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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Os dilemas do PT, por Luis Nassif

O PT hoje enfrenta alguns dilemas, mas apesar de todos os percalços, continua sendo o partido de esquerda mais estruturado, mais popular e com maior penetração no sindicalismo e nos movimentos sociais. E possui a maior liderança popular do país, Lula.
A prisão de Lula promoveu um pacto inédito entre os partidos de esquerda. Por outro lado, cada qual procura se viabilizar. E aí, se esbarra na grande incógnita: a candidatura de Lula a presidente.
Do lado do arco do golpe há um esforço ingente para isolar o PT e Lula. Do lado dos aliados, a dúvida: ficar com o PT, caso a candidatura Lula se viabilize; ou montar estratégias visando se apropriar da herança petista?
A candidatura de Lula será mantida a ferro e fogo por vários motivos.
O primeiro, é que qualquer movimento gera ataques especulativos ao PT e exposição desnecessária não só do PT mas dos movimentos em geral.
O segundo, porque a saída de Lula deflagraria uma guerra interna, no próprio PT, de consequências imprevisíveis, por não haver consenso nem sobre o nome do partido que segurará o bastão, nem sobre o nome fora do partido que vier a ser apoiado.
O terceiro, porque reforçaria a tentativa dos aliados de tentar tirar do PT qualquer protagonismo, inclusive com exigências de abrir mão da cabeça de chapa, além de significar a desmobilização dos movimentos sociais e de todos os grupos inspirados pelo lulismo.
A ideia básica é inscrever Lula candidato e levar a candidatura até o fim, mantendo a mobilização e o seu cacife eleitoral. Candidato, Lula poderá participar do horário gratuito, ou com seu discurso atual ou, na impossibilidade, com vídeos já gravados e depoimentos de terceiros. Nessa hipótese, seria eleito e caberia ao STF (Supremo Tribunal Federal) o ônus de impedir a posse.
Há confiança na vitória de Lula, baseados nos três vetores principais para a definição do votos.
O primeiro vetor é o econômico, talvez a principal dimensão do voto. Ali, Lula e PT nadam de braçadas graças aos anos de ouro da economia.
O segundo vetor é a dimensão dos valores. O PT e Lula já estiveram em situação bem pior. Com a perseguição a Lula, e a blindagem dos adversários, houve uma comoção que reverteu parte do desgaste. Nesse campo, a direita não ganha mais.
Finalmente, na dimensão política, o PT avançou nas coligações e frentes.
Por outro lado, há a possibilidade de que a candidatura de Lula seja inviabilizada. E, aí, haveria um tempo exíguo para montar uma segunda estratégia.
Há convicção interna de que o PT não se isolou da frente de esquerdas. Com o centro, não há espaço para conversa. Mas com a esquerda, sim, inclusive passando por cima de mágoas recentes, com o PDT, que teve vários deputados votando a favor do impeachment, e com o PSB, que fechou questão pró-impeachment.
Por outro lado, a Fundação Perseu Abramo conseguiu convencer fundações dos partidos aliados a esboçar um mini-programa com ideias consensuais. Só não se transformou em manifesto mais expressivo porque o PSB ponderou que acordos não deveriam ser apenas programáticos, mas políticos, conduzidos pelos partidos.
GGN

quarta-feira, 7 de junho de 2017

O ex-presidente Lula tem a preferência de 58% dos votos dos que ganham até dois salários mínimos

Vox: Lula dispara na preferência do eleitor, com 58% dos votos de quem ganha até dois salários mínimos; brancos e nulos na vice-liderança

Aécio tem 0% de intenção de votos e os tucanos FHC e Alckmin patinam em 1%.

Pesquisa feita pela CUT/Vox Populi entre os dias 2 e 4 de junho mostra que o ex-presidente Lula continua imbatível e bateria todos os candidatos a presidente em 2018.

Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que, inconformado por ter sido derrotado por Dilma Rousseff (PT-RS) nas eleições de 2014, liderou um golpe contra o Brasil e os brasileiros em parceria com o então vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), ambos denunciados por corrupção, está politicamente liquidado, aparece com 0% de intenção de voto.

O governo do golpista Temer, aprovado por apenas 3% dos brasileiros, é considerado culpado pelo desemprego que atinge mais de 14,5 milhões de trabalhadores e pela recessão que atinge especialmente a classe trabalhadora e os mais pobres.

Para 52% dos entrevistados pela CUT/Vox Populi, a vida piorou com Temer na presidência; 38% dizem que nada mudou e apenas 9%, que melhorou.

A renda dos trabalhadores também sofreu um baque com Temer. 56% dizem que a renda diminuiu, 39% que não mudou, 4% que aumentou e 1% não soube ou não quis responder.

Lula tem mais de 50% das intenções de votos



A solução para a maioria dos brasileiros é Lula. Se a eleição fosse hoje, Lula venceria o segundo turno do pleito com 52% das intenções de votos se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que ficaria em segundo lugar, com 11% dos votos.

Se o PSDB resolver apostar no discurso do novo ou da gestão marqueteira, Lula teria 51% dos votos no segundo turno e o prefeito João Doria, 13%.

Lula também ganharia de Marina Silva (Rede) por 50% a 15%.

Se o candidato for o Aécio, Lula sobe para 53% e Aécio teria 5%.



Intenção de voto espontânea
Lula também é imbatível nas consultas espontâneas sobre intenções de voto, quando o entrevistador não mostra nenhum nome na cartela.

O levantamento CUT/Vox Populi, aponta que 40% dos brasileiros votariam em Lula se a eleição fosse hoje — em abril o percentual era de 36%.

Em segundo lugar, bem distante, vem Jair Bolsonaro (PSC) com 8% das intenções de voto — tinha 6% em abril. Já Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio Moro empatam em 2%.

Embolados em 5º lugar, com apenas 1% das intenções de voto aparecem Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa (sem partido), João Doria (PSDB), Fernando Henrique (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB).

Aécio Neves (PSDB) desidratou e surge com 0% de intenção de voto – em abril, antes da divulgação do grampo da JBS que envolve o senador em crime de pedido de propina, ele ainda tinha 3% das intenções de voto.
Lula cresce

A pesquisa consolida a ascensão de Lula como favorito para o próximo pleito. No voto espontâneo, o ex-presidente tinha 31%, em dezembro, 36%, em abril, e agora atinge a marca dos 40%.

Já num hipotético segundo turno contra Alckmin, a vantagem foi de 45% da preferência dos votos, em dezembro, para 51%, em abril, e agora 52%.

Lula é igualmente o preferido por idade, escolaridade, renda e gênero

Tem 48% das intenções de votos entre os jovens, 44% entre os adultos e o mesmo percentual (44%) entre os maduros.

Quanto a escolaridade, 55% dos eleitores com ensino fundamental votam Lula, 40% ensino médio e 29% ensino superior.

Quando separados por renda, o cenário se repete: votam em Lula 58% dos que ganham até 2 salários mínimo, 41% dos que ganham entre 2 e 5 mínimos e 27% dos que ganham mais de 5 salários mínimos.

A pesquisa CUT/Vox foi realizada em 118 municípios do Brasil de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.

Foram entrevistadas 2000 pessoas com mais de 16 anos.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Obs.: Notem, na íntegra da pesquisa (link abaixo), que a taxa de brancos/nulos está sempre na vice-liderança. AQUI.

Vi o Mundo, Cut vox de Luiz Carlos Azenha

terça-feira, 18 de setembro de 2012

TRE dá “sinal verde” para 70% dos candidatos "ficha suja"


Dados do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) apontam que 72,54% das candidaturas que foram alvo de impugnação com base na Lei da Ficha Limpa acabaram sendo liberadas pela corte eleitoral maranhense.

Do total de 102 processos que foram apreciados pelo Tribunal Regional Eleitoral através sob o prisma da Lei da Ficha Limpa, setenta e quatro tiveram o registro de candidaturas recebendo o aval do juízes do TRE maranhense, enquanto vinte e oito acabaram vetados. Tanto no caso das candidaturas que tiveram aval do TRE, quanto das que foram barradas pelo tribunal, cabe recurso a corte máxima, o Tribunal Superior Eleitoral(TSE).

A Lei da Ficha Limpa estabelece que devem ter a candidatura vetada, as pessoas que sofrerem condenação confirmada por órgão colegiado, como os Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais e também os candidatos cujas contas forem reprovadas pelos tribunais de contas

Fonte: O Imparcial

quinta-feira, 8 de março de 2012

Igor Lago quer PDT como candidato a prefeito em São Luís, configura

O ex-presidente da Comissão Provisória Estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Igor Lago, defendeu ontem, durante entrevista coletiva, lançamento de candidatura própria da legenda à Prefeitura de São Luís nas eleições deste ano.

O grupo liderado por ele pretende realizar reuniões com lideranças de bairros ligadas à sigla para fortalecer, no PDT, a tese de que seja lançado um candidato para contrapor o atual prefeito, João Castelo (PSDB), e ala comandada por Julião Amin, Clodomir Paz e Weverton Rocha, claramente favorável a uma aproximação com os tucanos.

Segundo Igor Lago, o primeiro passo para que o autodenominado Comitê de Resistência Democrática Jackson Lago consiga reverter a situação desfavorável dentro do partido será um recurso à Executiva Nacional. Eles pretendem destituir a Comissão Provisória presidida pelo ex-deputado federal Julião Amin.

Do JP

sexta-feira, 2 de março de 2012

Os políticos que tiveram as contas reprovadas em 2010 estão inelegíveis

Decisão é do Tribunal Superior Eleitoral; ao menos 21 mil candidatos estão nesta situação.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta quinta-feira que os candidatos que tiveram as contas da campanha eleitoral de 2010 rejeitadas estão inelegíveis. A decisão foi tomada por maioria de votos (4x3).

Nas eleições passadas, bastava o político apresentar as contas, rejeitadas ou não para conseguir o direito de se candidatar.

A decisão vale para quem teve problemas nas eleições de 2010, no entanto, ela poderá alcançar também candidatos que tiveram problemas de campanha em pleitos anteriores. Casos mais antigos serão analisados particularmente.

A resolução definiu ainda as regras para a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros bem como para prestação de contas da utilização desses valores.

Ao apresentar seu voto, a ministra Nancy Andrighi defendeu a exigência não apenas da apresentação das contas, como ocorreu nas eleições de 2010, mas também da sua aprovação pela Justiça Eleitoral para fins de obter a certidão de quitação eleitoral.

“O candidato que foi negligente e não observou os ditames legais não pode ter o mesmo tratamento daquele zeloso que cumpriu com seus deveres. Assim, a aprovação das contas não pode ter a mesma consequência da desaprovação”, disse a ministra.

Ela destacou ainda que existem cerca de 21 mil candidatos que tiveram contas reprovadas e que se encaixam nessa situação.

Com informações do IG