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sábado, 11 de agosto de 2018

TIRANDO AS TEIAS DE ARANHA DA SALA, POR PEDRO PINHO

O que precisamos no Brasil, para sair desta ditadura jurídico-midiática e da opressão financeira do neoliberalismo, é da efetiva renovação política.
Não para colocar os filhos da gerontocracia que domina há séculos nossa Nação, os "netos do poder".
A única vez que tivemos a possibilidade de mudar, verdadeiramente, o País, com nova economia, novos padrões de sociedade e cultura, foi na Revolução de 1930, dirigida pelo nosso maior estadista até agora, Getúlio Vargas.
Ele também foi deposto, exilado no próprio território nacional, atacado pela corrupta comunicação de massa, sempre a soldo dos interesses estrangeiros, e jamais saiu da alma do povo.
Getúlio encontra agora, igualmente perseguido pelas "forças e os interesses contra o povo", que "não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa", seu sucessor, estadista e popular, Luis Inácio Lula da Silva.
Mostrando mais do que um gênio político, a grandeza da alma que se preocupa com a nação e seu povo, como Vargas, em 1945, Lula disse: "Vote em Haddad!", "Vote em Manuela!".
Um dos aspectos do Brasil que Vargas queria construir está relatado em "América aracnídia", de Ana Luiza Beraba. Vemos ali o modo de colocar o Brasil como referência e projeção continental durante o Estado Novo. Na edição de um suplemento – Pensamento da América – contando com intelectuais melhor relacionados com as culturas e autores latino-americanos, caribenhos, estadunidenses e canadenses, formou-se no dizer de Ana Luiza as "teias culturais interamericanas".
Coloco este fato, pouco conhecido, para mostrar a dimensão de um estadista, acima de tudo interessado na construção de um País soberano, capaz de promover o desenvolvimento para seu povo, e conquistar respeito e projeção no exterior.
Lula com o Mercosul e com os BRICS agia na mesma linha de Getúlio. E, como é óbvio, aqueles que "não querem que o povo seja independente", promovem "campanha subterrânea dos grupos internacionais" aliados a "grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. Contra a justiça da revisão do salário mínimo" contra a "liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás" querem destruir as conquistas da Era Vargas e o Legado de Lula.
O mar de lama não corria no Catete de Vargas, como não corre nas lideranças do Partido dos Trabalhadores. Lá, como agora, o mar de lama corre nas hostes entreguistas, nos golpistas que querem entregar a Petrobrás, a Eletrobrás, as riquezas nacionais, a previdência social e o salário digno dos trabalhadores.
Precisamos de um governo que acabe com o monopólio midiático, com a entrega do patrimônio natural e o construído pela Nação, que nos devolva a dignidade e a garantia do trabalho, que leve nossa cultura a outros povos e nos dê a paz.
Poderemos ter Soberania e Paz com um Presidente que afirma: "Pobre não sabe fazer nada", segundo a Folha de São Paulo? Ou tem um vice para quem o Brasil herdou a "indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos", em evento na Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul (RS).
Ou de candidato que promete rever o papel do Estado, hoje, "caro, inchado e ineficiente" e "diminuir a máquina" nacional para que seja ocupada por empresas estrangeiras, pagando salários miseráveis, eliminando direitos trabalhistas e previdenciários, exportando a preços vis nossas riquezas naturais, nosso petróleo, nosso minério, a água de nossos aquíferos, para lucro dos fundos abutres, dos ricos investidores estadunidenses, europeus e asiáticos?
Estamos diante de um conjunto de candidatos que representam o passado, um passado de escravidão e de ódio.
O medo da mudança, por essas forças do passado, ficou claramente demonstrado pela Rede Bandeirantes censurando a presença de Haddad no debate dos presidenciáveis pela televisão.
Precisamos tirar estas teias de aranha da sala, de nossa porta.
Precisamos da juventude de idade e de ideias. Ele disse: Haddad e Manuela.
Pedro Augusto Pinho - é avô, administrador aposentado.
 GGN