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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

HADDAD ANUNCIA 2 FRENTES POR DIREITOS E COGITA PROCESSO CONTRA WHATSAPP NOS EUA

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) anunciou em Brasília, nesta quarta (21), a formação de duas frentes suprapartidárias para atuar em defesa dos direitos civis e direitos sociais a partir de 2019, com apoio de congressistas eleitos para a próxima legislatura, que vai até 2022. Além disso, Haddad afirmou que viajará o mundo em busca de forças internacionais contra o autoritarismo, que "muitas vezes se vale do mau uso das tecnologias para solapar as bases da democracia".
"Pretendemos explorar a possibilidade de entrar com ação contra o WhatsApp nos Estados Unidos, para que lá eles prestem conta do que fizeram aqui na eleição. Eles estão se recusando a abrir os dados sobre a onda de fake news na eleição, então com a ação em solo americano, eles podem dizer a que se prestaram. É importante para que não se repita no mundo", disse Haddad. Vídeo AQUI.
"A Europa, tudo indica, que possa ser a próxima vítima desse processo. (...) O Brexit já foi a consequência desse processo do mau uso das redes sociais. Ninguém é contra rede social, mas como todo instrumento, tem de ser usado em benefício das pessoas, não em prejuízo da democracia."
Segundo Haddad, partidos de esquerda se reuniram e entenderam que os direitos civis e sociais são complementares e podem congregar a maiora dos parlamentares eleitos se defendidos em frentes separadas. 
"São duas trincheiras", uma mais restrita, a defesa de direitos sociais, que terá um recorte menor de alianças, com pautas como a defesa da livre organização dos movimentos sociais; e outra mais ampla, que flerta com os partidos de centro-direita mais liberais, com agendas como a defesa da "escola pública laica", em contraponto ao projeto de lei Escola Sem Partido.
Haddad defendeu que "não é apenas equivocada a criminalização dos movimentos sociais, como ela fere princípios constitucionais de livre organização e expressão."
Nesta semana, a Câmara discutiu alterar a lei de combate ao terrorismo sancionada no governo Dilma Rousseff, para qualificar atos de caráter político ou ideológico como ações terroristas, em caso de episódios de depredação de patrimônio público ou privado.
Bolsonaro, por sua vez, foi eleito afirmando que vai enquadrar movimentos sociais e de esquerda como criminosos.
Nesta quarta (21), o Painel da Folha de S. Paulo informou que Haddad foi convidado pelo grupo do senador Bernie Sanders para compor uma internacional progressista contra regime autoritários. Vídeo AQUI.
GGN