O deputado
federal João Castelo (PSDB-MA), morto em dezembro de 2016, teria pedido e
recebido propina de R$ 200 mil da construtora Odebrecht, segundo delação de
ex-executivos da cosntrutora; esquema teria ocorrido com recursos das obras do
Porto de Itaqui, em São Luís; papel do grupo tucano maranhense era garantir a
liberação de recursos federais para as obras.
O
ex-executivo da Odebrecht João Pacífico delatou que, durante as obras de
expansão do Porto de Itaqui, em São Luís, houve combinação de preços entre as
empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Serverg, além de envolverem o
pagamento de caixa 2.
O delator
afirmou que as obras, iniciadas em 2006, custaram mais de R$ 180 milhões. Ainda
de acordo com o inquérito, o delator Raymundo Santos Filho afirmou que, em
2008, o então deputado federal e presidente da Empresa Maranhense de
Administração Portuária (Emap), João Castelo (PSDB), pediu e houve pagamento de
propina de R$ 200 mil.
O grupo
político tucano no Maranhão se beneficiou da propina com o objetivo de obter a
liberação de recursos federais nas obras do Porto e beneficiar o Grupo
Odebrecht na participação das obras do Porto Itaqui.
João Castelo
morreu em dezembro de 2016.
Brasil 247