Foi encerrado há pouco nesta terça-feira (27), no Tribunal
Regional Eleitoral (TRE), o julgamento do processo da Ação de Investigação
Judicial Eleitoral que buscava a cassação da chapa do prefeito Domingos Dutra
(PCdoB) e da vice Maria Paula Azevedo (SD). Por unanimidade, o pleno do TRE
maranhense seguiu o voto do relator e deu o resultado de 6 x 0 pela permanência
de Domingos Dutra no mandato de prefeito de Paço do Lumiar.
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terça-feira, 27 de novembro de 2018
sábado, 24 de junho de 2017
Caciques do PSDB descobrem tarde que Doria é uma fraude
Primeiro foi
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quem afirmou que o atual prefeito de
São Paulo, João Doria, só sabe mexer no
celular e não produziu nenhuma mudança relevante em São Paulo; agora, o ex-governador
José Serra foi além e disse que Doria é
"um blefe"; mais do que isso, Serra garantiu que deixará o PSDB
se Doria vier a ser o candidato do partido à presidência da República; uma
espécie de novo Jânio Quadros, Doria desagrada quadros históricos do PSDB e
pode ser alvo de impeachment por ter favorecido a Ambev no carnaval de São
Paulo.
O prefeito
de São Paulo, João Doria, não terá um caminho fácil para se viabilizar
candidato do PSDB à presidência da República, a despeito da morte política do
senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e do péssimo desempenho nas pesquisas do
governador Geraldo Alckmin.
Isso porque
tucanos históricos não engolem seu estilo populista, à la Jânio Quadros.
Primeiro foi
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quem afirmou que o atual prefeito de
São Paulo, João Doria, só sabe mexer no celular e não produziu nenhuma mudança
relevante em São Paulo – no que tem razão.
Agora, o
ex-governador José Serra, também com razão, foi além e disse que Doria é
"um blefe", segundo informa a coluna Radar.
Mais do que
isso, Serra garantiu que deixará o PSDB se Doria vier a ser o candidato do
partido à presidência da República.
Doria também
pode ser alvo de impeachment por ter favorecido a Ambev no carnaval de São
Paulo.
Abaixo,
reportagem da Rede Brasil Atual:
A denúncia
de favorecimento a uma agência contratada pela Ambev em uma licitação pública para o carnaval de
rua de 2017, veiculada no início do mês pela Rádio CBN, levou o
vereador Toninho Vespoli (Psol) a pedir abertura de Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) na Casa, que já conta o mínimo de 19 assinaturas para que o
pedido seja acolhido e submetido ao plenário.
"A
conduta de um agente público que visa macular um procedimento licitatório
atenta contra os princípios da administração pública e, também, contra a lei de
improbidade administrativa", afirmou o vereador. De acordo com o edital
que organiza o carnaval de rua na cidade, publicado durante a gestão de
Fernando Haddad (PT), vence o processo licitatório a proposta que privilegie
segurança, limpeza, banheiros químicos e ambulâncias. Com Doria, não foi assim
que funcionou.
Segundo a
denúncia, a Dream Factory, contratada da Ambev, teria sido favorecida por
informações privilegiadas. E terminou vencendo o pleito mesmo em disputa com
proposta mais adequada ao edital. A proposta da empresa foi de R$ 15 milhões,
dos quais R$ 2,6 milhões sendo destinados ao interesse público. Já a
concorrente, SRCOM, que representa a Heineken, orçou o projeto em R$ 8,5
milhões, com R$ 5,1 milhões de gastos em itens como segurança e limpeza. A SRCOM
Heineken perdeu.
"Resultando
comprovado que Doria teve participação nas negociações, tanto ele quanto os
demais envolvidos serão obrigados a ressarcir os cofres públicos com acréscimo
de multa, poderão tanto perder o mandato eletivo quanto as funções públicas que
os demais exercem e podem ter os direitos políticos suspensos por até oito
anos", disse Vespoli, ao explicar que, confirmadas as denúncias, Doria
estaria passível de sofrer um processo de impeachment.
"Pedimos
a abertura de CPI tendo em vista que possui maior poder de investigação, de
modo a auxiliar o Ministério Público numa provável propositura de Ação de
Improbidade Administrativa", afirmou Vespoli. A CPI ainda deve passar por
votação na Casa para ser instaurada.
'Marketing e abandono'
Mesmo diante
das denúncias, com apresentação de áudios comprometedores, parte da sociedade
demonstra apatia em relação às contradições e às possíveis fraudes da gestão
Doria. Para Vespoli, isso é parte de um discurso de desconstrução da política,
constante nos meios de comunicação e crescente no país.
"A
população está cansada da classe política. Diante dos escândalos de corrupção
revelados pela operação Lava Jato há uma falsa ideia de que o público é um
problema e a solução seria privatizar tudo para que se melhore. O que não é
dito, no entanto, é que boa parte das empresas privadas e dos grandes
empresários estão no olho da corrupção", disse.
"Doria
baseia seu governo em ações de marketing", observa Vespoli, dentro de uma
lógica de falar o que os eleitores querem ouvir e maquiar a realidade. "O
programa Cidade Linda, por exemplo, é uma grande farsa. A cidade está
abandonada, porém, as pessoas querem ver o prefeito indo para a rua e pintando
muros, capinando praças, mas a realidade é que a zeladoria da cidade, principalmente
na periferia, está completamente abandonada. A sociedade está encantada com
Doria e seu marketing, o discurso e a retórica dele seduziu as pessoas, porém
sabemos que as coisas são bem diferentes."
Sobre o
caso, a prefeitura emitiu o seguinte posicionamento:
A reportagem
da CBN se esforçou para fazer parecer haver irregularidade onde houve esforço
do poder público para que se obtivesse o maior benefício possível à população:
a ação da Prefeitura de São Paulo permitiu à cidade ter um Carnaval com maior
qualidade sem nenhum gasto público, ao contrário do que ocorreu em 2016, quando
foram investidos R$ 10 milhões de recursos do município.
O edital, elaborado e publicado pela gestão passada, foi inteiramente
obedecido. Como previsto, a empresa que havia feito a maior oferta financeira
foi chamada a esclarecer sua proposta. Ainda conforme previa o edital, foi
permitido que a esta empresa, a Dream Factory, alterasse os itens de
investimento, mas mantendo-se dentro do escopo do que já havia sido apresentado.
Pare que fique claro: a proposta da SRCOM foi de R$ 8,5 milhões; a da Dream
Factory, de R$ 15 milhões.
O conteúdo da proposta de maior valor, porém,
foi julgado insatisfatório pela comissão, pois boa parte dos recursos era
destinada a ações de marketing. Como o edital permitia, foi solicitado à Dream
Factory que alterasse o conteúdo de sua proposta, para que esse valor se
destinasse inteiramente a serviços de interesse público (segurança,
ambulâncias, banheiros químicos). À diferença do que sugere a reportagem da
CBN, o mesmo não poderia ser oferecido à SRCOM, uma vez que o edital não
permitia que o valor da proposta fosse alterado, apenas sua composição, desde
que dentro do escopo.
Ou seja, a
SRCOM não poderia oferecer R$ 15 milhões em serviços. Se fosse mantida a
decisão de dar vitória à SRCOM, a Prefeitura teria, portanto, de investir pelo
menos R$ 10 milhões no Carnaval. Cabe mencionar que, se houvesse qualquer
intenção de praticar irregularidades por parte dos funcionários públicos envolvidos,
os atos da comissão não teriam saído divulgados em ata publicada no Diário
Oficial, nem a ocorrência da reunião seria confirmada pela Prefeitura.
Os
“especialistas” consultados pela CBN, evidentemente, falam sem conhecimento do
edital de chamamento e dos decretos municipais que regulam contratos como esse.
Não houve contato para favorecer uma das empresas, houve contato com a única
empresa que teria condições de melhorar sua proposta, em benefício da população
paulistana e do Carnaval. Um indicativo de que nada de errado foi feito é o
fato de que a SRCOM, que segundo a CBN teria sido prejudicada, não recorreu e
nem mesmo se manifestou na reportagem.
Com base num
relatório de auditores do Tribunal de Contas do Município, a CBN dá como fato
comprovado que tenha havido irregularidades no edital e no processo de escolha.
Deixa de informar a seus ouvintes que, a esta altura, as supostas
irregularidades são apenas a opinião dos auditores, uma vez que o relatório não
passou pela análise do conselheiro responsável nem foi a julgamento.
A Prefeitura
ressalta ainda que saúda a decisão do Ministério Público de abrir investigação
a respeito do patrocínio ao Carnaval de 2017. Assim, ficará comprovado ao final
que foi cumprida a lei e que a ação da administração municipal beneficiou a
população, que pode ter acesso a um Carnaval com mais qualidade, preservando os
cofres públicos, que deixaram de investir R$ 10 milhões.
247
segunda-feira, 1 de maio de 2017
“Dória, o prefeito de uma facção radical”, por Fornazieri
Foto: Andre
Bueno/CMSP/Fotos Públicas
Dória: um
prefeito faccioso
A cada dia
que passa, João Dória se revela menos o prefeito de todos os paulistanos e mais
o prefeito de uma facção radical. Prima pelo desrespeito a adversários, a
cidadãos, a sindicalistas, a trabalhadores e ao seu próprio secretariado.
Manifesta uma clara vocação para humilhar os outros. Mais ofende do que agrega;
mais agride do que une. Despreza um princípio que deveria ser cardeal na conduta
de todo governante: promover a concórdia dos governados, a paz e o entendimento
com todos. Como principal magistrado do município, deveria buscar sempre a
mediação racional para resolver os conflitos. Mas faz o contrário: os estimula,
com práticas de arruaça política. Se, pela sua esperteza e inteligência, Dória
deixava dúvidas e esperanças acerca de seu potencial de evoluir para a condição
de um líder político efetivo, aos poucos, pela atitudes agressivas e facciosas
com que se conduz, vai consolidando a impressão de que trilhará cada vez mais o
caminho dos vaidosos e dos inconsequentes.
No contexto
da greve geral que parou o Brasil, Dória verbalizou várias agressões contra
grevistas, trabalhadores e sindicalistas. Classificou-os de preguiçosos e
vagabundos, entre outros tipos de ofensa. Cultiva um solene desprezo pela
alteridade, pelo outro, pela diferença. Vangloria-se de acordar cedo,
definindo-se, desde a campanha eleitoral, como um trabalhador. Esmera-se em
aparecer vestido de gari e de outras fantasias para criar uma imagem de algo
que não é.
Há uma
indignidade na conduta de Dória ao travestir-se, por mero proselitismo
político, de trabalhador. Embora possa acordar cedo, ser hiperativo e trabalhar
muito, pelas categorias analíticas da sociologia e da economia, ele, na
condição de empresário, é um capitalista. Possui meios de produção e aufere (ou
auferiu antes de ser prefeito) a sua renda desses meios.
Trabalhador,
de fato, é um conceito amplo que, de modo geral, indica aquele que vive da sua
força de trabalho, vendendo-a. Nos tempos modernos, trabalhador veio sendo
considerado, legal e formalmente, como aquele que realiza uma atividade a
partir de um contrato de assalariamento, de acordo com a lei, na medida em que
as relações de trabalho foram cada vez mais legalizadas e reguladas pela ordem
estatal. Aqui também está implicada a venda da força de trabalho.
O empresário
ostentação e o capitalista asceta
Definitivamente,
Dória não é um trabalhador. A indignidade desta comparação reside no fato de
que as condições de vida de Dória comparadas com as dos trabalhadores são
drasticamente distintas, brutalmente desiguais. Como empresário e capitalista,
Dória tem um capital declarado próximo dos duzentos milhões de reais. Vive numa
mansão nos Jardins, tem empregados como serviçais e já chegou a ser processado
na Justiça do Trabalho. Dispõe de muitos recursos e meios de vida, de
deslocamento, de fruição em termos de viagens, cultura, lazer, gastronomia etc.
Dispõe de helicóptero e jatinho, segundo noticiário da imprensa.
O verdadeiro
trabalhador não tem nada disso de que o Dória dispõe. Vive uma vida de
sacrifícios e de carecimentos. Se acorda às 4 ou 5 horas da manhã para
trabalhar, não o faz por decisão própria e por prazer, mas porque é obrigado.
Vive cansado, dorme pouco, perde horas no trânsito. O trabalho exaure as suas
forças e energias com o passar dos anos. Chegará à velhice e terá uma
aposentadoria miserável, que será ainda mais precária se a reforma da
previdência, que Dória apóia, for aprovada. Dória não tem por que se preocupar
com aposentadoria, com plano de saúde, com as vicissitudes da velhice. Terá
recursos para enfrentar tudo isto sem o temor de ter uma vida indigna nos
tempos finais da existência.
Enquanto
Dória vive no conforto de uma mansão luxuosa e frequenta a opulência das festas
dos salões dos Jardins, milhões de trabalhadores não têm casa, pagam o aluguel
ou prestações intermináveis da casa própria. Muitas vezes, falta-lhe o pão na
mesa, a alegria nos rostos, o brilho nos olhos, porque suas vidas são de
padecimentos e angústias. Diante dessas e de muitas outras diferenças, Dória
deveria sentir vergonha na cara e não declarar-se mais o "João
trabalhador". Que se declare empresário e gestor, e isto estará
certo.
Já que não
dá para comparar o empresário e capitalista Dória a um trabalhador verdadeiro,
tome-se como termo de comparação o proselitismo e a vanglória que ele faz de si
mesmo por trabalhar muito e acordar cedo, com a conduta e as atitudes de
Antônio Erminio de Morais, conhecido pela sua austeridade, pelo seu
despojamento, por trabalhar mais de 12 horas por dia e ainda por fazer hora
extra no Hospital da Beneficência Portuguesa, já que dedicou boa parte de sua
vida à assistência social.
Ao que se
sabe, Antônio Erminio nunca teve o desplante hipócrita de declarar-se
trabalhador ou mesmo de vangloriar-se por acordar cedo e trabalhar muito. Teve
um estilo de vida marcado pela ascese e foi avesso ao luxo e às festas dos
altos círculos da elite branca dos Jardins. Usava ternos surrados, era
econômico em pares de sapatos por ter apenas dois pés, dirigiu por décadas seu
próprio carro para ir ao trabalho e dispensava seguranças. Sabia que era
empresário e capitalista e honrava a sua condição com humildade, sem a vaidade
e a ostentação de um Dória.
Dória não é
gentil, nem como prefeito e nem como homem.
Ao receber
flores de uma moça, neste domingo, dia 30 de abril, em "homenagem aos
mortos das marginais", ele atirou-as ao chão, faltando com o respeito
tanto com a moça, quanto com os mortos. Com essas atitudes agressivas e
belicosas, ele vai deixando um rastro de perplexidade nos munícipes, que passam
a vê-lo como um arrogante, como um chefete medieval que se considera dono da
cidade. Ao demitir Soninha Francine da Secretaria de Assistência e
Desenvolvimento Social impôs-lhe uma humilhação pública. Passa por cima de
secretários, desrespeitando-os, quase que diariamente.
Declarando-se
fiel a Alckmin, manipula todos os cordões da infidelidade, estimulando sua
candidatura presidencial, seja pela via do MBL, seja nos salões da ostentação
nos Jardins ou seja, ainda, através dos empresários seus amigos do Lide, com a
promessa de abrir-lhes as portas de negócios fabulosos no futuro.
Dória
não mostrou ainda a que veio. Vangloria-se de ter zerado a fila das consultas,
mas os hospitais públicos estão mandando pacientes que precisam de cirurgia
para casa, pois não tem vagas, não tem equipamentos, não tem médicos e nem
remédios. A cidade não está nada linda: esburacada, com semáforos queimados
para todos os cantos e com a violência crescendo assustadoramente. Moradia,
educação e assistência social enfrentam vários problemas. Programas sociais e
culturais vão sendo podados.
O marketing
e o proselitismo podem muita coisa, mas não podem tudo. Aos poucos, os
paulistanos vão caindo na real e percebem que a vida no bairro não mudou ou
está mudando para pior. Banheiros perfumados podem mudar as aparências e o
odor, mas não mudam o esgoto a céu aberto de vários bairros, a falta de
zeladoria e o lixo espalhado. O marketing e o proselitismo político têm data de
validade e o João precisará fazer bem mais do que a ostentação do título de
"trabalhador" se quiser manter parte do seu capital político e
eleitoral e o benefício da dúvida que muitos paulistanos ainda lhe concedem.
Do GGN, Aldo
Fornazieri
quinta-feira, 31 de maio de 2012
A eleição municipal de São Luís não terá Flávio Dino como candidato, veja
Flávio Dino
Flávio Dino (PC do B) desiste de concorrer às eleições municipais em São Luís deste ano. O presidente da Embratur revelou a decisão em carta enviada por email para a imprensa maranhense.
Na carta, o político fala da morte do filho e da busca por justiça no caso, que aconteceu em Brasília, cerca de três meses.
Confira a carta na íntegra:
Dirijo-me a todos vocês, cidadãos e cidadãs da minha querida cidade, para agradecer as manifestações de carinho diante da tragédia que ocorreu em minha vida, há 3 meses. Como vocês sabem, meu filho de 13 anos morreu vítima de erros ocorridos em um hospital de Brasília, cidade onde atualmente trabalho como presidente da EMBRATUR, ajudando a Presidenta Dilma.
Tenho a obrigação moral de buscar, todos os dias, justiça para meu filho, inclusive para que em todo o Brasil outras crianças sejam salvas da negligência e do descaso. Tenho também que dar especial atenção à minha família, profundamente abalada, como eu naturalmente estou.
Por tudo isso, dirijo-me a vocês para, com humildade e imensa dor, pedir desculpas por não poder concorrer às eleições para o cargo de prefeito de São Luís. Deus tem uma vontade superior e temos que nos curvar diante dos caminhos que Ele determina.
Fico imensamente grato com o apoio ao meu nome para disputar as eleições municipais, expresso na liderança nas pesquisas eleitorais. Sei que esse apoio é, acima de tudo, a um projeto de renovação verdadeira da política maranhense. De todo coração, muito obrigado!
Garanto que jamais me distanciarei do compromisso de ajudar a melhorar nossa cidade, tão castigada e abandonada. Apesar das dificuldades pessoais, na medida do possível estarei presente em todo o Maranhão, combatendo o modelo oligárquico e apresentando propostas que melhorem a vida do nosso povo. Apoiarei de modo claro e firme, em São Luís e em todo o Estado, os candidatos que tenham compromisso com o nosso programa de governo.
Finalizo com uma palavra de esperança: juntos, somos fortes e vamos vencer. Tenho a convicção de que os pré-candidatos Edivaldo Holanda Júnior, Eliziane Gama, Roberto Rocha e Tadeu Palácio, com o apoio de tantas lideranças importantes, como Bira do Pindaré, estarão unidos em torno de ideias novas e de uma forte aliança com o povo. Nem São Luís, nem o Maranhão, têm donos. Eles são de todos nós.
Abraços a todas as famílias, sob a proteção de Deus.
Na carta, o político fala da morte do filho e da busca por justiça no caso, que aconteceu em Brasília, cerca de três meses.
Confira a carta na íntegra:
Dirijo-me a todos vocês, cidadãos e cidadãs da minha querida cidade, para agradecer as manifestações de carinho diante da tragédia que ocorreu em minha vida, há 3 meses. Como vocês sabem, meu filho de 13 anos morreu vítima de erros ocorridos em um hospital de Brasília, cidade onde atualmente trabalho como presidente da EMBRATUR, ajudando a Presidenta Dilma.
Tenho a obrigação moral de buscar, todos os dias, justiça para meu filho, inclusive para que em todo o Brasil outras crianças sejam salvas da negligência e do descaso. Tenho também que dar especial atenção à minha família, profundamente abalada, como eu naturalmente estou.
Por tudo isso, dirijo-me a vocês para, com humildade e imensa dor, pedir desculpas por não poder concorrer às eleições para o cargo de prefeito de São Luís. Deus tem uma vontade superior e temos que nos curvar diante dos caminhos que Ele determina.
Fico imensamente grato com o apoio ao meu nome para disputar as eleições municipais, expresso na liderança nas pesquisas eleitorais. Sei que esse apoio é, acima de tudo, a um projeto de renovação verdadeira da política maranhense. De todo coração, muito obrigado!
Garanto que jamais me distanciarei do compromisso de ajudar a melhorar nossa cidade, tão castigada e abandonada. Apesar das dificuldades pessoais, na medida do possível estarei presente em todo o Maranhão, combatendo o modelo oligárquico e apresentando propostas que melhorem a vida do nosso povo. Apoiarei de modo claro e firme, em São Luís e em todo o Estado, os candidatos que tenham compromisso com o nosso programa de governo.
Finalizo com uma palavra de esperança: juntos, somos fortes e vamos vencer. Tenho a convicção de que os pré-candidatos Edivaldo Holanda Júnior, Eliziane Gama, Roberto Rocha e Tadeu Palácio, com o apoio de tantas lideranças importantes, como Bira do Pindaré, estarão unidos em torno de ideias novas e de uma forte aliança com o povo. Nem São Luís, nem o Maranhão, têm donos. Eles são de todos nós.
Abraços a todas as famílias, sob a proteção de Deus.
Com informações do Imparcial
terça-feira, 15 de maio de 2012
Ex-deputado Flávio Dino afirma que não concorrerá à Prefeitura de São Luís
Depois da tragédia que vitimou seu filho e que o abalou profundamente, o ex-deputado federal e presidente da Embratur, Flávio Dino, resolveu quebrar o silêncio sobre o seu futuro político. Ao responder questionamentos de amigos, eleitores e da imprensa, Flávio voltou a falar sobre sua candidatura à prefeito de São Luís e encerrou, de uma vez por todas, as especulações que giram sobre o celeuma.
“Meu filho Marcelo foi assassinado no hospital Santa Lucia. Tenho o direito e o dever de lutar por justiça. No momento, essa é a prioridade”, diz Flávio Dino.
Pela primeira vez, Flávio Dino admite, com convicção, que não disputará a eleição para a prefeitura de São Luís. Das outras, o comunista apenas dava sinais, com declarações dúbias e rasas, de que não concorreria em 2012, preservando-se para a batalha pelo governo do estado em 2014. Nesta terça-feira, Dino afirmou, de forma incisiva, que não concorrerá ao Palácio La Ravardiére.
“Meu filho Marcelo foi assassinado no hospital Santa Lucia. Tenho o direito e o dever de lutar por justiça. No momento, essa é a prioridade”, diz Flávio Dino, sinalizando que não reúne condições de entrar na corrida eleitoral deste ano e que sua prioridade, neste momento, é envidar todos os esforços no intuito de apurar como também fazer justiça no caso sobre a morte do filho Marcelo Dino.
“Apesar da imensa tragédia que vivo, tenho responsabilidade e compromisso. Por isso, participarei das eleições no Maranhão, nas 217 cidades”, assegura Dino. Mesmo declarando não ser candidato a prefeito, Flávio Dino garante que participará ativamente do pleito na capital. “Sobre a eleição em São Luís, há um processo em curso, que resultará no candidato que terá o meu apoio firme e decidido”, assevera.
Os nomes, em questão, que podem ter o apoio de Flávio são os pré-candidatos já postos do campo democrático e popular Edivaldo Holanda Jr. (PTC), Eliziane Gama (PPS), Tadeu Palácio (PP) e Roberto Rocha (PSB). “Apoiaremos um candidato e um programa de mudanças, democrático e popular. Temos coerência e, como sempre, enfrentaremos as oligarquias”, reiterou. Antes, Dino aguarda um consenso entre os pré-candidatos em torno de um único nome para, em seguida, declarar oficialmente seu apoio.
Do Blog John Cutrim
segunda-feira, 26 de março de 2012
Prefeito de Coelho Neto tem ataque de loucura, invade sindicato e agride professores
O atual Prefeito de Coelho Neto, Soliney de Sousa Silva, invade o Sintasp (Sindicato dos Professores) e arma um grande barraco, quebrando inclusive os objetos do local. Além disso, o prefeito ainda agrediu as pessoas que se encontravam no local.

Soliney Silva, prefeito de Coelho Neto
O fato ocorreu no início da noite de sábado (24) na sede do Sindicato dos Servidores Municipais e chocou a população do município. Tudo começou quando algumas pessoas que fazem parte da atual administração, entre elas a secretária de saúde, senhora Rosângela Curado, resolveram organizar e liderar uma “manifestação” de pessoas contratadas sem concurso público que se deslocou pela Avenida Santana com o propósito de ir à frente do sindicato onde haveria uma Assembleia Geral daquele sindicato em comemoração aos seus 23 anos de luta em defesa dos servidores municipais coelho-netenses.
Uma senhora contratada pelo sindicato para filmar o evento foi a primeira vítima do prefeito enfurecido que a agarrou pelo pescoço, a derrubou no chão, e com extrema violência tomou-lhe a filmadora. Uma brutalidade estúpida. Havia crianças no local e no desespero mães se trancaram com seus filhos nos banheiros da instituição. Câmeras fotográficas e alguns aparelhos celulares foram tomados com violência a mando do próprio prefeito que transtornado se preocupava em eliminar todos os registros de sua ação grotesca contra pais e mães de família. Pessoas simples e ordeiras.
Lima Júnior, dirigente sindical agredido
O dirigente sindical Lima Júnior foi uma das vítimas do grupo liderado pelo prefeito e ficou bastante machucado. A imagem fala por si. O evento do sindicato foi comunicado com antecedência às autoridades policiais do município e o documento enviado tanto à polícia Civil quanto à polícia Militar já alertava a respeito dessa manifestação liderada por pessoas da atual administração e que isso poderia representar risco de violência e tentativa de invasão, mas infelizmente isso não foi o suficiente para evitar esse triste ocorrido. O fato foi imediatamente comunicado ao vice-governador do Maranhão e cerca de 50 minutos depois chegou à cidade uma viatura do GOE e mais viaturas da Polícia Militar da Cidade de Caxias e Duque Bacelar.
Os advogados do Sindicato foram acionados de imediato pela Direção da instituição. que chegaram junto com as viaturas policiais. Sob orientação jurídica e com a garantia de sua integridade física as pessoas agredidas foram à Delegacia de Polícia registrar B.O e ao “Hospital Municipal” fazer exame de corpo de delito.
O que aconteceu na noite de sábado na cidade de Coelho Neto foi uma verdadeira barbárie. O prefeito invadir sindicato é algo triste, já mais se viu isso na história do Maranhão. Mas em Coelho Neto atualmente parece que tudo pode. Estranhamente, parece que tudo poder ser feito pelo prefeito.
Com informações dos blogs locais
segunda-feira, 5 de março de 2012
VEJA OS EX-GESTORES FICHAS SUJAS DE BURITI DE INÁCIA VAZ
Segundo novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), nenhum dos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e ex-vereadores com contas de gestão rejeitadas poderá candidatar-se a qualquer cargo nas eleições de outubro deste ano. Em Buriti não será diferente.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITI
Segundo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão – TCE
José Machado Vilar (teve as contas anuais de Governo reprovadas nos exercícios de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004).
Alan George Novais Viana (teve as contas anuais de Governo reprovadas no exercício de 1994).
CÂMARA MUNICIPAL DE BURITI
Antonio Joel Serejo Tertulino (Prestação de Contas Anual de Gestão julgada irregular no exercício de 2007)
Antonio Cesar de Oliveira Costa (Prestação de Contas Anual de Gestão julgada irregular no exercício de 2006).
Benedito Alves Cardoso (Prestação de Contas Anual de Gestão julgada irregular nos exercícios de 2001, 2002, 2003 e 2004).
Eis a lista maior de todo Maranhão, com os 2.433 fichas sujas aos quais o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Edmar Cutrim, em entrevista se referia na semana passada.
Confira o documento: clique aqui.
O TCE-MA diz que existe mais de 2 mil fichas sujas no Maranhão
“E a lista pode aumentar”, avisou Cutrim semana passada. Ele está de posse do documento, que é de 2010, para fazer os devidos ajustes e entregá-lo ao TRE até o dia 10 de março.
A única dúvida que persiste é sobre julgamentos transitados em julgado até 2003. Como o STF considera ficha suja apenas quem tem condenações nos últimos oito anos, é provável que, dessa lista do TCE, quem também tenha sido condenado há mais de oito anos escape da Lei da Ficha Limpa.
Com informações do Blog do Gilberto Leda