de moradores de Marabá (PA), próximo a 200 mil em 2009, subirá 50% e superará 300 mil até 2014

Pela linha férrea entre Parauapebas e o porto de São Luís, no Maranhão, o minério de ferro se esvai do Pará e os imigrantes chegam. Três noites por semana, centenas deles desembarcam em Marabá, a cidade mais violenta do Brasil, mas também objeto dos sonhos dos recém-chegados, atraídos pela expectativa de empregos em uma siderúrgica de US$ 3,2 bilhões e outros empreendimentos.
Paulo Liebert/AE
Imigração. Passageiros desembarcam no trem da Vale que liga o Maranhão ao Pará, principal meio de transporte dos novos moradores de Marabá

A onda migratória faz com que Marabá, principal município do sudeste paraense, passe pela mais radical transformação urbana em andamento no País: de 2009 até 2014, sua população terá um incremento de 50% e chegará a 306 mil pessoas, segundo estudo da própria Vale, controladora da siderúrgica e até do trem que despeja os novos moradores. Já a prefeitura, que sonha fazer da cidade a capital do futuro Estado de Carajás, prevê que o número de habitantes dobrará no mesmo período.

O crescimento é desordenado, para dizer o mínimo. Nos últimos anos, dezenas de ocupações irregulares - nove delas com mais de 11 mil famílias - brotaram nos três principais setores da cidade, cujo desenho segue as curvas dos Rios Tocantins e Itacaiúnas. Nos bairros regularizados, os aluguéis mais que dobraram.

Os 30 mil empregos diretos e indiretos relacionados à siderúrgica ainda são uma miragem - a obra está em fase de terraplanagem e ocupa algumas centenas de operários. Além disso, oito em cada dez imigrantes não têm a qualificação mínima necessária para ocupar as vagas que serão abertas, segundo estimativa da prefeitura.

Não há bairro que esteja livre do tráfico e do consumo de crack e óxi, drogas derivadas da pasta de cocaína vinda da Colômbia, de acordo com a polícia. Disputas por território, acertos de contas e latrocínios alimentam um círculo vicioso de vinganças e crimes por encomenda. Entre 2002 e 2009, foram 1.408 assassinatos.

Marabá e outras cidades do chamado Polígono da Violência - região do sudeste paraense com altos índices de homicídios - são um dos alvos da Operação Em Defesa da Vida, ação emergencial do governo federal que congrega militares, Força Nacional de Segurança, Polícia Federal e outros órgãos.

Loteamento clandestino. "O metro quadrado daqui já está valendo mais do que o de bairros estabelecidos há mais de 15 anos", afirma Josavias Saraiva, um dos líderes comunitários da invasão conhecida como Jardim da Paz - nome alvo constante de ironias, já que cinco dirigentes da associação de moradores foram assassinados em quatro anos.

À frente de Saraiva está um mapa do loteamento, que a comunidade tenta regularizar - passo necessário para a chegada de benfeitorias como saneamento e escolas. "Veja que ficamos quase no centro da cidade", diz ele, indicando com os dedos que a Rodovia Transamazônica está a cerca de 800 metros. Em Marabá, a Transamazônica é, na prática, uma avenida - a cidade se desenvolveu em torno dela. "E aqui será a Alpa", completa Saraiva, referindo-se à Aços Laminados do Pará, a siderúrgica em construção a 14 quilômetros dali, nas margens da rodovia.

O Jardim da Paz foi criado à força, quando cerca de 450 famílias invadiram um remanescente de fazenda nas margens do Rio Itacaiúnas. Em 2010, um censo feito pelos próprios moradores contabilizou 2.446 famílias no local.

Questionado sobre a origem desses habitantes, Saraiva sorri. "Alguém aí não é maranhense?", pergunta, dirigindo-se a uma fila na associação de moradores. Ninguém se manifesta. "Aqui os imigrantes são uns 90%", diz ele.

"A cidade recebe hoje cerca de 250 novos moradores por dia", afirma o delegado Alberto Teixeira, superintendente da Polícia Civil no sudeste do Pará. Ele próprio um recém-chegado - está desde fevereiro em Marabá -, Teixeira não hesita ao relacionar os altos índices de criminalidade ao crescimento desordenado. "Não há empregos para todas essas pessoas. Quem acolhe os jovens é o tráfico."

A taxa anual de homicídios em Marabá chegou a 133 por 100 mil habitantes em 2009, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade, do Ministério da Saúde. É a taxa mais alta do País. Em Honduras, o país mais violento do mundo, o índice é de cerca de 60/100 mil.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), que dá assessoria jurídica para os moradores de ocupações irregulares, vê com preocupação a "propaganda oficial" da onda de investimentos em Marabá.

"Nos municípios aqui em volta, não se fala de outra coisa", afirma José Batista Afonso, advogado da CPT. "Todo mundo acha que vai conseguir emprego, mas a maioria só tem experiência na roça." / COLABOROU JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO, ESPECIAL PARA O ESTADO 

Daniel Bramatti - O Estado de S.Paulo