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sábado, 11 de agosto de 2018

TIRANDO AS TEIAS DE ARANHA DA SALA, POR PEDRO PINHO

O que precisamos no Brasil, para sair desta ditadura jurídico-midiática e da opressão financeira do neoliberalismo, é da efetiva renovação política.
Não para colocar os filhos da gerontocracia que domina há séculos nossa Nação, os "netos do poder".
A única vez que tivemos a possibilidade de mudar, verdadeiramente, o País, com nova economia, novos padrões de sociedade e cultura, foi na Revolução de 1930, dirigida pelo nosso maior estadista até agora, Getúlio Vargas.
Ele também foi deposto, exilado no próprio território nacional, atacado pela corrupta comunicação de massa, sempre a soldo dos interesses estrangeiros, e jamais saiu da alma do povo.
Getúlio encontra agora, igualmente perseguido pelas "forças e os interesses contra o povo", que "não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa", seu sucessor, estadista e popular, Luis Inácio Lula da Silva.
Mostrando mais do que um gênio político, a grandeza da alma que se preocupa com a nação e seu povo, como Vargas, em 1945, Lula disse: "Vote em Haddad!", "Vote em Manuela!".
Um dos aspectos do Brasil que Vargas queria construir está relatado em "América aracnídia", de Ana Luiza Beraba. Vemos ali o modo de colocar o Brasil como referência e projeção continental durante o Estado Novo. Na edição de um suplemento – Pensamento da América – contando com intelectuais melhor relacionados com as culturas e autores latino-americanos, caribenhos, estadunidenses e canadenses, formou-se no dizer de Ana Luiza as "teias culturais interamericanas".
Coloco este fato, pouco conhecido, para mostrar a dimensão de um estadista, acima de tudo interessado na construção de um País soberano, capaz de promover o desenvolvimento para seu povo, e conquistar respeito e projeção no exterior.
Lula com o Mercosul e com os BRICS agia na mesma linha de Getúlio. E, como é óbvio, aqueles que "não querem que o povo seja independente", promovem "campanha subterrânea dos grupos internacionais" aliados a "grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. Contra a justiça da revisão do salário mínimo" contra a "liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás" querem destruir as conquistas da Era Vargas e o Legado de Lula.
O mar de lama não corria no Catete de Vargas, como não corre nas lideranças do Partido dos Trabalhadores. Lá, como agora, o mar de lama corre nas hostes entreguistas, nos golpistas que querem entregar a Petrobrás, a Eletrobrás, as riquezas nacionais, a previdência social e o salário digno dos trabalhadores.
Precisamos de um governo que acabe com o monopólio midiático, com a entrega do patrimônio natural e o construído pela Nação, que nos devolva a dignidade e a garantia do trabalho, que leve nossa cultura a outros povos e nos dê a paz.
Poderemos ter Soberania e Paz com um Presidente que afirma: "Pobre não sabe fazer nada", segundo a Folha de São Paulo? Ou tem um vice para quem o Brasil herdou a "indolência dos indígenas e a malandragem dos africanos", em evento na Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul (RS).
Ou de candidato que promete rever o papel do Estado, hoje, "caro, inchado e ineficiente" e "diminuir a máquina" nacional para que seja ocupada por empresas estrangeiras, pagando salários miseráveis, eliminando direitos trabalhistas e previdenciários, exportando a preços vis nossas riquezas naturais, nosso petróleo, nosso minério, a água de nossos aquíferos, para lucro dos fundos abutres, dos ricos investidores estadunidenses, europeus e asiáticos?
Estamos diante de um conjunto de candidatos que representam o passado, um passado de escravidão e de ódio.
O medo da mudança, por essas forças do passado, ficou claramente demonstrado pela Rede Bandeirantes censurando a presença de Haddad no debate dos presidenciáveis pela televisão.
Precisamos tirar estas teias de aranha da sala, de nossa porta.
Precisamos da juventude de idade e de ideias. Ele disse: Haddad e Manuela.
Pedro Augusto Pinho - é avô, administrador aposentado.
 GGN

domingo, 24 de setembro de 2017

O neoliberalismo acabou na crise de 2008 mas a notícia não chegou ao Brasil, por André Araujo

O Neoliberalismo não é uma escola de economia e sim um ciclo de relançamento  das ideias da Escola Classica como reação aos excessos do Estado do bem estar que se seguiu à Segunda Guerra, o Neoliberalismo foi então entendido como um contraponto às ideias intervencionistas de Keynes iniciadas antes da Guerra e implantadas na Europa no pós guerra.
 Esse ciclo se iniciou com o Governo Thatcher no Reino Unido em 1979 e teve seu fim na crise financeira dos EUA de 2008. O ciclo neoliberal afetou de forma diferente alguns paises emergentes. Nos EUA o neoliberalismo teve pouco espaço porque esse Pais nunca foi um Estado de bem estar social e toda sua economia sempre foi privada  MAS teve um efeito na desregulamentação do mercado financeiro promovida pelo Presidente Reagan sob influencia de Margaret Thatcher  que assumiu  uma Inglaterra que no pós guerra teve implantado o mais amplo Estado de Bem Estar Social a partir do governo trabalhista de Clement Attlee em 1945 e das ideias de seu ideólogo, Lord Beveridge, pai do conceito do Welfare State.
Processos parecidos com diferenças pontuais foram implantados na Europa continental.
 Tanto no Reino Unido como no continente , especialmente na  França e Italia, as grandes empresas de serviços públicos e transportes, além da siderurgia e petróleo, eram  estatais, a economia inglesa era 55% estatal. A partir do governo Thatcher quase tudo foi privatizado e a economia sob controle estatal foi desregulamentada.
Foi essa desregulamentação que criou as bases para a crise financeira de 2008. Antes dela e por causa da crise de 1929, os bancos americanos não podiam sair de seus Estados e em alguns Estados só podiam ter agencias em sua cidade sede. Os bancos comerciais não podiam ter ligação com bancos de investimentos e nenhum deles com seguradoras e nem com corretoras, tudo deveria ser bem separado. Reagan acabou com todas essas “paredes” e deixou misturar tudo, o que facilitou a criação dos títulos “subprime”, raiz da crise de 2008. Essa crise foi emblemática para o fim da crença de que o mercado resolveria seus próprios problemas e que o Estado deveria se afastar do mercado para não atrapalhar.
O neoliberalismo pregava o “Estado mínimo” e tinha mesmo um desprezo pelo Estado porque considerava o mercado um ente superior ao Estado em moral e eficiência.
Por essas ironias do destino o laboratório onde foi gestada a crise do subprime foi a firma GOLDMAN  SACHS, que inventou esse titulo de mercado, a mesma Goldman Sachs que inventou o acrônimo  BRICs e onde foi montado  (através do Institute of International Finance) o bordão  CONSENSO DE WASHINGTON,  que soou como musica aos economistas tucanos do Brasil, o grupo que ao implantar as ideias neoliberais no Brasil em 1994 afastou como se fosse entulho o pensamento desenvolvimentista brasileiro, uma escola de pensamento criativa, inovadora com sólidos fundamentos teóricos à qual o Brasil deveu na segunda metade do Seculo XX o MAIOR INDICE DE CRESCIMENTO DO PLANETA, entre 1945 e 1975, 7% ao ano em media. Os “economistas de mercado” de 1994 implantaram politicas mal copiadas do centro neoliberal que produziram no Brasil, de 1994 a 2017 um serie de fracassos de politica econômica e de baixo crescimento que desembocaram na atual recessão.
No caminho as politicas neoliberais liquidaram com boa parte da indústria brasileira que em 1994 produzia 23% do PIB e hoje mal chega a 9% do PIB. A liquidação da indústria nacional  não foi a única obra do neoliberalismo à brasileira. Na sua conta também estão o desemprego estrutural,  a rebaixa de salários e da renda real da população abaixo da classe media alta, um plano de pais bom para 30 milhões de pessoas, com o abandono dos demais brasileiros.
E não se diga que nos anos do Governo do PT essa politica não prevaleceu. O PT fez uma aliança tácita na AREA ECONOMICA FINANCEIRA com o mesmo  grupo de economistas de mercado que vinha do governo anterior, economistas esses que comandaram o Banco Central desde então, apenas a tinta do governo do PT era de esquerda, o pulmão era neoliberal.
 Esse conjunto de cardeais, títulos, rotulos e slogans do neoliberalismo de almanaque forma jogados ao mar pela crise dos subprime  de 2008 que levou à quebra um dos mais sólidos e tradicionais bancos americanos,  Lehman Brothers e que SÓ não quebrou outros gigantes como o mega CITIGROUP e a maior seguradora dos EUA, AIG,  bem como a maior empresa industrial daquele Pais, a GENERAL MOTORS,  porque o Tesouro dos EUA salvou esses símbolos do capitalismo privado com o apoio financeiro imediato de US$780 bilhões através de uma programa criado em três dias, o TARP, por iniciativa do Presidente Obama, que nunca foi adorador do mercado como ideologia de Governo mas por uma ação inteligente o salvou.
O resgate pelo Estado do capitalismo americano e global dissolveu em ácido o neoliberalismo dos anos 70 e 80, não só pelo CHEQUE DA SALVAÇÃO emitido pelo Tesouro dos EUA como pelo fato incontestável de que a crise de 2008 foi causada exatamente pelo neoliberalismo que  patrocinou  a desregulamentação dos mercados pelo Presidente Reagan,  que era uma das metas  do neoliberalismo, a  outra eram as privatizações.
O neoliberalismo de Hayek foi sepultado pelos escombros de 2008,  a noticia todavia não chegou ao Brasil e muito menos ao grupo de ECONOMISTAS TUCANOS que dominam a governança da economia brasileira desde o Plano Real, pode-se também chama-los de “economistas de mercado”, praticamente todos nascidos no mesmo ninho da chamada “equipe do Real” , cuja alma mater é a escola de economia da PUC Rio e que que  desde então se entrincheiraram no Banco Central mesmo nos governos petistas, é um GRUPO COESO E ARTICULADO, quando não estão em Brasilia estão em Washington no FMI ou no Banco Mundial, como estão os dois últimos hierarcas econômicos do Governo Dilma, Joaquim Levy e Alexandre Tombini,  cada nomeado puxa outros da mesma patota para o “locus” onde se senta, seja no BC, no BNDES, na Casa das Garças, na FIRJAN, na FGV, no BID, no Banco Mundial, no FMI, na Secretaria de Politica Economica do MF.
Um exemplo marcante no governo  Dilma foi a nomeação para diretor de assuntos internacionais do Banco Central de Tony Volpon, banqueiro de investimentos residente no Canada há muitos anos, um ultra neoliberal em pleno governo da ala esquerda do PT.
OS ORFÃOS DO NEOLIBERALISMO
A questão dos grandes acidentes de percurso do neoliberalismo foi tão grave que desmontou as premissas ideológicas de sua construção intelectual nascida na celebre conferencia de Mont Pelerin, na Suiça, em plena guerra, 1944, e no livro O CAMINHO DA SERVIDÃO, de Hayek, que via o mercado como um ente sempre superior ao Estado na organização da economia. Na realidade a pregação de Hayek , apresentada como novidade, já era uma reciclagem da Escola Classica que  TINHA FRACASSADO  MISERAVELMENTE na crise de 1929, de raízes muito parecidas com a crise d 2008, excessos de mercados desregulados e falta de limites pela soma descontrolada de ganancias dos operadores privados, ninguém controlando o todo.
 O mercado, ao contrario da tese dos classicos, NÃO se auto regula, não tem como evitar crises, estas historicamente SÓ SÃO RESOLVIDAS PELO ESTADO, é a lição da Historia.
A crise de 1929 teve reverberações  geopiliticas, sob seus escombros  nasceu o nazismo na Alemanha e criou-se o terreno para uma doutrina antagonica à Escola do livre mercado, aquela que encontrava no ente Estado as ferramentas para organizar a economia em uma COMBINAÇÃO de mercado e Estado, cada um com sua parte MAS sob a regência geral do Estado, portanto na premissa de que O MERCADO NÃO SE AUTO REGULA. Já na crise de 1929 e seus desdobramentos cataclísmicos nos anos 30 se comprovou o erro da ideia de que o MERCADO DEIXADO LIVRE FAZ TUDO de bom na economia. Simplesmente não faz.
A hsitoria das crises econômicas mostrou que só o Estado tem o poder e as ferramentas para desatar crises econômicas, algo que não se admite na recessão de hoje no Brasil, a equipe econômica e seus arautos na mídia creem que o próprio mercado vai acabar com a recessão.
O noliberalismo de Hayek, que é do pós Guerra, tentou fazer rebrotar aquilo que levou à crise anterior de 1929, foi tomado como algo novo quando era apenas uma tentativa de remontagem, um refogado aproveitando matéria prima vencida pela Historia, usando de ideias velhas e derrotadas anteriormente. As recicladas ideias de Hayek não pegaram logo depois da publicação do CAMINHO DA SERVIDÃO em 1945 mas rebrotaram no fim dos anos 70 e deram origem a uma roupa de brechó reformada, o “neoliberalismo”, incorporado no cardapio das universidades americanas como doutrina politica charmosa acoplada a seu instrumental monetário, o monetarismo de Friedman, também uma reciclagem de outro monetarismo derrotado, o de Irving Fischer,  maior economista americano dos anos 20 que a duas semanas da crise de Outubro  de 1929 disse alto e bom som que “ não havia risco algum de crise no horizonte”, crise essa que explodiu na sua cara e destruiu sua reputação e a de primeira Escola monetarista. Friedman reciclou o monetarismo de Fisher, bancado pelo Citibank, uma longa historia que narro em 900 paginas de meu ultimo livro, o monetarismo nasceu nas entranhas do Citibank, na época maior banco do mundo,  o CITI bancou a campanha e a  a revista de divulgação de Friedman e suas múltiplas conferencias que divulgaram o credo monetarista por todos os EUA, virando a tese da moda dos anos 90.
O rescaldo das politicas neoliberais e seu instrumento, a globalização financeira,  foi de um lado a concentração do capital pela permissividade de fusões e aquisições e como contrapartida o desemprego, a precarização do emprego e o rebaixamento de salários em todo o mundo, a começar pelos EUA, com a criação de uma classe media com renda estagnada ou rebaixada há 20 anos, isso gerou Trump como vingança anti-sistema,  um  sinal de revolta de uma classe media empobrecida pela destruição da indústria americana via globalização.
A resultante histórica desse quadro é o populismo politico com salvadores da pátria, em 1933 foi Hitler na Alemanha e assemelhados em outros paises.
O NEOLIBERALISMO NO BRASIL
As ideias do neoliberalismo chegaram ao Brasil, como tanta coisa ruim, através de cursos em universidades americanas. Uma geração de economistas, muitos com bolsa pagas pelo governo brasileiro, estudou  em escolas de economia nos EUA  nos anos 80 e 90 e trouxe na bagagem de volta uma fanática crença nessas cartilhas neoliberais. Muitos desses economistas formaram o núcleo da chamada “equipe do Real” de 1994 e desde então, SEM INTERRUPÇÃO, comandam a politica econômica brasileira. A base de seu comando foi a infiltração no Banco Central,  os governos petistas  nunca honraram economistas desenvolvimentistas e se amarraram nos neoliberais acreditando que assim comprariam a simpatia do mercado.
A entrega da politica econômica de forma “porteira fechada” ao comando dos neoliberais nos governos do PT fez com que de 1994 até hoje o Brasil está submetido a essas politicas mesmo depois de sua desmoralização completa nos EUA e no resto do mundo, aqui a noticia da batalha onde o neoliberalismo foi vencido, a “batalha de Nova York” de 2008, não chegou na academia, no governo e na mídia. Todos acreditam que abraçando o neoliberalismo ficam “moderninhos”. A prova é uma nova onde privatizações quando a privatização saiu de moda no mundo inteiro bem como caiu na vala das teses amaldiçoadas o “ajustismo fiscal à la grega”, condenado até pelo Fundo Monetario Internacional como simples e  má solução para um problema complexo que exige mais inteligência do que fidelidade à cartilhas.
Cerebros de primeira ordem como o Premio Nobel de Economia de 2015, o escocês Sir Angus Deaton e o presidente  da maior consultoria empresarial do mundo, Mc Kinsey & Co. o canadense Dominic Barton chamam a atenção pela queda da qualidade de vida de 70% dos habitantes dos paises ricos ,chamados de “órfãos da globalização “ e chamando a atenção pelos efeitos maléficos da globalização para a grande maioria dos habitantes do planeta.
OS CUSTOS SOCIAIS DO NEOLIBERALISMO
Chegamos nesse ponto a uma avaliação dos benefícios do neoliberalismo e de sua ferramenta operacional, a globalização  comercial e financeira. Enquanto para as corporações globais há um inegável aumento de eficiência através do processo  de integração das cadeias produtivas, seu custo social junto aquela maioria da população que não participa desses ganhos mostram o neoliberalismo global produzindo  estragos e abalos na sobrevivência de grande maioria das populações. Pergunta-se então, qual o ganho MACRO dessa politica econômica para o conjunto da população ? Ou seja, quais as consequências sociais do neoliberalismo?
De que adianta aumentar os lucros das corporações e a concentração de renda se no rastro do processo se produz mais pobreza nos que ficaram para trás? A existência de bilhões de “órfãos da globalização” explode os custos sociais que ao fim são custos macro de cada Pais e de cada sociedade  e no conjunto, do planeta. O ganho é particular mas os prejuízos são públicos.
Então para que 500 grandes corporações ganhem mais pela eficiência da globalização, 6 bilhões de pessoas ganham menos e geram no conjunto maiores gastos públicos  pelo desemprego e consequente depreciação do capital humano de um Pais por desgastes físicos e mentais, pelo desajuste nas famílias , pela perda de habilidades e conhecimentos para quem fica desempregado por muito tempo, pela pressão sobre os sistemas públicos de saúde.
pelo aumento exponencial da criminalidade, da droga, do suicídio, pelo desalento dos jovens que não conseguem o primeiro emprego mesmo após graduados em boas escolas.
A conta final é negativa para os paises que acolheram o neoliberalismo e a globalização, INCLUSIVE PARA OS EUA E REINO UNIDO, inventores do neoliberalismo global.
O processo NÃO TROUXE LUCROS ás populações na conta final. Mais brinquedos eletrônicos acompanhado de menos empregos e piora da qualidade e da renda dos empregos restantes.
Melhorou a vida dos CEOs, dos advogados de compliance,dos  banqueiros de investimento, dos gestores de fortuna, à custa da rebaixa da qualidade de vida da maioria  da população.
Logo ao fim da Segunda Guerra um operário americano ganhava o suficiente para manter uma boa casa, um carro novo, sua esposa não precisava trabalhar e seus filhos tinham expectativa de ganhar mais que os pais. Hoje o operário americano, quando tem emprego, não consegue ter e manter uma boa casa,  muitos moram em trailers, sua esposa precisa trabalhar para ajudar  a sustentar a família e a perspectiva de vida de seus filhos é pior do que a de seu pais. Quem ganhou com a globalização?
Esse DESARRANJO SOCIAL nos EUA produziu Trump, na Inglaterra o BREXIT, no resto do mundo produzirá populismos, salvacionismos e aventureirismos de vários tipos e matizes.
Não é uma ideia apenas minha, pensadores de varias culturas chegaram  mesma conclusão, Sir Angus Deaton, Dominc  Barton, Thomas Pikety e muitos outros chegaram à mesma conclusão, o neoliberalismo produz ganhos para poucos e perdas para muitos.
No entanto o Brasil, que sempre foi inovador em ideias econômicas, prefere afundar com uma politica econômica neoliberal medíocre e  derrotada do que usar a inteligência para aproveitar seus imensos recursos naturais, preferimos a velhice medíocre de uma politica econômica fracassada do que as ideias inovadoras que sempre foram um característica do Brasil.
Infelizmente há uma tendência na psique brasileira de adotar modismos acriticamente, há pouca reflexão pensante nos núcleos de poder, muitos acham que se valorizam parecendo modernos, mesmo quando o moderno por eles imaginado  jé está no arquivo e aquilo que parece moderno já é na verdade um mundo ultrapassado.
Hoje os conflitos globais de todos os tipos levam a um novo protagonismo do Estado na economia e na sociedade, só o Estado e a centralização do poder pode resolver conflitos agudos, o desemprego e o desarranjo social no Brasil é um dessas mega conflitos que exigem mais Estado atuando, não é a bolsa de valores que vai resolver o drama social.

 Do GGN

quinta-feira, 6 de julho de 2017

O que 40 anos de privatizações, flexibilização do trabalho e terceirizações na Grã-Bretanha podem nos ensinar


foto: bbc
 O que mantém Temer em seu lugar?

Para parafrasear um assessor do Presidente Americano, Clinton: são as reformas, idiota!

O temeroso está fazendo de tudo para aprovar a reforma trabalhista e conseguir pôr em marcha a da previdência.

Seria, portanto, interessante examinar os resultados de reformas similares na Grã-Bretanha, um dos países que primeiro as introduziram a quase 40 anos atrás.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Razões para o abandono da Globo a Temer/Aécio

Buscando razões para o desembarque da Globo do Governo Temer/Aécio, Alexandre Tambelli
O Golpe patrocinado pelo Mercado, pelo Imperialismo Norte-Americano, por parte do grande empresariado nacional, ancorados na Globo & velha mídia + a Lava-Jato pretendia ser (era o discurso) a grande retomada no rumo do crescimento da economia, do PIB e do emprego e nada disto aconteceu, certo?

Com Temer & Cia. e o neoliberalismo radical não se chegará jamais a uma retomada dos níveis de crescimento econômico-social e de emprego dos tempos de Lula e primeiro mandato de Dilma, pré-Lava-Jato. Esta afirmação não é controversa, a realidade não mente.

Apesar de ser um desejo do Mercado, a mais usual voz nos microfones da Globo e parceiro de negócios, vamos ser sinceros, segurar a opinião pública com este Governo e as suas reformas neoliberais, Governo que é o mais corrupto da nossa História não dá.

Está se tornando um custo muito alto, financeiro e de imagem, a manutenção desse sistema corrupto e incompetente por parte do Capital apoiador do Golpe.

Para tudo o que vai fazer o Legislativo e o Executivo em prol do Capital apoiador do Golpe, para cada votação das reformas, para cada Projeto de Lei, para cada privatização do patrimônio público e descontinuidade de programas sociais dos governos Lula e Dilma com a terceirização de parte deles precisa, este Capital, ao que tudo indica, oferecer dinheiro para parlamentares aliados e integrantes do Governo, que não têm outra Ideologia, senão a do dinheiro. Tudo é na base do dinheiro.

Sem contar que para se garantir a votação das reformas, Temer, ainda,  dá cargos, tira cargos e realoca pessoas nos cargos de órgãos públicos e estatais em benefício de parlamentares que votem favoráveis às reformas e, imaginemos, que o tempo todo deve estar rolando o quanto você quer para votar favorável às reformas da Previdência, Trabalhista, ao congelamento dos investimentos públicos por 20 anos, etc.

Do lado de Temer vem o quanto você quer, que cargos você quer e do outro lado vem um empresário, um representante do agronegócio e diz: - se você propor votar e aprovar tal reforma, tal medida eu te dou X, para outra medida Y.

Está um esculhambação só!

Por exemplo.

Como foi possível aparecer aquela proposta de reforma trabalhista no campo apresentada por um parlamentar do PSDB, que até o salário do trabalhador pode ser extinto, suas férias permutadas em troca de casa e comida? De um Legislativo capaz de votar e aprovar e de um Executivo capaz de sancionar tal proposta de reforma trabalhista no campo em troca de algo. Numa Legislatura séria não apareceria.

E chegou ao ponto de que não é mais o Governo quem define o que deve ser proposto para o Brasil revigorar a economia e o PIB, para os índices sociais e os níveis de emprego normalizarem, é o dinheiro do Capitalista, tão somente, no comando das ações, sem mais nenhum Norte a ser seguido, sem nenhuma obrigação com a sociedade e com o Brasil.

Parece o Topa Tudo por Dinheiro do Sílvio Santos ou o - Você quer pagar quanto? Das Casas Bahia.

Por outro lado.

A JBS patrocinou o Golpe, certo? E precisa de tantas ajudas às escondidas para ter seus interesses mantidos intactos, imaginemos a loucura disto. Coloco Temer no Poder e ele vai precisar de “ajudinhas” ad eternum?

Chegou um momento em que se percebeu que a conta não fecha. O prejuízo de manter os atos escusos não compensa mais os prejuízos com o fiasco Temer. E a JBS detonou com o Governo Temer.

Vem um Governo nascido do Golpe, que foi patrocinado pelo Grande Capital, tendo a JBS como uma das fiadoras principais, e ele não consegue segurar um Delegado Federal querendo aparecer e que deflagra uma Operação Carne Fraca?

E a Globo, fiadora principal do Golpe, dá cobertura à Operação? (JBS que é um dos maiores patrocinadores da Rede Globo.)

Uma hora ia estourar o Golpe.

JBS e o Grande Capital devem ter dado um ultimato à Globo:

Não atrapalha os nossos negócios, com o Temer não dá mais.

E teve a sombria reunião no STF entre 10 grandes do empresariado nacional com a Ministra Carmen Lúcia e que um interlocutor da Globo esteve presente. Foi antes do escândalo JBS/Temer/Aécio. O que se conversou naquela reunião?

O Temer tem popularidade quase zero, com apoio midiático e tudo.

Tirar o Temer da linha de frente das reformas, para elas vingarem, ao menos é o que tentam os fiadores do Golpe com uma roupagem nova, colocando um Governo comandado por um sujeito "honesto" e um Ministério menos incompetente e menos sem noção.

É para vingar o neoliberalismo radical, mas não é para prejudicar os negócios da JBS, a ponto dela poder se tornar a Odebrecht da vez e nem para ser opção única de voto para os neoliberais, o Bolsonaro. Já chega o Trump nos EUA.

A Globo tende a não corroborar mais com a sanha da Lava-Jato em destruir o setor produtivo brasileiro, são seus patrocinadores, espero que tenha caído a ficha, pode colaborar com a derrocada do PT e das esquerdas, se possível for.

Ser apoiadora de uma Operação, como a Lava-Jato, que visa a destruição do setor produtivo nacional?

Sejamos sinceros.

Foi tão radical a mudança de rumo no País que estar junto de Temer é estar a um passo de cair junto com ele, não só em credibilidade (diante de seus telespectadores), mas, economicamente, ir ao rumo da falência.

A Globo vive na encruzilhada entre o querer e o poder.

Querer as reformas neoliberais pode ser o fim de sua própria existência. O Ibope das reformas é baixo, a Globo não convence muita gente, mesmo tentando ser a porta-voz dessas reformas 24 horas do dia.

Com as reformas sem limites e mediação social a Globo quebra junto, todos quebram.

Um mastodonte como a Globo precisa de uma economia em funcionamento para sobreviver.

Defender que a pessoa nunca se aposente é suicídio, não é verdade? Defender uma economia voltada somente para o rentismo? É suicídio puro.

Abandonar Temer sem aviso prévio não foi uma decisão dela, ela foi obrigada por terceiros.

Defendeu Temer até os 48 do segundo tempo e de repente vem um Pênalti e ela foi obrigada a marcar o Gol! Contra tudo o que sempre quis.

A ausência de freios no Jornalismo da Globo, a ausência de regras saudáveis para a interação com a sociedade e do mínimo contraditório foi levando a Globo ao extremismo, idêntico ao que se criou na Sociedade com a figura de Bolsonaro, impulsionada sua existência com a dobradinha mídia oligopólica e Judiciário morista.

Não há mediação nesse Jornalismo que a Globo decidiu praticar desde um pouco depois da vitória de Lula em 2003, só extremo. Então, abandonou Temer sem nenhuma gradação, de imediato, e sem chances de um esclarecimento mais justo ao seu público cativo. Abandonou sem prorrogação.

Seus patrocinadores chegaram para a emissora e disseram: - espera um pouco, patrocinei o Golpe pra derrubar Dilma! Não os meus negócios!

O auto engano de crer que o Mercado pode tudo é o início do fim do Império da Vênus Platinada.

Tudo ficou muito solto com o Temer & Cia com a chave do cofre. A imagem dos patrocinadores visíveis do Golpe desgastada, a imagem de um Governo em ruínas e o empresariado em sinal de alerta, os seus prejuízos não sendo compensados pelo rentismo e nem por uma opinião pública, já avessa aos desejos da Globo e do Mercado, capaz de boicotar marcas anunciantes da emissora e contrária às reformas.

Sem contar o descrédito internacional e a imagem do País lá fora com o Golpe e o Governo do Golpe. O isolamento do País e a truculência do Executivo em posições/críticas de organismos internacionais de peso como a OEA e a ONU e os Direitos Humanos não respeitados pelo Governo Temer. A perseguição da Lava-Jato na base da “convicção” a Lula. E a Globo associada a toda esta patifaria.

E, se me perguntam o motivo de Aécio ser levado junto com Temer pela JBS, PGR, Supremo, Globo, Lava-Jato, ele que foi o mais blindado dos políticos? Respondo assim:

Justamente porque esse Sistema montado do Golpe teve em Aécio um centro irradiador de decisões e, certamente, central de propinas. E, ele estava sem freios, poderia detonar, trazer à tona muitos veios e histórias do Golpe. Atrapalha demais alguém sem limites, querendo o tempo todo levar uma grana aqui outra ali e sem controle das ações, enchendo o saco de deus e o mundo.

Aécio se tornou um estorvo para o Epicentro do Golpe: Mercado, Globo, Império e empresariado top.

Está tudo sem limites no Golpe e no pós-Golpe! Todos exigindo de todos, todos os participantes do Golpe querendo levar vantagens ao mesmo tempo, dentro e fora da Política.

A sobrevivência do Golpe passa por detonar com a parte mais fraca dele, os que não detêm o Capital, apenas se usufruem de gordas mesadas, participando da Política em prol do Capital.

Judiciário e Globo muito manchados com a Imagem da seletividade visível a olhos nus de suas blindagens, decisões judiciais e noticiários precisaram sair do campo de atuação seletivo e atingir alguns aliados de sempre.

Porém, não vai haver um processo de caça às bruxas, acomodação, sim!

O Sistema não viveria sem a certeza da impunidade aos políticos e membros do Judiciário que elege ou recebe/dá apoio.

Daqui a pouco veremos todos, idêntico como acontece na Lava-Jato, usufruindo o que amealharam de dinheiro até aqui e esquecidos do noticiário, porque se um dia ferrarem para valer com um Político ou Magistrado, cooptado para defender o Sistema, não se poderá mais garantir novos adeptos dessa simbiose Grande Capital e Política.

E não nos esqueçamos.

Continua valendo Lava-Jato para Lula, Vaccari e Zé Dirceu diferente de valer Lava-Jato para Cunha, Temer e Aécio.

Do GGN, por Alexandre Tambelli

terça-feira, 6 de junho de 2017

Neoliberalismo, mercado financeiro e cegueira institucional, Marcio Pochmann

Foto: FLICKR CC

Neoliberalismo, mercado financeiro e cegueira institucional

Impõe-se a cada dia outro caminho a ser liderado por quem melhor compreender a convergência que se forma em torno da contrariedade ao receituário neoliberal.

A crise global de 2008 abriu uma nova perspectiva de reorganização geopolítica mundial. Até então, o receituário neoliberal predominava desde o fim do acordo de Bretton Woods, que havia fixado a regulação do mundo das finanças a partir do fim da Segunda Guerra.

Por força disso, as finanças mundiais seguiram a cartilha regulacionista entre os anos de 1945 e 1975, o que permitiu importante ênfase do Estado na defesa do crescimento econômico com inclusão social. Essa fase, então, passou a ser reconhecida como sendo a dos trinta anos gloriosos do capitalismo.

Com o esgotamento do acordo de Bretton Woods, a partir da primeira metade da década de 1970, transcorreu o reposicionamento do papel do Estado em conformidade com o retorno da centralidade dos interesses nas finanças globais. Assistiu-se, assim, o agigantamento das corporações transnacionais em detrimento do apequenamento dos Estados nacionais e da regulação das instituições multilaterais internacionais.

O resultado disso terminou sendo, em geral, o retorno das desigualdades, com perdas significativas para o mundo do trabalho, deslocamento da produção industrial do Ocidente para o Oriente, esvaziamento das classes médias assalariadas e uma significativa fragilização das políticas públicas voltadas para o crescimento econômico com inclusão social.

O questionamento à ordem neoliberal governada pelas altas finanças vem gradualmente ganhando corpo desde a crise global de 2008, uma vez que as forças motoras da globalização passaram a perder potência. Entre os anos 1980 e 2008, por exemplo, o comércio externo, que representava quase um terço do PIB mundial saltou para cerca de 50% deste, enquanto em 2016 situou-se próximo de dois quintos, ou 40%, da produção global.

O atual descenso relativo do comércio externo na produção mundial tem sido também acompanhado do esvaziamento da participação dos ativos financeiros. Em contraste, a China imprime o projeto do cinturão econômico em torno da antiga rota da seda, cujo orçamento de 26 trilhões de dólares até o ano de 2030 envolve a participação de 65 nações que respondem por quase dois terços da população mundial.

Para além desses indicadores econômicos de esvaziamento da globalização neoliberal emergem simultaneamente as insubordinações políticas de significativa relevância, como a vitória do Brexit no Reino Unido, a negação das reformas liberalizantes de Renzi na Itália, a eleição de Donald Trump, o enorme apoio à Frente Nacional na França, entre outras. De maneira geral, levantam-se cada vez mais fortes as vozes contrárias à combinação do endividamento predatório das altas finanças, o livre comércio, a austeridade fiscal, as reformas degradantes da sociedade e o avanço do trabalho precário.

Todas essas manifestações tendem a apontar para o rechaço da ordem atual do capitalismo financeiro global. No Brasil, isso não parece ser diferente, uma vez que as manifestações populares, cada vez maiores, colocam-se em oposição à “Ponte para o Futuro” do governo Temer e seus aliados neoliberais.

Neste caso, uma inegável expressão de cegueira institucional, quando a elite que domina se nega a ver a força da realidade. Tal como avestruz, procura esconder a sua cabeça do todo, imaginando superar, assim, os seus problemas.

Mas eles aumentam e impõem, mais dias, menos dias, outro caminho a ser liderado por quem melhor compreender a convergência que se forma em torno da contrariedade ao receituário neoliberal. Neste campo, a força da esquerda não se encontra só, pois também a extrema direita possui o seu leito próprio de crescimento em disputa no interior da sociedade.

Marcio Pochmann é professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, ambos da Universidade Estadual de Campinas

Do GGN

domingo, 28 de maio de 2017

007: o espião que não gostava do neoliberalismo

Na estrutura profunda deste filme que suavizou a estética da Guerra Fria vemos um conflito entre público e privado.

The Spy Who Loved Me (1977) é sem dúvida o melhor filme de 007 com Roger Moore. Com locações na Áustria, Egito, Sardenha e outros países, o filme tem belas cenas de ação em terra, no ar e no mar, apresentando uma curiosa cooperação entre James Bond e a agente soviética XXX. O vilão do filme é  Stromberg, um bilionário que financiou o desenvolvimento de um equipamento que lhe permite rastrear e destruir submarinos da Inglaterra e da URSS.

As relações entre os dois agentes ficam tensas quando XXX descobre que 007 matou o amante dela na Áustria. Todavia, o charme de James Bond salva a vida do espião inglês depois que ele e sua companheira soviética conseguem destruir a arma secreta e a base submarina de Stromberg.

Na estrutura profunda deste filme que suavizou a estética da Guerra Fria vemos um conflito entre público e privado. O bilionário Stromberg, que age com absoluta liberdade como se não fosse obrigado a respeitar a autoridade de nenhum Estado, consegue desafiar o poder de duas potências obrigando-as a agir deixando de lado suas diferenças ideológicas, economicas e militares.

Quando The Spy Who Loved Me foi lançado em 1977 as idéias neoliberais começaram a ganhar força nos EUA e na Inglaterra. Elas se tornaram hegemonicas após Margaret H. Thatcher ser nomeada Primeira Ministra da Inglaterra (1979) e Ronald Reagan vencer a eleição presidencial nos EUA (1981). Desde então, o neoliberalismo segue sendo a força ideológica mais importante nos EUA, na Europa, Japão e Coréia do Sul.

A promessa de abundância para todos não foi realizada. O neoliberalismo afundou dezenas de milhões de norte-americanos e europeus na miséria para produzir bilionários que tem capacidade econômica para destruir economias nacionais inteiras. A fome voltou a ser um problema na Europa e nos EUA. Na fase atual, apoiados pelos Economic Hit Men dos EUA eles estão destruindo os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais dos cidadãos de países vulneráveis como Brasil.

Em The Spy Who Loved Me o inglês 007 e a soviética XXX derrotam o neoliberal Stromberg. Na vida real os Strombergs criados pelo neoliberalismo agem com absoluta liberdade e nenhum agente estatal parece capaz de destruí-los. Um bom filme de um tempo em que preservar a natureza pública e inclusiva do Estado ainda podia ser alimentada inclusive nos países capitalistas.

Apreciem o filme AQUI.

Do GGN, Fábio de Oliveira Ribeiro