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sábado, 7 de outubro de 2017

Definitivamente, Temer, não!, por Luís Nassif

Que me perdoem os estrategistas políticos, os defensores da realpolitik, mas Temer, não! Definitivamente, não!
Pouco importa se parte da esquerda quer que fique, pois até as eleições de 2018, Temer será a melhor alternativa para desmoralizar o golpismo. Pouco importa se oparte do mercado acha que sua queda, agora, poderia consagrar Rodrigo Maia, dar fôlego ao desmonte e prorrogar eleições. Pouco importa se sua queda afetar a economia, der algum fôlego a mais para os golpistas, se desmanchar táticas políticas ou facilitar novos golpes.
Mas Temer, não!
Sua saída é a condição essencial para o país recuperar um mínimo da dignidade perdida. Temer é a suprema humilhação. Jamais houve um presidente tão explicitamente desonesto, tão grotescamente medíocre, cercado por uma turba que representa o que de pior a política produziu.
Perto de Temer, Sarney era um estadista, Figueiredo, um intelectual, Collor, um democrata. Cada um, a seu modo, trazia um mínimo da responsabilidade institucional do cargo. Temer, não! Seu horizonte é apenas a do saque sistemático, da barganha permanente, do troca-troca degradante, das malas cheias de dinheiro negociadas em pleno exercício da Presidência.
Como é possível aceitar como presidente um impostor que, no mesmo dia que assume o cargo leva para dentro do Palácio seus operadores pessoais?
Qualquer tentativa de resgatar minimamente a honra nacional passa pela saída e posterior processo, julgamento e prisão de Michel Temer. Ele conseguiu igualar o país aos piores momentos do México, aos piores ditadores da América Central, aos piores criminosos que assumiram nesgas de poder na América Latina.
Em qualquer parte do mundo, o Brasil não é mais a terra de Pelé, Jobim, de Villa ou Gilberto Freyre, a terra da música, das festas, da amizade. É a terra presidida por Michel Temer!
Enquanto Temer permanecer, será vista como uma nação ferida, controlada por uma organização criminosa, presidida pelo mais medíocre e inescrupuloso governante da história, engatando uma marcha a ré fulminante. Cada dia de vida política de Temer representa anos de perdas e atrasos para o país, a desmoralização das instituições, a radicalização da política.
Não dá para conviver com um presidente flagrado negociando favores com um empresário reconhecidamente corrupto. Não adianta a banda da mídia financiada pela Secom sustentar que nada havia nos diálogos gravados que deixasse explícita a concordância de Temer com o cala-boca de Joesley a Cunha. O que havia nas gravações era algo muito mais grave: Temer indicando seu operador; Rodrigo Loures, e o operador saindo com uma mala cheia de dinheiro entregue pela JBS.
Agora, a informação de que um dia depois de receber R$ 1 milhão da JBS, Temer adquiriu terrenos em condomínios valiosos.
As ameaças à democracia não estão nos conflitos entre Supremo e Congresso. Está na explicitação ampla, acima de qualquer dúvida, da desonestidade pessoal e política do homem que sentou na cadeira da Presidência da República, que passou a representar o país nos fóruns mundiais, um político desonesto, que se valeu  da política para enriquecer, continuou praticando atos suspeitos no exercício da Presidência. A distribuição de emendas orçamentárias, de decretos, o aparelhamento de órgãos técnicos, tudo isso em um processo vergonhoso de barganha política.
Por tudo isso, Temer, não!

Do GGN

sábado, 17 de junho de 2017

Ruas: Atos por eleições diretas mobilizam população na próxima terça-feira


O coordenador da Frente Brasil Popular e CMP (Raimundo Bonfim) afirma que luta contra as reformas trabalhista e da Previdência, ‘fora, Temer’ e Diretas Já são bandeiras da mobilização marcada para a praça da Sé na terça-feira.

As centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam, na próxima terça-feira (20), um ato na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 16 horas. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Mobilização, da agenda dos movimentos sociais e sindical contra as reformas trabalhista e da Previdência, pela saída de Michel Temer da presidência da República e em prol da convocação de eleições diretas.

“O dia 20 é importante como mais um dia de mobilização. Apesar do total desgaste do governo, do envolvimento em corrupção e na iminência do oferecimento da denúncia pela Procuradoria-Geral da República, o governo continua com a pauta das reformas na Câmara e no Senado”, diz Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular e Central de Movimentos Populares (CMP). “É importante a população se manter mobilizada. Além da luta contra as reformas, o ‘fora, Temer’ e Diretas Já também são bandeiras da mobilização. Uma coisa está associada à outra: precisa derrubar o Temer para travar as reformas.”

Segundo o dirigente, o ato unificado terá o apoio de militantes em São Paulo e da região metropolitana. Em relação a cidades em um raio de até cerca de 150 km, a proposta é fortalecer a atividade da Sé.  Em municípios mais distantes, também serão realizadas manifestações. Haverá atos em outras capitais do país.

A previsão é de que a reforma trabalhista seja votada na Comissão de Assuntos Sociais do Senado no mesmo dia 20 e, no dia 28, no plenário. As centrais sindicais e os movimentos sociais de Brasília e Goiás têm a tarefa de fazer mobilizações na capital do país, por conta da agenda do Congresso Nacional.

Raimundo Bonfim endossa a avaliação de que a decisão do PSDB de permanecer no governo Temer indica que, para os tucanos, o principal no momento, independentemente inclusive da continuidade ou não de Temer, é a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência. “É a sinalização que eles dão para o mercado. Querem passar confiança, querem dizer ao mercado que são confiáveis”, diz.

Na segunda-feira (12), o PSDB decidiu ficar no governo Temer. Segundo o cientista político da Universidade de Brasília Ricardo Caldas, provisoriamente. “Entendo que o partido vai ficar no governo apenas enquanto estiver sendo votada a reforma trabalhista e, talvez, tente avançar a reforma previdenciária", disse.

FHC
A posição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem sido cada vez mais ambígua. Em nota ao jornal O Globo nesta quinta (15), ele afirmou: “A ordem vigente é legal e constitucional (daí o ter mencionado como ‘golpe’ uma antecipação eleitoral) mas não havendo aceitação generalizada de sua validade, ou há um gesto de grandeza por parte de quem legalmente detém o poder pedindo antecipação de eleições gerais, ou o poder se erode de tal forma que as ruas pedirão a ruptura da regra vigente exigindo antecipação do voto”.

FHC não participou da reunião do partido que definiu a permanência na base do governo Temer.

A manifestação do ex-presidente provocou reações na mídia tradicional. A colunista Cristiana Lôbo, do próprio O Globo, por exemplo, publicou uma nota intitulada “A guinada de FHC” em que diz: “O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma brusca inflexão ao defender, nesta quinta-feira (15), a realização de eleições diretas por iniciativa do presidente Michel Temer que, na avaliação de FHC, perdeu a legitimidade para continuar no cargo”.

GGN

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Reunidos movimentos criam frente ampla pelas Diretas Já

Movimentos criam frente das Diretas Já

Mais de 55 entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil, de um amplo espectro político, criaram nesta segunda-feira 5, em Brasília, a "Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já"; o movimento, que é suprapartidário, será lançado oficialmente no Congresso em um ato na próxima quarta-feira 7; iniciativa é mais uma demonstração de que a população quer a saída de Michel Temer do poder e escolher o novo presidente da República; pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta segunda-feira 5 apontou que 85% dos brasileiros querem a cassação de Temer e 89% defendem eleições diretas. Vídeo AQUI.

Mais de 55 entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil, de um amplo espectro político, criaram nesta segunda-feira 5, em Brasília, a "Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já". O movimento, que é suprapartidário, será lançado oficialmente no Congresso em um ato na próxima quarta-feira 7.

A iniciativa é mais uma demonstração de que a população quer a saída de Michel Temer do poder e escolher o novo presidente da República. Pesquisa CUT/Vox Populi divulgada nesta segunda-feira 5 apontou que 85% dos brasileiros querem a cassação de Temer e 89% defendem eleições diretas.

Neste domingo 4, um ato pelas diretas reuniu artistas de diversos gêneros musicais e uma multidão de 100 mil pessoas no Largo da Batata, em São Paulo (veja aqui). Confira a nota divulgada sobre o lançamento da Frente:

CRIADA A FRENTE AMPLA NACIONAL EM DEFESA DAS DIRETAS JÁ

Reunindo mais de 55 entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil, de um amplo espectro político, conformou-se neste dia 5 de Junho, em Brasília, a "Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já", cujas resoluções seguem em anexo, juntamente com a nota abaixo.

NOTA

Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já

O Brasil atravessa uma grave crise política, econômica, social e institucional. Michel Temer não reúne as condições nem a legitimidade para seguir na presidência da República. A saída desta crise depende fundamentalmente da participação do povo nas ruas e nas urnas. Só a eleição direta, portanto a soberania popular, é capaz de restabelecer legitimidade ao sistema político.

A manutenção de Temer ou sua substituição sem o voto popular significa a continuidade da crise e dos ataques aos direitos, hoje materializados na tentativa de acabar com a aposentadoria, os direitos trabalhistas e as políticas públicas, além de outras medidas que atentam contra a soberania nacional.

As diversas manifestações envolvendo movimentos sociais, artistas, intelectuais, juristas, estudantes e jovens, religiosos, partidos, centrais sindicais, mulheres, população negra e LGBTs demonstram a vontade do povo em definir o rumo do país.
Por isso, conclamamos toda a sociedade brasileira a se mobilizar, tomar as ruas e as praças para gritar bem alto e forte: Fora temer! Diretas já! E Nenhum direito a menos! O que está em jogo não é apenas o fim de um governo ilegítimo, mas sim a construção de um Brasil livre, soberano, justo e democrático.

Assinam:
Frente Brasil Popular – FBP
Frente Povo Sem Medo – FPSM
Centra Única dos Trabalhadores – CUT
Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais – ABONG
Associação das Mulheres Brasileira - AMB
Associação Nacional de Pós Graduandos - ANPG
Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho – ANAMATRA
Brigadas Populares
Central dos Movimentos Populares - CMP
Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
Central Pública
Centro de Atendimento Multiprofissional - CAMP
Coletivo Quem Luta Educa/MG
Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB - CBJP
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - CNTC
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE
Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos - CNTM
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG
Conferência dos Religiosos do Brasil - CRB
Conselho Federal de Economia - CONFECON
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC
FASE Nacional
Fora do Eixo / Mídia Ninja
Fórum de Lutas 29 de abril/PR
Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
Frente de Juristas pela Democracia
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Central Intersindical - INTERSINDICAL
Juntos
Koinonia
Levante Popular da Juventude
Marcha Mundial das Mulheres - MMM
Movimento Camponês Popular - MCP
Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - MTST
Movimento Humanos Direitos - MHUD
Movimento Nacional contra a Corrupção e pela Democracia - MNCCD
Movimento pela Soberania Popular na Mineração - MAM
Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista – MAIS
Partido Comunista do Brasil – PC do B
Partido dos Trabalhadores – PT
Partido Socialismo e Liberdade – PSOL
Partido Socialista Brasileiro – PSB
Pastoral Popular Luterana
Rede Ecumênica da Juventude - REJU
Rua Juventude Anticapitalista - RUA
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo
União Brasileira de Mulheres - UBM
União da Juventude Socialista – UJS
União Geral dos Trabalhadores – UGT
União Nacional dos Estudantes - UNE

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Centrais sindicais articulam nova Greve Geral para o dia 30 de junho, todos na rua pedindo Fora Mala Temer

Foto: Roberto Parizzoti/CUT

Após reunião realizada nesta segunda-feira (5), centrais sindicais como a CUT e a Força Sindical indicaram 30 de junho como o dia da próxima Greve Geral. A data ainda será referendada pelas categorias em assembleias estaduais.

Após a confirmação da data, terá início a preparação para a paralisação, com o esquenta marcado para o dia 20, com panfletagem e atos das centrais.

Os líderes sindicais acreditam que a mobilização será maior que a greve do dia 28 de abril, principalmente por causa do agravamento da crise política do governo de Michel Temer.

Além da pauta contra as reformas trabalhista e da Previdência, a greve também levantará a questão da saída do presidente da República e da realização de eleições diretas.

"Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir", diz Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.

Leia abaixo a íntegra da nota das centrais:

Unidade e luta em defesa dos direitos

As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.

As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.

Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.

Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de 2017, às 10h na sede do DIEESE.

Agenda

- 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.

- Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;

- 30 de junho: GREVE GERAL.

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Pública - Central do Servidor

UGT – União Geral dos Trabalhadores

GGN

Xadrez de um país controlado pelo crime organizado, Nassif

Peça 1 – o crime apossando-se do Estado
Há uma preocupação global com a tomada do poder nacional pelo crime organizado. O Brasil se tornou um caso emblemático, inédito de jovem democracia que, após inúmeros avanços sociais, morais e econômicos, teve como desfecho a subordinação do país ao crime organizado. E não se está falando das vinculações entre o tráfico e o Congresso, que ainda não foram devidamente apuradas.

Por aqui, montou-se o mais esdrúxulo pacto da atualidade. Em troca de entregar reformas profundamente antipopulares, excessivamente radicais, enfiadas goela abaixo da população sem nenhuma negociação - e, por isso mesmo, de vida curta -, a organização que se apossou do poder ganhou salvo conduto para assaltar.

Temas de alto interesse nacional, com reflexos sobre as próximas décadas, como a venda de terras públicas, a flexibilização ampla no licenciamento ambiental, a demarcação de terras indígenas, concessões portuárias, tudo está sendo entregue, no mais amplo processo de desmonte a que o país foi submetido.

Há muitas dúvidas sobre a oportunidade ou não das diretas-já. Mas há uma certeza: Temer não pode continuar.

O país está no estágio do chamado trem desgovernado. Há um início de reorganização da opinião pública, os partidos políticos tentando entender o momento, mas ainda assim, um estado de estupor generalizado, caracterizado pelos seguintes pontos:

1.     Um assalto ao Estado, através de aparelhamento indiscriminado da máquina, disseminação de portarias, sede para negociatas, sem nenhuma forma de controle.

2.     Uso do Estado para subornar todos os poderes, incluindo a mídia, conforme se apurou em grampo recentes do senador Aécio Neves. Compra a mídia com publicidade, parlamentares com leis e portarias, autorização para venda de terras públicas, flexibilização selvagem das leis ambientais, concessões de portos e de teles.

3.     O único fator de contenção é a perspectiva de queda de Michel Temer. Qualquer sinal de fortalecimento de Temer significará uma ampliação desmedida dos processos de assalto aos cofres públicos.

Peça 2 – Temer é insustentável
Por qualquer ângulo que se imagine, só há uma certeza inabalável: o governo Temer é insustentável.

Ele comanda uma organização criminosa que se aboletou no comando do país. É o grupo que chantageou todos os governos eleitos, desde a redemocratização, composto por políticos sem compromisso de país empenhados exclusivamente em fazer negócios.

Mais que isso, não parou depois de assumir o cargo. Levou para dentro do governo seus próprios operadores pessoais. E foi flagrado combinando acertos com Joesley Batista, da JBS, todos os passos documentados: a indicação de Rodrigo Loures, como seu homem de confiança; o acerto de taxa de sucesso, se o pleito junto ao CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) fosse acolhido; e o pagamento de propina, em dinheiro, devidamente registrado pela Polícia Federal.

Em qualquer outro país, o escândalo levaria multidões à rua, a vergonha se espalharia pelas páginas de jornais, revistas, pelas imagens de TV, pelos programas de rádio.

No entanto, com o controle do governo, Temer apossou-se de um conjunto de poderes que estão sendo utilizados para impor as negociatas. A organização Temer ganha salvo-conduto para depenar o Estado.

Enquanto persistir com o Executivo na mão, há o risco do mesmo poder corruptor ser exercido sobre outras instâncias, além do Congresso e da mídia. É evidente o chamado periculum in mora para a democracia brasileira.

Peça 3 – as eleições indiretas
O risco de eleições indiretas seria subordinar a presidência à mesma quadrilha parlamentar.

Ora, hoje em dia a presidência está entregue ao alto comando dessa quadrilha. Por tal, se entenda o pessoal mais profissional no exercício da corrupção política, que mantém a grande articulação do assalto sistemático ao Estado.

Na pior das hipóteses, mantém-se o polvo sem cabeça, se dá um freio nesse assalto indiscriminado ao país e de impõe um mínimo de recato na vida pública.

Na melhor das hipóteses, há a possibilidade do novo eleito promover um mínimo de conciliação, visando pacificar o país com vistas às eleições de 2018.

Peça 4 – as eleições diretas
Nada tira a legitimidade do voto direto.  O que se discute são as eleições diretas agora ou no próximo ano.

A vantagem das eleições diretas seria promover uma reaglutinação de forças e voltar a discutir o futuro. O inconveniente seria reacender o clima bélico da polarização, além de acirrar o protagonismo político da Polícia Federal e da Lava Jato. E, no quadro atual de desestruturação partidária, a possibilidade de abrir espaço para aventureiros.

Peça 5 – a saída ideal
Qualquer saída – diretas ou indiretas – terá que levar em conta a resultante final: eleições gerais com regras que impeçam a manutenção do controle do Congresso pela bancada eleita por empreiteiras e pela JBS.

A saída ideal seria uma Constituinte exclusiva, com candidatos eleitos pela população para um mandato de no máximo dois anos, não podendo voltar a se candidatar.

Seria a maneira da sociedade brasileira assumir o controle, dar uma arrumação geral na casa e devolver a política aos políticos profissionais.

É um tema capaz de mobilizar o Ministério Público, para impedir abusos de poder econômico, e abrir espaço para novas referências em uma sociedade em que os melhores nomes não têm espaço dentro do universo de banalidades criado pela mídia e pelas redes sociais.

Do GGN

domingo, 4 de junho de 2017

SP reúne multidão e grito por diretas já aponta o voto como a única saída para crise generalizada do país

Milhares de manifestantes e artistas participaram neste domingo 4 de um grande ato pela saída de Michel Temer e em defesa de eleições diretas para a escolha do novo presidente da República.

Passaram pelo palco artistas como Criolo, Rael, Chico César, Edgar Scandurra, Emicida, Otto, Paulo Miclos, Péricles, Pitty, Simoninha, Tulipa Ruiz e Maria Gadú, com encerramento de Mano Brown, além de lideranças como Guilherme Boulos e a presidente da UNE, Carina Vitral, e personalidades.

Para a economista Laura Carvalho, que também discursou, não basta tirar Temer e colocar outro Temer. "Não queremos esse Temer nem outro Temer. Mais igualdade a gente conquista com voto", disse. "O Brasil quer escolher seu presidente e, se possível, já", defendeu Chico César, o primeiro a cantar.

Vídeo: Mídia Ninja. AQUI.

Confira reportagem da Rede Brasil Atual sobre o ato:

'Não queremos esse Temer nem outro Temer. Mais igualdade a gente conquista com voto'

Artistas e movimentos sociais deixam o recado para os presentes. "A gente quer mais democracia e novos direitos. Mais direitos e mais participação dos movimentos", diz a economista Laura Carvalho.

O Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, está tomado por manifestantes que acompanham o ato SP pelas Diretas Já, convocado por artistas, ativistas da mídia independente e blocos de carnaval, com a presença de movimentos sociais. A primeira atração do dia ensolarado na capital foi o cantor paraibano Chico César. "O Brasil não suportaria a possibilidade de uma eleição indireta tendo um Congresso completamente contaminado", disse.

"É importante que o povo se manifeste hoje pela queda de Michel Temer (PMDB). Parece que esse governo que entrou há um ano quer desfazer tudo que foi conquistado nos últimos 100 anos. Ele deseja a precarização completa das relações de trabalho, levando o país a um sistema de semiescravidão", completou. O cantor ainda levantou a bandeira da necessidade da realização de uma greve geral no país. "A greve significa a classe trabalhadora unida para assegurar direitos conquistados arduamente".

Após o show do artista, um dos apresentadores do evento, Leo Madeira, chamou o coletivo carnavalesco Arrastão dos Blocos. "Os blocos de carnaval são as pessoas unidas. E isso não acontece apenas em cinco dias. Os blocos entendem que o papel da mobilização não é só o escape, mas o posicionamento político, especialmente em um momento tão delicado como esse."

Arrastão levantou o público com marchinhas tradicionais e composições dedicadas ao tema da manifestação: a queda do presidente Temer e a realização de eleições diretas. "Fora Temer! Ele é golpista, ladrão devoto, quer roubar o trabalhador. Arrastão está nas ruas para derrubar esse imposto", cantaram.

Integrantes de movimentos populares utilizaram o microfone para reforçar a unidade do ato. "Lutar pelas diretas hoje é essencial. Primeiro, para derrubar o Temer, que mesmo envolvido nos maiores absurdos está querendo se recompor, começa a ensaiar uma forma de se agarrar no governo até 2018. E também, caso o Temer caia, precisamos barrar a tentativa de um Congresso totalmente desmoralizado de eleger o presidente", disse o coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem teto (MTST) e da Frente Povo sem Medo, Guilherme Boulos.

"Sem ampliar a luta, não vamos conseguir derrubar o Temer. Os grupos de cultura estão de parabéns", disse Boulos sobre a organização dos artistas. "A única forma de construir uma saída da crise é resgatar a soberania popular, chamando o povo a decidir. Isso não resolve tudo, mas é o princípio de um caminho democrático. No nosso entendimento, o movimento das diretas é a bandeira hoje que pode barrar as reformas da Previdência e trabalhista, que ninguém conseguiria se eleger nas urnas com essas propostas. Vamos derrubar essa agenda política", completou.

O presidente da CUT-SP e integrante da Frente Brasil Popular, Douglas Izzo, ressaltou a importância da união em torno das diretas. "Estamos todos aqui, Frente Brasil Popular, Frente Povo sem Medo, artistas, CUT. Nós, das centrais sindicais, lutamos também contra a retirada de direitos, contra reformas apresentadas por Temer. É a luta pela garantia de direitos, para que o povo possa definir quem será o próximo presidente. Não aceitamos eleições indiretas. Precisamos ficar de olho. O Congresso é totalmente envolvido com corrupção e com as mais diretas falcatruas deste país", disse.

Presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, também da Frente Brasil Popular, elogiou a iniciativa. "Esse ato é muito importante. A luta pelas diretas tem que ser de todos. Das pessoas, dos artistas, dos partidos, dos cidadãos comuns que podem e devem se unir nesta grande campanha. Venham juntos e vamos derrubar o Temer e conquistar as eleições diretas", disse.

Para a economista Laura Carvalho, professora da USP, a luta contra a desigualdade social passa pela ampliação da democracia e não sua supressão. "A gente não quer esse Michel Temer nem outro Michel Temer para fazer isso. A gente quer mais democracia e novos direitos. Mais direitos e mais participação dos movimentos. A gente quer mais igualdade. Tudo isso a gente só conquista com o voto. Fora Temer e Diretas Já."

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Carta Capital: Diretas Já chega a São Paulo, neste domingo, sob a liderança dos artistas

Após mobilizar milhares de cariocas, a classe artística volta a encampar, agora em São Paulo, um ato político em defesa das Diretas Já neste domingo 4. A manifestação, inspirada na campanha por eleições diretas que reuniu multidões na capital paulista e no Rio de Janeiro no fim da ditadura, carrega a mesma receita: grandes mobilizações com forte presença de artistas e expoentes da cultura brasileira.

O ponto de encontro dos manifestantes será no Largo da Batata, onde a partir das 11h diversos artistas de porte como Mano Brown, Péricles, Criolo, Maria Gadú e Paulo Miklos farão parte do ato. No Rio, nomes como Caetano Veloso e Milton Nascimento marcaram presença na manifestação por Diretas Já que ocorreu no último domingo 28 na praia de Copacabana, onde 50 mil manifestantes pediram a antecipação de eleições diretas.

Um dos organizadores do ato, Daniel Ganjaman, produtor musical de grande prestígio, foi o responsável por fazer o contato com os artistas. A construção dos atos se deu a partir da reunião da classe artística, que refletida na insatisfação popular, começou a se mobilizar. Produtores, ativistas e mídia ativistas dividem o trabalho da organização de maneira coletiva. “Alguns já tinham organizado manifestações similares, mas o principal é que não existe nenhuma organização política ou social por trás disso, não existe nenhum protagonista”, conta o produtor.

A organização afirma que, embora não exista nenhum movimento político, partidário ou sindical por trás da organização da manifestação, não há a intenção de excluir grupos ou “tirar aspectos das lutas tradicionais” na mobilização.

Os responsáveis pelo ato rebateram reportagens da mídia que indicavam a exclusão de grupos políticos tradicionais na manifestação. "Em nenhum momento falamos em barrar ou excluir qualquer movimento do nosso ato, como foi publicado com sensacionalismo em matérias da grande imprensa", afirmam os organizadores em nota. "Pelo contrário: achamos fundamental para a relevância da nossa manifestação a participação de todas e todos que estejam alinhados à causa das Diretas." 

Também idealizador do ato no Rio de Janeiro, Ganjaman explica que o motivo da convocação são as eleições diretas, que hoje teriam o “consenso da população”.

A instabilidade do governo de Michel Temer, que para Ganjaman é ilegítimo, trouxe para rua o grito pelo impeachment e inflou a chamada pelas eleições diretas. Um levantamento do DataFolha revela que o presidente tem apenas 9% de aprovação, enquanto 61% da população considera seu governo ruim ou péssimo. A mesma pesquisa afirma que 85% da população pedem eleições diretas.

“Você tem um Congresso com centenas de deputados acusados, alguns que já foram condenados. Não podemos deixar pra esse Congresso definir quem vai ser esse presidente tapa buraco”, argumenta o produtor, ao explicar que um ato suprapartidário como este pode unir a insatisfação geral, na maioria das vezes segmentada por preferências partidárias.

A escolha de artistas renomados para compor o quadro de atrações levanta dúvidas sobre os motivos que levarão o público para o Largo da Batata neste domingo. A decisão, no entanto, foi estratégica. A organização do ato busca atrair a população que está descrente na política, a fim de trazer diversas camadas sociais “para o debate”.

Ganjaman endossa ainda que “toda manifestação artística é uma possibilidade de politização”, ao afirmar que agora a função da classe cultural é buscar no “papel transformador do artista” a possibilidade de discussão sobre a política que hoje é explicada por meios que “provocam a desinformação”.

“As pessoas vão trocar informações. Precisamos insistir no diálogo que perdemos nos últimos anos, pois neste momento é fundamental. Se não insistirmos nisso a consequência será brutal, desastrosa”, alerta.

A presença dos blocos de carnaval também é um carro chefe na mobilização. Alexandre Youssef, produtor cultural e presidente do bloco Acadêmicos do Baixo da Augusta, acredita que esta é uma forma de mostrar o caráter ativista dos blocos que, depois das dificuldades enfrentadas para ocupar as ruas de São Paulo no Carnaval, se articulam em torno das lutas democráticas. “Temos uma temática política envolvida nisso, uma articulação com as pautas da cidade em torno de lutas democráticas”, explica Youssef.
O desmonte do carnaval de São Paulo acendeu ainda um forte debate sobre o papel do Estado na construção da cultura e do fomento à classe artística. O produtor musical Daniel Ganjaman acredita que este é o momento para não apenas de usar a classe artística para a construção de um movimento legítimo e popular, mas também para própria classe se articular em torno de suas causas.

“Em âmbito nacional nós estamos sem um representante, o que quer dizer que a cultura está sendo deixada de lado no que diz respeito aos subsídios”, diz o produtor, que crê ser necessário “aproveitar o incêndio” para unir a classe artística.

Para ele, a piora se deu no momento em que foi consumado o impeachment. “Era uma tragédia anunciada. Hoje, vivemos num estado de exceção. Eu olho para o Temer e não consigo chamá-lo de presidente.”

GGN/Carta Capital

Entendendo a "nova esquerda", a "nova direita" e os movimentos de rua, no conturbado momento atual

Em entrevista ao Justificando, a professora da Universidade Federal de São Paulo Esther Solano fala das manifestações que ocupam as ruas desde os protestos de 2013 - principalmente em São Paulo - e sobre o perfil dos seguidores ou entusiastas da direita e esquerda e seus novos discursos.

A Professora da Universidade Federal de São Paulo, Esther Solano, falou sobre as novas frentes das ideologias, o “populismo de esquerda”, e partidos de esquerda e direita que surgem no país. 

Cada vez mais as pessoas estão interessadas na política, mas qual leitura fazer dos novos movimentos que têm alterado profundamente o cenário atual? Novas frentes e toda uma geração que vem sem pedir passagem para falar sobre seu futuro a partir de si própria, sem contar mais com a mediação dos espaços disponibilizados para que protestem dentro do limite. Exemplos disso, são os movimentos de secundaristas e as novas manifestações.

“(…) A esquerda constitucional e a esquerda de base: a militância de base que está muito mobilizada, então você tem milhões de movimentos sociais que estão realmente pulsando”, explica Solano.

De outro lado, a direita traz o discurso antipolítica como marca de sua nova geração, e Solano fala um pouco sobre isso nesse programa. Assista abaixo:
GGN/Justificando

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A bomba foi jogada pela PM, diz jovem ferido

Foto: Reprodução
Do Metrópoles

Bomba foi jogada por PMs, diz jovem que perdeu dedos em manifestação.

O estudante catarinense Vitor Rodrigues Fregulia diz que tentou afastar artefato jogado pelos policiais. PM diz que versão não procede.

Uma das imagens mais chocantes da manifestação que terminou em quebra-quebra na Esplanada dos Ministérios na tarde dessa quarta-feira (24/5) foi a de um jovem com a mão direita dilacerada. O vídeo feito durante o protesto ganhou as redes sociais e mostra o rapaz sendo conduzido por um outro manifestante com a mão ensanguentada.

Vitor Rodrigues Fregulia, 21 anos, é quem protagoniza a cena chocante. Ele perdeu três dedos. Passou por uma cirurgia no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e segue internado, sem previsão de alta. A versão inicial é de que ele se feriu gravemente depois de jogar um rojão contra os policiais. Ao Metrópoles, o estudante nega. Diz que tentou se livrar de uma das bombas lançadas pelos PMs, quando ocorreu a explosão.

O rapaz veio de Santa Catarina com mais 35 pessoas para participar da manifestação na Esplanada. Viajaram 36 horas até chegar à capital do país. Ingrid Leitemberg é coordenadora do grupo e ficou em Brasília para acompanhar o jovem no Hospital de Base. Os outros manifestantes já voltaram para Florianópolis.

Cirurgia de reconstrução

Estudante de física do Instituto Federal de Araranguá, Vitor mora com o pai no município, que fica a 200km da capital catarinense. Segundo Ingrid, o jovem passou por uma cirurgia de reconstrução, após perder parte dos dedos indicador, anelar e polegar da mão direita.

Veja o vídeo AQUI.
Vitor está entre as 49 pessoas que ficaram feridas durante a manifestação, sendo oito policiais. Ao todo, 45 foram atendidas nos Hospital de Base e Regional da Asa  Norte (Hran). Quatro continuam internadas no HBDF.

Apesar da gravidade do ferimento na mão direita, Vitor está estável, respira sem a ajuda de aparelhos. Segundo Ingrid, o estudante está bem psicologicamente. Ela ficará com Vitor até que seja liberado do Hospital de Base.

De acordo com a Polícia Militar, a versão é “praticamente impossível”. A corporação afirma que apenas um dos dois tipos de bombas utilizadas durante a manifestação pode causar lesões. O ferimento, no entanto, seria improvável porque os artefatos explodem muito rápido, com 1,5 segundo ou 3 segundos após serem lançadas, diz a PMDF. Ainda segundo a corporação, o outro tipo de bomba usada não poderia causar dano porque não explode.

Entre os feridos, o estado mais grave é de um rapaz que levou um tiro no maxilar. De acordo com a Secretaria de Saúde, o homem, identificado apenas com as iniciais C.G.S, está sedado no Centro de Trauma do Hospital de Base, respirando com a ajuda de aparelhos, mas seu quadro é estável.

Nesta quinta, o secretário de Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal (SSP-DF), Edval de Oliveira Novaes Júnior, informou que os policiais que usaram armas de fogo durante a manifestação de quarta (24), na Esplanada dos Ministérios, foram identificados. O inquérito policial já foi instaurado.

“A regra é a utilização de armamento não letal e de uso progressivo da força. Isso foi uma exceção, não estava previsto (o uso de arma letal), e estamos apurando rigorosamente”, disse o secretário. Ele acrescentou que esses PMs serão responsabilizados.

A manifestação contra reformas e pelo impeachment do presidente Michel Temer (PMDB/SP) foi organizada por centrais sindicais e, segundo a PM, reuniu 45 mil pessoas na Esplanada. Começou pacífica, mas a situação fugiu ao controle duas horas depois.

Prédios públicos foram destruídos. O prejuízo é grande. Somente no Ministério do Planejamento, passa de R$ 300 mil. A PM tentou conter os manifestantes, sem sucesso. Temer publicou um decreto pouco depois autorizando as Forças Armadas ocuparem o DF. Diante de críticas de congressistas, recuou e revogou a medida nesta quinta.

Confira a nota da Polícia Militar na íntegra:

Na operação de ontem foram utilizados instrumentos de menor potencial ofensivo para restabelecer a ordem e a paz social. Dentre esses instrumentos existem granadas explosivas (bombas) e fumígenas (com gás lacrimogêneo ou coloridas).

Ao tentar afastar qualquer dessas granadas a possibilidade do cidadão se machucar existe pois como já dito anteriormente podem ser explosivas e nas fumígenas ocorre o processo de sublimação o qual possui alta temperatura. As granadas explosivas possuem dois tempos possíveis para explodir: 1,5 segundos ou 3 segundos após serem lançadas.


Logo, conseguir pegar tais granadas explosivas na mão para arremessá-las contra os policiais, torna-se praticamente impossível. Caso o cidadão tenha pegado na mão uma granada fumígena, não teria como ocorrer dilaceração da mão pois não há explosão esperada.

GGN