Diversas
categorias paralisaram nesta quarta-feira 15, considerado Dia Nacional de
Paralisações contra as reformas da Previdência e trabalhista, em quase todas as
capitais e muitas cidades do interior; em alguns municípios, o transporte
também parou; principais pontos contestados pelos manifestantes estão a idade
mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentar, os 49 anos de
contribuição para a aposentadoria integral, além de impactos negativos para os
trabalhadoras rurais.
Rede Brasil
Atual - O Dia Nacional de Paralisações contra as reformas da
Previdência e trabalhista começou com travamentos de vias, paralisações dos
transportes públicos, fechamento de agências bancárias e greves de diversas
categorias profissionais em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte e Curitiba. As mobilizações são organizadas pelas centrais sindicais e movimentos sociais integrantes
das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Grandes atos
públicos serão realizados à tarde. Em São Paulo, manifestação na Avenida
Paulista terá a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A capital terá também manifestações públicas de professores das redes municipal
e estadual. No Rio, a Candelária será o palco do ato que encerrará o dia de
lutas contra a retirada de direitos movida pelo governo de Michel Temer contra
os trabalhadores. Florianópolis, Porto Alegre e Vitória também estão nas
ruas.
Entre
os principais pontos contestados pelos
manifestantes estão o estabelecimento de idade mínima de 65 anos para requerer
aposentadoria, igual para homens e mulheres, e os 49 anos de contribuição
exigidos para acessar a aposentadoria integral, além de impactos negativos que
a reforma proposta por Temer causará entre trabalhadores e trabalhadoras
rurais. Os movimentos também contestam o déficit alegado pelo governo para tentar
impor às mudanças.
Professores
param no RJ, MG e Paraná contra a reforma da Previdência.
Professores
das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro também participam das
mobilizações contra a reforma da Previdência. Segundo o Sindicato
Estadual de Profissionais da Educação do RJ (Sepe-RJ), a adesão à paralisação é estimada
em até 90%.
Professores
das redes municipais de São Gonçalo, Valença, e outras do interior também
participam. Algumas escolas particulares também aderiram à Greve Nacional
da Educação contra a reforma da Previdência.
O projeto do
governo Temer acaba com a aposentadoria especial para os professores, que hoje
têm o direito de se aposentarem cinco anos antes das demais categorias.
À tarde, às
16h, os professores participam de ato contra a reforma da Previdência, na
Candelária, no centro do Rio.
Em Belo
Horizonte, professores das redes estadual e municipal também decretaram greve
geral. Docentes de grandes escolas da capital mineira também cruzaram os
braços.
No
Paraná, os professores da rede estadual, além de se mobilizar contra a
proposta de reforma da Previdência, também pressionam para que o governo Beto
Richa volte atrás na decisão de reduzir a hora-atividade (percentual da jornada
de trabalho realizada fora de sala de aula) da categoria.
Na rede
municipal de Curitiba, a previsão do Sindicato dos Servidores do Magistério
Municipal de Curitiba (Sismmac)
é que a adesão à paralisação chegue até 80%. Os educadores também devem decidir
por prosseguir a paralisação por tempo indeterminado, para reivindicar
implementação de plano de carreira e melhores condições de trabalho.
Nordeste se mobiliza e vai às ruas contra a reforma da
Previdência de Temer.
Por todo o país, trabalhadores de diversas categorias,
centrais sindicais e movimentos sociais protestam desde as primeiras horas
desta quarta-feira (15) contra o projeto de reforma da
Previdência proposto pelo governo Temer, que tramita atualmente no
Congresso Nacional.
Na região
Nordeste, movimentos sociais e sindical organizam as
manifestações nas capitais – Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, Natal,
Aracajú, João Pessoa e São Luiz – e em outras cidades. Diversas categorias
profissionais e a população em geral realizam, paralisações, atos e
mobilizações em defesa dos direitos conquistados em lutas históricas dos
trabalhadores.
Dentre
os principais pontos contestados pelos
manifestantes estão o estabelecimento de idade mínima de 65 anos para requerer
aposentadoria, igual para homens e mulheres, e os 49 anos de contribuição
exigidos para acessar a aposentadoria integral, além de impactos negativos que
a reforma proposta por Temer causará entre trabalhadores e trabalhadoras rurais.
Os movimentos também contestam o déficit alegado pelo governo para tentar impor
às mudanças.
Norte e
Centro-Oeste vão às ruas contra retrocessos da reforma da Previdência.
Trabalhadores
de diversas categorias, centrais sindicais e movimentos sociais das cidades das
regiões Norte e Centro-Oeste protestam desde as primeiras horas desta
quarta-feira (15), Dia Nacional de Paralisações contra as reformas da
Previdência e trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer.
Belém,
Manaus, Rio Branco, Rondônia, Roraima, Macapá, Palmas, Campo Grande, Goiânia e
Cuiabá, além de Brasília, organizam paralisações, passeatas e atos públicos em
defesa dos direitos conquistados em lutas históricas dos trabalhadores.
Entre os
principais pontos contestados pelos manifestantes estão
o estabelecimento de idade mínima de 65 anos para requerer aposentadoria, igual
para homens e mulheres, e os 49 anos de contribuição exigidos para acessar a
aposentadoria integral, além de impactos negativos que a reforma proposta por
Temer causará entre trabalhadores e trabalhadoras rurais. Os movimentos também
contestam o déficit alegado pelo governo para tentar impor às mudanças.
Do 247