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terça-feira, 26 de junho de 2012

O PM capitão Fábio Saraiva pode ser liberado a qualquer momento, veja


O subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva Silva, mais conhecido como "Fábio Capita", prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (25), na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

Segundo informações, a Polícia Civil tem certeza de que o capitão não é o citado no depoimento do assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonathan Silva, vazado na semana passada. Mesmo garantindo amizade com Raimundo Sales Chaves Júnior, o "Júnior Bolinha", suspeito de ser um dos mandantes do crime, Fábio Silva pode ser liberado a qualquer momento.

Acredita-se ainda que o "Capitão" citado no depoimento seja um homem que mora na cidade de Santa Inês, que é conhecido pelo apelido, que tem ligação com Bolinha e pode até não ser da polícia.

Em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), O Imparcial foi informado que as notícias surgiram da imprensa e que se forem verdade, a polícia irá investigar.

Questionado a respeito, o subdelegado geral de Polícia Civil, Marcos Afonso Júnior, afirmou que as informações só serão divulgadas após a conclusão das investigações, e que as apurações continuam em sigilo total.

Raimundo Cutrim
O ex-secretário de Segurança Pública e deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) disse que está à disposição da Justiça para esclarecimentos sobre o caso da morte de Décio Sá. O político teria sido apontado como um dos mandantes do assassinato em depoimento do assassino confesso Jhonathan Silva.

Em resposta às acusações, o deputado informou à imprensa que não possui qualquer envolvimento com o crime e ainda disponibilizou à Justiça seus sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

Ele ainda enviou um ofício à Secretaria de Segurança Pública, no qual expõe a intenção de depor sobre o caso. Por ser deputado, Cutrim deve definir o local, horário e data para prestar esclarecimentos.

Com informações do Imparcial

terça-feira, 22 de maio de 2012

As investigações do caso Décio Sá até agora não deram em nada e são adiadas

As investigações da polícia maranhense sobre o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá serão prorrogadas por mais 30 dias, assim como a prisão temporária (também por mais 30 dias) de dois suspeitos detidos por envolvimento com o crime, ocorrido no dia 23 do mês passado.

A informação foi transmitida  hoje (22) pelo secretário estadual Aluísio Mendes (Segurança Pública).
Foto: Divulgação
Décio Sá foi morto com 6 tiros na Av. Litorânea

Faltando um dia para o homicídio completar um mês, a polícia ainda mantém sigilo sobre o que está apurando. Uma força-tarefa, composta por seis delegados, investiga o caso, que a própria polícia classifica de “crime de encomenda”.

O secretário Aluísio Mendes disse que o crime é complexo e não há como fazer uma previsão em relação ao tempo em que será elucidado. “Todas as linhas estão sendo investigadas. Tudo o que você pensar”, afirmou Aluísio.

Fábio Roberto Cavalcante Lima, o “Fabinho”, e Valdenio José da Silva, presos três dias após o assassinato, seguirão detidos. A polícia não informou qual o grau de participação dos dois no crime.

O crime – Décio Sá, 42 anos, trabalhava na área política do jornal O Estado do Maranhão – de propriedade da família Sarney – e tinha um blog controverso, com postagens sobre políticos e outras personalidades maranhenses.

Ele foi assassinado na noite (22h40) do dia 23 de abril, uma segunda-feira, quando esperava amigos no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea (orla de São Luís).

Segundo depoimentos de testemunhas oculares, um homem de fisionomia indígena (pele morena, cabelo liso preto, olhos puxados, de 27 a 30 anos) entrou no bar, parou alguns segundos perto do balcão, puxou uma pistola ponto 40 e se dirigiu, de arma em punho, a Décio, que estava sentado numa mesa.

Décio ainda teria dito para o pistoleiro: “Não faz isso, rapaz”, mas o criminoso atirou quase à queima-roupa, atingindo o jornalista, segundo o laudo do Icrim-MA, seis vezes – três na cabeça e três nas costas.

Depois de cometer o crime, o pistoleiro teria fugido numa moto CG Titan (preta ou vermelha), que o aguardava no outro lado da avenida. Cerca de um quilômetro depois, segundo testemunhas, desceu da moto, escalou uma duna e, numa rua do outro lado, prosseguiu a fuga num carro. Ao menos três pessoas o teriam ajudado a fugir.

A missa de um mês da morte do jornalista será amanhã (23), na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Monte Castelo, às 17h.

Com informações do JP

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Caso Décio Sá ainda permanece sem solução pela polícia do Maranhão

A morte do jornalista Décio Sá, no dia 23 de abril, ainda segue um mistério para a maioria da população da capital maranhense e interessados no assunto, pois o crime ganhou conotação nacional e internacional.

Faltando apenas sete dias para que a polícia entregue o inquérito sobre o caso, que seria o tempo legal, algumas peguntas ainda não foram respondidas: Quem matou? Quem mandou executar Décio Sá? O motivo do crime? dentre outras.

As investigações seguem em sigilo, e segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), sobre o assassinato do jornalista, apontam cinco pontos avançados. Confira abaixo:

1- Retrato falado que, de acordo com informações, já foi distribuído para as polícias de todo o Brasil;

2- Reconstituição do crime, feita constantemente pela polícia maranhense;

3- Suspeitos presos;

4- Várias linhas de investigação, inclusive a de que o executor possivelmente reside fora do Maranhão;

5- Ajuda das polícias Federal e Rodoviária Federal.

PRAZO
De praxe, o inquérito policial dura 30 dias, mas a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que pode ser que o inquérito não seja encerrado no próximo dia 24. Segundo a assessoria, a Secretaria pode pedir prorrogação do prazo pelo tempo que for determinado.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS
Na semana passada a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, presidida pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), esteve em São Luís para colher mais informações sobre as investigações da execução de Décio.

A comissão preparou um relatório com a apuração e concluiu que a morte do blogueiro foi planejada, tendo também como teoria um consórcio de interesses econômicos envolvido no crime brutal.

A pasta ainda pediu que os crimes contra jornalistas fossem federalizados, ou seja, que as investigações passassem a ser conduzidas pela Polícia Federal. Desde já começando com o caso Décio Sá.

Com informações do Imparcial