Por entender que o reitor da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, deveria usar o “poder de polícia” para
impedir, dentro do campus, manifestações de protestos com faixas acusando a
delegada de Polícia Federal Érika Mialik Marena por conta do suicídio do
ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, o procurador da República em Santa
Catarina, Marco Aurélio Dutra Aydos, denunciou Balthazar pelo crime de injúria
com agravantes.
A denúncia inclui o chefe de gabinete, Áureo Mafra de Moraes,
por ele ter dado entrevista defronte às faixas que, segundo o procurador deram
“causa injustamente a diminuição do sentimento pessoal de autoestima” da
delegada.
A apresentar a denúncia pelas críticas feitas a uma servidora
pública, Aydos ignorou decisões do Supremo Tribunal Federal que não deve haver
punição para “manifestação política que venha, eventualmente, a constituir
crítica ou ridicularização de pessoa pública, pela prevalência da liberdade de
expressão”.
Leia os detalhes e a denúncia aqui.
DCM