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sábado, 20 de outubro de 2018

RUAS DO PAÍS SÃO TOMADAS CONTRA O RISCO BOLSONARO

A uma semana do segundo turno da eleição que vai escolher o futuro presidente da República, milhares de pessoas que integram as forças democráticas saíram às ruas neste sábado (20) para mostrar unidade contra a escalada do fascismo, protofascismo ou neofascismo; brasileiros em todo o país se mobilizaram contra tudo que o candidato de extrema-direita defende: racismo, homofobia, tortura e os métodos sujos e ilegais de campanha, que inclui o Caixa 2.
A uma semana do segundo turno da eleição que vai escolher o futuro presidente da República, milhares de pessoas que integram as forças democráticas estão hoje (20) nas ruas para mostrar unidade contra a escalada do fascismo, protofascismo ou neofascismo.
A ideia é mostrar que o campo democrático está mobilizado em apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) contra o projeto de raiz neoliberal, em defesa da soberania nacional e, especialmente, em forte oposição ao modelo de campanha de Bolsonaro, sustentado por discursos de ódio e mentiras.
Nos últimos dias, a estratégia suja da campanha bolsonarista começou a ser desmascarada a partir de conexões que revelaram aliados como Steve Bannon, norte-americano ligado a ideias de supremacia branca, que comandou a campanha de Donald Trump em 2016. As ferramentas utilizadas nos Estados Unidos se repetem aqui: a intensa disseminação de fake news por redes sociais, especialmente o WhattsApp, patrocinadas por empresários – daí a hashtag #Caixa2doBolsonaro ter dominado as redes sociais em todo o mundo.
Atos

As manifestações começaram neste sábado logo pela manhã em algumas cidades. Quem checou as redes sociais antes de sair de casa, viu também que algumas cidades no exterior também tiveram manifestações contra o fascismo, como Genebra, na Suíça, e em Oslo, na Noruega, onde capoeiristas fizeram uma homenagem ao mestre Moa do Katende, assassinado em Salvador por um bolsonarista após declarar voto em Haddad.

Uma das primeiras cidades brasileiras a ver as ruas tomadas foi Goiânia. Margarida, professora de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) declarou seu voto em Haddad porque "o país precisa retomar a democracia. Porque somos pela paz e não pela guerra".
Também pela manhã, Haddad participou de um ato de campanha em Fortaleza, com a presença do governador eleito Camilo Santana (PT), da presidenta da legenda, senadora Gleisi Hoffmann, sua mulher, Ana Estella Haddad, e do líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto Guilherme Boulos, que disputou o primeiro turno pelo Psol.
Em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte os atos começaram por volta das 15h e já reúnem grande quantidade de democratas.
Na capital dos mineiros, um grupo de evangélicos chegou cedo. "Sou professora, sou mulher evangélica. #EleNão porque ele vai contra tudo que defendo, vai contra o que disse Jesus. Jesus andava com prostitutas, perdoou um ladrão enquanto era crucificado e Bolsonaro vai contra tudo isso", disse a professora Ane. Também evangélica July, mulher negra, disse que ele não, porque "minha própria pele já expressa e diz não. Se ofende minha existência, serei resistência. Ele jamais. Enquanto professora, minha profissão também diz ele não. Acredito no poder dos livros. Minha religião também. Jesus foi torturado, então ele jamais".
247/RBA

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Flávio Dino cria em São Luís banco de alimentos contra a fome

O governador do Maranhão, Flávio Dino, assinou, nesta quarta-feira (14), ordem de serviço para a implantação do Banco de Alimentos em São Luís, na Central de Abastecimento do Maranhão (Ceasa), para arrecadar e distribuir gratuitamente alimentos para entidades socioassistenciais e pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, de forma a combater a fome e o desperdício de alimentos.

Segundo o governo, com investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, o banco terá uma ampla rede de doadores, entre os quais supermercados locais e estabelecimentos atacadistas de produtos alimentícios, além da Ceasa, que se constituem como potenciais fornecedores dos produtos que não estão próprios para a comercialização, mas estão aptos ao consumo.

O chefe do executivo estadual afirmou que o Brasil vive um momento de muita instabilidade, mas no Maranhão “nós estamos empenhado em mostrar um caminho, um rumo, que tem duas vertentes fundamentais: as contas em dia e as políticas sociais”.

Segundo Flávio Dino, o banco unirá forças com o Projeto Cooperar, da Ceasa, que existe há 17 anos e beneficia cerca de 300 famílias. “A gente vai aumentar e dar força para o projeto que existe, para que ele atenda mais e melhor as pessoas. É um trabalho de solidariedade ampla, não é um projeto do Governo apenas”, disse.

Com o Banco de Alimentos, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) garantirá a coleta, seleção, limpeza dos produtos e distribuição gratuita dos alimentos aos beneficiários do projeto, que serão cadastrados de acordo com os critérios exigidos para a participação. Entre eles, entidades socioassistenciais, creches, escolas, asilos, associações de bairros, pessoas inscritas no CadÚnico, famílias, crianças, adolescentes, adultos, idosos e outros em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social. Dessa forma, o Governo do Estado vai diminuir o desperdício, preservando o meio ambiente e também garantindo a segurança alimentar e nutricional das pessoas.

O secretário da Sedes, Neto Evangelista, explicou que no Brasil o desperdício de alimentos é elevado, e essa ação do Governo do Estado tem a missão de combater isso proporcionando alimentação às famílias que estão em vulnerabilidade. De acordo com o titular da pasta, o Maranhão, segundo o último PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), de 2014, é o estado com a maior insegurança alimentar no país, 60,9% da população, por isso a determinação em construir políticas públicas para a área.

“Através desse índice, o governador Flávio Dino decidiu investir fortemente na política de segurança alimentar, desde o aumento dos equipamentos, como restaurantes populares, cozinhas comunitárias e agora o pontapé inicial para o Banco de Alimentos que, além de fazer toda essa rede de arrecadação e doação de alimentos, constitui uma rede de ensino e capacitação de segurança alimentar para que a política não fique só no equipamento, mas que possa passar para dentro das comunidades”, afirmou o secretário.

União de esforços
O presidente da Ceasa, Milton Gadelha, enfatizou que atualmente a Central de Abastecimento tenta zerar ao máximo o desperdício, por meio do Projeto Cooperar, que beneficia as famílias cadastradas duas vezes por semana com 15kg a 20kg de frutas e verduras distribuídas.

“Logicamente ainda estraga alguma coisa, a gente acredita que é aproximadamente 500 toneladas ao mês. O Banco de Alimentos vai agregar uma importância muito maior ao nosso projeto, que ainda é pequeno, vem com toda a força, com várias parcerias, supermercados, grandes empresas, fornecendo cursos, isso vai melhorar muito a condição das famílias mais necessitadas de São Luís e do Maranhão”, comemorou o presidente da Ceasa.

Além de trabalhar na limpeza dos alimentos como voluntária, Marcelina Barros é beneficiária do projeto Cooperar e elogiou a iniciativa do Governo do Estado de construir o Banco de Alimentos. “Eu estou muito feliz com essa parceria do governador junto com a Ceasa para realizar mais esse projeto. No Cooperar eu sou beneficiada, mas não sou só eu e minha família, aqui eu faço a minha sacolinha e levo para minha comunidade e divido com os vizinhos. E isso para mim é muito gratificante, agradeço a oportunidade de poder participar disso e poder ajudar também”, contou.

247/Secom

segunda-feira, 12 de março de 2012

Como o Google controla as pessoas, veja

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

O Google adotou uma nova política de privacidade no início de março. A nova política muda apenas a forma que o Google pode relacionar seus dados: antes, cada serviço do Google era separado; agora, se uma mesma conta for usada em mais de um serviço, os dados podem ser relacionados. Embora o Google não esteja coletando nada além do que já coletava, muitas informações suas provavelmente já estão com eles, mesmo que você não seja cadastrado em nenhum serviço. A boa notícia é que você pode ter uma ideia do quanto o Google sabe sobre você, e até controlar algumas coisas.

Histórico da web e do YouTube
O Google é capaz de registrar todas as suas pesquisas, além de outras atividades, e associá-las à sua conta do Google, se você tiver feito o login antes de usar o site, ou mesmo anonimamente – mesmo que você não tenha feito o login. O site que você visitou – depois de ter feito a pesquisa – também fica registrado.

Essa configuração pode ser controlada no endereço google.com/history e deve ser sua principal preocupação em relação à sua privacidade no uso dos serviços do Google.

O Google argumenta que o histórico da web permite refinar as buscas e dar resultados mais relevantes, porque permite que a empresa saiba melhor o que você procura. Independentemente, é o recurso mais invasivo quanto à privacidade e seu uso deve ser considerado.

O YouTube tem o mesmo recurso e o ajuste é separado. As configurações estão acessíveis emyoutube.com/my_history

Preferências de anúncios
A página localizada em google.com/ads/preferences informa o que o Google “acha” que sabe sobre você. Essas informações foram determinadas de forma anônima a partir dos sites que você visitou e que usavam o AdSense, a plataforma de publicidade do Google. Elas existem mesmo que você não tenha uma Conta Google.

É possível ver quais “categorias de interesse” o Google associou ao seu comportamento e também em qual perfil de navegação você se encaixou. Este colunista, por exemplo, foi colocado na faixa etária de 65 anos – o que não é muito correto, mas outros interesses foram identificados corretamente pelo Google.

Essas informações ajudam a empresa a exibir anúncios publicitários mais próximos do seu interesse. Essas informações não são associadas ao seu nome ou outros dados que você cadastrou nos serviços do Google.

Dica: se você frequentemente vê um anúncio do Google que não lhe interessa, é possível bloquear aquele anúncio. Basta clicar no link “Anúncios Google” ou “Ads by Google” (que deve estar no canto do quadro publicitário)  e essa opção irá aparecer em uma tela em seguida.

Confira o ‘Dashboard’
O painel de controle dos serviços do Google, chamado de “dashboard”, resume várias coisas que o Google sabe sobre você, que podem incluir até mesmo seu modelo de celular e os aplicativos que você instalou no Android Market, se você usa um celular com o sistema Android. Pode ser o caso de até o IMEI (identificador único do seu celular) estar registrado na sua conta.

Note que, apesar de algumas dessas informações estarem armazenadas pelo Google, várias delas são protegidas pela legislação. Nenhum funcionário do Google pode ler suas mensagens de e-mail armazenadas no Gmail, por exemplo. O mesmo vale para qualquer outro serviço do tipo, como o Hotmail, Yahoo ou até seu provedor de internet, que não pode monitorar sua conexão com a internet sem uma autorização da justiça.

Se você quer impedir que o Google associe todos os seus dados a uma única identidade, o que você precisa fazer é usar “Contas Google” diferentes para cada serviço: e-mail, YouTube, Google+, Picasa, etc. Com isso, o Google não irá realizar o cruzamento dos dados.

Isso só não vale para os dados de publicidade, que você pode controlar de forma independente e mesmo sem estar logado, como já explicado.

A coluna vai ficando por aqui. Se tiver dúvidas, escreva na área de comentários. Até a próxima!

Com informações do G1