terça-feira, 30 de abril de 2013

Bando assalta B B de Miguel Alves e matam o gerente e a polícia mata três


Banco do Brasil de Miguel Alves

No final da tarde desta terça-feira (30/04)  o relações públicas da Polícia Militar, coronel Sá Júnior, fez um balanço da situação na cidade de Miguel Alves após o assalto ao Banco do Brasil nesta manhã. O militar confirmou a morte de três assaltantes e ainda do gerente Ademyston Rodrigues Alves que havia sido levado como refém. 
Ademyston Rodrigues, gerente do Banco do Brasil, morto pelos assaltantes

No momento a situação está mais calma, porém os moradores ainda vivem momento de tensão e de solidariedade com a família do gerente, morto com um tiro na cabeça. Dois homens estão sendo procurados pela polícia. Eles estão tentando fuga a pé pela região.

O delegado Menandro Pedro, do GRECO, que também ajuda na ação após o assalto. Ele informou que um refém, que viu o gerente ser morto, detalhou o que aconteceu.

"Essa pessoa agradeceu ao GATE por ainda estar vivo. Ela contou que ao perceber que estavam sendo cercados, os bandidos atiraram a queima roupa na cabeça do gerente, e que se não fosse o policial acertar o bandido, também seria morta", disse o delegado.
Assaltantes mortos
Equipes do Maranhão também ajuda na tentativa de capturar os outros assaltantes que estão no matagal. Um helicóptero também foi enviado para ajudar a fazer um sobrevoo na área onde se refugiaram os assaltantes.

No perfil do Facebook do gerente Ademyston Rodrigues Alves, as informações são de que ele seria natural da cidade de Pimenteiras. O bancário era casado com Sandra Fumeiro e dizia ainda que era flamenguista.

Os bandidos tinham a intenção de fugir da cidade rumo a Luzilândia, e de lá seguir para o Maranhão. Na fuga, os assaltantes que estavam em dois veículos não se deram bem. Um dos carros acabou tombando na estrada carroçal. Três bandidos, um deles identificado como Marlos, foram mortos e outros dois estão no matagal, trocando tiros com a polícia. Eles usam armas como fuzis, pistolas e ainda espingardas calibre 12.

A assessoria do Banco do Brasil em Teresina até o momento ainda não tinha recebido nenhuma informação oficial da agência de Miguel Alves informando sobre a morte do gerente Ademyston Rodrigues Alves, mas que assim que acalmar a situação, deverá emitir nota à imprensa. A morte do gerente foi confirmada pela polícia.

O coronel Sá Júnior, relações públicas da Polícia Militar, confirmou as mortes em Miguel Alves, inclusive a do gerente Ademyston Rodrigues Alves, que trabalhava no Banco do Brasil, que trabalhava lá desde 2 de abril de 2012.

Ele explicou que a ação rápida foi possível graças a uma estratégia que vem regionalizando alguns grupos táticos da PM. Uma viatura do BOPE estava na região e logo que foram informados da ação, seguiram direto para a cidade.

Como no período de final e início do mês, são realizados pagamentos de benefícios no  banco, os bandidos aproveitam para realizar ações criminosas, e por isso a polícia já se mantém de sobreaviso em algumas regiões do estado.

O fato é semelhante ao que ocorreu no ano de 2011 em Luzilândia, em que Humberto Rodrigues Veloso que era gerente do Banco do Brasil, também foi morto após um assalto. Nesse caso os bandidos foram presos já no estado do Maranhão, julgados e alguns deles soltos.

Portais 

Dilma faz todo tipo de malabarismo para segurar a inflação, vem o "kit mobília"

Quem for beneficiário do Minha Casa, Minha Vida terá direito a financiamento mais barato para comprar móveis, microondas, máquina de lavar, geladeira e fogão. Trata-se de um subsídio exclusivo aos mutuários do programa, bandeira social da presidente Dilma Rousseff.

Desde 2012, o governo trabalha para oferecer financiamento com juros menores para famílias de baixa renda adquirirem produtos da linha branca (eletrodomésticos).

Agora, segundo a Folha apurou, os ministérios das Cidades e da Fazenda querem conceder subsídio também na compra de móveis, como sofá, guarda-roupas e armários de cozinha.
Técnicos do Executivo discutem como colocar de pé linhas de financiamentos mais atrativas ao que é oferecido atualmente pela Caixa Econômica Federal.

O governo avalia duas hipóteses: escalonar o subsídio para móveis e produtos da linha branca, como já é feito no financiamento das unidades habitacionais (três faixas de renda) do Minha Casa, Minha Vida, ou dar o mesmo subsídio a todos os mutuários, independentemente da renda mensal familiar.

Lançado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida já entregou 1,2 milhão de moradias. Para famílias com ganho mensal de até R$ 1.600,00, o mutuário paga no máximo 5% da sua renda durante 10 anos.

Para famílias com renda de até R$ 3.275,00, há financiamento com juros reduzidos e subsídio complementar limitado a R$ 25 mil. As duas faixas concentram a maior parte do programa.

A terceira faixa foca famílias com ganho mensal superior a R$ 3.275,00, limitado a R$ 5 mil. Nessa faixa, os juros são de 7,16%.

Para o governo, o "kit mobília" é uma forma de dinamizar o setor produtivo. Internamente, há divisão na Esplanada dos Ministérios sobre como ele deve funcionar.

Alguns setores defendem um pacote único que englobe os financiamentos da casa e dos móveis e eletrodomésticos, com uma entrega conjunta. Os contrários à essa posição alegam que isso poderia aumentar o comprometimento de renda dos beneficiários, além de exigir uma operação complexa de entrega de produtos.

Técnicos que estudam a medida ainda não sabem se ela ficará pronta antes do pronunciamento presidencial de 1º de maio, Dia do Trabalhador.

Da Folha

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Confira os prefeitos envolvidos com esquema de agiotagem no MA


Investigações da morte de Décio Sá apontaram para esquema milionário

O levantamento no site do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão dos nomes dos gestores que estavam à frente dos 41 municípios investigados pela polícia e Ministério Público por paticipação no esquema milionário de agiotagem no Maranhão, no período de 2009 a 2012. O assunto veio à tona com a apuração da morte do jornalista Décio Sá, executado a tiros há um ano, por denunciar a atuação da quadrilha de agiotas.

A lista com o nome das 41 prefeituras foi divulgada nesta terça-feira (23) pela polícia.

De acordo com as investigações, a transação tinha início nas eleições. Para financiar suas campanhas, os gestores contraíam empréstimos com a quadrilha, que, como pagamento, recebia dinheiro público, por meio de facilitação em licitações de merenda escolar, medicamentos e programas federais.

O bando montava empresas de fachada para vencer licitações direcionadas e utilizava ‘laranjas’, entre eles pessoas que já faleceram. Os recursos saíam direto de contas de programas federais – como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O chefe da quadrilha era Gláucio Alencar e o pai dele, José de Alencar Miranda Carvalho, que estão presos desde o ano passado, acusados de serem os mandantes da morte do empresário Fábio Brasil, em Teresina. A vítima seria um ex-sócio do grupo, que deu um calote na quadrilha. Os dois também são acusados do assassinato do jornalista Décio Sá, que apontou, em seu blog, indícios da participação do grupo no crime do Piauí.
Confira os nomes:

Apicum-Açu: Sebastião Lopes Monteiro
Arari: Leão Santos Neto
Bacabal: Raimundo Nonato Lisboa
Brejo: José Farias de Castro
Cajapió: Francisco Xavier Silva Neto
Cândido Mendes: José Haroldo Fonseca Carvalho
Cantanhede: José Martinho dos Santos Barros
Caxias: Humberto Ivar Araújo Coutinho
Coelho Neto: Soliney de Sousa e Silva
Cururupu: José Francisco Pestana
Dom Pedro: Maria Arlene Barros Costa
Lago Verde: Raimundo Almeida
Lagoa Grande: Jorge Eduardo Gonçalves de Melo
Magalhães de Almeida: João Cândido Carvalho Neto
Marajá do Sena: Manoel Edvan Oliveira da Costa
Mirador: Joacy de Andrade Barros
Miranda do Norte: José Lourenço Bonfim Júnior
Mirinzal: Ivaldo Almeida Ferreira
Nina Rodrigues: Iara Quaresma do Vale Rodrigues
Paço do Lumiar: Glorismar Rosa Venancio
Pastos Bons: Enoque Ferreira Mota Neto
Paulo Ramos: Tancledo Lima Araújo
Penalva: Maria José Gama Alhadef
Pindaré Mirim: Henrique Caldeira Salgado
Pinheiro: José Arlindo Silva Sousa
Rosário: Marconi Bimba Carvalho de Aquino
Santa Luzia: Márcio Leandro Antezana Rodrigues
Santa Luzia do Paruá: José Nilton Marreiros Ferraz
São Domingos do Azeitão: Sebastião Fernandes Barros
São Domingos do Maranhão: Kleber Alves de Andrade
São Francisco do Brejão: Alexandre Araújo dos Santos
São João do Sóter: Luiza Moura da Silva Rocha
São Luís: João Castelo Ribeiro Gonçalves
Serrano do Maranhão: Leocádio Olimpio Rodrigues
Sucupira do Riachão: Juvenal Leite de Oliveira
Timon: Maria do Socorro Almeida Waquim
Turilândia: Domingos Sávio Fonseca Silva
Tutóia: Raimundo Nonato Abraão Baquil
Urbano Santos: Abnadab Silveira Leda
Vargem Grande: Miguel Rodrigues Fernandes
Zé Doca: Raimundo Nonato Sampaio

Informações da Rede

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ministério do Planejamento autoriza 440 vagas para o IBGE, confira os detalhes

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) autorizou nesta quarta-feira (24/4) a abertura de concurso público com 440 oportunidades de níveis médio e superior para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A permissão veio por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, na página 86 da primeira seção.

Serão ofertadas 20 vagas para o cargo de pesquisador em informações geográficas e estatísticas; 60 para tecnologista em informações geográficas e estatísticas; outras 60 ao cargo de analista de planejamento, gestão e infra-estrutura em informações geográficas e estatísticas; e 300 para técnico em informações geográficas e estatísticas.

De acordo com a portaria, a responsabilidade pela realização do concurso será do IBGE, a quem caberá baixar as respectivas normas, mediante a publicação de editais, portarias ou outros atos administrativos.

De acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal do MP, a remuneração para pesquisadores varia de R$ 6.557,47 a 8.328,97, de acordo com a titulação do candidato. Tecnologistas receberão salários entre R$ 5.909,63 e R$ 7.409,29. Já os analistas terão vencimentos de R$ 5.909,63 a R$ 7.409,29. Por último, técnicos podem receber até R$ 2.938,28.

O prazo para a publicação do edital de abertura será de até seis meses, portanto, até outubro.

Do Impacial

domingo, 7 de abril de 2013

Para IBGE as crianças no MA são registradas tardiamente, confira aqui

Dados do IBGE mostram que maranhenses fazem a certidão de nascimento tardiamente, o que dificulta matrícula escolar, realização de casamento civil e outros direitos. Mais de 1 milhão de crianças são registradas tardiamente no Maranhão.
Foto de divulgação
Números altos e alarmantes. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20.105 registros extemporâneos foram tirados no ano de 2011, ou seja, um total de 16% de 125.985 certidões de nascimentos tiradas em todo o Maranhão. 60 municípios chegaram a passar dessa média como Paulino Neves, que foi contabilizado 69,76% de 344 foram de registros tardios; Central do Maranhão, um percentual de 77,77% e a cidade de Água Doce que foi 100%.

O técnico de informação do IBGE, José Barros, informou que os outros estados da federação o número de registros tardios vem diminuindo. Muitos passaram de 28,2% para 6,7%. Porém, no Maranhão, ainda que tenha diminuído, o número ainda está acentuado passando de 69% em 2001 para 16% em 2011.

Somente na capital foram 1.035 registros tardios, chegando a um percentual de 5,9% das 17.448 certidões de nascimentos tiradas no ano passado. Na cidade vizinha, São José de Ribamar, os registros extemporâneos tiveram um percentual de 25,46% de 1.457. José Barros também comentou que no ano de 2010, 4,9% de 1.462.636 de crianças entre 0 a 10 anos não tinham certidão de nascimento no estado.

Tratando-se das cidades maranhenses, a que mais chamou atenção foi Paulino Neves. Mais da metade dos registros de nascimentos foram extemporâneos. Em Serrano do Maranhão, o percentual foi de 50%. Ainda teve o município de Bacuri, um montante de 40,41% de 339 certidões; Cedral, com 47,75% dos 149 e todos os nove registros que foram tirados em 2011 em Água Doce são de nascimentos não registrados no ano do nascimento.

De acordo com a Constituição Federal é justamente o registro civil que assegura outros direitos e possibilitam, por exemplo, a matrícula escolar, abertura de conta em banco, obtenção de crédito, cadastramento em programas sociais, garantias trabalhistas e previdenciárias, realização de casamento civil, entre outros direitos. A partir da lei 9.534, de 10 de dezembro de 1997, o registro de nascimento passou a ser gratuito.

Postos interligados

A coordenadora de Promoção do Registro Civil de Nascimento da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (Sidihc), Graça Moreira, falou que a Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão e a Sedihc vão implantar, ainda nesse semestre, a interligação dos postos de registro de civil de maternidades em 50 municípios do Maranhão.

A interligação dos postos de registro civil das maternidades foi possível após a assinatura de um convênio entre a Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), para utilização gratuita do sistema implantado por eles. O convênio foi celebrado no dia 31 de outubro de 2012, na sede da Arpen-SP, assinado pelo corregedor-geral Cleones Cunha e o 2º vice-presidente da associação, Luís Carlos Vendramin Júnior.

Também foi feito a capacitação de 150 pessoas que atuarão nos postos nos 50 municípios e já está pronto conteúdo que integrará o material didático. Essa implantação do sistema no Maranhão atende às especificações técnicas definidas no Provimento 13 do Conselho Nacional de Justiça, de 2010, que dispõe sobre como devem ser emitidas as certidões de nascimento nas maternidades do Brasil. “De fato quando esses postos estiverem funcionando, as crianças vão sair da maternidade registrada e com os seus direitos garantidos”, frisou.

Graça Moreira disse ainda que a secretaria, em parceria com a Funai, vai desenvolver ações dentro da reserva indígena para o índios possam obter certidão de nascimento. “Até julho, as nossas equipes estão indo até as cidades como Bom Jardim, Zé Doca, Santa Inês, Arame e dentre outras para tirar o registro civil de vários indígenas e todo esse trabalho está sendo planejado”.

Do Imparcial