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terça-feira, 11 de julho de 2017

Senadores aprovam reforma trabalhista e destroem a CLT

Após longas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição, que ocuparam a mesa da presidência do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista de Michel Temer, os senadores aprovaram o texto-base da proposta por 50 votos a 26.

A proposta do governo Temer restringe direitos históricos dos trabalhadores. Entre as medidas de maior destaques estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação.

Após a aprovação do texto-base, os senadores passam a analisar destaques que podem alterar o conteúdo final do texto, o que obrigaria que a matéria voltasse para a Câmara dos Deputados.

A votação da proposta foi adiada por quase sete horas devido ao protesto das senadoras pedindo alterações no texto. O governo de Michel Temer não quer que a matéria seja alterada para evitar que retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra o peemedebista.

Ex-líder do PMDB, agora integrante da oposição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) lembrou que o governo não tem legitimidade para aprovar a reforma. "Muitas vezes a virtude está na minoria. Foi o que aconteceu nesta noite", disse.

247

terça-feira, 25 de abril de 2017

O desespero de Merval pela prisão de Lula chega a ser apelativo

Num país em que o MPF, a PF e o Judiciário montam força tarefa em nome do desgastado mote do combate a corrupção, mas que sempre funciona junto às massas desinformadas, tais instituições estupram a constituição do estado,  juízes autorizam prisões ilegais, seletivas, parciais, sem provas, mudam o foco de operações policiais, a grande mídia funciona como um partido lesa-pátria, associada ao parlamento cassam governo legítimo sem crime de responsabilidade e montam quadrilha para dirigir a nação. Com esse histórico tudo é possível.

Na linha de frente da guerra empreendida pela Globo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o jornalista Merval Pereira disse que o juiz Sergio Moro pode ter adiado o depoimento de Lula em uma semana para tentar prendê-lo antes; "A PF pediu o adiamento para organizar melhor o esquema de segurança ou está juntando mais provas contra Lula?", questiona;

Segundo Merval, "a possibilidade de Lula vir a ser preso nos próximos dias existe";  pesquisas divulgadas nos últimos dias apontam que Lula seria novamente eleito presidente da República e a direita brasileira, capitaneada pela Globo, conta apenas com o Judiciário para tentar derrotá-lo fora das urnas.

 "O possível adiamento do depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro decorre do receio de manifestações populares em Curitiba ou sinaliza que Lula pode ser preso a qualquer momento?", questiona o colunista Merval Pereira, do jornal O Globo, que é também uma espécie de porta-voz informal da família Marinho.

Segundo Merval, a explicação oficial – relativa à segurança do local – não faz sentido. "Desde março a data está marcada, e os organismos de segurança tiveram tempo suficiente para organizar seus esquemas preventivos. Se foram surpreendidos com uma movimentação acima do normal de militantes petistas, serviços de inteligência e segurança não são".

Antes previstos para 3 de maio, o depoimento deverá ocorrer no dia 10 de maio. Segundo Merval, Lula pode ser preso em razão do depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que disse ter sido orientado pelo ex-presidente a "destruir provas" no âmbito da Lava Jato, o que caracterizaria obstrução judicial.

 "A PF pediu o adiamento para organizar melhor o esquema de segurança ou está juntando mais provas contra Lula?", questiona ainda Merval.

Pesquisas divulgadas nos últimos dias por institutos como Vox Populi e Ibope apontam que Lula seria novamente eleito presidente da República. Ou seja: a direita brasileira, capitaneada pela Globo, conta apenas com o Judiciário para tentar derrotá-lo fora das urnas.

Do 247