O Valor noticia que o Tesouro Nacional –
leia-se o Ministério da Fazenda e Henrique Meirelles determinou na sexta-feira
a venda das ações do Banco do Brasil detidas pelo fundo soberano.
Com isso, a participação da União no controle acionário do banco, cai
para 50,7% do capital votante.
Embora
existam outras participações acionárias indiretas – via Fundo de Previdência, a
Previ, e o Fundo de Investimentos do FGTS – a margem de controle cai de forma
preocupante. Cai, também, a participação do Estado brasileiro nos lucros –
imensos – do banco, que representam fonte de receitas públicas.
Não
é, ainda, a privatização do maior banco público brasileiro. Mas emite um sinal
preocupante de que isso possa vir a acontecer adiante.
Só
falta usar, para isso, a desculpa de que ali há irregularidades, como o recente
dirigismo de milionária licitação de publicidade, apanhado no contrapé pela reportagem da Folha.
De
um governo que “moderniza” o Brasil para o século 19, tudo se pode esperar.
Do
Tijolaço