O que
Aristóteles tem a ensinar aos INJUSTOS JUÍZES brasileiros?
Aristóteles
afirma que:
“Lo proprio
de la justicia es saber distribuir las cosas según el derecho de cada uno,
mantener las instituiciones de su país, obedecer a los usos que tienen forza de
ley, observar religiosamente las leyes escritas, decir siempre la verdad donde
quiera que sea necessario, y cumprir religiosamente los compromissos
contraídos. La justicia tiene por objeto primeiro los dioses, despúes los
genios, luego la patria y los padres, y por fin, los que han dejado de existir.
Todos essos deberes constituyen la piedad, que es una parte de la justicia, o
por lo menos, una consecuencia de ella. Otras consecuencias de la justicia son
la santidad, la sinceridad, la buena fe y el odio a todo lo que es malo.”
(Aristóteles, Los Tres Tratados de La Ética, III. Moral a Eudemo, Clásicos
Inolvidables, Librería El Ateneo, Buenos Aires, 1950, p. 675)
“La
injusticia es el vicio del alma, que hace que los hombres pretendam más que los
que se les debe.” (Aristóteles, Los Tres Tratados de La Ética, III. Moral a
Eudemo, Clásicos Inolvidables, Librería El Ateneo, Buenos Aires, 1950, p.673)
Em 2016, com
ajuda do STF, a Câmara dos Deputados incinerou 54,5 milhões de votos atribuídos
a Dilma Rousseff por causa das famosas pedaladas fiscais. O vice-presidente,
que também havia assinado decretos de pedaladas fiscais foi preservado. Pouco
tempo depois a Câmara dos Deputados autorizou o usurpador Michel Temer a dar
quantas pedaladas fiscais que ele quisesse.
Centenas de
Deputados e dezenas de Senadores que aprovaram o Impedimento da presidenta
eleita pelos brasileiros são procurados pela Justiça por crimes de evasão de
divisas, roubo, agressão, assassinato e tráfico de drogas. A injustiça do
regime que eles queriam construir era evidente, mas o Judiciário brasileiro se
submeteu ao crime organizado por dois motivos.
O primeiro
foi o aumento de salaŕio negado por Dilma Rousseff e imediatamente concedido
pelo usurpador. O segundo é ainda mais grave: vários juízes, desembargadores e
Ministros de Tribunais também fazem parte das quadrilhas que assaltam o erário
público. E pelo menos um deles já foi gravado assessorando um Senador bandido.
É natural
dos injustos querer mais do que lhes deve ser atribuído, sejam eles deputados
(como Eduardo Cunha e Rodrigo Maia), senadores (como Romero Jucá e Aécio Neves)
e juízes bandidos (como Sérgio Moro e Gilmar Mendes). Mas não é natural eles
serem tolerados e amados pelos que são ou ousam se dizem justos.
Os membros
do Judiciário que tem consciência do que está ocorrendo no país, que sentem
ódio pela injustiça que foi feita aos 54,5 milhões de eleitores de Dilma
Rousseff, que reprovam o sequestro do Estado brasileiro por uma quadrilha de
mafiosos, que mentem para si mesmos dizendo que tudo ficará bem não estão
violentando apenas as leis escritas (que eles
tem o dever de cumprir religiosamente) ou suas consciências. Não importa
realmente quanto eles passaram a ganhar após o golpe de 2016. Os juízes, desembargadores e Ministros de
Tribunais que são justos também não terão paz, pois eles violentaram seu dever
para com os deuses, os gênios, a pátria, as instituições, a santidade da
justiça e sobretudo com os nossos ancestrais.
As palavras
de Aristóteles revelam que a Justiça é algo mais profundo e irresistível do que
a aparência de justiça distribuída pelos que se deixam dominar por um regime
injusto. Enquanto tentarem manter as aparências os justos também serão e
deverão ser considerados injustos. De fato, o crime que eles estão cometendo
contra a Justiça é mais grave do que aquele que foi cometido pelos injustos em
2016. A injustiça que resulta da omissão dos justos é imperdoável e certamente
não ficará impune.
Do GGN